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Alastramento urbano

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alastramento urbano próximo a Paris

Alastramento urbano, alastramento suburbano ou espalhamento urbano é a expansão de uma cidade e seus subúrbios sobre a área rural às margens de uma área urbana.[1] Residentes de bairros alastrados tendem a viver em casas unifamiliares e deslocar-se de automóvel ao trabalho. Baixa densidade de população é um indicador de alastramento. Planejadores urbanos enfatizam os aspectos qualitativos do alastramento tais como a carência de opções de transporte e vizinhanças propícias aos pedestre. Conservacionistas tendem a focar na quantidade de terra que foi urbanizada pelo alastramento.

O termo alastramento urbano geralmente tem conotações negativas devido às questões ambientais e de saúde que o alastramente cria.[2] Residentes de bairros alastrados tendem a emitir mais poluição por pessoa e sofrer mais acidentes de trânsito.[3][4] O alastramento é polêmico, com apoiadores alegando que os consumidores preferem bairros de baixa densidade e que o alastramento não necessariamente aumenta o tráfego.[5] O alastramento está também ligado à obesidade, já que caminhar e andar de bicicleta não são opções viáveis para se deslocar de casa ao trabalho.[6] O alastramento impacta negativamente a quantidade e qualidade da terra e da água e pode estar ligado ao declínio do capital social.[4]

Referências

  1. What is Sprawl? Arquivado em 5 de janeiro de 2010, no Wayback Machine. (em inglês). SprawlCity.org. Acessado em 7 de fevereiro de 2008.
  2. Frumkin, Howard (Maio-Junho de 2002). Urban Sprawl and Public Health (em inglês). Centers for Disease Control and Prevention. Acessado em 13 de março de 2009.
  3. Norman, Jonathan; Heather L. MacLean and Christopher A. Kennedy (março de 2006). «Comparing High and Low Residential Density: Life-Cycle Analysis of Energy Use and Greenhouse Gas Emissions». Reston, Virginia: American Society of Civil Engineers. Journal of Urban Planning and Development (em inglês). 32 (1): 10–21. ISSN 0733-9488. doi:10.1061/(ASCE)0733-9488(2006)132:1(10). Consultado em 7 de fevereiro de 2008  [ligação inativa]
  4. a b Van Pelt, Julie (ed.) (2006). Cascadia Scorecard 2006 (PDF). Col: Cascadia Scorecard (em inglês). Seattle, Washington: Sightline Institute. ISBN 1-886093-16-4. Consultado em 7 de fevereiro de 2008 [ligação inativa]
  5. Moore, Adrian; Rick Henderson (June 1998). "Plan Obsolescence" (em inglês), Reason Magazine. Acessado em 7 de fevereiro de 2008.
  6. McKee, Bradford. "As Suburbs Grow, So Do Waistlines" (em inglês), The New York Times, The New York Times Company, 4 de setembro de 2004. Acessado em 7 de fevereiro de 2008.