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Karl Marx

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KARL MARX

CONCEPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO


ECONÔMICO
01 INTRODUÇÃO
02 ATIVIDADES
ECONOMIA
PRODUTIVAS DE UMA

03 ATIVIDADE
ECONOMIA
PRODUTIVA DE UMA
TEORIA DA EVOLUÇÃO
04 SOCIAL
05 DETERMINANTES DA TAXA
ACUMULAÇÃO DE CAPITA
SUMÁRIO TEORIA MARXISTA DO
06 SUBDESENVOLVIMENT
“ Os homens fazem a sua própria história;
contudo, não fazem a de livre e
espontânea vontade, pois não são eles
quem escolhem as circunstâncias sobre as
quais ela é feita, mas estas lhes foram
transmitidas assim como se encontram. A
tradição de todas as gerações passadas é
como um pesadelo que comprime o
cérebro dos vivos.”

— Karl Marx, O 18° Brumário de Luís


Bonaparte (São Paulo: Boitempo Editorial,
2012)
01

INTRODUÇÃO
Karl Marx

● Karl Marx nasceu em 5 de maio de 1818, em


Trier, na Prússia (atual Alemanha).
● Foi um filósofo, teórico político e jornalista.
● Devido às suas publicações política, sofreu
diversas perseguições, até que se tornou
apátrida e foi exilado na Inglaterra com sua
mulher e seus filhos por anos.
● Em 1843, conhece Engels, que viria a ser seu
amigo e parceiro intelectual
● Falece em 14 de março de 1883.
02

ATIVIDADES PRODUTIVAS DE
UMA ECONOMIA
ATIVIDADES PRODUTIVAS DE
UMA ECONOMIA
● Trabalho é fundamental na geração de renda e riqueza, pois a partir do trabalho humano,
conseguirmos transformar a natureza para produzir produtos que atendam nossas
necessidades e desejos.

● Produtividade do trabalho depende do “maior ou menor grau de desenvolvimento de produção


social”, portanto, a produtividade do trabalho não vem da natureza, pois depende de um processo
evolutivo histórico e social, que demanda milhares de anos

● “S” deve incorporar uma medida que acompanhe as diferentes relações entre técnica de produção e
organização social e econômica de uma sociedade, em uma determinada época, numa perspectiva
marxista, esse “S” corresponde ao conceito de “relações de produção”.. Segundo Marx, nossas
relações de produção determinam a forma com a qual nos relacionamos.

Y = f(K,N,,L,S,U)
03

TEORIA DA
EVOLUÇÃO SOCIAL
EVOLUÇÃO SOCIAL

● Nossas relações produtivas passam por um processo de constante de crescimento e modificação, em que
relações antigas são destruídas e novas idéias são formadas, essa opinião de Marx baseia-se no processo
dialético.

● Em determinada etapa de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em


contradição com as relações de produção existentes ou com as relações de propriedades dentro das quais
funcionavam antes.

● A concepção de que nossas instituições sociais estão obsoletas e injustas, é apenas um sinal de que guina uma
mudança em nossas métodos de produção.
EVOLUÇÃO
da humanidade e determinaram 4 estágios evolutivos SOCIAL
Teoria da evolução histórica: Marx e Engels aplicaram o materialismo dialético a análise da evolução histórica

Comunismo primitivo: seria um modo de produção em que não haveria classes sociais, e o fruto do trabalho
pertenceria a própria comunidade, ao mesmo tempo em que a única divisão do trabalho se baseia no sexo,
podemos dizer que a próxima fase da evolução histórica ocorre a partir do domínio da agricultura e pecuária.
Escravidão: etapa em que ocorre uma intensificação na divisão do trabalho, ampliando asssim o excedente social,
o que gerou um ambiente próprio para trocas, nasce aqui uma classe de comerciantes, introduzindo assim as
instituições de moeda metálica, propriedade privada da terra, juros.
Feudalismo: a medida que se desenvolvia as relações de produção, o feudalismo substitui a escravidão,, era um
modo de produção em que o servo era ligado à terra e ainda detinha um certo grau de liberdade
Capitalismo: papel central do capitalismo foi expandir e generalizar os meios de produção deixado pelo antigo
regime,
EXÉRCITO DE RESERVA

● O "exército de reserva" é um conceito fundamental na teoria marxista, exposto por Karl


Marx em sua obra "O Capital". Refere-se à massa de trabalhadores desempregados ou
subempregados que existe em uma sociedade capitalista.
● Marx dá ênfase ao caráter cíclico do regime econômico, isto é, durante períodos de
expansão econômica, a demanda por trabalho aumenta e o exército de reserva diminui,
com mais pessoas sendo empregadas. Em períodos de recessão, o desemprego aumenta,
ampliando o exército de reserva.
● Ainda segundo o autor, esse seria um processo natural do modelo de produção capitalista.
EXÉRCITO DE RESERVA

● Para Marx, a existência do Exército Industrial de Reserva acarretava algumas


problemáticas. Entre elas:
○ Desemprego Crônico: Cria uma classe de trabalhadores permanentemente
marginalizados, com pouca ou nenhuma segurança no emprego, levando a um ciclo
vicioso de pobreza e exclusão social.
○ Desigualdade Social: Amplia as desigualdades sociais e econômicas, pois a pressão
descendente sobre os salários beneficia o capital em detrimento do trabalho.
○ Desestabilização Social: A existência de uma grande massa de desempregados pode
levar a tensões sociais e políticas, incluindo aumento da criminalidade, movimentos
de protesto e instabilidade política.
○ Alienação do Trabalhador: A insegurança no emprego e a precarização das
condições de trabalho contribuem para a alienação do trabalhador, que se sente cada
vez mais desconectado dos frutos de seu próprio trabalho e da sociedade em geral.
EXÉRCITO DE RESERVA
“Os movimentos gerais de salários tomados
como um todo são regulados exclusivamente pela
expansão e contração do exército industrial de
reserva correspondentes, por sua vez, as mudanças
periódicas do ciclo industrial. “
— Karl Marx, O Capital vol. I, p.
712-713 (São Paulo: Boitempo
Editorial, 2017)
● Isso significa que o tamanho do exército de
reserva também influi na magnitude dos
salários monetários, através de sua influência
sobre o poder de barganha do trabalho.
“No interior do sistema capitalista, todos os métodos para aumentar a força
produtiva social do trabalho aplicam-se à custa do trabalhador individual; todos os
meios para o desenvolvimento da produção se convertem em meios de dominação
e exploração do produtor, mutilam o trabalhador, fazendo dele um ser parcial,
degradam-no à condição de um apêndice da máquina [...]. Mas todos os métodos
de produção do mais-valor são, ao mesmo tempo, métodos de acumulação, e toda
expansão da acumulação se torna, em contrapartida, um meio para o
desenvolvimento desses métodos. Segue-se, portanto, que à medida que o capital é
acumulado, a situação do trabalhador, seja sua remuneração alta ou baixa, tem de
piorar.”
— Karl Marx, O Capital vol. I, p.
720-721 (São Paulo: Boitempo
Editorial, 2017)
Crítica

● Segundo a autora, esta previsão sobre a progressiva miséria da classe trabalhadora não
se cumpriu, obviamente, no curso da história. Nas economias industriais, a renda média
real per capita do trabalhador elevou-se. E as condições de trabalho melhoraram
imensamente desde a época de Marx.
● É possível que Marx estivesse na realidade dizendo que a posição relativa dos
trabalhadores se deteriora com o progresso.Tal interpretação é mais consistente com o
sistema de Marx, pois, embora a força de trabalho se expanda com o crescimento
econômico, cresce mais lentamente que o estoque de capital total.
04
DETERMINANTES DA
TAXA DE
ACUMULAÇÃO DO
CAPITAL
DETERMINANTES DA TAXA DE
ACUMULAÇÃO DO CAPITAL

● Segundo Marx (2017, p. 674) “É evidente que a


grandeza do capital acumulado há de reger-se pela
grandeza absoluta do mais valor.”
● A única fonte de renda remanescente disponível para
a formação de um capital com lucro líquido é, então, a
mais valia ou lucro.
● Matematicamente, podemos escrever a mais-valia
como:

● Portanto, à medida que se aumenta a taxa de exploração do


trabalho s sobre, vê a unidade salário que um ou o número
de unidades de trabalho ele empregadas aumenta a mais
valia.
● Marx argumentou que a taxa de exploração do trabalho
cresce com aumentos na produtividade.
Teoria da Taxa Decrescente de Lucro

● A teoria sugere que, no longo prazo, a taxa de lucro tende a diminuir no sistema capitalista. A
taxa de lucro é a razão entre o lucro obtido e o capital investido. Marx argumenta que essa
queda é inevitável devido à dinâmica interna do capitalismo.
● Razões para a Queda:
○ Aumento da Composição Orgânica do Capital: Com o avanço tecnológico, os capitalistas
investem mais em máquinas e equipamentos (capital constante) em relação ao trabalho
humano (capital variável). Isso aumenta a composição orgânica do capital (c/v), onde ‘c’
é o capital constante e ‘v’ é o capital variável.
○ Redução do Valor do Trabalho: A inovação tecnológica aumenta a produtividade,
reduzindo a quantidade de trabalho necessário para produzir mercadorias. Como o valor
das mercadorias é determinado pelo trabalho necessário para produzi-las, o valor das
mercadorias tende a diminuir.
○ Queda da Taxa de Mais-Valia: A taxa de mais-valia (s/v), onde ‘s’ é a mais-valia ou o
lucro extraído do trabalho, tende a não aumentar na mesma proporção que a composição
orgânica do capital. Isso significa que, mesmo que a exploração do trabalho aumente, não
é suficiente para compensar o aumento do capital constante
● A teoria de Marx sugere que a taxa de lucro
tende a cair devido ao aumento da composição Críticas
orgânica do capital (mais investimento em
capital constante em relação ao capital
variável). No entanto, críticos afirmam que
● Marxistas reconhecem que inovações tecnológicas podem
inovações tecnológicas podem reduzir os custos
de produção e, consequentemente, aumentar a temporariamente aumentar a taxa de lucro, mas argumentam que, a
taxa de lucro. longo prazo, a tendência à queda prevalece. A argumentação
● Alguns economistas argumentam que o baseia-se no fato de que a concorrência leva à difusão das novas
capitalismo tem mostrado uma grande tecnologias, diminuindo os preços e restaurando a tendência de
capacidade de adaptação e resiliência, queda na taxa de lucro.
● Marxistas reconhecem que o capitalismo pode adotar várias
encontrando novas maneiras de sustentar ou até
aumentar as taxas de lucro através de estratégias para mitigar a tendência à queda da taxa de lucro, mas
mecanismos como financeirização, globalização sustentam que essas são soluções temporárias. Argumentam que
e novas formas de exploração do trabalho. essas estratégias frequentemente levam a novas contradições e
● Pesquisadores criticam a teoria pela falta de crises, conforme exemplificado nas crises financeiras e na
evidências empíricas robustas que suportem a crescente desigualdade.
● Defensores da teoria marxista, como Andrew Kliman, utilizam
tendência decrescente da taxa de lucro em longo
prazo. Eles afirmam que, empiricamente, as dados empíricos para mostrar que, quando medidas
taxas de lucro têm mostrado variações adequadamente, as taxas de lucro mostram uma tendência
consideráveis e não necessariamente uma decrescente em muitas economias capitalistas avançadas. Eles
tendência clara de queda. argumentam que os períodos de aumento nas taxas de lucro são
explicados por fatores temporários e que a tendência subjacente é
de declínio.
Contradições Internas do
Capitalismo

● Leitura dialética da realidade


● A produção é motivada principalmente pelo desejo
de acumular mais capital em preferência a pobreza e
as necessidades sociais.
● A produção no capitalismo é socializada no sentido
de que muitos trabalhadores cooperam para produzir
bens e serviços, mas os resultados dessa produção
são apropriados privadamente pelos capitalistas.
Movimentos Cíclicos

● Ao lado das contradições inerentes ao sistema, manifestam-se também as crises econômicas


periódicas.
● Para Marx, esses ciclos de crise e boom econômico faziam parte da natureza do sistema capitalista.
● Uma das contradições fundamentais do capitalismo, segundo Marx, é a tendência à superprodução.
Os capitalistas produzem mais bens do que o mercado pode absorver, resultando em crises de
superprodução. Isso ocorre porque a capacidade produtiva cresce mais rapidamente do que a
capacidade do mercado de consumir esses produtos.
05

TEORIA MARXISTA DO
SUBDESENVOLVIMEN
TO
TEORIA MARXISTA DO
SUBDESENVOLVIMENTO

● A teoria marxista do subdesenvolvimento analisa como o sistema capitalista global cria e


perpetua desigualdades entre países desenvolvidos (centrais) e subdesenvolvidos
(periféricos). Segundo essa teoria, o subdesenvolvimento não é uma etapa natural ou
atrasada de desenvolvimento, mas sim um resultado direto das relações econômicas e
políticas globais impostas pelo capitalismo. Aqui estão os principais pontos da teoria
marxista do subdesenvolvimento:
● Algumas relações são importantes para contextualizar a TMS;
○ Relação Centro-Periferia
○ Dependência econômica
○ Trocas Desiguais
○ Exploração de Recursos e Trabalho
○ Imperialismo
CONCLUSÕES

“Se MARX tivesse sido estudado como um economista


sério, em vez de ter sido tratado, por um lado, como um
oráculo infalível e, por outro, como objeto de epigramas
baratos, ele teria poupado a todos nós um tempo enorme.”

Joan Robinson
TRABALHADORES DO MUNDO,
UNI-VOS!
OBRIGADO!

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