Quebec
Quebeque é a maior província do Canadá, e a segunda mais habitada do país.
Informações Gerais
- Capital: Cidade de Quebeque (Ville du Québec)
- Maior cidade: Montreal (Ville de Montréal)
- Lema: Je me souviens (Eu [me]lembro)
- Área: 1,183,128 km²
- População: 7,560,592
- PIB: 120 bi CAN$
- Língua oficial: francês
- Religião: Igreja Católica Romana
História
Quebec significa "estreito", nome que se refere à enseada estreita do Rio São Lourenço. Em 1534, o navegador francês Jacques Cartier foi o primeiro europeu a pisar no Canadá, na entrada do Rio São Lourenço, local agora está situada a cidade de Gaspé. Em seguida, ao ir rio adentro, fundou a cidade de Montreal, num monte que Cartier nomeou de "Mont Real", na ilha que atualmente tem o mesmo nome.
Fundada em 1608, a Cidade de Quebec tornou-se a capital da recém fundada Nova França, sendo fortificada. Os muros dos antigos fortes ainda estão de pé, e a cidade é considerada pela UNESCO um Patrimônio da Humanidade.
A rivalidade anglo-francesa na América do Norte culminou com a Guerra dos Sete Anos, que assistiu à queda da Cidade de Quebec em 1759. No acordo de paz assinado com a Inglaterra, os franceses decidiram ficar com as ilhas de Guadalupe e Martinica, então produtores de cana de açúcar, em vez de continuar com os terrritórios no Canadá (um conselheiro do Rei aconselhou que o Canadá não passava de algums hectares de neve)
Em 1774, sob o Ato de Quebec, a Inglaterra reconhece oficialmente os direitos civis dos franceses, garante-lhes a liberdade de culto e autoriza o uso da língua francesa, e em 1791, a colônia foi dividida ao meio, em Alto Canadá (atual Quebec) e Baixo Canadá (atual Ontário).
Em 1867, Quebec, juntamente com as províncias de Ontário, Nova Brunswick e Nova Escócia, fundaram a nova Confederação do Canadá, tornando-se independente da Inglaterra.
Desde o começo do século XX, e até meados dos anos 70, a província de Quebec foi o principal centro econômico do país, sendo que posteriormente foi ultrapassado por Ontário. Vários fatores contribuiram para isso, entre elas, a "Revolução Silenciosa" dos anos 60 (um período de tensão política e disputas entre o governo federal e o da província, que buscava um maior controle sobre a sua própria economia e instituições) e a aprovação da Lei 101, que tornava obrigatório o uso do francês no comércio, na mídia e nas escolas e universidades.
Em 1980, num plesbecito realizado na província pela independência da mesma, 40% dos habitantes de Quebec votaram pela independência. Quinze anos depois, em 1995, esse número havia subido para 49.5%.