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Heineken Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Heineken Brasil
Heineken Brasil
Razão social Heineken Brazil B V
Empresa de capital fechado
Atividade Bebidas
Gênero Subsidiária
Fundação 28 de maio de 2010 (14 anos)
Sede São Paulo, SP
Área(s) servida(s)  Brasil
Proprietário(s) Heineken
Presidente Mauricio Giamellaro[1]
Produtos cerveja, refrigerante, suco, água mineral, energético
Valor de mercado EUR 1,025 bilhão (2017)[2]
Faturamento Aumento R$ 3,706 bilhões (2016)[2]
Antecessora(s) FEMSA Cerveja Brasil
Brasil Kirin
Website oficial www.heinekenbrasil.com.br

Heineken Brasil, é uma empresa brasileira de bebidas fabricante de cerveja, refrigerantes, energéticos e água mineral, sendo controlada pela cervejaria holandesa de nome homônimo. É proprietária das marcas Kaiser, Schin, Glacial, Cintra, Baden Baden, Devassa, Eisenbahn e Amstel.[3]

Fundada em 2010, a empresa ampliou suas operações em 2017 com a aquisição das operações da Kirin Company no pais.[3] É a segunda maior cervejaria do Brasil com 15 indústrias, 29 centros centros de distribuição e uma indústria de concentrados para refrigerantes em Manaus.[4][5]

Introdução no mercado brasileiro

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A Heineken chegou ao Brasil em 1990, através da parceria com a Kaiser, quando a cervejaria brasileira firmou um contrato de licenciamento de produção e distribuição com a supervisão da Heineken de Amsterdã.[6][7]

Compra da Femsa

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Em 2010 a Heineken compra a Femsa, fabricante da marca Kaiser, o que possibilitou estender sua presença no mercado brasileiro, com a utilização do sistema Coca-Cola no país.[8] O valor esteve avaliada em 3,8 bilhões de euros, cerca de US$ 5,5 bilhões dólares. Se contabilizadas dívidas e pensões, o valor da operação vai a 5,3 bilhões de euros, aproximadamente US$ 7,6 bilhões.[9][7]

Aquisição da Brasil Kirin

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Em fevereiro de 2017 a cervejaria Heineken anunciou um acordo com a Kirin Company para a compra da sua subsidiária brasileira, a Brasil Kirin.[3]

O valor do acordo e de 664 milhões de euros (equivalente a 704 milhões de dólares estadunidenses ou 2,2 bilhões de reais).[2] Segundo analista a expectativa que o acordo seja concluído ainda no primeiro semestre de 2017.[3]

Em maio de 2017, o CADE aprovou a venda da Brasil Kirin para Heineken, com isso esta última tornou-se a segunda maior cervejaria brasileira.[10]

Em 2020, a Heineken Brasil investiu 865 milhões de reais na ampliação da planta de Ponta Grossa. Com a desistência de construir uma nova unidade industrial em Minas Gerais, o grupo anunciou no final de 2021 a ampliação da capacidade de produção da unidade de Ponta Grossa.[11][12]

Dois copos da cerveja Heineken, principal produto da companhia.

A Heineken Brasil possui em sua linha de produtos:[13]

  • Cervejas: Schin, Malta (Pilsen, Malzbier, Munich e Zero Álcool), Glacial, Cintra, Baden Baden, Devassa e Eisenbahn
  • Refrigerantes: Schin (citrus, uva, limão, laranja, guaraná, cola), Itubaína, Maçã, Tônica, Fibz Kirin (refrigerante com fibras) de cola e também de guaraná.
  • Refrigerantes light: Guaraná Zero e Cola Zero
  • Suco de frutas: Skinka e Fruthos
  • Água mineral Schincariol (com e sem gás)
  • Energéticos: ecco! "K" energy drink

Controvérsias

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Em 2021, a Heineken Brasil desistiu de construir uma fábrica em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.[14][15] O projeto estimado em 1,8 bilhão de reais, foi barrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[16] A planta industrial estaria localizada próximo da caverna Lapa Vermelha IV, local que integra o sitio arqueológico da Área de Proteção Ambiental Carste de Lagoa Santa, região onde foi encontrado o crânio da ancestral Luzia, um dos fósseis mais antigo do continente americano. Essa área compreende ainda os lençóis freáticos de onde teria a água captada, podendo gerar impactos nos complexos de grutas e cavernas, que segundo o parecer do instituto, correria o risco de haver soterramento.[11][12]

Referências

  1. Época. «Os desafios do novo presidente da Heineken Brasil». Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  2. a b c Cibelle Bouças (13 de Fevereiro de 2017). «Heineken compra dona da Schincariol por 664 milhões de euros». Valor Econômico. Consultado em 13 de Fevereiro de 2017 
  3. a b c d «Heineken compra Kirin e se torna segunda maior cervejaria do Brasil». epocanegocios.globo.com 
  4. «Em Itu, Grupo HEINEKEN inaugura novo escritório». Sabor à Vida. Consultado em 15 de fevereiro de 2021 
  5. «Minas deverá ganhar fábrica da Heineken». Diário do Comércio. Consultado em 15 de fevereiro de 2021 
  6. Caseratto. «Fique por dentro do mundo Heineken». Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  7. a b Origem das Marcas. «Cervejaria Heineken». Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  8. Isto é Dinheiro. «Pedala, Heineken». Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  9. O tempo. «Heineken compra dona da Kaiser e Bavária». Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  10. «Cade aprova negócio, e Heineken se torna a 2ª maior cervejaria no Brasil». Folha de S.Paulo 
  11. a b Fernando Rogala (21 de dezembro de 2021). «Heineken conclui aporte e se prepara para nova expansão». A Rede. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  12. a b Daniele Madureira (13 de dezembro de 2021). «Heineken desiste de fábrica próxima a sítio arqueológico em Minas». Folha de S.Paulo. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  13. SCHINCARIOL. «Produtos». Consultado em 1 de junho de 2010 
  14. Maria Luiza Reis (13 de dezembro de 2021). «Heineken desiste de erguer fábrica perto de sítio arqueológico em MG». R7. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  15. Raquel Brandão; Cibelle Bouças (13 de dezembro de 2021). «Heineken desiste de fábrica em local próximo de onde foi achado o esqueleto mais antigo das Américas». Valor Econômico. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  16. Daniel Camargos (21 de setembro de 2021). «Por ameaçar sítio arqueológico, fábrica da Heineken em MG é embargada após multa de R$ 83 mil». Repórter Brasil. Consultado em 22 de dezembro de 2021 

Ligações externas

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