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Direito e Economia - Parte 1

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Direito e

Economia
Professora Jéssica Carrozza
Ementa
Conteúdo

1. Introdução à microeconomia

2. Introdução à macroeconomia

3. Análises macroeconômicas

4. Contabilidade Social

5. Ordem econômica
Nossos encontros:
Nossos encontros:
Atenção!

Nossa primeira prova: Nossa segunda prova:

07/10/2023
Bibliografia

Fabiano Del Masso


Direito econômico.

Adilson Marques Gennari e Roberson Oliveira


História do pensamento econômico.

Marco Antonio Sandoval de Vasconcelos e Manuel E. Garcia


Fundamentos da economia.
• Metodologia:
• Aulas expositivas, slides, leituras orientadas de
textos e exercícios de fixação.
• Clube de leitura com resenha do livro de Max
Weber.

• Avaliação:
 Resenhas: Valor: 3,0 pts.
1ª Entrega: 3 capítulos
2ª Entrega: 2 capítulos

 Avaliações Oficiais:
P1: Valor: 7,0 pts.
P2: Valor: 7,0 pts.

 Avaliação 2ª chamada: 10,0 pts.

 Exame Final: 10 pts.


Combinados de sala de aula
• Combinados de sala de aula:
 Horário (08h00 – 11h30);
 Intervalo de 15min;
 Frequência: no final dos horários;
 Atividade em sala de aula ≠ ir embora mais cedo;
 Os prazos das atividades devem ser respeitados;
 Todas as dúvidas sobre a matéria são pertinentes!
Direito e
Economia
No nosso cotidiano:
• aumentos de preços;
• períodos de crise econômica ou de crescimento;
• desemprego;
• setores que crescem mais do que outros;
• diferenças salariais;
• crises no balanço de pagamentos;
• vulnerabilidade externa;
• valorização ou desvalorização da taxa de câmbio;
• dívida externa;
• ociosidade de alguns setores de atividade;
• diferenças de renda entre as várias regiões do país;
• comportamento das taxas de juros;
• déficit governamental;
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
• elevação de impostos e tarifas públicas. Manuel Enriquez Garcia
Introdução ao estudo da economia
• Temas discutidos por

• cidadãos comuns;
• economistas;
• profissionais do direito;
• empresários;
• agentes públicos.

Precisamos de conhecimentos mais sólidos para poder analisar os problemas


econômicos que nos rodeiam diariamente!

Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos


Manuel Enriquez Garcia
Conceito de “economia”
•Palavra derivada do grego oikonomía – posteriormente associada à
“administração da coisa pública”.
• oikos = casa.
• nomos = lei.
• Trata-se da ciência social que estuda de que maneira a sociedade decide
(escolhe) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e
serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da
sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
• Somente a atividade econômica exercida dentro de uma sociedade, e com a
sua ajuda, direta ou indiretamente, interessa à economia como ciência.
• Os recursos produtivos ou fatores de produção (mão de obra, terra, capital,
matéria-prima, etc.) são escassos / limitados / finitos.
• As necessidades humanas são ilimitadas e se renovam por força do
capitalismo.

Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos


Manuel Enriquez Garcia
X
ESCASSEZ
NECESSIDADES
HUMANAS

O resultado dessa organização social chamamos de sistema econômico


A economia como ciência
•O homem da tribo – satisfação de necessidades imediatas.
•Feudalismo / expansão da navegação.
•Mundo moderno – produção e troca objetivando vantagens.
•Tratado de Economia Política (1615) – roupagem de ciência da Administração
do Estado – “a arte de governor”.
•Foi fundada pela Escola Fisiocrata, na França, entre os anos de 1726 e 1776:
 momento em que as leis econômicas passaram a ser enunciadas.
 fisiocracia = “governo da natureza”.
 referiam-se aos fenômenos ligados à agricultura.
 críticas - desbravou o terreno para o surgimento da economia
moderna.
 Adam Smith (1723 – 1790) – fundador da ciência econômica, com
leis e objetos próprios. Sua obra é considerada o marco da Escola
Clássica e do liberalismo econômico.
Objetivo do nosso estudo:
•Analisar, de forma crítica, como alocar recursos produtivos limitados, de
forma a atender ao máximo às necessidades humanas.

•Problemas econômicos fundamentais:


depende da forma de
1)O que e quanto produzir?
organização econômica ou
2)Como produzir? sistema econômico adotado
por cada país
3)Para quem produzir?

Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos


Manuel Enriquez Garcia
Sistemas econômicos
•É a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma
sociedade.
•É um sistema de organização da produção, distribuição e consumo de bens e
serviços, tendo em vista a melhoria do padrão de vida e bem estar.

 Fatores de produção: recursos humanos (trabalho e capacidade


empresarial), capital, terra, reservas naturais, tecnologia, etc.
 Unidades de produção: empresas.
 Instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais: base da organização
da sociedade.

Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos


Manuel Enriquez Garcia
Sistemas econômicos
Podem ser classificados em:

•SISTEMA CAPITALISTA OU DE ECONOMIA DE MERCADO:


Regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a
propriedade privada dos fatores de produção.

•SISTEMA SOCIALISTA OU ECONOMIA CENTRALIZADA OU


ECONOMIA PLANIFICADA:
As questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão
central de planejamento, predominando a propriedade pública dos
fatores de produção / meios de produção – bens de capital, terra,
prédios, bancos, matérias-primas, etc.

Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos


Manuel Enriquez Garcia
Ou seja…

•O capitalismo é um sistema econômico que visa ao lucro e a acumulação das riquezas e


está baseado na propriedade privada dos meios de produção.

•E a economia planificada é um sistema econômico cuja produção é controlada pelo Estado,


que define o planejamento e as metas da economia do país.
OBS.: As principais características da economia planificada são: predominância de
empresas estatais; inexistência de concorrência empresarial; desfavorecimento da
dinamização das empresas e, logo, falta de inovação; opõe-se ao modelo econômico de economia
de mercado. Na economia planificada, oposta à economia de mercado, o Estado que elabora
um plano que define o quê, como, quanto, para quem produzir e quanto cobrar.
Antiga União Soviética

Coréia do Norte

Estados Unidos da América do Norte

China até o ano de 1978


Responda:

1) Por que os problemas econômicos fundamentais (o que,


quanto, como e para quem produzir) originaram-se da
escassez de recursos de produção?
Escreva, no mínimo, 10 linhas sobre o tema e entregue ao
final da aula.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
História

 A história ajuda na compreensão do presente.


 A história ajuda nas previsões futuras.
 Ex.: As guerras e revoluções alteraram o comportamento e a evolução econômica.
 Os fatos econômicos afetam o desenrolar da história.
 Ex.: Revolução Industrial; quebra da Bolsa de Nova York (1929 / 2008); crise do
petróleo.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Política

 A política fixa as instituições sobre as quais se desenvolverão as atividades


econômicas. Nesse sentido, a atividade econômica se subordina à estrutura
e ao regime político do país.
 Exceção: Houveram momentos na história em que a política esteve subordinada à
economia. Ex.: Política do “Café com Leite” (MG / SP); latifúndio; sindicalismo; poder
do sistema financeiro (década de 1980).
 Regimes democráticos: as diretrizes e políticas econômicas são dadas pelo
povo, que elege o partido político acolhido pela população.
 Regimes autoritários: as prioridades são estabelecidas pela vontade dos
detentores do poder.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Política
•A economia tem por objeto o estudo das relações econômicas estabelecidas entre
os homens, visando a criação de riquezas aptas à satisfação de suas necessidades
econômicas.
•A economia questiona:
 quais os melhores processos?
 quais as melhores técnicas?
 como satisfazer o maior número de pessoas?

•Vamos aprender algumas subdivisões? produzir coisas


úteis e riquezas
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Política
•Macroeconomia: Diz respeito às medidas adotadas no âmbito da política
econômica de uma nação. Estuda a determinação e o comportamento
nacionalmente.
•Microeconomia: Preocupa-se com o particular ou individual. Examina a
formação de preços e quantidades para satisfazer consumidores e empresas
em mercados específicos.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Política

•Economia internacional: Analisa as relações econômicas entre quem vive e


quem não vive no país, ou seja: com o mundo. E envolve transações de bens,
serviços e dinheiro.
•Desenvolvimento econômico: preocupa-se com a melhoria do padrão de
vida da coletividade ao longo do tempo. Embora o enfoque seja
macroeconômico, é centrado em questões estruturais e de longo prazo.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Direito

 De um lado, as normas jurídicas limitam o campo de análise da teoria


econômica; de outro, o surgimento de novas questões econômicas atua de
modo a modificar o direito.
 Mercados mais liberais X poder regulador do governo = defesa da
concorrência e do direito dos consumidores.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Direito

•O direito na microeconomia:
 Defesa do consumidor.
 Análise do comportamento dos produtores e dos consumidores quanto às suas
decisões de produzir e consumir.
 Relações de consumo.
 Conforme o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, os seus direitos se
colocam perante os deveres dos fornecedores de bens e serviços.
 Estabelecimento comercial e o empresário.
 Conforme o direito, o estabelecimento é um sujeito de direitos (PJ), distinto do
comerciante (PF), com capacidade de adquirir e exercer direitos e deveres.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Direito
•O direito na microeconomia:
 Adam Smith (ano de 1759 – Iluminismo Escocês)
 O princípio da mão invisível – o indivíduo, ao buscar pelo seu bem-estar
individual / particular, realiza o que é mais conveniente para o conjunto da
sociedade.
 Mercados competitivos, com muitas empresas, regula o sistema de preços e
permite a condução da economia e eficiente alocação de recursos.
 A interferência governamental na livre concorrência é prejudicial tanto para
vendedores, quanto para compradores – o mercado livremente resolve
possíveis problemas econômicos básicos (o que, quanto, como e para quem
produzir).
 Seu pensamento foi muito criticado ao longo do tempo: não liberais X
liberais radicais.
Interrelação com outras áreas do
conhecimento
•O direito na microeconomia:
 Adam Smith
 Muitos o consideraram como uma justificativa para o comportamento
egoísta dos agentes econômicos, eximindo-os de responsabilidade pelos
enormes problemas sociais, sobretudo nos períodos iniciais da Revolução
Industrial.
 Os liberais mais radicais, por outro lado, sempre se utilizaram da teoria para
reforçar a defesa do livre mercado e do modelo de Estado Mínimo.
 Quando o Estado pode intervir?
 Imperfeições do mercado: externalidades; informação imperfeita e poder de
monopólio/oligopólio.
Imperfeições de mercado de Adam Smith
•Externalidades ou economias externas:
 Quando a produção ou o consumo de bens e serviços acarreta em efeitos, sejam
eles positivos ou negativos, sobre indivíduos e empresas, mas que não reflete em
preços de mercado.
 Ex.: criação de leis antipoluição, restrições quanto o uso da terra, proteção
ambiental.

•Falhas de informação ou assimetria de informações:


 Quando não existem informações completas a respeito de determinado bem ou
serviço, fazendo com que consumidores não tomem decisões corretas.
 Ex.: prazo de validade nos produtos, exigência de cinto de segurança do motorista
e passageiros no carro.
Imperfeições de mercado de Adam Smith
•Poder de monopólio / oligopólio:
 Quando um produtor, ou um grupo de produtores, aumenta unilateralmente os
preços, ou reduz a quantidade produzida, ou diminui a qualidade ou variedade de
produtos e serviços.
 Ex.: leis de defesa da concorrência – regulam o mercado e a conduta das
empresas.
 O Brasil possui legislação em defesa da concorrência desde 1960, mas era pouco
eficaz em razão da proteção da indústria e da alta inflação.
 CF/88: princípios da atuação do Estado na economia, a sujeição do sistema
econômico ao Estado, proteção contra o abuso do poder econômico, e legislação
de fiscalização, incentivo e planejamento econômico.
 Intuito de coibir e reprimir abusos no mercado como concorrência desleal,
utilização indevida de invenções, marcas e nomes, e que possam induzir o
consumidor ao erro ou prejuízo.
Imperfeições de mercado de Adam Smith
•Poder de monopólio / oligopólio:
 Lei 8.884/1994: criação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC),
formado por 3 órgãos:
 Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça;
 Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da
Fazenda;
 Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia vinculada
ao Ministério da Justiça.
OBS.: Entes criados por lei específica para executar atividades típicas da
Administração Pública, que requeiram melhor funcionamento na gestão
administrativa e financeira, sendo, portanto, figura indispensável no melhor
desempenho das atividades públicas. São instituição com capacidade de
autogestão, que concentram o poder absoluto sobre algum setor.
Interrelação com outras áreas do
conhecimento
•O direito na macroeconomia:
 As políticas monetárias, de crédito, cambial e de comércio exterior são de
competência da União, que pode emitir moeda e legislar.
 Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor
sobre moeda e limites de emissão, por exemplo.
 A política fiscal de arrecadação e despesas públicas é de competência das três
entidades da federação – União, Estados, Municípios e DF.
 O aumento da demanda agregada gera reflexos sobre a renda e o emprego.
 Gastos correntes: funcionalismo público, aposentadorias, programas sociais.
 Gastos em investimentos: obras de infraestrutura, hidroelétricas, rodovias.
Interrelação com outras áreas do
conhecimento
•O Estado promovendo o bem-estar da sociedade:
 A relação economia X direito pressupõe um objetivo comum: o bem-estar da
sociedade.
 O direito estabelece as normas que regulam as relações entre indivíduos, grupos,
governos e organizações internacionais.
 John Locke:
 os indivíduos, através de um acordo, entregaram parte do seu direito natural
à um governo, limitado em suas competências e responsabilidades pelo
povo.
 o objetivo desse acordo é promover e ampliar direitos naturais do homem à
vida, liberdade e propriedade.
 Art. 170, CF/88:
“A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e
serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e
administração no País.
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização
de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.”
Fatos, fenômenos e leis econômicas
•É inegável a existência de fatos econômicos como o trabalho, o salário, a
troca, o preço, a moeda etc.
•A existência desses fatos é indiscutível.
•Quando esses fatos estão ligados entre si por relações constantes e conhecidas,
surgem as leis econômicas.
•A economia é uma ciência: trata de um conjunto de conhecimentos
sistematizados em uma determinada ordem.
•A economia é uma ciência social: se o homem vive e age em sociedade, a
atividade econômica é social.
•O resultado de tudo isso pode ser encontrado na afirmação:

“Todos os fatos e fenômenos diretamente relacionados com a atividade


econômica do homem constituem o arcabouço da ciência econômica.”
Fatos, fenômenos e leis econômicas
•Os fatos e fenômenos econômicos são aqueles relativos a:
 riqueza em sua produção;
 distribuição;
 consumo;
 repartição;
•São esses fatos que ensejarão as leis – não em sentido de direito positivo e
ditadas por autoridades competentes, mas sim relações necessárias entre
fenômenos, espaço e tempo.
•O objetivo deve seguir o método científico de pesquisa: observação objetiva dos
fenômenos, análise das observações, formulação de hipóteses, verificação
experimental dessas hipóteses e dedução de novas consequências para efeitos de
previsão.
•Ou seja, as leis precisam “saber → prever → prover.
Fatos, fenômenos e leis econômicas
•Para Teodoro Oniga, os 3 termos podem estar associados a 3 degraus de
atividades:
prover

prever técnica

ciência aplicada
saber

ciência pura
Fatos, fenômenos e leis econômicas

•Saber → Ciência pura:


Fixa as regras do pensamento lógico, estabelece leis gerais dos fenômenos,
descobre a chave das transformações energéticas e antecipa muitos anos o
desenvolvimento tecnológico, mas pouco se importa com as aplicações práticas
imediatas e com os pormenores da realização construtiva.

•Prever → Ciência aplicada:


Hoje se apresenta com o rótulo de tecnologia, converte as leis gerais em
métodos de domar as forças da natureza, para delas extrair energia e trabalho, e
em processos de transformação das matérias-primas, convertendo-as em bens
econômicos.
Fatos, fenômenos e leis econômicas

•Prover → Técnica industrial:


Preocupa-se com a maneira de produzir eficientemente peças, obras e serviços,
que constituem os alimentos indispensáveis ao metabolismo da atividade
humana, utilizando-se de recursos naturais (bens de capital, força de trabalho,
insumos) e os recursos tecnológicos disponíveis.

Essa escada comprova que a ciência econômica é viva, cheia de


informações!
Fatos, fenômenos e leis econômicas
•Essa escada pode vir a ser traduzida como regra de direito positivo ou em
norma reguladora da ação prática.
 Ex.: O Estado regulamenta o trabalho.
 Ex.: Lei ética, prescrita pela moralidade.

O importa é não esquecer que (J. Petrelli Gastaldi):


“as leis econômicas decorrem de fatos econômicos, os quais são resultantes de
ações humanas (...) e estão menos sujeitos ao determinismo, podendo ser
modificados em seus efeitos ou pelo livre arbítrio humano.”

• O planejamento econômico decorre de uma série de previsões baseadas no


saber – prever – prover (as leis econômicas se anunciam depois da
verificação da constância e sequencia dos fenômenos observados).
Fatos, fenômenos e leis econômicas
•Exemplos das leis econômicas:

 oferta e demanda
 divisão do trabalho
 divisão da renda
 concorrência
 taxa de juros
 escassez
Formas e espécies de economia

•Antigamente, a ciência econômica era dividida em


quatro grandes capítulos: produção, circulação,
consumo e repartição de bens ou riquezas
econômicas.
•Hoje a ciência econômica se apresenta diante da
multiplicidade de aspectos da dinâmica social
moderna.

Sob quais roupagens a economia


se manifesta?
Formas e espécies de economia
•Teórica / Pura
Quando o seu objeto de estudo está baseado em uma sociedade ideal ou
hipotética.
Ex.: Uma sociedade na qual a “livre concorrência” fosse realmente livre e os
homens guiados exclusivamente por seu interesse pessoal.

•Aplicada / Prática
Quando procura transferir o seu conhecimento científico para a observação das
fases reais do processo econômico.
Formas e espécies de economia
•Economia social ou Política social
Reflete a pretensão de traçar rumos para a aplicação das leis para obter não
apenas fins econômicos, mas também para modificar – se preciso – a estrutura
econômica e jurídica do meio social onde os fatos e fenômenos operam
Formas e espécies de economia
•Economia estática
Estuda-se a interrelação dos fenômenos econômicos no espaço em um dado
momento. Trata-se de um dado econômico hipotético, onde a população seja
invariável em um determinado território.

•Economia dinâmica
Trata-se do fator tempo. Estuda-se os mesmos fenômenos que a economia
estática nas suas interrelações e na sequência imediata do decurso do tempo.
Formas e espécies de economia
•Economia individual
Trata-se da atividade econômica desenvolvida individualmente.

•Economia coletiva
Trata-se da atividade econômica exercida por grupos ou coletividade.
Formas e espécies de economia
•Economia pública
Quando a atividade econômica é desempenhada por órgãos públicos (União,
Estados, DF e Municípios) e pessoas jurídicas de direito público (autarquias,
associações, fundações).

•Economia privada
Quando a atividade do indivíduo ou de grupos de indivíduos de natureza
privada.
Formas e espécies de economia
•Economia produtiva
Trata-se da atividade do indivíduo ou de grupos de indivíduos que transforma
bens naturais em riquezas econômicas.

•Economia consuntiva
Trata-se da atividade do indivíduo ou de grupos de indivíduos que dispõe dos
bens para o consumo – quando as necessidades são satisfeitas.
Formas e espécies de economia
Quanto aos aspectos geográficos ou territoriais:

• Privada ou Particular;
• Nacional ou Internacional.
Responda e justifique:

A economia é uma ciência autônoma? Ou ela dialoga com


outros ramos do saber?
Escreva no mínimo 10 linhas sobre o tema e entregue ao
final da aula.
Matéria nova!
A professora: Os alunos:
Introdução

Existe razoável consenso de que a teoria econômica, de forma


sistematizada, iniciou-se com o trabalho dos Fisiocratas na França.

Mas principalmente quando foi publicada a obra “A riqueza das


nações” de Adam Smith, em 1776.
Evolução do pensamento econômico:
um breve retrospecto

Precursores da teoria econômica:

• Antiguidade
• Mercantilismo
• Fisiocrata
• Escolas Clássicas
• Escolas Neoclássicas
• Escola Keynesiana
• Escola Neoliberal
• Contemporaneidade – período recente
Antiguidade
Na Grécia Antiga as primeiras referências conhecidas à Economia
aparecem nos trabalhos de:

• Platão (427-347 a.C.) – ordem econômica.


 Cada ser humano nasce com uma determinada vocação para
exercer um ofício.
Antiguidade
Na Grécia Antiga as primeiras referências conhecidas à Economia
aparecem nos trabalhos de:

• Aristóteles (384-322 a.C.) – estudos sobre aspectos de administração


privada e sobre finanças públicas.
 Existia uma ordem natural. Inclusive, a escravidão como um
“fator natural” que não devia ser mudado.
Antiguidade
Na Grécia Antiga as primeiras referências conhecidas à Economia
aparecem nos trabalhos de:

• Xenofonte (440-335 a. C.) – quem cunhou o termo “economia”


(oikonomia), no sentido de gestão de bens privados.
Antiguidade
Importante!

• Roma não deixou nenhum escrito notável na área da Economia.


• Nos séculos seguintes até a época do descobrimento, encontramos
poucos trabalhos de destaque na área.
• Os trabalhos encontrados nesse período estão permeados de questões
referentes à justiça e moral.
Exemplos: lei da usura; moralidade em relação aos juros altos; o
que deveria ser um lucro justo.
Mercantilismo
• Séc. XVI nasce a primeira escola econômica voltada para a
acumulação de riquezas de uma nação.
• Conjunto de ideias e práticas econômicas que floresceram na Europa,
entre 1450 e 1750.
• Nesse momento houve uma tríplice transformação:
intelectual;
política; e
geográfica.
• Princípios: fomentar o comércio exterior, acumular riquezas –
principalmente metais preciosos.
• Esse período marca o início dos tempos modernos.: presença do
Estado em assuntos econômicos.
Fisiocracia
• O principal autor foi François Quesnay (1694 – 1774), médico do Rei
Luíz XV e da Corte.
• Ele foi o primeiro estudioso a dividir a economia em setores.
• Embora suas considerações estivessem permeadas de questões
éticas, foram de grande valia suas análises econômicas.
• Ele estudou, principalmente, sobre a circulação monetária (input /
output).
Fisiocracia

• Séc. XVIII a escola fisiocrata, nascida do pensamento francês,


elaborou alguns trabalhos importantes.
• Fisiocracia significa “regra da natureza” - eles acreditavam que a terra
era a única fonte de riqueza – os bens deveriam ser produzidos com a
ajuda da natureza.
• Eram encorajadas atividades agrícolas.
• Na verdade, a fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo – tudo
que fosse contra a força suprema da natureza seria derrotado.
Fisiocracia
• Eram desestimuladas atividades empenhadas em comércio e finanças,
em que elas deveriam ser reduzidas ao menor número possível.
• Além disso, existia uma ordem natural que fazia com que o universo
fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais –
providência divina para felicidade dos homens.
• Nesse caso, a regulamentação governamental era desnecessária.
• O soberano servia como intermediário para que as leis da natureza
fossem cumpridas.
Escola Clássica ou Liberal
• Surgiu com as ideias de Adam Smith (1776-1817)
• Contrária à Escola Fisiocrata e à ideia da produtividade preponderante e
exclusiva da natureza.
• A Escola Liberal afirmou que a verdadeira fonte de riqueza é o trabalho.
 O seu princípio regulador se encontra na livre concorrência que, por sua
vez, conduz à divisão do trabalho – esse é o fator verdadeiramente
produtivo.
• Corrente conhecida pelo individualismo – a iniciativa individual é a base do
progresso e da evolução social e econômica.
Escola Clássica ou Liberal
• Quatro grandes princípios dominam a teoria liberal econômica:
I. liberdade de empresa;
II. propriedade privada;
III. liberdade de contrato;
IV. liberdade de câmbio.

• São contribuições importantes da Escola Clássica:


 população e crescimento demográfico;
 rendimento não proporcional do solo ou da terra;
 lei da renda do salário;
 estudos e normas sobre emissão do papel-moeda.
https://youtu.be/M4WcIHvtWPY
Escola Neoclássica

• Se desenvolveu na década de 1870 até as primeiras décadas do séc. XX.


• Passou-se a privilegiar aspectos microeconômicos – os estudiosos passaram
a isolar os fatos econômicos de outros aspectos da realidade social.
• Ex.: o desejo do consumidor de maximizar sua utilidade (satisfação no
consumo) e do produtor de maximizar seu lucro – estudo da relação
entre consumo e produção para achar o equilíbrio do mercado.
https://youtu.be/f0XuUj7Furs
Teoria Keynesiana

• Teoria de John Maynard Keynes (1883-1946).


• Na década de 1930 a economia mundial atravessou uma crise que ficou
conhecida como a “Grande Depressão” – marco da decadência do
Liberalismo.
• A Teoria Geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas
econômicas adotadas não funcionavam nesse novo contexto econômico.
• Para Keynes, em uma economia em recessão, se faz necessária a intervenção
do Estado por uma política de gastos públicos.
 A quantidade de empregos influencia no nível de produção e que, por
sua vez, influencia na demanda.
• Os seus argumentos apresentaram resultados positivos e influenciaram a
política econômica dos países capitalistas.
https://youtu.be/U9Fk6yjCSO0
Escola Neoliberal
• O capitalismo moderno se apresenta com as roupagens do neoliberalismo.
• Neoliberalismo é uma teoria econômica que surgiu como adaptação do
liberalismo clássico à economia globalizada.
• Trata-se do desenvolvimento econômico, sem nenhuma interferência do
Estado, ou seja, o mercado atuando com liberdade total, e de forma
globalizada.
• Crítica: as estratégias do desenvolvimento devem levar em conta a conexão
das dimensões econômicas, social e industrial, objetivando a qualidade de
vida da população.
• Crítica: o Estado moderno deve repensar o atual modelo das sociedades
industriais, buscando novas alternativas para evitar o colapso com o
esgotamento dos recursos, o desperdício dos fatores econômicos e a poluição
do meio ambiente que ameaça as futuras gerações.
O período recente...
• É fato que a teoria econômica tem se transformado ao longo da história.
• 3 características marcaram o período recente:
 1º - existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de
aplicações das teorias econômicas;
 2º - existe um avanço no conteúdo empírico das teorias econômicas;
 3º - existe uma consolidação das contribuições dos períodos da história.
• O desenvolvimento da informática passou a permitir um processamento
maior e mais preciso das informações.
• As teorias econômicas passaram a ter maior aplicação prática – permite
aprimorar a teoria e abre novas frentes de estudos.
O período recente...
• Como vimos, a análise engloba quase todos os aspectos da vida – tem
impacto na melhoria do padrão de vida e do bem estar da sociedade.
 O controle e planejamento macroeconômico permite antecipar problemas
e evita flutuações desnecessárias na economia.
• A partir de 1969 foi instituído o Prêmio Nobel de Economia, consolidando a
importância da teoria econômica como corpo científico próprio.
 Os economistas que trouxeram contribuições empíricas ao conhecimento
econômico têm constituído a grande maioria dos agraciados com o
prêmio.
Qual a relação entre o Direito e a Economia?
https://youtu.be/nT2_Cjn00Nc
O que é preciso para um
advogado trabalhar
na área econômica?
Carreiras do Futuro:

- Regulação econômica
- Comércio Internacional
- Propriedade Intelectual
- Cientista de dados
https://youtu.be/b16vTSxUFs0
https://youtu.be/IKeePdruaPg
https://youtu.be/qsvc_XbVH7U
E, para encerrar,
vamos conhecer mais sobre o Max Weber
https://youtu.be/eMHGPm4i42w
Questões trabalhadas em sala
1) Acerca da evolução histórica do direito econômico, julgue o
item que se segue.

"A repressão ao abuso de poder econômico configurava matéria


constitucional antes mesmo da promulgação da Constituição
Federal de 1988."

Esta afirmativa está certa ou errada? Justifique.


Questões trabalhadas em sala
2) Acerca do direito econômico e da atuação do Estado na ordem
econômica, assinale a opção correta:

A) Subjetivamente, a ordem econômica é um conjunto de normas


amplas que estabelecem um dever-ser das relações econômicas.
B) O Estado brasileiro pode exercer função fiscalizadora,
incentivadora e até mesmo planejadora da atividade econômica.
C) O direito econômico apresenta normas rígidas para oferecer
segurança jurídica ao mercado.
Questões trabalhadas em sala
3) Assinale a alternativa que melhor define o conceito de
"globalização":

A) Processo histórico que afeta determinados aspectos da


sociedade, como as comunicações e o comércio internacional,
mas pouco interfere na movimentação de pessoas e recursos.
B) É um processo histórico, de longa duração, caracterizado pelo
aprofundamento da integração econômica, social, cultural,
política entre as diversas partes do mundo.
C) Por ser um fenômeno estatal, independe da evolução
espontânea do mercado capitalista e é direcionado por uma única
entidade política: o governo dos Estados Unidos da América.
Questões trabalhadas em sala
4) As duas maiores empresas do ramo de produção de componentes eletrônicos
para máquinas industriais dominam mais de 50% (cinquenta por cento) do
mercado. A fim de garantir determinada margem de lucro, elas resolveram
acordar um mesmo preço para os bens que elas produzem.

Nesse caso, está-se diante:

A) ato de improbidade administrativa, em conluio.


B) infração à ordem econômica, punível na forma da lei.
C) de conquista de mercado resultante do processo natural, fundado na maior
eficiência de agente econômico em relação ao seus competidores.
D) ato que, embora socialmente indesejável, não encontra qualquer vedação
legal.
Questões trabalhadas em sala
5) Cinco empresas que, somadas, dominam 90% (noventa por cento) da
produção metalúrgica nacional acordam, secretamente, a redução da oferta de
bens por elas produzidos, a fim de elevar o preço de seus produtos. A partir da
hipótese apresentada, assinale a opção correta:
A) a garantia da livre concorrência no texto constitucional impede a
intervenção do Estado nessa hipótese.
B) A atuação das empresas configura infração da ordem econômica, sujeitando-
as à intervenção do Estado.
C) A situação de domínio do mercado resulta de processo natural fundado na
maior eficiência em relação aos demais competidores, não caracterizando,
portanto, qualquer infração.
D) A intervenção do Estado na ordem econômica somente será permitida
quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante
interesse coletivo.
Questões trabalhadas em sala

6) Quais são os direitos econômicos básicos?


Questões trabalhadas em sala

7) Quem são os sujeitos do Direito Econômico?


Questões trabalhadas em sala

8) Por que o Direito Econômico é considerado um ramo


autônomo?
Introdução à
Microecono
mia
Professora Jéssica Carrozza
A microeconomia estuda o comportamento das
unidades econômicas, como consumidores e
empresas se comportam ante a variação
comportamental de ambas, como é estruturado o
mercado e suas formas de concorrência.
Estudaremos os conceitos econômicos de:
Oferta
Demanda
equilíbrio de mercado
Elasticidade

Ainda, veremos como exemplificá-los dentro do


cenário jurídico, que é o nosso foco de estudo.
Então, são nossos objetivos:

• Estudar a microeconomia
• Compreender o funcionamento da oferta e da demanda
• Discutir os conceitos de mercado, sua classificação e
estrutura
• Aplicar o conceito de elasticidade de preço da oferta e da
demanda
• Compreender o conceito de elasticidade-preço-renda
• Conhecer o comportamento do consumidor na economia de
mercado
O mercado
O mercado: estruturas e mecanismos básicos

• Microeconomia ou Teoria dos Preços.


• Analisa a formação dos preços no mercado.
• Consumidores X Empresas.
• Preços X Quantidade ofertada.

"O preço obtido a partir da interação das ações


de consumidores e produtores que demandam e ofertam
um dado bem ou serviço, respectivamente."
Mercado

• Antigamente: lugar determinado onde se realizavam


transações econômicas.
• Hoje: forças antagônicas - oferta X procura.
Mercado

Existem vários tipos de mercado dentro da economia:


• mercado de bens – carros, frutas, sapatos;
• mercados de serviços – dentista, médico, aula de
dança;
• mercado de recursos – programadores de
computadores, operadores de escavadeiras;
• mercado de insumos – algodão, chips de
computadores;
Mercado

Existem vários tipos de mercado dentro da economia:


• mercado monetário – dólar, euro, libra, bitcoins;
• mercado de câmbio – comércio exterior fiscalizado
pelo Banco Central;
• mercados de crédito – investimentos, poupadores,
ativos, ações, títulos de dívida;
• mercado de capitais – negociação de ações e títulos.
Mercado

Como saber o desempenho de um mercado?


Mercado

É medido pelo choque entre as forças antagônicas:


OFERTA x PROCURA
Mercado

O embate entre OFERTA x PROCURA determina a


intensidade da concorrência que os vendedores e
compradores enfrentam.
Estrutura de Mercado
Concorrência perfeita

Monopólio

Oligopólio

Concorrência imperfeita
Estruturas do mercado
Concorrência perfeita

• Trata-se de uma situação ideal, e por isso apresenta


determinadas condições.
• Possui um número equilibrado entre compradores e
vendedores – equilíbrio de mercado.
• Possui produtos homogêneos – indiferentes para o
consumidor.
• Os compradores e vendedores, bem como os
produtores, não influenciam no preço.
Estruturas do mercado

Concorrência perfeita

• Os compradores e vendedores conhecem tudo o que se


passa no mercado – perfeita transparência.
• Não há restrição ou barreiras à entrada e saída de
empresas do mercado – permeabilidade.
• Mobilidade dos recursos produtivos, sem restrição de
valores ou governamentais, e sem acordos entre
agentes.
Estruturas do mercado

Monopólio

• Existe apenas um único produtor que realiza toda a


produção e que domina totalmente a oferta de mercado
– unicidade.
• A empresa detentora do monopólio produz um produto
único – insubstitutibilidade.
• Os compradores se submetem às condições impostas
pela empresa.
Estruturas do mercado
Monopólio

• A entrada de concorrente se torna impossível – barreira.


• Os preços são elevados e os lucros extraordinários
porque não existe concorrência – extra-preço.
• O poder do monopólio controla o preço e a quantidade
a ser produzida.
• Os resultados alcançados ou mesmo os processos de
produção realizados pela empresa monopolista
dificilmente são divulgados – opacidade.
Estruturas do mercado

Monopólio

• Do ponto de vista social, esse modelo deve ser evitado


já que privilegia somente uma marca ou modelo de
cada produto, e impede que o próprio consumidor tome
decisões e tenha mais opções em suas compras.
Estruturas do mercado

Oligopólio

• Estrutura de mercado prevalecente nas economias.


• Poucas empresas dominam a oferta de mercado,
chegando a controlar 80% da oferta total.
• São exemplos de oligopólios as indústrias
automobilísticas, eletroeletrônicos, farmacêuticas,
empresas de ferro e cimento, etc.
Estruturas do mercado

Oligopólio

• Os produtos são substitutos entre si e com pequenas


diferenças entre eles.
• A concorrência entre preços é evitada para que não haja
perdas para as empresas dominantes.
• Para ganhar mercado, as empresas precisam tentar se
sobressair – novas tecnologias, lançamento de novos
produtos, investimento em publicidade e propaganda.
Estruturas do mercado

Oligopólio

• O modelo oligopolista é caracterizado também pela


rivalidade entre as empresas, barreiras para o ingresso
de novas empresas e o excessivo controle dos preços
realizados pela prática de acordos e conluios entre as
empresas participantes.
Estruturas do mercado

Concorrência imperfeita

• Também chamada de monopolística – as empresas


produzem produtos diferenciados.
• Embora existam produtos substitutos próximos, o
número de concorrentes é grande.
• Cada empresa possui sua própria patente e procura
diferenciar seu produto nas características físicas, nas
embalagens, pela promoção de vendas do produto.
Estruturas do mercado

Concorrência imperfeita

• Por tratar-se de mercados altamente competitivo, são


baixas as barreiras, sendo relativamente fácil o ingresso
de novas empresas.
Demanda
Demanda
• Trata-se da quantidade de bens que os consumidores
estão aptos e dispostos a adquirir.
• A demanda leva em consideração o um período de
tempo, os preços e a quantidade produzida.
• Aqui o preço e a quantidade possuem uma relação
inversa:

"Quanto mais baixo os preços, maior a quantidade


procurada, ou quanto mais alto o preço, menor a sua
procura."
Demanda

No caso da demanda, são condições determinantes:


• preço do bem;
• preço de outros bens;
• renda do consumidor;
• gosto do consumidor.
Demanda
Oferta
Oferta

• Trata-se da quantidade de bens que os produtores estão


aptos e dispostos a produzir e disponibilizar para o
mercado.
• A oferta, assim como a demanda, também considera
um período de tempo e os preços alternativos de outros
bens.
Oferta

• Aqui, a quantidade ofertada varia na razão direta com o


preço:

"Quanto mais elevado for o preço de um bem, maior será


a sua quantidade ofertada, e quanto mais o preço do bem
for reduzido, menor será a quantidade ofertada dele"
Oferta
Como alcançar o equilíbrio?
Temos interesses conflitantes:

PRODUTORES X CONSUMIDORES

O preço de equilíbrio é aquele que vai harmonizar esses


interesses entre produção, consumo, excedente e escassez!

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