Graduado e mestre em História pela UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, instituição onde atualmente também cursa o doutorado. Suas pesquisas abrangem temas relacionados ao Brasil colonial, escravidão, alforrias, identidades e trânsitos culturais.
Quais as dinâmicas envolvidas na ocorrência de alforrias em antigas sociedades escravistas? Como ... more Quais as dinâmicas envolvidas na ocorrência de alforrias em antigas sociedades escravistas? Como era a relação entre o liberto e seu patrono? Que desafios enfrentavam mulheres e homens antes e depois da conquista de suas liberdades? Resultado destas e de outras inquietações, este livro analisa documentos de alforria registrados na Comarca do Rio das Velhas, porção territorial que abarcava grande parte de Minas Gerais no século XVIII. A pesquisa apresenta um contexto complexo, no qual a formalização de um novo status social estava condicionada a variáveis diversas. A discussão vai além da realidade mineira de outrora, já que aspectos dos processos de libertação de escravos também ocorreram de formas mais ou menos semelhantes em outros tempos e espaços. Ao longo do livro, emergem trajetórias intricadas, com personagens que operavam valores bastante diferentes dos nossos, mas, ao mesmo tempo, protagonistas de questões que ainda ressoam nos tempos atuais.
A Oficina de Paleografia - UFMG, em uma iniciativa conjunta com a Imprensa Oficial de Minas Gerai... more A Oficina de Paleografia - UFMG, em uma iniciativa conjunta com a Imprensa Oficial de Minas Gerais, traz ao público este audacioso projeto, que revela os enlaces entre três diferentes dimensões — manuscrito, transcrição e narrativa histórica — caminhos estes que nem sempre estão claros no fazer historiográfico.
O principal objetivo da Oficina é reunir subsídios para a leitura de fontes manuscritas pertinentes à História luso-brasileira. Pretendemos, então, consolidar um espaço permanente de estudo, discussão, exercício e troca de experiências no trabalho em arquivos e na leitura e transcrição dessas fontes. Todos(as) os(as) interessados(as) são convidados(as) a participar, independentemente de experiência prévia.
Acreditamos que o desenvolvimento da habilidade de ler e compreender os manuscritos importa, primeiramente, pelo seu caráter propedêutico: o de possibilitar o acesso direto a fontes de pesquisa, sem depender da publicação de transcrições e/ou comentários. Além disso, a leitura e transcrição paleográfica podem se constituir como campo de atuação profissional e como fonte de renda para aqueles que as dominam.
A presente obra conta com os textos de André Cabral Honor, Carmem Marques Rodrigues, Mateus Frizzone, Emilly J. O. Lopes Silva, Marileide Lázara Cassoli, Carlos O. Malaquias, Gusthavo Lemos, Cássio Bruno de Araujo Rocha e Marcus Vinícius Duque Neves e prefácio do professor do Departamento de História da UFMG José Newton Coelho Meneses.
Os organizadores da obra são: Douglas Lima, Fabiana Léo, Gabriel Chagas, Gislaine Gonçalves, Igor Rocha, Leandro Rezende, Ludmila Torres, Luíza Parreira, Maria Clara C. S. Ferreira, Mateus Frizzone, Mateus Rezende, Rodrigo Paulinelli.
A primeira edição dos Cadernos de Paleografia foi editada em formato físico e digital.
130 anos depois: escravidão, abolição e exclusão persistente, 2022
Capítulo publicado no livro: PAIVA, Eduardo França et al. 130 anos depois: escravidão, abolição e... more Capítulo publicado no livro: PAIVA, Eduardo França et al. 130 anos depois: escravidão, abolição e exclusão persistente. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2022. p. 25-39. Texto originalmente apresentado em 14 de novembro de 2018, no seminário que originou o livro.
Neste trabalho, analisam-se os impactos do projeto ferroviário na região do Médio Rio das Velhas,... more Neste trabalho, analisam-se os impactos do projeto ferroviário na região do Médio Rio das Velhas, sobretudo no município de Corinto, Minas Gerais. As fontes são principalmente jornais, revistas e livros memorialistas. A região foi ocupada para produção pecuária no século XVII, abasteceu núcleos de exploração aurífera de Minas Gerais no século seguinte, mas permaneceu estagnada ao longo do século XIX. Tudo mudou no início do século XX, com a chegada da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) ao povoado de Curralinho. Um importante complexo ferroviário foi construído no povoado, com ramais em direção a Pirapora, Diamantina e Montes Claros, esta última cidade que mais tarde foi conectada à malha do nordeste. Curralinho foi profundamente transformada e originou o município de Corinto, na década de 1920. O local recebeu grande fluxo migratório associado à busca das novas oportunidades que se apresentavam. Entretanto, os desafios na expansão dos trilhos em direção à Bahia foram variados: trabalhadores não recebiam salários, o abastecimento de primeira necessidade era precário, epidemias acometiam a população. Ao longo do tempo, a ferrovia ajudou a moldar a sociedade de Corinto e ainda é uma referência importante na cidade, mesmo após o desmantelamento do projeto ferroviário.
Capítulo do livro "Cadernos de Paleografia, Número 1". O objetivo do capítulo é apresentar a traj... more Capítulo do livro "Cadernos de Paleografia, Número 1". O objetivo do capítulo é apresentar a trajetória e os referenciais teóricos e metodológicos adotados pela Oficina de Paleografia - UFMG.
Esta pesquisa tem o objetivo de investigar os significados e as dinâmicas das alforrias registrad... more Esta pesquisa tem o objetivo de investigar os significados e as dinâmicas das alforrias registradas em Livros de Notas, na antiga Comarca do Rio das Velhas, sobretudo na região da Vila de Sabará, Minas Gerais, entre 1711 e 1740. Para isto, foi utilizada uma metodologia comparativa e qualitativa, em um projeto que demandou a leitura e a transcrição integral dos registros consultados. As análises não visam os padrões demográficos e econômicos das alforrias, mas compreender seus aspectos jurídicos e cotidianos, em grande medida interligados com experiências escravistas de outros tempos e regiões. A partir desta perspectiva, busca-se enfatizar questões que costumam passar despercebidas em modelos de pesquisa mais preocupados em responder a questionamentos de ordem quantitativa. Isto permitiu separar as alforrias notariais em duas modalidades: “cartas” e “escrituras”. Também possibilitou o entendimento da importância de se registrar tais documentos e dos personagens envolvidos nos processos. No esforço de maior contextualização do tema, ao longo do trabalho assuntos como as diferentes percepções a respeito das alforrias e as identidades e origens dos libertos ocupam espaços relevantes.
Os registros de coartação e de alforria, inscritos em documentos nomeados como “cartas”, “escritu... more Os registros de coartação e de alforria, inscritos em documentos nomeados como “cartas”, “escrituras” ou “papéis”, são fontes importantíssimas dos processos de libertação de escravos. Em áreas mais urbanizadas, como as Minas Gerais do Setecentos, essas tipologias foram muito acionadas e estiveram intimamente relacionadas com a constituição de enorme população liberta, que quase sempre pagou pela mudança de condição jurídica, seja de uma só vez ou em parcelas negociadas, como no caso das coartações. Muitos desses forros e, principalmente, forras – pois elas formaram a maioria – eram mestiçados, isto é, pessoas identificadas ou que se identificavam com “qualidades” como mestiço, pardo, mulato e cabra.
Este trabalho tem como objetivo analisar a situação atual do Complexo Ferroviário de Corinto (MG)... more Este trabalho tem como objetivo analisar a situação atual do Complexo Ferroviário de Corinto (MG), o estado de conservação dos seus bens bem e os encaminhamentos que vem sendo feitos para a preservação desse território. Foi feito um levantamento geral do complexo, delimitação da área, registro das instalações remanescentes, análise do significado, relevância e grau de integridade dos bens e do conjunto. Entre os meios buscados para o cuidado com esse patrimônio, estão o Plano de Gestão e projetos para restauro e musealização do Complexo, integrando atividades socioculturais e de geração de renda.
Temporalidades – Revista Discente do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG. v. 6, n. 1 (jan/abr. 2014) – Belo Horizonte: Departamento de História, FAFICH/UFMG, 2014.
Resenha do livro: GONÇALVES, Andréa Lisly. As margens da liberdade: Estudo sobre a prática de alf... more Resenha do livro: GONÇALVES, Andréa Lisly. As margens da liberdade: Estudo sobre a prática de alforrias em Minas colonial e provincial. Belo Horizonte: Fino Traço, 2011.
Quais as dinâmicas envolvidas na ocorrência de alforrias em antigas sociedades escravistas? Como ... more Quais as dinâmicas envolvidas na ocorrência de alforrias em antigas sociedades escravistas? Como era a relação entre o liberto e seu patrono? Que desafios enfrentavam mulheres e homens antes e depois da conquista de suas liberdades? Resultado destas e de outras inquietações, este livro analisa documentos de alforria registrados na Comarca do Rio das Velhas, porção territorial que abarcava grande parte de Minas Gerais no século XVIII. A pesquisa apresenta um contexto complexo, no qual a formalização de um novo status social estava condicionada a variáveis diversas. A discussão vai além da realidade mineira de outrora, já que aspectos dos processos de libertação de escravos também ocorreram de formas mais ou menos semelhantes em outros tempos e espaços. Ao longo do livro, emergem trajetórias intricadas, com personagens que operavam valores bastante diferentes dos nossos, mas, ao mesmo tempo, protagonistas de questões que ainda ressoam nos tempos atuais.
A Oficina de Paleografia - UFMG, em uma iniciativa conjunta com a Imprensa Oficial de Minas Gerai... more A Oficina de Paleografia - UFMG, em uma iniciativa conjunta com a Imprensa Oficial de Minas Gerais, traz ao público este audacioso projeto, que revela os enlaces entre três diferentes dimensões — manuscrito, transcrição e narrativa histórica — caminhos estes que nem sempre estão claros no fazer historiográfico.
O principal objetivo da Oficina é reunir subsídios para a leitura de fontes manuscritas pertinentes à História luso-brasileira. Pretendemos, então, consolidar um espaço permanente de estudo, discussão, exercício e troca de experiências no trabalho em arquivos e na leitura e transcrição dessas fontes. Todos(as) os(as) interessados(as) são convidados(as) a participar, independentemente de experiência prévia.
Acreditamos que o desenvolvimento da habilidade de ler e compreender os manuscritos importa, primeiramente, pelo seu caráter propedêutico: o de possibilitar o acesso direto a fontes de pesquisa, sem depender da publicação de transcrições e/ou comentários. Além disso, a leitura e transcrição paleográfica podem se constituir como campo de atuação profissional e como fonte de renda para aqueles que as dominam.
A presente obra conta com os textos de André Cabral Honor, Carmem Marques Rodrigues, Mateus Frizzone, Emilly J. O. Lopes Silva, Marileide Lázara Cassoli, Carlos O. Malaquias, Gusthavo Lemos, Cássio Bruno de Araujo Rocha e Marcus Vinícius Duque Neves e prefácio do professor do Departamento de História da UFMG José Newton Coelho Meneses.
Os organizadores da obra são: Douglas Lima, Fabiana Léo, Gabriel Chagas, Gislaine Gonçalves, Igor Rocha, Leandro Rezende, Ludmila Torres, Luíza Parreira, Maria Clara C. S. Ferreira, Mateus Frizzone, Mateus Rezende, Rodrigo Paulinelli.
A primeira edição dos Cadernos de Paleografia foi editada em formato físico e digital.
130 anos depois: escravidão, abolição e exclusão persistente, 2022
Capítulo publicado no livro: PAIVA, Eduardo França et al. 130 anos depois: escravidão, abolição e... more Capítulo publicado no livro: PAIVA, Eduardo França et al. 130 anos depois: escravidão, abolição e exclusão persistente. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2022. p. 25-39. Texto originalmente apresentado em 14 de novembro de 2018, no seminário que originou o livro.
Neste trabalho, analisam-se os impactos do projeto ferroviário na região do Médio Rio das Velhas,... more Neste trabalho, analisam-se os impactos do projeto ferroviário na região do Médio Rio das Velhas, sobretudo no município de Corinto, Minas Gerais. As fontes são principalmente jornais, revistas e livros memorialistas. A região foi ocupada para produção pecuária no século XVII, abasteceu núcleos de exploração aurífera de Minas Gerais no século seguinte, mas permaneceu estagnada ao longo do século XIX. Tudo mudou no início do século XX, com a chegada da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) ao povoado de Curralinho. Um importante complexo ferroviário foi construído no povoado, com ramais em direção a Pirapora, Diamantina e Montes Claros, esta última cidade que mais tarde foi conectada à malha do nordeste. Curralinho foi profundamente transformada e originou o município de Corinto, na década de 1920. O local recebeu grande fluxo migratório associado à busca das novas oportunidades que se apresentavam. Entretanto, os desafios na expansão dos trilhos em direção à Bahia foram variados: trabalhadores não recebiam salários, o abastecimento de primeira necessidade era precário, epidemias acometiam a população. Ao longo do tempo, a ferrovia ajudou a moldar a sociedade de Corinto e ainda é uma referência importante na cidade, mesmo após o desmantelamento do projeto ferroviário.
Capítulo do livro "Cadernos de Paleografia, Número 1". O objetivo do capítulo é apresentar a traj... more Capítulo do livro "Cadernos de Paleografia, Número 1". O objetivo do capítulo é apresentar a trajetória e os referenciais teóricos e metodológicos adotados pela Oficina de Paleografia - UFMG.
Esta pesquisa tem o objetivo de investigar os significados e as dinâmicas das alforrias registrad... more Esta pesquisa tem o objetivo de investigar os significados e as dinâmicas das alforrias registradas em Livros de Notas, na antiga Comarca do Rio das Velhas, sobretudo na região da Vila de Sabará, Minas Gerais, entre 1711 e 1740. Para isto, foi utilizada uma metodologia comparativa e qualitativa, em um projeto que demandou a leitura e a transcrição integral dos registros consultados. As análises não visam os padrões demográficos e econômicos das alforrias, mas compreender seus aspectos jurídicos e cotidianos, em grande medida interligados com experiências escravistas de outros tempos e regiões. A partir desta perspectiva, busca-se enfatizar questões que costumam passar despercebidas em modelos de pesquisa mais preocupados em responder a questionamentos de ordem quantitativa. Isto permitiu separar as alforrias notariais em duas modalidades: “cartas” e “escrituras”. Também possibilitou o entendimento da importância de se registrar tais documentos e dos personagens envolvidos nos processos. No esforço de maior contextualização do tema, ao longo do trabalho assuntos como as diferentes percepções a respeito das alforrias e as identidades e origens dos libertos ocupam espaços relevantes.
Os registros de coartação e de alforria, inscritos em documentos nomeados como “cartas”, “escritu... more Os registros de coartação e de alforria, inscritos em documentos nomeados como “cartas”, “escrituras” ou “papéis”, são fontes importantíssimas dos processos de libertação de escravos. Em áreas mais urbanizadas, como as Minas Gerais do Setecentos, essas tipologias foram muito acionadas e estiveram intimamente relacionadas com a constituição de enorme população liberta, que quase sempre pagou pela mudança de condição jurídica, seja de uma só vez ou em parcelas negociadas, como no caso das coartações. Muitos desses forros e, principalmente, forras – pois elas formaram a maioria – eram mestiçados, isto é, pessoas identificadas ou que se identificavam com “qualidades” como mestiço, pardo, mulato e cabra.
Este trabalho tem como objetivo analisar a situação atual do Complexo Ferroviário de Corinto (MG)... more Este trabalho tem como objetivo analisar a situação atual do Complexo Ferroviário de Corinto (MG), o estado de conservação dos seus bens bem e os encaminhamentos que vem sendo feitos para a preservação desse território. Foi feito um levantamento geral do complexo, delimitação da área, registro das instalações remanescentes, análise do significado, relevância e grau de integridade dos bens e do conjunto. Entre os meios buscados para o cuidado com esse patrimônio, estão o Plano de Gestão e projetos para restauro e musealização do Complexo, integrando atividades socioculturais e de geração de renda.
Temporalidades – Revista Discente do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG. v. 6, n. 1 (jan/abr. 2014) – Belo Horizonte: Departamento de História, FAFICH/UFMG, 2014.
Resenha do livro: GONÇALVES, Andréa Lisly. As margens da liberdade: Estudo sobre a prática de alf... more Resenha do livro: GONÇALVES, Andréa Lisly. As margens da liberdade: Estudo sobre a prática de alforrias em Minas colonial e provincial. Belo Horizonte: Fino Traço, 2011.
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Acreditamos que o desenvolvimento da habilidade de ler e compreender os manuscritos importa, primeiramente, pelo seu caráter propedêutico: o de possibilitar o acesso direto a fontes de pesquisa, sem depender da publicação de transcrições e/ou comentários. Além disso, a leitura e transcrição paleográfica podem se constituir como campo de atuação profissional e como fonte de renda para aqueles que as dominam.
A presente obra conta com os textos de André Cabral Honor, Carmem Marques Rodrigues, Mateus Frizzone, Emilly J. O. Lopes Silva, Marileide Lázara Cassoli, Carlos O. Malaquias, Gusthavo Lemos, Cássio Bruno de Araujo Rocha e Marcus Vinícius Duque Neves e prefácio do professor do Departamento de História da UFMG José Newton Coelho Meneses.
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Acreditamos que o desenvolvimento da habilidade de ler e compreender os manuscritos importa, primeiramente, pelo seu caráter propedêutico: o de possibilitar o acesso direto a fontes de pesquisa, sem depender da publicação de transcrições e/ou comentários. Além disso, a leitura e transcrição paleográfica podem se constituir como campo de atuação profissional e como fonte de renda para aqueles que as dominam.
A presente obra conta com os textos de André Cabral Honor, Carmem Marques Rodrigues, Mateus Frizzone, Emilly J. O. Lopes Silva, Marileide Lázara Cassoli, Carlos O. Malaquias, Gusthavo Lemos, Cássio Bruno de Araujo Rocha e Marcus Vinícius Duque Neves e prefácio do professor do Departamento de História da UFMG José Newton Coelho Meneses.
Os organizadores da obra são: Douglas Lima, Fabiana Léo, Gabriel Chagas, Gislaine Gonçalves, Igor Rocha, Leandro Rezende, Ludmila Torres, Luíza Parreira, Maria Clara C. S. Ferreira, Mateus Frizzone, Mateus Rezende, Rodrigo Paulinelli.
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