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Tony Meola

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tony Meola
Tony Meola
Tony Meola em 2006.
Informações pessoais
Nome completo Antonio Michael Meola
Data de nasc. 21 de fevereiro de 1969 (55 anos)
Local de nasc. Belleville,  Estados Unidos
Altura 1,85 m
Informações profissionais
Clube atual Sem clube
Posição Treinador (Ex-goleiro)
Clubes de juventude
1988–1989 Estados Unidos Virginia Cavaliers
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1990
1990
1991
1994–1995
1995
1996–1998
1999–2004
2005–2006
2007–2008
Inglaterra Brighton & Hove Albion (emp.)
Inglaterra Watford (emp.)
Estados Unidos Fort Lauderdale Strikers (emp.)
Estados Unidos Buffalo Blizzard (indoor)
Estados Unidos Long Island Rough Riders
Estados Unidos MetroStars
Estados Unidos Kansas City Wizards
Estados Unidos New York Red Bulls
Estados Unidos New Jersey Ironmen (indoor)
0002 000(0)
0000 000(0)
0007 000(0)
0012 000(0)
0014 000(0)
0090 000(0)
0125 000(0)
0035 000(0)
0024 000(0)
Seleção nacional
1988–2006 Estados Unidos Estados Unidos 0100 000(0)
Times/clubes que treinou
2015–2016 Estados Unidos Jacksonville Armada 0018

Antonio Michael Meola (Belleville, 21 de fevereiro de 1969), mais conhecido por Tony Meola, é um ex-futebolista e treinador de futebol norte-americano. Atualmente, está desempregado após uma rápida passagem pelo Jacksonville Armada[1], entre 2015 e 2016.

Tornou-se conhecido ao defender a Seleção Norte-Americana em três Copas e também pelo rabo-de-cavalo que usava para prender seus cabelos.

Na Universidade

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Descendente de italianos, Meola começou a jogar em torneios universitários, enquanto estudava na Kearny High School, na cidade de Kearny, querendo seguir os passos do pai, Vincent, que jogou futebol na Itália. Depois de um bom desempenho, foi campeão estadual em 1986, indo em seguida para a Universidade da Virgínia.

Na Universidade, foi um jogador multifuncional: quando defendia o Virginia Cavaliers, foi eleito "All-American" por dois anos consecutivos e eleito jogador do ano da conferência Atlantic Coast, em 1989, e campeão da NCAA. No mesmo ano, quase tornou-se jogador de beisebol, após ser escolhido no draft, pelo tradicional time do New York Yankees.

Após quase ter virado jogador de beisebol, Meola voltaria ao futebol em 1990. Na época, a MLS (a liga de futebol profissional dos EUA) não existia, e os jogadores mantinham contrato com a Federação de Futebol do País (US Soccer). Com isso, o goleiro foi cedido por empréstimo a dois times ingleses: o Brighton & Hove Albion, onde só atuou em duas partidas, e o Watford, onde sequer atuou. Voltou aos EUA em 1991 para representar o Fort Lauderdale Strikers.

Depois de curta passagem pelo Buffalo Blizzard, teve relativo sucesso defendendo o Long Island Rough Riders em 1995, conquistando o título da USISL, o último antes da criação da MLS. Ele chegou a negociar com o Botafogo, mas não chegou a assinar o contrato, e durante uma entrevista realizada em 2018, mostrava-se "arrependido" por não ter jogado no futebol brasileiro[2].

A estreia de Meola na MLS deu-se pelo MetroStars (atual New York Red Bulls), onde foi titular durante dois anos, e sendo considerado um dos melhores goleiros da liga, liderando em diversos quesitos. Porém, não conquistou nenhum título nas 3 temporadas em que esteve no time da "Big Apple".

Após deixar o MetroStars em 1998, o goleiro assinou com o Kansas City Wizards (hoje Sporting Kansas City), e ao seu lado veio o zagueiro Alexi Lalas. Prejudicado por uma lesão, Meola perdeu quase toda a primeira temporada pelos Wizards. Se recuperou e conquistou o título da MLS em 2000 e a US Open Cup, em 2004. No ano da derradeira conquista, as lesões voltaram a prejudicar a performance de Meola, que foi contratado pelo New York Red Bulls em 2005, tendo atuado em 25 partidas, mas no último ano de contrato reclamou de sua não-utilização pelo treinador Bruce Arena, que preferiu colocar Jon Conway em seu lugar.

Fora dos planos do Red Bull em 2007, Meola afastou-se do futebol mas não encerrou a carreira: assinou contrato com outro time indoor, o New Jersey Ironmen, jogando por uma temporada.

Após boatos de que Meola voltaria a jogar profissionalmente em 2009, o goleiro não encontrou um novo clube para retomar sua carreira, encerrando-a no mesmo ano.

Carreira na Seleção

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Meola estreou na Seleção dos Estados Unidos em 10 de junho de 1988, em jogo amistoso contra o Equador. Dois anos depois, foi convocado por Bob Gansler para a Copa de 1990, a primeira disputada pelos ianques em quarenta anos. Apesar da eliminação na primeira fase, Meola, então com 21 anos (foi o goleiro titular mais jovem da competição) foi um dos destaques da seleção, onde já chamava a atenção por seu diferente estilo de rabo-de-cavalo.

Em 1994, os norte-americanos sediaram a Copa, e Meola seguia como titular absoluto, e já com um rabo-de-cavalo maior que o anterior. Sua preocupação com o penteado era tão expressiva que ele recusou utilizar um corte mais curto, como o técnico dos EUA, o sérvio Bora Milutinović, pedira antes da Copa. O goleiro não aceitou o pedido, e Bora não quis tirá-lo do time. No jogo contra o Brasil, Meola fez o possível para evitar a eliminação, no dia da independência americana. Porém, o gol de Bebeto frustrou os planos dos EUA na Copa.

Além das Copas de 1990 e 1994, Meola havia disputado a Copa América de 1993 (a primeira do país), duas edições da Copa Ouro da CONCACAF (1991 e 1993) e a Copa Rei Fahd de 1992 (precursora da Copa das Confederações).

Depois da Copa, Meola ficou quatro anos longe da Seleção, sendo esquecido por Steve Sampson para a Copa de 1998 - foram convocados Brad Friedel (seu reserva na Copa de 1994), Kasey Keller (suplente em 1990) e Juergen Sommer (reserva em 1994). Voltou em 1999, mas jogou muito pouco até 2002, quando voltou a ser convocado. Esteve na Copa disputada em conjunto por Japão e Coreia do Sul, mas Friedel (que foi o titular) e Keller o relegaram para o posto de terceiro goleiro. Ele fez parte do elenco que ficou em 8º lugar, a melhor posição dos Estados Unidos desde o 4º posto em 1930

Depois disso, Meola foi novamente esquecido por Bruce Arena para as futuras convocações. Mas o treinador resolveu homenageá-lo com um amistoso contra a Jamaica, em abril de 2006. A partida foi a centésima de Meola com a camisa norte-americana[3], e ele ficou na lista de espera dos EUA, sendo convocado caso os três goleiros convocados por Arena para a Copa de 2006 (o titular Keller e os reservas Tim Howard e Marcus Hahnemann) se lesionassem.

Carreira de treinador

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Em novembro de 2015, o ex-goleiro assumiu o comando técnico do Jacksonville Armada, que disputa a North American Soccer League (espécie de segunda divisão no futebol dos EUA).[4] Porém, após 18 jogos (duas vitórias, 6 empates e 10 derrotas), Meola foi demitido.

Curiosidades sobre Meola

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  • Em 1993, Tony Meola batizou um jogo de futebol com seu nome (Tony Meola Sidekicks Soccer), que seria utilizado em videogames da Nintendo. Na América Latina, o jogo recebeu o nome de "Super Copa".
  • Em 1994, antes da Copa, Meola aventurou-se na NFL (a liga de futebol americano). Ele exercia a função de kicker (chutador) do New York Jets.
  • Meola também chegou a se aventurar como ator em uma peça de teatro fora da Broadway ("Tony and Tina’s Wedding" - "O Casamento de Tony e Tina", em português).

Internacional

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Estados Unidos
  • MLS Goleiro do ano: 2000

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 28 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 29 de março de 2012 
  2. «Ícone da Copa-94 revela "arrependimento" por não ir para o Botafogo: "Faria diferente hoje"». FOX Sports. 12 de junho de 2018. Consultado em 12 de junho de 2018 
  3. «Goleiro Tony Meola completa 100º jogo pelos EUA». Portal Terra - Copa de 2006. 12 de abril de 2006. Consultado em 12 de abril de 2006 
  4. http://www.si.com/planet-futbol/2015/11/23/tony-meola-jacksonville-armada-nasl-coach