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A rara experiência da crítica aos jornais culminou com a pioneira implantação da figura do ombudsman em meados de 1986, na Folha de São Paulo. Outros jornais tentaram seguir o exemplo, entre eles o campineiro Diário do Povo. Por dois... more
A rara experiência da crítica aos jornais culminou com a pioneira implantação da figura do ombudsman em meados de 1986, na Folha de São Paulo. Outros jornais tentaram seguir o exemplo, entre eles o campineiro Diário do Povo. Por dois anos, o matutino conviveu com as análises e críticas elaboradas a partir das reclamações de poucos leitores que se aventuraram a tecer considerações sobre as notícias publicadas. Este artigo aborda a criação e a contribuição dos dois jornalistas que desempenharam a missão de colher as reclamações dos leitores e transformá-las em críticas publicadas na edição dominical do jornal ao longo de dois curtos anos. Como muitas experiências mercadológicas, a coluna do ombudsman no Diário do Povo faleceu gradualmente, ao enfrentar a antipatia da redação, do proprietário da empresa e o silêncio do leitor.Palavras-chave: Ombudsman, história do jornalismo, jornais, crítica à mídia.
A rara experiência da crítica aos jornais culminou com a pioneira implantação da figura do ombudsman em meados de 1986, na Folha de São Paulo. Outros jornais tentaram seguir o exemplo, entre eles o campineiro Diário do Povo. Por dois... more
A rara experiência da crítica aos jornais culminou com a pioneira implantação da figura do ombudsman em meados de 1986, na Folha de São Paulo. Outros jornais tentaram seguir o exemplo, entre eles o campineiro Diário do Povo. Por dois anos, o matutino conviveu com as análises e críticas elaboradas a partir das reclamações de poucos leitores que se aventuraram a tecer considerações sobre as notícias publicadas. Este artigo aborda a criação e a contribuição dos dois jornalistas que desempenharam a missão de colher as reclamações dos leitores e transformá-las em críticas publicadas na edição dominical do jornal ao longo de dois curtos anos. Como muitas experiências mercadológicas, a coluna do ombudsman no Diário do Povo faleceu gradualmente, ao enfrentar a antipatia da redação, do proprietário da empresa e o silêncio do leitor.Palavras-chave: Ombudsman, história do jornalismo, jornais, crítica à mídia.
A rara experiência da crítica aos jornais culminou com a pioneira implantação da figura do ombudsman em meados de 1986, na Folha de São Paulo. Outros jornais tentaram seguir o exemplo, entre eles o campineiro Diário do Povo. Por dois... more
A rara experiência da crítica aos jornais culminou com a pioneira implantação da figura do ombudsman em meados de 1986, na Folha de São Paulo. Outros jornais tentaram seguir o exemplo, entre eles o campineiro Diário do Povo. Por dois anos, o matutino conviveu com as análises e críticas elaboradas a partir das reclamações de poucos leitores que se aventuraram a tecer considerações sobre as notícias publicadas. Este artigo aborda a criação e a contribuição dos dois jornalistas que desempenharam a missão de colher as reclamações dos leitores e transformá-las em críticas publicadas na edição dominical do jornal ao longo de dois curtos anos. Como muitas experiências mercadológicas, a coluna do ombudsman no Diário do Povo faleceu gradualmente, ao enfrentar a antipatia da redação, do proprietário da empresa e o silêncio do leitor.Palavras-chave: Ombudsman, história do jornalismo, jornais, crítica à mídia.
Resumo O presente artigo aborda a fase de transição entre o sistema de impressão a quente (chumbo) para o frio (offset) do jornal Correio Popular, editado desde 1927 e é o único jornal de circulação paga, diário, nesses 90 anos, de... more
Resumo O presente artigo aborda a fase de transição entre o sistema de impressão a quente (chumbo) para o frio (offset) do jornal Correio Popular, editado desde 1927 e é o único jornal de circulação paga, diário, nesses 90 anos, de Campinas. De um viés conservador e focado na comercialização de anúncios durante o regime militar, o Correio Popular era confeccionado com impressão a chumbo, o que se aliava ao conteúdo predominantemente opinativo e de pretensão nacional. As pautas locais eram reduzidas até o início dos anos 80, quando o jornal sofre uma importante reforma gráfica e editorial. Os principais protagonistas dessa reforma revelam algumas das estratégias adotadas, então, para fazer do matutino um jornal que conversasse com a cidade e ingressasse nos novos cenários do jornalismo. Ao nascer, o Correio Popular tinha o gene do libelo comandado por Álvaro Ribeiro, que também foi político à época. Depois da sua morte, caminhou para um conservadorismo distante dos conflitos sociais e políticos. Até renascer nos anos 80 para se tornar uma outra referência do jornalismo impresso na região de Campinas.
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RESUMO A deliberada distorção de conceitos e termos relativos ao universo das relações de poder para tentar justificar modelos ideológicos é prática mais que comum no jornalismo. Este artigo relata a opção editorial do jornal Correio... more
RESUMO A deliberada distorção de conceitos e termos relativos ao universo das relações de poder para tentar justificar modelos ideológicos é prática mais que comum no jornalismo. Este artigo relata a opção editorial do jornal Correio Popular, Campinas, que, ao criar uma secção sobre projetos de filantropia e assistência social, incorporou o termo cidadania para qualificá-los e exaltá-los como iniciativas voluntárias da sociedade em detrimento das ações políticas e governamentais. Para tanto, conforme N. Bobbio, o jornal adota o modelo liberal de divórcio entre o universo estatal, portanto político, do universo social, onde, para o projeto editorial, se encontra a cidadania. Esta deixa de ser uma categoria política para se transformar num mito social apenas, desvinculado das ações em torno da construção do Estado. Para esse trabalho foi adotado, também, o conceito de mito semiológico de R. Barthes, que aponta o manuseio de termos para dar-lhes novos significados, distanciado-os de seus significados tradicionais. É o caso da palavra e do conceito de cidadania.
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