Gleuber Vieira
Gleuber Vieira | |
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Dados pessoais | |
Nascimento | 8 de dezembro de 1933 (90 anos) Rio de Janeiro |
Esposa | Angelina Vieira; Sonia Brasil Vieira (2002 - ) |
Vida militar | |
País | Brasil |
Força | Exército |
Anos de serviço | 53 anos (de 28/2/1950 a 1/1/2003) |
Hierarquia | General de exército |
Comandos |
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Honrarias |
Gleuber Vieira GCMM • ComA (Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1933) é um general-de-exército brasileiro,[3] que foi Ministro e Comandante do Exército entre 1 de janeiro de 1999 e 1 de janeiro de 2003.[4]
Carreira militar
[editar | editar código-fonte]Oficial
[editar | editar código-fonte]Graduou-se aspirante-a-oficial de artilharia em 1954, na Academia Militar das Agulhas Negras, como segundo colocado de sua turma. Foi premiado com menção honrosa por ter-se destacado no curso de história militar. Foi o primeiro colocado de sua turma de artilharia na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e também na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, o que lhe valeu a Medalha Marechal Hermes de prata dourada com duas coroas. Graduou-se ainda em ciências econômicas na Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro, em 1965.[3]
Como tenente e capitão, foi instrutor do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro, da Academia Militar das Agulhas Negras e da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Quando era tenente-coronel, serviu na Casa Militar do presidente Ernesto Geisel. Como coronel, comandou o 11º Grupo de Artilharia de Campanha, no Rio de Janeiro, entre julho de 1979 e agosto de 1981.[5][3]
Oficial General
[editar | editar código-fonte]Foi promovido a General de Brigada em 31 de março de 1987 e designado para comandar a Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército, em Cruz Alta. Entre 28 de fevereiro de 1989 e 21 de fevereiro de 1991, comandou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.[6]
Ascendeu a General de Exército em 31 de março de 1995, sendo chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa, órgão de direção setorial responsável por implementar a política educacional do ensino militar bélico no âmbito do Ministério do Exército, entre 1995 e 1997. Ao assumir a chefia do DEP, criou e liderou um amplo processo de modernização do ensino no Exército.[3]
Admitido à Ordem do Mérito Militar, foi promovido ao grau de Grande-Oficial ordinário em 1992 e a Grã-Cruz em 1995.[7][2] Em 1978, foi admitido à Ordem Militar de Avis de Portugal no grau de Comendador.[1]
Foi chefe do Estado-Maior do Exército, órgão de direção geral responsável, perante o Ministro do Exército, pela preparação da força no cumprimento de sua destinação constitucional, de 29 de janeiro de 1997 a 7 de janeiro de 1999.[8] No EME, adotou iniciativas concretas em prol da valorização da história militar.[3]
Em 1 de janeiro de 1999, no início do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, assumiu o Ministério do Exército. Contudo, com a criação do Ministério da Defesa e a transformação dos Ministérios Militares em Comandos, em 9 de junho de 1999 assumiu o cargo de Comandante do Exército, no qual permaneceu até o fim do governo, em 1 de janeiro de 2003, quando passou a função para o General de Exército Francisco Roberto de Albuquerque.[3]
Em seu Comando, o Brasil participou de Missões de Paz da Organização das Nações Unidas em Moçambique (ONUMOZ) e em Angola (UNAVEM-III), com um efetivo maior contando com a participação de tropas. As mulheres passaram a ser ingressar nos Colégios Militares, no Instituto Militar de Engenharia e na Escola de Saúde do Exército.[4] Em janeiro de 1999, ao deixar o Comando, passou a ocupar uma cadeira nos conselhos de administração da Petrobras e da BR Distribuidora.[3]
Ao longo da carreira publicou vários trabalhos, entre eles o livro História oral do Exército na Segunda Guerra Mundial (2001), e criou a Fundação Cultural Exército Brasileiro. Participou também de conferências e seminários relacionados, entre outros temas, a segurança e defesa, segurança do Estado, segurança hemisférica e Mercosul em tempos de globalização.[3]
Vive atualmente no Rio de Janeiro, onde trabalha na tradução de livros do inglês para o português.
Referências
- ↑ a b «Entidades Estrangeiras Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Gleuber Vieira". Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 3 de abril de 1995.
- ↑ a b c d e f g h «Gleuber Vieira». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 28 de janeiro de 2021
- ↑ a b «Comandantes do Exército Brasileiro». Consultado em 28 de janeiro de 2021
- ↑ «Galeria dos Comandantes do 11o. GAC». Consultado em 5 de junho de 2019
- ↑ «Antigos comandantes da EsAO». Consultado em 28 de janeiro de 2021
- ↑ BRASIL, Decreto de 21 de julho de 1992.
- ↑ «Ex-Chefes do EME». Consultado em 29 de janeiro de 2021
Precedido por Adalberto João Soares Pagani |
18º Comandante do 11º Grupo de Artilharia de Campanha 1979 — 1981 |
Sucedido por Carlos de Proença Cadaval |
Precedido por Mário Sérgio Rodrigues de Mattos |
39º Comandante da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais 1989 — 1991 |
Sucedido por João Cosenza |
Precedido por Delio de Assis Monteiro |
55º Chefe do Estado-Maior do Exército 1997 — 1999 |
Sucedido por Expedito Hermes Rego Miranda |
Precedido por Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena |
10º Ministro do Exército 1º Comandante do Exército 1999 — 2003 |
Sucedido por Francisco Roberto de Albuquerque |
- Nascidos em 1933
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- Ministros do Governo Fernando Henrique Cardoso
- Ministros do Exército do Brasil
- Generais do Brasil
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- Naturais da cidade do Rio de Janeiro
- Grã-Cruzes da Ordem do Mérito Militar
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