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O presente trabalho procura pesquisar a relacao entre corpo e escrita na obra de Roland Barthes a partir dos termos 'figura', 'grao' e 'gesto'. O primeiro capitulo volta-se para o estudo do fragmento e da leitura... more
O presente trabalho procura pesquisar a relacao entre corpo e escrita na obra de Roland Barthes a partir dos termos 'figura', 'grao' e 'gesto'. O primeiro capitulo volta-se para o estudo do fragmento e da leitura como pontos determinantes para a producao do movimento da figura na obra 'Fragmentos de um Discurso Amoroso'. O segundo capitulo tenta afinar o conhecimento das especificidades do corpo que escreve e le, assim como seu modo de inscricao no texto. Para isto, parte-se da ideia de grao desenvolvida por Barthes em alguns ensaios reunidos em 'Obvio e Obtuso'. O terceiro capitulo retoma a questao da inscricao do movimento e da acao de um corpo especifico na escrita, a partir da concepcao, proposta por Barthes no ensaio 'Variacoes sobre a escrita', desta ultima como atividade manual. Busca-se refletir sobre o gesto a partir de dois pontos distintos: como acao oposta ao ato e como movimento produtor do traco. Na intersecao de tais ace...
A forma do livro se modifica continuamente, seja no plano diacrônico seja no sincrônico. Tanto quanto ele, os modos de editar são múltiplos e fluídos no que diz respeito às técnicas de impressão, trato com a linguagem, relações de... more
A forma do livro se modifica continuamente, seja no plano diacrônico seja no sincrônico. Tanto quanto ele, os modos de editar são múltiplos e fluídos no que diz respeito às técnicas de impressão, trato com a linguagem, relações de trabalho e comerciais, distribuição etc. A partir de quais critérios, então, estabelecer uma diferenciação entre um modo padrão de edição e modos independentes? Haveria questões e valores que pautariam um modo e não outro? Poderíamos ainda, mais profundamente, estabelecer semelhanças entre modos de trabalho e produtos finais às vezes tão distintos quanto um best-seller e um livreto mimeografado? Neste artigo buscamos alguns parâmetros para pensar a edição independente, indo na direção da economia do livro, mas, principalmente, no modo de se organizar cada etapa de sua cadeia produtiva.
A forma do livro se modifica continuamente, seja no plano diacrônico seja no sincrônico. Tanto quanto ele, os modos de editar são múltiplos e fluídos no que diz respeito às técnicas de impressão, trato com a linguagem, relações de... more
A forma do livro se modifica continuamente, seja no plano diacrônico seja no sincrônico. Tanto quanto ele, os modos de editar são múltiplos e fluídos no que diz respeito às técnicas de impressão, trato com a linguagem, relações de trabalho e comerciais, distribuição etc. A partir de quais critérios, então, estabelecer uma diferenciação entre um modo padrão de edição e modos independentes? Haveria questões e valores que pautariam um modo e não outro? Poderíamos ainda, mais profundamente, estabelecer semelhanças entre modos de trabalho e produtos finais às vezes tão distintos quanto um best-seller e um livreto mimeografado? Neste artigo buscamos alguns parâmetros para pensar a edição independente, indo na direção da economia do livro, mas, principalmente, no modo de se organizar cada etapa de sua cadeia produtiva.
Research Interests:
textos de Alice Bicalho e André Brasil Cadernos de Leitura n.67: A aventura da precisão
Research Interests:
Dissertação defendida em 2009 no Pós-Lit Fale UFMG
Fruto das lutas e conquistas políticas dos povos indígenas do final do século XX há hoje uma vasta bibliografia de autoria indígena no Brasil. Parte dela, identificada nesta tese como Literatura Indígena, tem sido publicada, desde a... more
Fruto das lutas e conquistas políticas dos povos indígenas do final do século XX há hoje uma
vasta bibliografia de autoria indígena no Brasil. Parte dela, identificada nesta tese como
Literatura Indígena, tem sido publicada, desde a década de 1990, por editoras comerciais; a
outra, aqui chamada de Livros da Floresta, é realizada no contexto das escolas diferenciadas
indígenas desde o final dos anos 1970. A presente tese se dedica ao estudo dessa bibliografia
do ponto de vista de suas características editoriais, comparando os modos de produção
industrial por meio da qual a Literatura Indígena é publicada ao modo orgânico e coletivo da
edição dos Livros da Floresta. Sem buscar criar hierarquias de valor entre elas, a comparação
visa demonstrar como ambas são complementares do ponto de vista político. Dedicando-se ao
aprofundamento das características editoriais dos Livros da Floresta, demonstra como a
edição é deslocada de uma trajetória histórica do uso da escrita e do livro como ferramentas
de colonização, e passa a ser um método de reflexão e revitalização de conhecimentos e
línguas indígenas. Para tanto, tendo como fonte bibliográfica principalmente os paratextos
editoriais presentes em tais publicações, realiza uma descrição dos processos de edição dos
Livros da Floresta, dando destaque à construção da autoria – por meio do nome de autor – e
ao trabalho de preparação de textos. A tese inclui dois apêndices contendo, o primeiro, a
relação dos Livros da Floresta estudados ao longo dos capítulos e, o segundo, um
levantamento bibliográfico das publicações indígenas contemporâneas no Brasil.