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Jacarta

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Fonte: Wikivoyage
Jacarta

Vista noturna de Jacarta, com o arranha-céus Wisma 46 ao centro

Jacarta é a capital e a maior cidade da Indonésia, situada na costa norte da parte ocidental da ilha de Java. Tem cerca de 10 milhões de habitantes na cidade e 20 milhões na Grande Jacarta. É conhecida como "Grande Durian" (em inglês: Big Durian), um equivalente à alcunha Big Apple (Grande Maçã) de Nova Iorque. A selva de betão, o frenesi do trânsito e a poluição atmosférica pode levá-lo a querer sair da cidade o mais rápido possível, mas o que o espera no interior vai mudar a sua perspetiva! Jacarta é uma das cidades mais movimentadas e cosmopolitas da Ásia, tem uma alegre vida noturna, centros comerciais cheios de vida, grande variedade de comidas, áreas verdes refrescantes, diversidade cultural e uma rica história, que se ajusta a todos os orçamentos e ao nível de diversão procurada.

Distritos urbanos

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Em termos administrativos, Jacarta é uma província chamada "Região Especial da Capital Jacarta" (Daerah Khusus Ibukota Jakarta), que está dividida em 5 municípios e uma regência (as Mil Ilhas, na baía de Jacarta).

Mapa das principais áreas de Jacarta.
Jacarta Central (Jakarta Pusat)
Centro administrativo, governamental e financeiro, onde se encontra o símbolo de Jacarta, o altaneiro Monas (sigla de Monumen Nasional; "Monumento Nacional"), situado no meio daquela que é frequentemente apontada como a maior praça urbana do mundo, a "Lapangan Merdeka". Esta área de Jacarta fazia parte da antiga Batávia (nome da cidade antes da independência), reconhecível pelo palácio do presidente e o Museu Nacional da Indonésia, dois edifícios construídos na época colonial, no século XIX. Atualmente está cheio de arranha-céus de escritórios, hotéis e centros comerciais, é em Jacarta Central que se encontra a maioria das atrações da cidade, como centros comerciais, o mercado de vestuário Tanah Aban, a Mesquita Istiqlal, a catedral e o Estádio de Desportos Bung Karno.
Jacarta Ocidental (Jakarta Barat)
Está área também faz parte da antiga Batávia. É onde se situa a zona de Glodok, a Chinatown de Jacarta, onde há muitos vendedores de comida de rua, restaurantes chineses e templos. É um local de compras muito popular, onde há uma rua com grandes lojas e centros comerciais de gama alta em S. Parman e várias rua de comércio de produtos baratos em Mangga Dua. As zonas de Jacarta com mais vida noturna e com mais prostituição ("Mangga Besar") situam-se em Jacarta Ocidental.
Jacarta Sul (Jakarta Selatan)
É principalmente uma área residencial das classes média e alta, além de uma parte do centro empresarial. Ali se encontram centros comerciais de luxo, restaurantes, hotéis, vida noturna agitada e entretenimento, nomeadamente na área de Kemang, muito popular entre os locais e expatriados.
Jacarta Oriental (Jakarta Timur)
É a parte industrial da cidade, onde se situam o parque em miniatura Taman Mini Indonesia Indah, alguns campos de golfe, o parque de campismo de Cibubur e o segundo aeroporto de Jacarta, o Halim Perdanakusuma.
Jacarta Norte (Jakarta Utara)
Principal área portuária e verdadeiro centro da antiga Batávia. É uma área relativamente pequena, com um porto e edifícios holandeses, cujas ruas estão pejadas de vendedores de comida de rua e de todas a espécie de bens manufaturados, além de artistas de rua e jovens a passar o tempo. É ali que se encontra o Ancol Bayfront City, a maior área de turismo integrado da Ásia. As Mil Ilhas (Kepulauan Seribu), acessíveis por barco a partir da doca de Jacarta Norte, são um escape instantâneo à agitação da cidade, com as suas belas praias, parques marinhos e resorts de luxo.

Cidades-satélite

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A megacidade de 30 milhões de habitantes inclui, além de Jacarta propriamente dita, as seguintes cidades-satélite:

  • Bogor — É um dos principais destinos de escapadelas de Jacarta, pelos habitats naturais be preservados, um jardim botânico de fama mundial, hotéis, resorts e vários campos de golfe.
  • Tangerang — Onde se situa o principal aeroporto, a sede de muitas empesas comerciais e bairros de vivendas.
  • Bekasi — Área principalmente industrial.
  • Depok — Onde se situa a Universidade da Indonésia.

Uma abreviatura comum para designar a área metropolitana é Jabodetabek (Jakarta, Bogor, Depok, Tangerang, Bekasi).

Orientação

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Uma praça de Jacarta

Encontrar alguns sítios em Jacarta, especialmente edifícios mais pequenos que não estejam nas principais artérias, pode não ser tarefa fácil. Por vezes o mesmo nome é usado em ruas diferentes em partes distintas da cidade e é frequente ter dificuldade em encontrar a rua correta sem o código postal ou região. Uma tabuleta com um nome de rua que esteja virado para si indica o nome da rua onde está prestes a entrar e não o nome da rua que cruza. As ruas laterais de uma avenida principal por vezes não têm nome, sendo designadas por números romanos; por isso existem moradas como "J1. Mangga Besar VIII/21", que significa "casa número 21 na rua transversal à avenida principal de Jl. Mangga Besar.

Felizmente, há uma lógica no nome das ruas e avenidas. Fora dos corredores dos edifícios altos de escritórios, é possível descobrir em que ramo da avenida se está olhando para o nome das avenidas sem números romanos. Quase sempre o nome da área coincide com o da avenida, especialmente se o nome inclui Jalan Raya (que significa avenida). Sabendo isso, é possível descobrir a localização de praticamente todas as moradas, exceto os condomínios fechados mais recentes, que têm as suas próprias ruas principais que não seguem a convenção, apesar de serem um ramo de uma avenida específica. Nesse caso, o melhor é saber o nome do condomínio.

Uma forma expedita de encontrar os locais é saber o código postal, a descrição ou nome de locais ou edifícios de referência facilmente identificáveis, tabuletas, cor do edifício ou das vedações. Se apesar de tudo não conseguir encontrar a morada, pergunte a quem passa, especialmente aos ojeks (taxistas de motocicleta).

Entenda

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Rua do bairro chinês de Glodok

A alcunha de Jacarta entre os expatrados é "Grande Durian" (em inglês: Big Durian) e, como o fruto, é algo chocante à primeira vista (e cheiro): uma massa abafada, fumegante e pesada de cerca de 30 milhões de pessoas empilhadas numa vasta extensão urbana. A grande área metropolitana é uma atração e um caldo cultural para a generalidade dos indonésios, um centro empresarial e governamental e a cidade mais desenvolvida do país. Mas tudo isso tem um custo: o rápido crescimento urbano coloca problemas complicados de resolver. As principais vias ficam completamente congestionadas durante as horas de ponta e o sistema de transportes públicos não é eficaz a aliviar tanto tráfego. A habitação também é um problema grave, agravado pela ideia ou sonho de muita gente de que a cidade é um excelente sítio para viver.

Dito isto, apesar do primeiro contacto ser algo esmagador, quem conseguir suportar a poluição e conseguir deixar-se envolver nos encantos de Jacarta pode descobrir que é uma das cidades mais emocionantes e mais animadas da Ásia e do mundo. Há imensas coisas para fazer e ver em Jacarta, desde parques verdejantes e áreas históricas até comércio cosmopolita, gastronomia de alta qualidade e uma vida noturna do mais animado e fashion do Sudeste Asiático.

Para clarificar um pouco melhor a posição de Jacarta em relação ao resto do mundo, note-se que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade é 0,796, muito próximo do "muito elevado", que começa em 0,8 e se aplica à maior parte dos países ocidentais. O IDH de Jacarta é superior ou semelhante, por exemplo, ao da Turquia e dos países dos Bálcãs.

História

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O Padrão Luso-Sundanês, que comemora o tratado de 1522 entre o Reino de Sunda e Portugal, em exposição no Museu Nacional da Indonésia

A cidade de Sunda Kelapa, chamada Calapa pelos portugueses, já existia no século XII, quando era o principal porto do Reino de Sonda (ou de Sunda ou de Pajajaran), cuja capital era Pakua Pajajaran (atual Bogor). Sunda Kelapa, que atualmente designa a área de Jacarta Norte acima de Jacarta Central, é mencionada na obra Chu-fan-chi ("Descrição dos povos bárbaros" ou "Anais dos povos estrangeiros"), do início do século XIII, escrita por Chou Ju-kua, oficial da Dinastia Sung. Os primeiros europeus a chegarem a Sunda Kelapa foram os portugueses. O explorador Tomé Pires menciona a cidade na sua obra Suma Oriental, de 1515, e em 1522 foi assinado o Tratado de Sunda Kelapa entre Portugal e o reino hindu de Sunda, que estabelecia uma coligação entre os dois reinos contra os reinos muçulmanos da região, o acesso dos portugueses ao lucrativo comércio de pimenta e autorizava os portugueses a instalarem-se em Sunda Kelapa, onde deveriam construir um forte.

Apesar da presença dos portugueses na cidade, Sunda Kelapa foi conquistada em 1527 por Fatahillah, um comandante militar muçulmano de Cirebon ao serviço do Sultanato de Demak, que mudou o nome da cidade para Jayakarta. No entanto, no final do século XVI a cidade portuária passou a ser controlada de facto pelos holandeses, comandados por Jan Pieterszoon Coen. O domínio holandês de Java foi assegurado em 1619, quando foi arrasado um forte que tinha sido construído pelos ingleses. Com o nome de Batávia, a cidade tornou-se a capital das Índias Orientais Holandesas e era conhecida como a Rainha do Oriente.

Os holandeses cometeram o erro de tentar replicar o seu país natal construindo canais nos pântanos da área, onde proliferava a malária, o que deu origem a um número elevadíssimo de mortes, que está na origem do epíteto de Cemitério de Homens Brancos. Na primeira década do século XIX a maior parte dos canais foram aterrados e a cidade foi trasladada quatro quilómetros para o interior, o que permitiu que a "Pérola do Oriente" florescesse de novo.

Fotografia da década de 1910 ou 1920 do bairro chinês de Kali Besar

Em 1740 ocorreu uma revolta de escravos chinese contra os holandeses. A rebelião foi esmagada sem piedade, com o massacre de milhares de escravos. Os sobreviventes foram exilados para o Ceilão. Em 1795, os Países Baixos foram ocupados pela França e em 17 de março de 1798, a República de Batávia, um estado-satélite da França, tomou o controlo da Companhia Holandesa das Índias Orientais (VOC). Em 26 de agosto de 1811, uma expedição britânica comandada por Lord Minto derrotou as tropas franco-holandesas em Jacarta. As Índias Orientais Holandesas (atual Indonésia) passaram então a ser administradas pelos britânicos, tendo sido nomeado governador Stamford Raffles, que depois ficaria conhecido principalmente por ter sido o fundador de Singapura. A administração britânica durou até 1816, após ter sido acordado no Congresso de Viena do ano anterior a entrega da Indonésia ao novo governo holandês.

O nome atual Jakarta foi adotado como forma abreviada de Jayakarta quando Java foi tomada pelos japoneses em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial. Depois desta seguiu-se a guerra de independência da Indonésia. Os independentistas mudaram temporariamente a capital para Yogyakarta após um ataque holandês. A guerra de independência prolongou-se até 1949, quando os holandeses reconheceram a independência da Indonésia e devolveram a cidade, que se tornou novamente a capital. Desde a independência que a população de Jacarta disparou em flecha, devido à imigração proveniente de todo o arquipélago indonésio.

Clima

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Como o resto da Indonésia, o clima de Jacarta é do tipo tropical de monção. Tem duas estações distintas, a seca e a chuvosa. A temperatura é elevada durante todo o ano, sem grandes flutuações e a maior parte do tempo a humidade também é alta. A temperatura média é 28 °C, superior a grande parte das outras grandes cidades indonésias, especialmente devido à inexistência de árvores em muitas áreas.

O pico da estação chuvosa vai de novembro a março. Nessa altura, é frequente a ocorrência de inundações e o trânsito ficar ainda mais caótico. A cidade é cruzada por 13 rios e nas suas margens vivem sobretudo pessoas com baixos rendimentos. No passado recente registaram-se cheias graves em milhares de locais, que em alguns caso foram completamente destruídos de um dia para o outro. A situação melhorou consideravelmente, depois de obras importantes de reabilitação, que incluíram o alargamento dos leitos dos rios e a mudança de habitantes com baixos rendimentos para apartamentos subsidiados em áreas mais seguras. Em fevereiro de 2017, quando é habitual a ocorrência de grandes cheias, só houve 54 locais com inundações de gravidade média ou moderada, que desapareceram em algumas horas.

É frequente que, mesmo durante a estação das chuvas, haja sol durante várias horas por dia. Durante a época de transição entre estações (abril-maio e setembro-outubro), também chove ocasionalmente. Por vezes são chuvadas torrenciais, outras vezes são ligeiras. Um dos aspetos positivos da chuva é que refresca o ar depois de um dia abrasador. Por isso, a estação das chuvas não é uma altura completamente má para visitar Jacarta. Entre junho e agosto chove muito pouco.

Informações turísticas

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  • Enjoy Jakarta (Centro de informação turística), Jakarta Theatre Building, Lt Dasar, Jl. MH. Thamrin No 9, (62)-21-3142067, (62)-21-315 4094, (62)-21-3161293 .
  • Enjoy Jakarta (Centro de informação turística) Soekarno-Hatta International Airport Terminal 2D, (62) 21-5507088 .

Chegar

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De avião

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Jacarta tem dois aeroportos com voos regulares:

Vista aérea do Aeroporto Soekarno-Hatta
  • O Aeroporto Internacional Soekarno-Hatta (IATA: CGK), também conhecido pelas abreviatura SHIA e Soetta, é o principal aeroporto da cidade. Situa-se 20 km a noroeste do centro, na cidade vizinha de Tangerang, e serve a maior parte dos voos comerciais. Na prática, quem não tem à disposição um automóvel particular só tem duas formas de ir do aeroporto para a cidade ou vice-versa: autocarro o táxi. A viagem de táxi para o centro demora pelo menos 45 minutos e pode chegar a demorar duas ou três horas, dependendo do trânsito, apesar de haver uma autoestrada entre a baixa da cidade e o aeroporto. O custo das viagens de táxi varia entre as 100 000 e as 200 000 rupias (Rp), senão mais, dependendo do trânsito e da empresa. Os autocarros da empresa estatal Damri ligam o aeroporto a vários polos de transportes públicos (comboio e outros autocarros) por menos de 40 000 Rp. Os autocarros JAConnexion servem vários hotéis e centros comerciais da área metropolitana por 50 000 Rp. Em 2017 estava em construção um linha ferroviária entre o aeroporto e a estação de Sudirman, em Jacarta Central, cuja abertura estava prevista para esse ano.
Aeroporto Halim Perdanakusuma
  • O Aeroporto Halim Perdanakusuma (IATA: HLP), situado em Jacarta Oriental, é muito mais perto da cidade. Serve vários voos regulares domésticos, além de ser usado pelos militares, voos VIP, charters, empesas de aluguer de helicópteros e jatos privados. Além de táxis, a Damri opera serviços de autocarros entre este aeroporto e o terminal rodoviário de Rawamangun por 20 000 Rp; Pulogebang, estação de Gambir e Bekasi por 25 000 Rp; Depok, Praça Botânica de Bogor e o Aeroporto Soekarno Hatta por 30 000 Rp.

Uma alternativa aos aeroportos de Jacarta é o Aeroporto Internacional Husein Sastranegara de Bandung (IATA: BDO), situado a 130 km de Jacarta. Contudo, dada a oferta limitada de voos e destinos comparativamente com o Soekarno-Hatta e a comprida viagem, em estradas frequentemente congestionadas, entre Bandung e Jacarta, geralmente esta opção não é muito prática. É possível ir de autocarro do aeroporto de Bandung para Jacarta, mas a maior parte das vezes a viagem envolve apanhar um autocarro no aeroporto para um dos terminais do centro de Bandung e daí apanhar outro para a capital. A viagem por transportes públicos dura pelo menos três horas e é frequente ser mais.

De comboio/trem

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Comboio da KRL Jabodetabek na estação de Gambir

Jacarta tem várias estações ferroviárias importantes. A estação principal para serviços de passageiros de longo curso em Java Central é Gambir, que é o terminal da maior parte dos comboios de classes executivas que ligam as maiores cidades de Java. Grande parte dos comboios de classes económicas usam as estações de Senem (a dois quarteirões da de Gambir) ou de Kota, em Jacarta Ocidental. Todas as estações dispõe de ligações aos transportes públicos locais, incluindo o Bus Rapid Transit Transjakarta. Os comboios suburbanos (KA Commuter Jabodetabek) páram na maior parte das estações da cidade, mas não nas de Gambir e Senen.

De autocarro/ônibus

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A compra de bilhetes de autocarro para viagens para fora de Jacarta deve ser feita preferencialmente nos guichês da empresa do autocarro a usar. A compra noutros locais, além de ser mais cara, envolve o risco de se ir parar a autocarros de qualidade duvidosa. Jacarta tem muitos terminais rodoviários, mas nem todos têm serviços inter-cidades. Estes geralmente estão assinalados com tabuletas com o sinal AKAP (Antar Kota Antar Provinsi ou "inter-cidades e inter-províncias").

O acesso a esses terminais é fácil. As linhas de autocarros urbanos e os shuttles dos aeroportos começam e terminam em terminais rodoviários, o mesmo acontecendo com as faixas de bus. De notar que embora as listas de destinos por vezes apenas mencionem os destinos principais, podem estar disponíveis serviços para outras partes de Java não mencionados.

Principais terminais rodoviários
  • Kampung Rambutan — Situado em Jalan Lingkar Luar Selatan, Jacarta Oriental, é servido pela linha de autocarros nº 7 . É o terminal de autoarros mais movimentado dos serviços inter-cidades. Há múltiplos destinos, principalmente para a província de Banten, nomeadamente o porto de Merak, e para as partes central e sul de Java, como Cianjur, Bandung, Garut, Tasikmalaya, Cilacap, Purwokerto, Yogyakarta, Solo e Malang, embora também possa haver autocarros para as principais cidades do norte da ilha. De notar que os autocarros urbanos e de longo curso partem de duas áreas diferentes.
  • Pulo Gebang — Situado em Jalan Bekasi Raya, Jacarta Oriental, é servido pelas linhas de autocarros nº 2 e nº 4 . É o mais novo e maior e mais movimentado terminal de autocarros do Sudeste Asiático. Tem múltiplos serviços diários, principalmente para destinos na costa norte de Java, como Cirebon, Tegal, Pekalongan, Semarang e Surabaia, embora alguns operadores também tenham autocarros para Bandung e mesmo Bali e Lombok.
  • Lebak Bulus — Não é um terminal, mas sim uma paragem de autocarro com 100 m², que substitui temporariamente o terminal de Lebak Bulus, que em 2017 estava em obras para incluir uma estação de metropolitano (do MRT Jakarta). Tem serviços para o leste de Jacarta, que vão até Java Oriental.
  • Pulo Gadung — Situado em Jalan Bekasi Raya, Jacarta Oriental, é servido pelas linhas de autocarros nº 2 e nº 4 . Foi o segundo terminal mais movimentado da cidade, mas atualmente só tem serviços para Merak, Sumatra, Bali e Lombok.

Muitas das linhas provenientes de Sumatra geralmente não terminam no terminal de Pulo Gadung mas sim num dos dois seguintes:

  • Rawamangun — Situado em Jalan Perserikatan No. 1 (Jalan Paus), Jacarta Oriental. Para lá chegar pode usar-se a linha de autocarros nº 2 , apesar de não parar exatamente no terminal; a paragens mais próximas são Pemuda Ramawangun ou Velodrome. Como o terminal de Pulo Gadung, só tem autocarros para Merak, Sumatra, Bali e Lombok.
  • Kali Deres — Situado em Jalan Daan Mogot KM 16, Jacarta Ocidental, é servido pela linha de autocarros nº 5 . A sua localização em Jacarta Ocidental é ideal para autocarros para Sumatra, mas tem menos do que Rawamangun.

De minibus

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Nos últimos anos, a expansão dos serviços de minibus (carrinhas para 8 a 10 passageiros, chamadas travel na Indonésia) tonou-se preponderante nos serviços de passageiros inter-cidades de curta distância. A maior parte das empresas de minibus, como a Cipaganti, CitiTrans e XTrans, operam entre Jacarta, Bandung e o Aeroporto Soekarno-Hatta. Os bilhetes de Bandung custam tipicamente pouco mais de 100 000 Rp para a baixa de Jacarta e 125 000 Rp para o Aeroporto Soekarno-Hatta. De notar que na maior parte das vezes os passageiros não são deixados nos hotéis ou terminais de autocarros mas nos escritórios das respetivas empresas ou locais de paragem.

De carro

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A condução em Jacarta por estrangeiros é geralmente desaconselhada. Os congestionamentos de trânsito podem estender-se bastante para além das horas de ponta e uma hesitação em qualquer das vias rápidas circulares com portagem da cidade pode ter um efeito dominó nas outras praças de portagem. Há três autoestradas com portagem que começam ou terminam em Jacarta:

  • Jakarta-Merak — Pssa por Tangerang e segue até ao porto de Merak, na extremidade ocidental de Java, onde há ligações para Sumatra por ferryboat.
  • Jakarta-Serpong — Liga Jacarta a Tangerang Selatan (Tangerang Sul)
  • Jagorawi — Vai para sul até Bogor e à estância de montanha de Puncak.
  • Jakarta-Cikampek — Vai para leste, via Bekasi e Karawang, até Bandung, de onde segue até Java Central.

De barco

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As companhias nacionais de ferryboats ASDP Indonesia Ferry e Pelni operam serviços de passageiros para múltiplos destinos no arquipelago indonésio a partir do porto de Tanjung Priok, em Jacarta Norte. Alguns barcos rápidos mais pequenos, nomeadamente para as Mil Ilhas (Pulau Seribu), partem de Ancol, outro porto em Jacarta Norte.

Circule

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Circular em Jacarta é problemático na maior parte das situações. A planta da cidade é "darwinística" e confusa, com engarrafamentos de trânsito horrendos (localmente chamados macet; pronúncia aproximada: "má-chéte"), que faz com nas horas de ponta (várias horas de manhã e à tarde) o trânsito seja exasperantemente lento. Os transportes públicos são muito insuficientes para aliviar os congestionamentos e durante a estação das chuvas os engarrafamentos são ainda piores, mesmo quando não há verdadeiras inundações, o que não é raro acontecer durante essa época do ano.

O sistema de Bus Rapid Transit Transjakarta, que tem vindo a ser expandido gradualmente, tem contribui para melhorar a situação, mas ainda é insuficiente para a maior cidade do mundo sem metropolitano. A abertura da primeira linha do MRT Jakarta (metropolitano de Jacarta), entre Lebak Bulus, em Jacarta Sul, e Jacarta Central, está prevista para 2019, mas espera-se que uma parte da linha entre Senayan e a Rotunda do Hotel Indonésia esteja operacional antes da relaização dos Jogos Asiáticos, em agosto de 2018.

O caos do trânsito vária conforme as áreas da cidade. Apesar do trânsito estar melhor organizado nas áreas empresariais ou comerciais de MH Thamrin, Jendral Sudirman e H.R. Rasuna Said, elas estão entre as zonas mais congestionadas de Jacarta, com os congestionamentos a prolongar-se para além das horas de ponta.

Aplicações móveis

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Através de aplicações móveis (de smartphones ou tablets) é possível requisitar um táxi ou moto-táxi com preços pré-calculados, o que é mais barato do que os táxis comuns. A Uber oferece os serviços UberMoto, UberPool, UberX, Uber Black e UberXL em Jacarta e há duas alternativas locais muito populares: a GoJek e a Grab. Estas permitem contratar condutores de automóvel ou motocicleta (neste último caso, o condutor fornece um capacete).

Provavelmente é útil comprar um cartão SIM local com dados móveis para poder usar essas aplicações para andar na cidade sem ter que alugar táxis e explicar o destino ao condutor. As tarifas podem ser pagas automaticamente se o cartão de crédito for registado nas aplicações ou pagas em dinheiro ao condutor.

De notar que muitas das ruas em Jacarta têm um separador central e que muitas outras só têm um sentido, pelo que deve tentar-se escolher um local de partida numa rua sem separador com dois sentidos e perto de um local facilmente identificável ou em frente a uma loja grande. Não fazendo isso, há o risco do condutor, que parece estar perto, ter que passar por vários quarteirões para o apanhar. Se estiver com pressa, se quer poupar dinheiro ou simplesmente quer experimentar a emoção de passar a zunir no meio das buzinas do trânsito de Jacarta, os moto-táxis são a forma mais rápida de chegar ao destino, muito mais rápida do que as outras alternativas.

De comboio/trem

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Os comboios da KAI Commuter Jabodetabek (ou KRL) ligam o centro da cidade com os subúrbios e cidades-satélite, nomeadamente Tangerang, Bekasi, Depok, Bogor, Tangerang Selatan, além do porto de Tanjung Priok, em Jacarta Norte. Vale a pena usá-los, pois são muito mais rápidos do que a maior parte dos veículos rodoviários, mas os atrasos (usualmente 10 a 15 minutos) pode ser aborrecida. Andar de comboio é geralmente seguro e confortável; apesar de estarem completamente cheios durante as horas de ponta, são, mesmo assim, melhores do que os autocarros. As principais estações são adjacentes a paragens dos autocarros da TransJakarta, apesar de ter que se andar um bocado ou usar um autocarro de ligação para ir de um sistema para o outro.

Há dois tipos de bilhetes de comboio:

  • Tiket Harian Berjaminan (literalmente: "bilhete diário com garantia") — É um bilhete para 7 dias consecutivos para um determinado destino. No ato da compra, nos guichês das estações, é deixado um depósito de 10 000 Rp que é adicionado à tarifa. Pode ser usado para umnúmero ilimitado de viagens durante os 7 dias, após os quais o bilhete deve ser devolvido para obter a devolução do depósito.
  • Multi-viagens — Serve para múltiplas viagens e recarregável nas máquinas de venda automática. Requer um cartão, que é vendido nos guichês das estações por 50 000 Rp (com saldo inicial de 30 000 Rp). para usar o comboio é necessário que o saldo seja pelo menos 11 000 Rp. Além dos cartões vendidos nas estações, podem também ser usados cartões bancários pré-pagos, como o e-money ou e-toll do Bank Mandiri, o Flazz do BCA, o tap-cash do BNI ou o BRIZZI do BRI, os quais são vendidos nos respetivos bancos ou em supermercados, como os das cadeias Alfamart ou Indomaret.

As distâncias entre estações de comboios suburbanos adjacentes variam e as tarifas são determinadas pela distância: 3 000 Rp para os primeiros 25 km, 1 000 Rp para cada 10 km adicionais. isto significa que tem que se registar a entrada na estação de origem e a saída na estação de destino. As mudanças de comboio são grátis desde que não se registe a saída da estação. Se não for registada a saída, é cobrada a viagem mais longa possível. Se perder o bilhete, são cobradas 50 000 Rp.

Os comboios suburbanos circulam diariamente entre as 04h30 e as 22h com uma frequência média de 15 a 30 minutos. Geralmente demora cerca de 20 minutos a ir de uma ponta da cidade à outra e mais 30 minutos até ao fim das linhas suburbanas. Nos fins de semana há serviços especiais que ligam Depok e Bogor ao popular parque de diversões de Ancol em Jacarta Norte.

A maior parte dos comboios suburbanos não páram nas estações de Gambir e Pasar Senen, as principais estações para comboios de longo curso. Para apanhar um comboio suburbano após chegar a uma dessas estações tem que se ir até à estação de Juanda, situada algumas centenas de metros a norte de Gambir. É suficientemente perto para ir a pé, mas pode ser árdua por causa do calor. para quem está na área de "mochileiros" de Jalan Jaksa, a estação mais prósima é Gondangdia, situada cinco a dez minutos a pé.

De autocarro/ônibus

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TransJakarta

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Os autocarros do TransJakarta, o serviço de Bus Rapid Transit de Jacarta, são modernos, têm ar condicionado e geralmente são confortáveis. Os serviços da linha principal funcionam entre as 05h e as 23h de domingo a quinta-feira e até à meia-noite na sexta-feira e sábado. Há também serviços limitados fora desses períodos, como os autocarros noturnos para Amari e Angkutan Malam Hari, que páram em todas as paragens em todas as linhas exceto na 4, 11 e 12. Os autocarros têm lugares separados paras mulheres à frente, um assitente que fica na porta e câmaras de vigilância. Há também lugares prioritários para os mais velhos, deficientes motores e grávidas, mas o grande espaço entre as plataformas das paragens e as entradas dos autocarros pode ser problemático para esses passageiros. Há 12 linhas principais em operação, além de várias linhas secundárias entre as principais.

Ao contrário dos outros autocarros de Jacarta, os do TransJakarta circulam exclusivamente em vias dedicadas e os passageiros têm que usar estações com portas automáticas, que geralmente se encontram no meio de das avenidas e são ligadas a ambos os lados das avenidas por viadutos pedestres. O sistema é notavelmente simples de usar para o que é comum em Jacarta, com anúncios das estações e ecrãs de LED com informações no interior. Segure-se a uma alça ou corrimão logo que entre nos autocarros, pois eles arrancam das paragens repentinamente e rapidamente. Os autocarros páram em todas as paragens/estações e há sempre um empregado a avisar os passageiros da chegada eminente a uma paragem.

Paragem Blok M do TransJakarta

Os terminais do Transjakarta situam-se em Ragunan (Jacarta Sul), Kampung Rambutan (Jacarta Oriental), Kalideres (Jacarta Ocidental) e Pulo Gebang (Jacarta Oriental).

os bilhetes custam 2 000 Rp entre as 5h e as 7h e 3 500 Rp durante o resto do dia, independentemente da distância. O pagamento é feito por um cartão que pode ser comprado nas paragens e nos principais bancos. Esses cartões podem também ser usados para compras em vários lojas e supermercados. O cartão custa 40 000 Rp e não é reembolsável. Não há cartões para uma só viagem ou um pequeno número delas, mas é possível que consiga que um local passe o cartão dele para si em troca de uma nota de 5 000 Rp. As mudanças de linha são grátis, desde que não se saia do sistema antes da viagem estar completa. Os autocarros podem encher imenso, especialmente durante as horas de ponta, perto das 7h e das 17h.

Os passageiros do Transjakarta podem prosseguir viagem nos autocarros da Transjabodetabek, que ligam as cidades-satélite de Jacarta. Estes autocarros também fazem as ligações entre as estações ferroviárias e o sistema de autocarros da cidade.

O TransJakarta tem um programa para ajudar os deficientes motores a chegar às paragens do sistema, o TransJakarta Cares, o qual dispõe de 26 veículos, cada um com um condutor e dois auxiliares, que levam as pessoas deficientes gratuitamente. O serviço pode ser requisitado através do número de telefone 1500 102.

Autocarros de turismo

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Jacarta é possivelmente uma das poucas cidades do mundo onde o governo oferece viagens turísticas gratuitamente. O serviço, chamado City Tour Jakarta, dispõe de autocarros de dois andares que podem ser usados sem qualquer custo. Há quatro circuitos circulares, cada um com um tema específico: cidade histórica, cidade moderna, arte e culinária e arranha-céus. Os primeiros dois circuitos funcionam entre as 9h e as 17h de segunda-feira a sábado, e do meio-dia às 20h nos domingos. Os últimos dois só funcionam nos sábados entre as 17h e as 23h.

Autocarros públicos

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Autocarro do Transjakarta da linha 1, na Rotunda do Hotel Indonésia, com o Selamat Datang atrás
Autocarro da linha do aeroporto da TransJabodetabek
Autocarros da MetroMini

Há numerosas de empresas de autocarros que operam em Jacarta. Contudo, os autocarros não cumprem horários, isto quando sequer os têm. A maior parte dos mapas da cidade comprados fora da Indonésia não têm as paragens de autocarros, pelo que usar mapas online na web, nomeadamente o Google Maps, é provavelmente o melhor método para descobrir que autocarros se devem apanhar. Na maior parte das paragens há indicação dos números dos autocarros que lá param e quais os seus destinos, mas nem sempre essa informação é fiável. Isso proporciona uma boa aventura quando não está com pressa e não se importa de ser o centro das atenções.

As empresas de autocarros mais importantes são as seguintes, ordenadas da melhor para a pior:

  • TransJabodetabek — Faz sobretudo ligações desde as cidades-satélites de Jacarta para o sistema do Transjakarta, mas pode ser útil quando não há autocarros do Transjakarta à vista ou por perto. Procure os autocarros azuis nas paragens do Transjakarta e pergunte se eles vão para o destino que pretende.
  • BKTB — É similar ao TransJabodetabek, mas faz sobretudo as ligações às estações ferroviárias que não são servidas pelo Transjakarta. Consulte o website do Transjakarta para mais informações.
  • Kopaja AC — Não deve ser confundido com o Kopaja non-AC. Faz um serviços similar em algumas das rotas. Algumas linhas são acessíveis desde as paragens do Transjakarta. Os seus autocarros são cinzento metálico e verdes. Além de terem ar condicionado, oferecem Wi-Fi a bordo.
  • Mayasari Bakti — Grande parte dos autocarros desta empresa têm ar condicionado, mas algumas linhas não têm. Os que têm incluem as letras "AC" junto ao número do autocarro. Geralmente são azul claro e azul escuro, mas há alguns verdes e laranja.
  • Patas — Esta empresa tem menos autocarros que as restantes, alguns com ar condicionado. O nível de serviço é notoriamente inferior ao da Mayasari Bakti. Os seus autocarros são identificáveis por uma faixa branca e negra com o Monas estilizado.
  • É fortemente desaconselhado o uso dos autocarros da MetroMini (laranja e azul), Kopami (azul e amarelo) e os da Kopaja sem ar condicionado, pois são sujos, sem ar condicionado e os condutores são imprudentes.

As tarifas dos autocarros são geralmente inferiores a 10 000 Rp, com preço único qualquer que seja o trajeto. Usualmente paga-se numa caixa situada atrás do condutor, mas também há autocarros em que o pagamento é feito a um cobrador que vai até aos passageiros recolher o pagamento.

Os mikrolet (minibus) e angkot (carrinhas) são uma forma ainda mais barata de viajar. São abundantes nas ruas mais pequenas e as tarifas variam entre as 2 000 Rp nos primeiros dois quilómetros e as 5 000 Rp. Paga-se diretamente ao condutor quando se sai.

É boa ideia ter algumas moedas de 500 Rp antes de entrar nos autocarros, pois é comum haver "entretenimento" e outras distrações a bordo. Num dia típico, é comum encontrar músicos de rua a cantar versões de músicas pop indonésias e ocidentais que pedem donativos no fim dos espetáculos. Também é comum ser constantemente abordado por vendedores de rua tentando vender tudo e mais alguma coisa, desde canetas e rebuçados até caixas de donuts e artigos de saúde.

É conveniente evitar sentar-se ou ficar de pé na parte traseira dos autocarros, pois é aí que os assaltantes atuam. Vigie sempre as suas coisas e tenha sempre atenção aos carteiristas.

Os autocarros não seguem qualquer horário, mesmo quando eles supostamente existem. Por vezes um autocarro demora a chegar, outras vezes chegam dois autocarros simultaneamente da mesma linha, com os condutores a conduzirem agressivamente para conseguirem ter mais passageiros. Muitas vezes não páram nas paragens, mas onde quer que o condutor decida fazê-lo. Quando quer sair, diga "kiri" ("para a esquerda") ao "kondektur" ou bata três vezes no teto — certifique-se que o condutor o ouve e para isso é melhor usar uma moeda. O condutor encontrará um sítio para o deixar. Tenha cuidado ao descer, pois geralmente o autocarro não pára completamente; convém mover o corpo na direção da marcha do autocarro quando desce, para manter o equilíbrio.

Os assentos nos autocarros são feitos para indonésios, que tipicamente são mais baixos, mais magros e mais ágeis do que povos mais corpulentos, como os ocidentais ou africanos. Para os não indonésios, os assentos são apertados e desconfortáveis. Os autocarros do TransJabodetabek, APTB e BKTB costumam andar menos cheios e os assentos são mais confortáveis.

De carro

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O automóvel é, apesar de contribuir para o congestionamento do trânsito, o meio mais prático de circular na cidade, especialmente por causa das deficiências dos transportes públicos. É possível alugar um carro, mas a menos que esteja familiarizado com as práticas de condução locais, é mais prudente usar táxis de confiança. Os estrangeiros são desaconselhados a alugar carros sem condutor e para eles próprios conduzirem, pois o trânsito caótico pode trazer dissabores; alugar carro com condutor é muito mais prudente. Dito isto, a segurança e a regras de trânsito são muito mais respeitadas em Jacarta do que noutras partes do país, pelo se conduzir deve obedecer a todas as regras e resistir à tentação de fazer como os locais, que as desrespeitam constantemente.

Há duas vias rápidas com portagem que circundam a cidade: a Lingkar Dalam ("anel circular interior") e a Lingkar Luar (geralmente chamada JORR, a a abreviatura de Jakarta Outer Ring Road, "circular exterior de Jacarta"). Normalmente circula-se mais velozmente nestas vias rápidas, quando o trânsito não está mau, mas elas também estão frequentemente congestionadas. O sistema de drenagem das estradas é muito mal conservado e durante a estação das chuvas elas podem inundar-se, causando paragens.

Encontrar lugares de estacionamento em áreas residenciais pode ser complicado devido às ruas serem estreitas. É fácil encontrar estacionamento pago em centros comerciais, edifícios de escritórios e afins por um preço chocantemente irrisório para os padrões ocidentais: 3 000 Rp a 6 000 Rp por hora. O estacionamento na rua geralmente requer o pagamento de 3 000 Rp a 5 000 Rp por hora a um "guarda" ilegal. Nas áreas com parquímetros eletrónicos nas ruas, a tarifa é 5 000 Rp por hora, paga por sete cartões de débito e não se deve pagar nada ao vigilante formal, que dispõe de monitores de câmaras de vigilância. Se estacionar na rua, deve fazê-lo apenas nas áreas designadas para parqueamento e de forma a que não bloqueie o trânsito; caso contrário, o seu carro pode ser rebocado e multado e para tê-lo de volta vai ter que tratar de alguma papelada.

Há um "rodízio de veículos" em vigor nas avenidas Sisingamangaraja, Sudirman, Thamrin, Medan Merdeka Barat e Gatot Subroto nos dias de semana entre as 07:00 e as 10:00 e entre as 16:00 e as 20:00. Este sistema só permite a circulação nesses períodos de veículos com o número da matrícula par em dias do mês com número par e de veículos com o número da matrícula ímpar em dias do mês com número ímpar. A multa para a violação deste sistem é de 500 000 Rp, mas os transportes públicos, com os táxis incluídos, estão isentos.

Se, apesar dos conselhos para não o fazer, quiser alugar um carro, sugere-se que considere em primeiro lugar as seguintes companhias:

De táxi

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A maior parte dos visitantes opta por viajar de táxi, que pelos padrões ocidentais é muito barato, abundante e por vezes rápido. Há numerosas empresas de táxis, com níveis de serviço muito variados.

O Blue Bird Group (☎ +62 21 7917 1234) que além do táxis "normais" tem os táxis pusaka & Morante além das marcas de luxo Silver Bird e Golden Bird, é conhecido pela sua fiabilidade, serviço de requisição por telefone eficiente e uso rigoroso do taxímetro. Pode também ser requisitada uma viagem especial para invisuais. Os táxis executivos Silver Bird usam carros maiores e são mais caros. Os Golden Bird são ainda mais caros e mais luxuosos. A empresa dispõe de táxis com lugar para sete passageiros que custam o mesmo que os táxis normais, mas se quer um tem que especificar que quer esse tipo de táxis quando faz o pedido.

Outras empresas importantes de táxis, geralmente fiáveis, incluem:

  • White Horse (☎ +62 21 2967 7777) — táxis normais, que normalmente estão nas entradas de hotéis.
  • Taxiku (☎ +62 21 4786 2121)
  • Express (☎ +62 21 500 122) — É a provavelmente a segunda melhor opção quando não há táxis Blue Bird à vista. São mais baratos e não cobram reço mínimo quando são chamados na rua. O pagamento mínimo quando são chamados por telefone é 40 000 Rp.
  • Dian Taksi (☎ +62 21 580 7070)

De bajaj

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O bajaj (pronúncia aproximada "báge-aie") é o equivalente indonésio do tuk-tuk tailandês. São triciclos motorizados produzidos na Índia com base numa scooter, que levam os passageiros nuam pequena cabina atrás do condutor. Normalmente são cor de laranja, mas há-os também azuis, que usam gás como combustível.

São um meio de transporte popular para circular na cidade, pois podem serpentear pelo trânsito interminável de Jacarta quase com a mesma facilidade das motociletas. Apesar de lentos, quentes, ventosos, de partirem os ossos (não têm suspensão), e de serem uma forma fantástica de respirar mais fumos de escape do que alguma vez sonhou ser possível (talvez um pouco menos nos bajajs azuis), andar nestas bichos motorizados pode até acabar por ser divertido. Os bajajs azuis são menos ruidosos do que os cor de laranja.

Os bajajs não têm peços fixos, mas um pequeno trajeto nuns poucos quarteirões não deve custar mais do que 5 000 Rp. Certifique-se que o preço é fixado (leia-se: regateie!) antes de partir. Os condutores de bajajs adoram cobrar mais aos turistas e é frequente pedir mais do dobro do que se paga num táxi Blue Bird muito mais confortável. Os locais que usam regularmente o bajaj sabem quais devem ser os preços normais e facilmente o dizem. Como os bajajs não estão autorizados a circular em algumas vias mais largas, o percurso de bajaj pode envolver a passagem por um labirinto de ruelas secundárias. Apesar disso, tente perceber em que direção está a ir, pois há condutores de bajaj pouco escrupulosos que não vêm nada de mal em levá-lo por trajetos "com mais melhor vista", e depois pedirem o dobro ou o triplo do preço normal.

De ojek

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Se anda às voltas em ruas secundárias e está com uma pressa tal que está disposto a perder um braço ou uma perna para chegar onde quer, então as motocicletas-táxi (conhecidas localmente como ojek) são para si. Os serviços de ojek de Jacarta consistem em homens com motocicletas que esperam por clientes nas esquinas, cujos percursos são normalmente curtos, em ruelas e estradas secundárias, mas também fazem trajetos mais longos. Acorde um preço antes de partir e insista em que lhe emprestem um capacete, que deve ser usado de forma conveniente — não há necessidade de tornar a viagem ainda mais doidamente perigosa do que já é. Os condutores de ojek vão insistir que você está seguro com eles e que eles conduzem com precaução; alguns até estão a dizer a verdade, mas muitos estão a mentir. Antes de escolher um condutor, preste atenção à sua mota e capacete, pois por vezes dizem muito sobre o caráter do dono.

Os locais pagam normalmente 5 000 Rp por pequenos trajetos e 7 000 Rp a 10 000 Rp pelos mais longos (aproximadamente mais do que um quilômetro ou 15 minutos a pé). O mais provável é que aos estrangeiros seja pedido mais, mas geralmente os condutores de ojek aceitam a tarifa normal se insistirmos com eles, a não ser que percebam que precisa muito do serviço deles.

Há serviços online para pedir ojeks via smartphone, como o Go-Jek, GrabBike e UberMotor (este último é um serviço da Uber). Por norma as viagens saem mais baratas por esta via, além de que os preços ficam fixados sem necessidade de regateio. O Go-Jek foi pioneiro e por isso é o que está mais divulgado. Há um serviço online mais caro, o Lady Jek, com mulheres condutoras. Ao contrário dos ojeks apanhados diretamente na rua, que só funcionam entre as 5h e as 19h ou 20h, os serviços online de ojeks estão disponíveis 24 horas por dias e são relativamente seguros tanto para os passageiros como para os condutores, pois são monitorizados por GPS.

De helicóptero

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  • Janis Air Transport (☎+62 21 8350024) — Se estiver com muita pressa e muito carregado, então a solução é alugar um helicóptero.

De bicicleta

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Praticamenente não há quisquer vias para ciclistas em Jacarta, mas começam a surgir os primeiros sinais de uma cultura ciclista. Todos os domingos, das 06h ao meio-dia, Jalan Sudirman e Thamrin (e todos os meses noutros locais em cada uma das cidades da área metropolitana) são esvaziadas de veículos motorizados exceto o TransJakarta. A atmosfera pode ser festiva pois são organizados eventos em alguns locais, nomeadamente na Rotunda do Hotel Indonésia.

Além disso, há circuitos dedicados de bicicleta de montanha em Cihuni e ao longo da Jalur Gas Pipa, ambos em Tangerang. Também pode ir até ao monte Salak ou outras partes da região para além de Bogor.

A pé

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As más notícias: andar a pé é a última coisa que alguém quer fazer em Jacarta! O ar húmido e quente manda as pessoas para os seus veículos com ar condicionado. Além disso, como os passeios são pouco usados, eles estão atravancados de vendedores com carros empurrados à mão, o que faz com que haja ainda menos espçao para andar. À exceção de algumas zonas mais ricas, praticamente não há espaço para andar nos passeios, os condutores não têm qualquer respeito pelos peões atravessar uma rua pode ser quase um suicídio. De facto, as passadeiras de peões pouco mais fazem do que dar uma falsa sensação de segurança, pois os condutores não param nem sequer abrandam para quem vai a pé passar.

Agora as boas notícias: devido ao trânsito horrendo, andar a pé pode ser supreendentemente mais rápido do que usar veículos motorizados, pois não fica preso no trânsito, especialmente se o seu destino é logo na outra ponta da rua. Use os viadutos pedonais quando eles existem, pois as grandes avenidas são muito largas; ou então use apenas as passadeiras. Pode pensar-se que as condições do trânsito são muito más em Jacarta, mas os hábitos de condução noutras partes da Indonésia são ainda piores do que noutras partes da Indonésia, nas quais se presta ainda menos atenção à segurança.

O calor, a humidade e a poluição não tornam as caminhadas propriamente agradáveis, mas há alguns bairros que podem ser explorados a pé com alguma facilidade.

  • Kota Tua (Jacarta Ocidental) — É uma praça adequada a peões, onde se podem explorar a pé os sinais do charme colonial holandês, no que outrora foi o centro da administração colonial.
  • Pasar Baru (Jacarta Central) — É um mercado existente desde a época colonial.
  • Monas e área de Kebon Sirih (Jacarta Central) — Esta praça central da cidade é uma zona em grande parte pedestre e, além do Monas (abreviatura de Monumento Nacional), há vários atrações turísticas nas imediações, como o palácio presidencial e antigas igrejas coloniais.
  • Corredor Sudirman-Thamrin (Jacarta Central e Sul) — É a área financeira e empresarial central, com uma via pedestre pavimentada.

No Dia Livre de Carros (CFD, abreviatura deo inglês Car Free Day), que decorre todos os domingos entre as 6h e o meio-dia, as vias entre Sudirman e Thamrin estão fechadas para veículos motorizados exceto os autocarros do Transjakarta. Durante os CFD, a avenida é usada como um amplo espaço aberto para praticar desportos e andar de bicicleta ou a pé.

Veja

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A maior parte das atrações turísticas concentra-se nas partes norte e central de Jacarta. A generalidade dos visitantes começam por explorar essas partes da cidade, chamada Kota Tua, onde há edifícios antigos preservados numa área pedestre. Jacarta tem47 museus espalhados pela cidade.

  • 1 Museu da História de Jacarta (Museum Sejarah Jakarta ou Museum Fatahillah ou Museum Batavia) Taman Fatahillah (Praça Taman Fatahillah), lado sul, Kota Tua. Tem exposição objetos relacionados, fotos e mapas com a história de Jacarta, desde o século V .a.C. até ao presente. Uma dos objetos mais famosos é o canhão Jagur que está no pátio traseiro. Ocupa o edifício construído em 1707 onde funcionou o governo municipal (Stadhuis em holandês) até 1913. O edifício teve como modelo a prefeitura de Amesterdão. O museu foi inaugurado em 1974.
  • 2 Museu do Banco da Indonésia (Museum Bank Indonesia) Jalan Pintu Besar Utara No. 3, Jakarta Barat. Dedicado à história da economia e das moedas usadas na Indonésia no passado e no presente, bem como da respetiva tecnologia. Funciona no que foi a casa da moeda das Índias Orientais Holandesas, desenhada pelo arquiteto holandês Eduard Cuypers e construída no final da década de 1900. O edifício é de estilo neorenascentista com decorações de inspiração javanesa. Após décadas de abandono, o edifício foi restaurado e aberto como museu em 2009.
  • 3 Museu do Banco Mandiri (Museum Bank Mandiri) Jalan Lapangan Stasiun No. 1. Dedicado à história do banco, tem em exposição objetos relacionados com a atividade bancária e notas antigas. Está instalado num edifício colonial art déco reconstruído no início da década de 1930 e foi inaugurado pelo Banco Mandiri em 1998.
  • 4 Museu Marítimo (Museum Bahari) Jalan Pasar  1, Sunda Kelapa, subdistrito de Penjaringan. Instalado em antigos armazéns da Companhia Holandesa das Índias Orientais e inaugurado em 1977, tem em exposição modelos de barcos de pesca e outros objetos marítimos de diferentes partes da Indonésia, nomeadamente Pinisis, os barcos à vela tradicionais dos Bugi da Celebes Meridional.
  • 5 Museu Wayang (Museum Wayang) Jalan Pintu Besar Utara Nomor 27, Jakarta Barat. Tem várias coleções dos fantoches ou marionetas tradicionais indonésios wayang, principalmente de Java (o wayang kulit e o wayang golek sundanês) e também marionetas de outros países, como a Malásia, Tailândia, Suriname, China, Vietname, Índia, Camboja e França. Tem também em exposição esculturas e pinturas wayang, além de vários conjuntos de gamelões. Foi inaugurado em 1975 e está instalado num edifício neorenascentista de 1912.
  • 6 Museu de Belas Artes e Cerâmica (Museum Seni Rupa dan Keramik) Jalan Pos Kota No 2, Jakarta Barat. Além de obras de pintura, o museu tem exposição sobretudo arte tradicional indonésia e peças de cerâmica de várias partes da Indonésia e de vários outros países, antiga e contemporânea. Doi inaugurado em 1976 e ocupa um antigo tribunal da era colonial, construído em 1870.

Poucos quilómetros a sul da costa de Sunda Kelapa encontram-se vários monumentos que representivos o legado dos holandeses e dos primeiros anos da independência, como o icónico Monumento Nacional e, a norte dele, o Palácio Presidencial.

  • 7 Monumento Nacional (Monumen Nasional, abreviado Monas) Lapangan Merdeka (BRT Monumen Nasional), Gambir, +62 21 384 0451 . 8h-16h; fecha na última segunda-feira do mês. O monumento é um obelisco de 137 m, de altura de bronze folheado a ouro, no meio de uma praça de um quilómetro quadrado — a Medan Merdeka (Praça da Liberdade). É o monumento mais famoso da metrópole, erigido entre 1961 e 1975 para comemorar a independência nacional. Museu e primeira plataforma 5 000 Rp por adulto, 3 000 Rp por estudante e 2 000 Rp por criança; miradouro 10 000 Rp por adulto, 5 000 Rp por estudante e 2 000 Rp por criança. Só há 1 800 entradas disponíveis por dia para o miradouro.

Faça

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  • 1 Taman Mini Indonesia Indah (Parque de Miniaturas da Indonésia), Raya Taman Mini, Jakarta Timur, DKI Jakarta, +62 021 87792078 , . É um parque enorme, com mais de 100 hectares, criado nos anos 1970, tem um pavilhão para cada uma das 34 províncias do país, com informações detalhadas sobre a cultura de cada uma. Também há museus, teatros e um parque infantil. Pode circular-se de monotrilho, miniferrovia, gôndolas ou bicicletas alugadas. Há dois hostels para atender quem queira visitar por mais do que um dia. 10 000 Rp por pessoa; preços adicionais para as atrações.

Aprenda

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Trabalhe

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Compre

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Coma

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Jacarta tem uma vasta gama de opções disponíveis em centenas de estabelecimentos espalhados por toda a metrópole. Graças à população cosmopolita, é possível encontrar excelente culinária local, chinesa, japonesa e várias outras.

Querendo experimentar pratos típicos de Jakarta, a culinária nativa Betawi oferece suas próprias opções:

  • Sop iga sapi, sopa de costela bovina, um prato holandês com montes de especiarias indonésias.
  • Soto betawi, sopa de leite de coco com tendões, intestinos e tripas de boi.
  • Kerak telor, omelete com arroz, coco ralado e camarão seco.
  • Ketoprak, crepe de arroz, tofu, rebentos de feijão, camarões e molho de amendoim.
  • Gado-gado igual ao ketoprak, mas completamente vegetariano.
  • Bubur Dingin, literalmente: papa de aveia frio com sopa de carne.
  • Nasi uduk, arroz cozido com leite de coco, com várias opções de recheios, como frango frito, carne bovina, chalotas fritas, ou molho chili.
  • Nasi ulam, arroz cozido com leite de coco, servido com carne picada frita, tempeh doce frito e muitos outros ingredientes, como pepinos e sambal.
  • Asinan Betawi: salada de picles, servida com molho de amendoim (às vezes malagueta) e batata frita.

Em relação a higiene, é preferível comer em centros comerciais ou restaurantes de tijolo e cimento, do que em barracas de rua. Nestas, os padrões de higiene são muito mais relaxados.

Económico

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Em todos os centros comerciais de Jacarta há praças de alimentação com opções fartas e baratas. Os preços variam desde 15 000 Rp até 50 000 Rp. Na rua os preços podem ser ainda mais baixos, mas os padrões de higiene são questionáveis.

Cadeias internacionais de fast food também são boas opções em termos de preço e higiene. KFC, Wendy's e McDonald's têm várias lojas. A cadeia local Bakmi GM é famosa pelos seus noodles e seu wonton frito. A Hoka-hoka Bento (localmente conhecida como "HokBen"), serve bufetes de comida japonesa e refeições completas por preços módicos. Considere também conhecer Es Teler 77 & Solaria. São fáceis de encontrar nos centros comerciais da cidade.

A culinária indonésia tradicional é considerada apimentada demais pela maioria dos turistas. Em alguns restaurantes , é possível pedir sem pimenta: "Tidak pakai cabe" or "Tidak Pedas".

Médio

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Restaurantes mais sofisticados oferecem pratos principaos cujos preços vãoõ desde as 35 000 Rp por uma sopa de almôndegas até 80 000 Rp por uma piza grande, até 125 000 Rp por um bife australiano. É possível jantar bem em praticamente todos os centros comerciais de Jacarta e, melhor ainda, fora deles.

A Pizza Hut é muito popular na Indonésia, onde se assemelha mais a um restaurante com alguma classe do que a um de "fast food". Tanto as lojas como as pizas servidas são bastante maiores do que no Ocidente. Servem sopa e salada como entradas, sorvete à sobremesa e, em restaurantes selecionados da cadeia, há um menu especial de pequeno almoço. A outra cadeia de pizzaria popular é a Domino Pizza. Para opções mais tradicionais locais, tente a Satay House Senayan ou a Ayam Goreng Suharti (Frango Frito do Suharti).

Esbanje

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Os melhores esbanjamentos gourmet de Jacarta são opulentos bufetes dos hotéis de cinco estrelas: Marriott, Hotel Mulia, Ritz-Carlton e Shangri-La, a preços surpreedentemente baixos para os padrões ocidentais, apesar de elevados para o que é norma na Indonésia. Um desses bufetes custa tipicamente entre 150 000 Rp e 300 000 Rp por pessoa. Restaurantes chineses de rodízio, como o Din Tai Fung, Imperial Duck, Jun Njan, Tai Pan e outros mais pequenos têm pratos consideravelmente caros, mas esses pratos geralmente destinam-se a grupos e não a pessoas individuais. O Samudra Restaurant serve frutos do mar e comida chinesa.

Beba e saia

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Durma

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Mantenha contacto

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Segurança

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Partir

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Este artigo está delineado. Ele já segue um modelo adequado, mas não contém informações suficientes sobre o assunto.

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