Guerra Híbrida
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Guerra Híbrida é uma estratégia militar que mescla táticas de guerra política, guerra convencional, guerra irregular, e ciberguerra com outros métodos de influência, tais como desinformação, diplomacia, lawfare e intervenção eleitoral externa.[1][2] Ao combinar operações de campo com esforços subversivos, o agressor pretende evitar responsabilização ou retaliação.[3] O termo guerra híbrida pode ser utilizado pra descrever a dinâmica complexa e flexível do espaço de batalha, demandando uma resposta altamente adaptável e resiliente.[2][4]
Existe uma variedade de outros termos empregados pra se denominar o conceito de guerra híbrida: ameaças híbridas, influência híbrida, adversário híbrido, guerra não linear, guerra não tradicional, ou guerra especial. As organizações das Forças Armadas dos Estados Unidos tendem a utilizar o termo ameaça híbrida, enquanto a literatura acadêmica utiliza guerra híbrida.[carece de fontes]
Referências
- ↑ Reid Standish (18 de janeiro de 2018). «Inside a European Center to Combat Russia's Hybrid Warfare» (em inglês). Foreign Policy. Consultado em 31 de janeiro de 2018.
[...] hybrid warfare: the blending of diplomacy, politics, media, cyberspace, and military force to destabilize and undermine an opponent’s government.
- ↑ a b «Defense lacks doctrine to guide it through cyberwarfare» (em inglês). nexgov.com
- ↑ «Deterring hybrid warfare: a chance for NATO and the EU to work together?» (em inglês). NATO Review
- ↑ «Auditors Find DoD Hasn't Defined Cyber Warfare» (em inglês). Information Week Government
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Rússia x Ucrânia: entenda 'guerra híbrida' que ucranianos acusam Putin de promover, G1 (em português)
- Bond, Margaret S. (2007). Hybrid War: A New Paradigm for Stability Operations in Failing States (PDF). Carlisle Barracks, Pa: USAWC Strategy Research Project. U.S. Army War College
- Cuomo, Scott A.; Brian J. Donlon (2008). «Training a 'Hybrid' Warrior». Marine Corps Gazette. Cópia arquivada em 17 de outubro de 2010
- Fleming, Brian P. (2011). The Hybrid Threat Concept: Contemporary War, Military Planning and the Advent of Unrestricted Operational Art. Fort Leavenworth, KS: U.S. Army School of Advanced Military Studies (SAMS), U.S. Army Command & General Staff College
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- Grant, Greg (1 de maio de 2008). Hybrid Wars. [S.l.]: Government Executive. Consultado em 7 de outubro de 2010. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2010
- Hoffman, Frank G. «Future Thoughts on Hybrid Threats» (PDF). Small Wars Journal
- Hoffman, Frank G. (Março de 2006). «How Marines are preparing for hybrid wars». Armed Forces Journal
- Hoffman, Frank G. (2009). Hybrid warfare and challenges (PDF). [S.l.]: JFQ: Joint Force Quarterly. pp. 34–48
- Hoffman, Frank G; Mattis, James N. (Novembro de 2005). Future Warfare: The Rise of Hybrid Wars Proceedings (PDF). [S.l.: s.n.] pp. 1–2. Consultado em 11 de julho de 2017
- Killebrew, Robert (Junho de 2008). «Good advice: Hybrid warfare demands an indirect approach». Armed Forces Journal
- Korybko, A. (2015). Hybrid Wars: the indirect adaptive approach. To regime change. Moscow. Peoples’ Friendship University of Russia.
- Pindjak, Peter (2014). «Deterring hybrid warfare: a chance for NATO and the EU to work together?». NATO Review. ISSN 0255-3813
- Stowell, Joshua (15 de abril de 2018). «What is Hybrid Warfare?». Global Security Review. Consultado em 4 de agosto de 2018
- Vision-Alonzo, G. (2017). The Carrera Revolt and "Hybrid Warfare" in Nineteenth Century Central America. London: Palgrave Macmillan. ISBN 978-3-319-58340-2.