Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), 2021
A estabilidade da população escrava do Pará do século XIX é um consenso historiográfico e represe... more A estabilidade da população escrava do Pará do século XIX é um consenso historiográfico e representa a continuidade da instituição escravista na região do Vale do Amazonas. Essa população, que entre as décadas de 1820 e 1870 girou em torno dos 30 mil indivíduos escravizados, só reduziu significativamente nos primeiros anos da década de 1880. Partindo desse consenso, o presente artigo argumenta que essa continuidade esteve atrelada tanto à força da escravidão no Império do Brasil quanto à produção e exportação de duas commodities, o cacau e a borracha, dado o atrelamento da região à economia mundial capitalista do século XIX. O artigo se baseia na pesquisa em vários tipos de documentos, como relatórios da presidência provincial, mapas populacionais, inventários post-mortem, jornais e documentos cartoriais.
Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), 2021
A estabilidade da população escrava do Pará do século XIX é um consenso historiográfico e represe... more A estabilidade da população escrava do Pará do século XIX é um consenso historiográfico e representa a continuidade da instituição escravista na região do Vale do Amazonas. Essa população, que entre as décadas de 1820 e 1870 girou em torno dos 30 mil indivíduos escravizados, só reduziu significativamente nos primeiros anos da década de 1880. Partindo desse consenso, o presente artigo argumenta que essa continuidade esteve atrelada tanto à força da escravidão no Império do Brasil quanto à produção e exportação de duas commodities, o cacau e a borracha, dado o atrelamento da região à economia mundial capitalista do século XIX. O artigo se baseia na pesquisa em vários tipos de documentos, como relatórios da presidência provincial, mapas populacionais, inventários post-mortem, jornais e documentos cartoriais.
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