Professor of Sociology at Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). CNPq high productivity researcher. Faperj Rio de Janeiro' State Researcher. Coordinator of UFRJ's Citizenship, Conflict, and Urban Violence Laboratory (Necvu).
O objetivo deste texto é analisar o caráter situacionista do interacionismo americano a partir de... more O objetivo deste texto é analisar o caráter situacionista do interacionismo americano a partir de situações experimentadas em intervalos de tempo efetivamente curtíssimos. Para tanto, analisa-se a atribuição do rótulo de que “não sabe dirigir” a motoristas no trânsito. Nesse ambiente, as interações podem durar poucos segundos, um tempo curto, mas aparentemente suficiente para os atores considerarem efetiva a avaliação dos comportamentos e a atribuição de rótulos. E esse rótulo tem a ver com uma incompetência para adaptar-se às circunstâncias de uma condução cujo imperativo é mover-se rapidamente sem tornar-se obstáculo para os outros. O estudo de um caso da teoria da rotulação, um dos capítulos mais marcantes do interacionismo, permite, por meio daquilo que, adotando um olhar situacionista metodológico, chamou-se de definição da situação a velocidade considerável, observar de forma privilegiada a situação-tipo paradigmática do interacionismo americano, a de definição do self do outro.
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2016
The aim of this paper is to analyze the role of comprehension in critical situations, by means of... more The aim of this paper is to analyze the role of comprehension in critical situations, by means of the observation of moments in which jocularity is the central element of criticism. Therefore, the text intersects two investigations in which humor serves as a way to put the critics in operation: 1) observations in the streets of two neighborhoods of Rio de Janeiro in search of deployment of criticism through jocularity devices, which produces modulation of criticism; and 2) focus groups with students about joking posters of 2013 political manifestation in Brazil, focusing on criticism based on reducing to ridicule by irony. I analyze how the actors comprehend (or not) each other in defining the situations in which they are in and the role played in such situations by the idea of comprehension, that is, the recognition of the abstract frameworks of the other. Here, we perceive three dimensions of comprehension of situational elements based on these signs: cognitive, contextual and moral.
This article aims to discuss how force appears in moments of “violentization” in social situation... more This article aims to discuss how force appears in moments of “violentization” in social situations, that is, when defining them as “violent,” when the horizon of this delimitation is under the social representation called “urban violence.” In order to do so, we analyzed, in a symmetrized way, in four empirical materials crossed by multiple methods, the effectuation of situations related to four different relevant figures of this scenario: 1) military police officers (that make themselves as force); 2) thieves (who manage force); 3) the so-called “bandits” (who are represented as force); and 4) readers of news about police military incursions in a newspaper (who summon the force). The work joins an effort to develop a pragmatic sociology of violence. It seeks to understand how types of force and ways of deploying them in a situation define different actants and, consequently, the situations they “violentize.”
Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 2022
This article sets out to analyse how a set of social representations of urban violence in Rio de ... more This article sets out to analyse how a set of social representations of urban violence in Rio de Janeiro is revealed in public humorous critique. The research is based on a study of around 2,400 covers of the tabloid Meia Hora, famous for its comic presentation of the news, which were published between 2011 and 2017, a period corresponding to a routinization established by Rio’s Pacifying Police Units (UPPs). The analysis reveals how the ridicule deployed in humorous critique expresses the social representations of three main figures in the context of Rio de Janeiro’s urban violence: the criminal, the police officer and Rio de Janeiro itself as a social order.
In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic ana... more In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people’s definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five ‘sociologies of violence,’ both native and academic. These are: substantivist, constructivist, political, critical, and praxiological. To this gallery, we suggest the addition of another item: a pragmatic sociology. Taking the sign ‘violence’ as an interpretant, this sociology seeks to understand how, in people’s qualifications, it functions as a connection between moral metaphysics (worldviews in which the deployment of disproportionate force makes sense) and dev...
Política & Trabalho: Revista de Ciências Sociais, 2022
Resumo Este ensaio promove uma reflexão teórica sobre a possibilidade de se fazer uma sociologia ... more Resumo Este ensaio promove uma reflexão teórica sobre a possibilidade de se fazer uma sociologia pragmática da moral da política-isto é, uma sociologia da política cujo centro seja sua dimensão moral, tratada como objeto e não como fundamento normativo da análise. A proposta é reconhecer no mapeamento da dimensão dos valores em jogo em uma situação política uma forma de dar conta analiticamente de uma fenomenologia incontornável desse objeto e valorizar a ideia de "comparecimento", isto é, a forma como elementos dessa situação se colocam nela como variáveis determinantes em sua efetivação. O tratamento coloca entre parêntesis tanto o normativismo apriorístico da chamada sociologia crítica, centrada na ideia de que a dominação é o fenômeno central da realidade social e que a tarefa da disciplina é compreender os mecanismos segundo os quais os dominados são levados a agir conforme desejam os dominadores, quanto a manobra retórica da chamada nova "crítica não normativa", que propõe que a questão da política é uma economia da despolitização dos fenômenos sociais e que a tarefa da análise consiste em "repolitizá-la"-isto é, devolver a ela um caráter não naturalizado. Adotando-se uma postura radicalmente compreensiva, pragmatista e pragmática segundo a qual o objeto da análise é a forma como os atores eles próprios constroem/operam a dimensão moral da política, torna-se a análise dos fenômenos políticos mais complexa, na medida em que se estuda aquilo que efetivamente comparece nas situações "politizadas" para defini-las com tal e para definir e resolver as controvérsias nelas trazidas à baila. Palavras-chave: Política. Pragmatismo. Comparecimento. Bem de todos/bem comum.
O objetivo deste texto é analisar o caráter situacionista do interacionismo americano a partir de... more O objetivo deste texto é analisar o caráter situacionista do interacionismo americano a partir de situações experimentadas em intervalos de tempo efetivamente curtíssimos. Para tanto, analisa-se a atribuição do rótulo de que “não sabe dirigir” a motoristas no trânsito. Nesse ambiente, as interações podem durar poucos segundos, um tempo curto, mas aparentemente suficiente para os atores considerarem efetiva a avaliação dos comportamentos e a atribuição de rótulos. E esse rótulo tem a ver com uma incompetência para adaptar-se às circunstâncias de uma condução cujo imperativo é mover-se rapidamente sem tornar-se obstáculo para os outros. O estudo de um caso da teoria da rotulação, um dos capítulos mais marcantes do interacionismo, permite, por meio daquilo que, adotando um olhar situacionista metodológico, chamou-se de definição da situação a velocidade considerável, observar de forma privilegiada a situação-tipo paradigmática do interacionismo americano, a de definição do self do outro. The paper 'Labeling at high speed: The ‘not knowing how to drive’ as a social identity and the interaction as a particular case of the situationism' aims to analyze the situational character of the American interactionism, based on situations experienced in short time intervals. To do so, I examine the label of “not knowing how to drive” attributed to drivers in traffic. In this environment, interactions can last a few seconds, a short spam, but apparently, enough for the actors to consider effective the evaluation of behaviors and the attribution of labels. This specific label is about incompetence to adapt to circumstances of driving, an activity whose imperative is to move quickly without becoming an obstacle for others. The study of a case of labeling theory, one of the most critical chapters of interactionism, allows, throughout that that, adopting a methodological situationist look, I called the definition of the situation at high speed, a privileged observation point to the paradigmatic situation of the American interactionism, the definition of self of the other.
The essay aims to present a pragmatic reframing of the concept of violent sociability, proposed b... more The essay aims to present a pragmatic reframing of the concept of violent sociability, proposed by Luiz Antonio Machado da Silva. We suggest reinterpreting it as a social representation, operated by actors both as metaphysics and as device and endowed with enough agency to effectuate the deployment of large amounts of force necessary for some imposition actions in non-routine situations – situations that, because of the representation, are understood as routine. In order to do so, we discuss how a dystopian perspective of the world joins up with a representation that a force-based metaphysics operates perennially among people.
O objetivo deste artigo e analisar o papel desempenhado pelo miliciano na mecânica de efetivacao ... more O objetivo deste artigo e analisar o papel desempenhado pelo miliciano na mecânica de efetivacao da “violencia urbana” do Rio de Janeiro como representacao social. Para tanto, foi feita uma observacao dos procedimentos de interpretacao desse personagem em dois corpora institucionais relacionados: o relatorio e as notas das reunioes produzidos pela CPI das Milicias fluminense e o processo de producao da lei que criminaliza a formacao desses grupos. O estudo mostra como a construcao moral do miliciano depende da coordenacao de tres outras representacoes, caracteristicas da “linguagem da violencia urbana”: o traficante, o policial corrupto e o matador. The aim of the article The Criminalization Platypus: The Social, Moral Construction of The Militia Member Based on Characters of Urban Violence in Rio de JaÂneiro is to analyse the role played by the militia member in the mechanics of effectuating Rio de Janeiro's “urban vioÂlence” as social representation. To this end the procedur...
O objetivo deste texto é analisar o caráter situacionista do interacionismo americano a partir de... more O objetivo deste texto é analisar o caráter situacionista do interacionismo americano a partir de situações experimentadas em intervalos de tempo efetivamente curtíssimos. Para tanto, analisa-se a atribuição do rótulo de que “não sabe dirigir” a motoristas no trânsito. Nesse ambiente, as interações podem durar poucos segundos, um tempo curto, mas aparentemente suficiente para os atores considerarem efetiva a avaliação dos comportamentos e a atribuição de rótulos. E esse rótulo tem a ver com uma incompetência para adaptar-se às circunstâncias de uma condução cujo imperativo é mover-se rapidamente sem tornar-se obstáculo para os outros. O estudo de um caso da teoria da rotulação, um dos capítulos mais marcantes do interacionismo, permite, por meio daquilo que, adotando um olhar situacionista metodológico, chamou-se de definição da situação a velocidade considerável, observar de forma privilegiada a situação-tipo paradigmática do interacionismo americano, a de definição do self do outro.
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2016
The aim of this paper is to analyze the role of comprehension in critical situations, by means of... more The aim of this paper is to analyze the role of comprehension in critical situations, by means of the observation of moments in which jocularity is the central element of criticism. Therefore, the text intersects two investigations in which humor serves as a way to put the critics in operation: 1) observations in the streets of two neighborhoods of Rio de Janeiro in search of deployment of criticism through jocularity devices, which produces modulation of criticism; and 2) focus groups with students about joking posters of 2013 political manifestation in Brazil, focusing on criticism based on reducing to ridicule by irony. I analyze how the actors comprehend (or not) each other in defining the situations in which they are in and the role played in such situations by the idea of comprehension, that is, the recognition of the abstract frameworks of the other. Here, we perceive three dimensions of comprehension of situational elements based on these signs: cognitive, contextual and moral.
This article aims to discuss how force appears in moments of “violentization” in social situation... more This article aims to discuss how force appears in moments of “violentization” in social situations, that is, when defining them as “violent,” when the horizon of this delimitation is under the social representation called “urban violence.” In order to do so, we analyzed, in a symmetrized way, in four empirical materials crossed by multiple methods, the effectuation of situations related to four different relevant figures of this scenario: 1) military police officers (that make themselves as force); 2) thieves (who manage force); 3) the so-called “bandits” (who are represented as force); and 4) readers of news about police military incursions in a newspaper (who summon the force). The work joins an effort to develop a pragmatic sociology of violence. It seeks to understand how types of force and ways of deploying them in a situation define different actants and, consequently, the situations they “violentize.”
Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 2022
This article sets out to analyse how a set of social representations of urban violence in Rio de ... more This article sets out to analyse how a set of social representations of urban violence in Rio de Janeiro is revealed in public humorous critique. The research is based on a study of around 2,400 covers of the tabloid Meia Hora, famous for its comic presentation of the news, which were published between 2011 and 2017, a period corresponding to a routinization established by Rio’s Pacifying Police Units (UPPs). The analysis reveals how the ridicule deployed in humorous critique expresses the social representations of three main figures in the context of Rio de Janeiro’s urban violence: the criminal, the police officer and Rio de Janeiro itself as a social order.
In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic ana... more In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people’s definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five ‘sociologies of violence,’ both native and academic. These are: substantivist, constructivist, political, critical, and praxiological. To this gallery, we suggest the addition of another item: a pragmatic sociology. Taking the sign ‘violence’ as an interpretant, this sociology seeks to understand how, in people’s qualifications, it functions as a connection between moral metaphysics (worldviews in which the deployment of disproportionate force makes sense) and dev...
Política & Trabalho: Revista de Ciências Sociais, 2022
Resumo Este ensaio promove uma reflexão teórica sobre a possibilidade de se fazer uma sociologia ... more Resumo Este ensaio promove uma reflexão teórica sobre a possibilidade de se fazer uma sociologia pragmática da moral da política-isto é, uma sociologia da política cujo centro seja sua dimensão moral, tratada como objeto e não como fundamento normativo da análise. A proposta é reconhecer no mapeamento da dimensão dos valores em jogo em uma situação política uma forma de dar conta analiticamente de uma fenomenologia incontornável desse objeto e valorizar a ideia de "comparecimento", isto é, a forma como elementos dessa situação se colocam nela como variáveis determinantes em sua efetivação. O tratamento coloca entre parêntesis tanto o normativismo apriorístico da chamada sociologia crítica, centrada na ideia de que a dominação é o fenômeno central da realidade social e que a tarefa da disciplina é compreender os mecanismos segundo os quais os dominados são levados a agir conforme desejam os dominadores, quanto a manobra retórica da chamada nova "crítica não normativa", que propõe que a questão da política é uma economia da despolitização dos fenômenos sociais e que a tarefa da análise consiste em "repolitizá-la"-isto é, devolver a ela um caráter não naturalizado. Adotando-se uma postura radicalmente compreensiva, pragmatista e pragmática segundo a qual o objeto da análise é a forma como os atores eles próprios constroem/operam a dimensão moral da política, torna-se a análise dos fenômenos políticos mais complexa, na medida em que se estuda aquilo que efetivamente comparece nas situações "politizadas" para defini-las com tal e para definir e resolver as controvérsias nelas trazidas à baila. Palavras-chave: Política. Pragmatismo. Comparecimento. Bem de todos/bem comum.
O objetivo deste texto é analisar o caráter situacionista do interacionismo americano a partir de... more O objetivo deste texto é analisar o caráter situacionista do interacionismo americano a partir de situações experimentadas em intervalos de tempo efetivamente curtíssimos. Para tanto, analisa-se a atribuição do rótulo de que “não sabe dirigir” a motoristas no trânsito. Nesse ambiente, as interações podem durar poucos segundos, um tempo curto, mas aparentemente suficiente para os atores considerarem efetiva a avaliação dos comportamentos e a atribuição de rótulos. E esse rótulo tem a ver com uma incompetência para adaptar-se às circunstâncias de uma condução cujo imperativo é mover-se rapidamente sem tornar-se obstáculo para os outros. O estudo de um caso da teoria da rotulação, um dos capítulos mais marcantes do interacionismo, permite, por meio daquilo que, adotando um olhar situacionista metodológico, chamou-se de definição da situação a velocidade considerável, observar de forma privilegiada a situação-tipo paradigmática do interacionismo americano, a de definição do self do outro. The paper 'Labeling at high speed: The ‘not knowing how to drive’ as a social identity and the interaction as a particular case of the situationism' aims to analyze the situational character of the American interactionism, based on situations experienced in short time intervals. To do so, I examine the label of “not knowing how to drive” attributed to drivers in traffic. In this environment, interactions can last a few seconds, a short spam, but apparently, enough for the actors to consider effective the evaluation of behaviors and the attribution of labels. This specific label is about incompetence to adapt to circumstances of driving, an activity whose imperative is to move quickly without becoming an obstacle for others. The study of a case of labeling theory, one of the most critical chapters of interactionism, allows, throughout that that, adopting a methodological situationist look, I called the definition of the situation at high speed, a privileged observation point to the paradigmatic situation of the American interactionism, the definition of self of the other.
The essay aims to present a pragmatic reframing of the concept of violent sociability, proposed b... more The essay aims to present a pragmatic reframing of the concept of violent sociability, proposed by Luiz Antonio Machado da Silva. We suggest reinterpreting it as a social representation, operated by actors both as metaphysics and as device and endowed with enough agency to effectuate the deployment of large amounts of force necessary for some imposition actions in non-routine situations – situations that, because of the representation, are understood as routine. In order to do so, we discuss how a dystopian perspective of the world joins up with a representation that a force-based metaphysics operates perennially among people.
O objetivo deste artigo e analisar o papel desempenhado pelo miliciano na mecânica de efetivacao ... more O objetivo deste artigo e analisar o papel desempenhado pelo miliciano na mecânica de efetivacao da “violencia urbana” do Rio de Janeiro como representacao social. Para tanto, foi feita uma observacao dos procedimentos de interpretacao desse personagem em dois corpora institucionais relacionados: o relatorio e as notas das reunioes produzidos pela CPI das Milicias fluminense e o processo de producao da lei que criminaliza a formacao desses grupos. O estudo mostra como a construcao moral do miliciano depende da coordenacao de tres outras representacoes, caracteristicas da “linguagem da violencia urbana”: o traficante, o policial corrupto e o matador. The aim of the article The Criminalization Platypus: The Social, Moral Construction of The Militia Member Based on Characters of Urban Violence in Rio de JaÂneiro is to analyse the role played by the militia member in the mechanics of effectuating Rio de Janeiro's “urban vioÂlence” as social representation. To this end the procedur...
Pensando Bem: Estudos de sociologia e antropologia da moral, 2014
E
ste livro é produto de três anos de debates no grupo Sociologia e Antropologia da Moral, prime... more E
ste livro é produto de três anos de debates no grupo Sociologia e Antropologia da Moral, primeiramente na forma de Seminário Temático, posteriormente como Grupo de Trabalho, no âmbito dos encontros anuais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Tínhamos como objetivo nesses encontros estimular pesquisas e discussões sobre as possibilidades de tomar a moral e a moralidade como focos privilegiados de estudo pelas ciências sociais. Ao longo desse período, consolidou-se toda uma nova agenda de debates sobre como diferentes dimensões da vida social podem ser lidas sob a ótica da questão da moral ou de questões de ordem moral, no sentido amplo do termo, e de maneira dissociada de perspectivas moralistas ou normativistas, orientadas por parâmetros predefinidos sobre o dever ser.
Crítica e pragmatismo na sociologia: Diálogos entre Brasil e França, 2018
Capítulo do livro Crítica e pragmatismo na sociologia: Diálogos entre Brasil e França, organizado... more Capítulo do livro Crítica e pragmatismo na sociologia: Diálogos entre Brasil e França, organizado por Diogo Silva Corrêa, Laura Chartain, Rodrigo Cantu e Sayonara Leal (São Paulo: Annablume, 2018)
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Papers by Alexandre Werneck
ste livro é produto de três anos de debates no grupo Sociologia e Antropologia da Moral, primeiramente na forma de Seminário Temático, posteriormente como Grupo de Trabalho, no âmbito dos encontros anuais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Tínhamos como objetivo nesses encontros estimular pesquisas e discussões sobre as possibilidades de tomar a moral e a moralidade como focos privilegiados de estudo pelas ciências sociais. Ao longo desse período, consolidou-se toda uma nova agenda de debates sobre como diferentes dimensões da vida social podem ser lidas sob a ótica da questão da moral ou de questões de ordem moral, no sentido amplo do termo, e de maneira dissociada de perspectivas moralistas ou normativistas, orientadas por parâmetros predefinidos sobre o dever ser.
Rodrigo Cantu e Sayonara Leal (São Paulo: Annablume, 2018)