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Airbus A321

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de A321)
Airbus A321
Avião
Airbus A321
Airbus A321 da LATAM Airlines Brasil no Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos
Descrição
País de origem União Europeia
Fabricante Airbus
Período de produção 1992–presente
Quantidade produzida 1543[1]
Custo unitário 114,9 milhões de dólares (em 2016)[2]
Desenvolvido de Airbus A320
Desenvolvido em Airbus A321neo
Primeiro voo em 11 de março de 1993 (31 anos)
Introduzido em 27 de janeiro de 1994, com a Lufthansa
Tripulação 2 pilotos e 4-6 auxiliares de voo
Passageiros 185/220
Número de classes 2 classe(s)
Especificações
Dimensões
Comprimento 44,5 m (146 ft)
Envergadura 34,1 m (112 ft)
Altura 11,8 m (38,7 ft)
Volume 51,73  (1 830 ft³)
Peso(s)
Peso vazio 48 500 kg (107 000 lb)
Peso máx. de decolagem 93 500 kg (206 000 lb)
Propulsão
Motor(es) CFM56/V2500
Performance
Velocidade máxima 871 km/h (470 kn)
Velocidade de cruzeiro 828 km/h (447 kn)
Velocidade máx. em Mach 0,78 ou 0,82 Ma
Alcance (MTOW) 5 600 km (3 480 mi)
Teto máximo 12 000 m (39 400 ft)

O Airbus A321 é um avião civil de passageiros de fuselagem estreita fabricado na filial da Airbus em Hamburgo. É uma versão alongada do A320, com mudanças mínimas. A superfície da asa foi ligeiramente aumentada e o trem de pouso foi reforçado. Utiliza para sua propulsão dois motores CFM56 ou IAE V2500.

Algumas companhias têm elegido este avião em vez do Boeing 757, já que tem a mesma capacidade e compartilha "em comum" com os outros aviões da família: o A318, o A319 e o A320. Isto inclui os comandos fly-by-wire, o que permite que os pilotos de um tipo de avião possam pilotar os outros com só algumas horas de treinamento.

O alcance com 186 passageiros na configuração típica de 2 classes é de 4 300 km para a versão -100, enquanto na versão -200, devido a sua maior capacidade de combustível, esta cifra aumenta até os 5 500 km.

Principais operadores do A321 por número de aeronaves operativas (10 aeronaves ou mais em 29 de setembro de 2016):[1]

Companhia aérea Número de aeronaves
American Airlines 220
China Southern Airlines 85
Turkish Airlines 66
Lufthansa 64
China Eastern Airlines 59
Air China 54
Vietnam Airlines 53
JetBlue Airways 32
LATAM 31
Sichuan Airlines 31
Aeroflot 27
Asiana Airlines 25
Monarch Airlines 25
Thomas Cook UK 21
EVA Air 20
Philippine Airlines 20
Air India 20
Air France 20
British Airways 18
Air Berlin 18
AtlasGlobal 16
TAP Portugal 15
Air Canada 15
Iberia 15
Saudia 15
Spirit Airlines 14
Finnair 13
Alitalia 12
Frontier Airlines 12
Avianca 11
Ural Airlines 11
Beijing Capital Airlines 11
Volaris 10
Air Macau 10
Vueling Airlines 10
Air Busan 10
Etihad Airways 10
Delta 10
Wizz Air 10
Vista traseira de um A321-211 da Air France no Aeroporto de Barcelona-El Prat, com a saída de gases da unidade auxiliar de energia na linha bem visível
Modelo de avião Ano Motores
A321-111 1995 CFM56-5B1 ou 5B1/P ou 5B1/2P
A321-112 1995 CFM56-5B2 ou 5B2/P
A321-131 1995 IAE Modelo V2530-A5
A321-211 1997 CFM56-5B3 ou 5B3/P ou 5B3/2P
A321-212 2005 CFM56-5B1 ou 5B1/P ou 5B1/2P
A321-213 2005 CFM56-5B2 ou 5B2/P
A321-231 1997 IAE Modelo V2533-A5
A321-232 2005 IAE Modelo V2530-A5
  • Voo Airblue 202: em 28 de julho de 2010, um avião Airbus 321 da Airblue do Paquistão que percorria a rota Karachi - Islamabad se chocou nas montanhas de Margalla, ao norte de Islamabad, capital do Paquistão, com 152 pessoas a bordo, sendo 6 delas membros da tripulação, sem que houvesse sobreviventes.[3][4]
  • Voo Metrojet 9268: em 31 de outubro de 2015, um voo proveniente da localidade egípcia de Sharm el-Sheikh e com destino à cidade russa de São Petersburgo se chocou na península do Sinaí, matando todos seus 217 passageiros e 7 membros da tripulação. Todos, incluindo a tripulação eram de nacionalidade russa, salvo três ucranianos. Ao contrário do que se disse inicialmente, a tripulação não enviou nenhum sinal de emergência a terra. O Estado Islâmico assumiu a autoria da catástrofe através de uma mensagem, como represálias ao governo russo, e ainda que esta informação num princípio não foi tomada como verdadeira, as investigações, tanto das caixas negras, como da análise de restos apontam a que um artefato de aproximadamente 1 kg de explosivos colocado na cabine, causou a derrubada do avião. Assim mesmo o Estado Islâmico, através de uma publicação, publicou fotos do suposto artefato explosivo caseiro, bem como dos restos de avião e passaportes de alguns ocupantes do mesmo.

Referências

  1. a b «Production summary : Airbus A321». Airfleets. Consultado em 10 de agosto de 2017 
  2. «New Airbus aircraft list prices for 2016» (em inglês). Airbus. 12 de janeiro de 2016. Consultado em 10 de agosto de 2017. Arquivado do original em 10 de agosto de 2017 
  3. «Accidente aéreo en Pakistán: 152 muertos». ABC. 29 de julho de 2010. Consultado em 10 de agosto de 2017 
  4. «Pakistán: mueren los 152 pasajeros en accidente aéreo». BBC. 28 de julho de 2010. Consultado em 10 de agosto de 2017