Resumo: Observamos o estudo do idioma yorùbá por grupos afro-religiosos no Brasil experimentando ... more Resumo: Observamos o estudo do idioma yorùbá por grupos afro-religiosos no Brasil experimentando o conceito sociolinguístico shibboleth, para cogitar a hipótese da imaginação de uma comunidade nacional transatlântica. Apresentamos as aulas de yorùbá do mestre Cica de Òyó no terreiro da mãe Sandra de Xapanã em Alvorada (RS, Brasil). O idioma se aprende desde a cosmopolítica afro-brasileira, estabelecendo relações de cortesia e diplomacia que valorizam a diferença, para enriquecer os rituais litúrgicos e a memória comunitária, como habilidade conectiva com o heterogêneo e etimologia contracolonial. O estudo do yorùbá não busca a homogeneização normativa, o que contesta a tese antropológica da eclesificação do culto aos orixás e da reafricanização como concorrência pela pureza originária. Concluindo, descartamos a hipótese do shibboleth: o estudo do idioma não institui normas visando a construção de uma nação yorùbá transatlântica. Pelo contrário, ativa agenciamentos entre nações, bacias, casas, ancestrais, deuses e aparelhos, valorizando a multiplicidade como patrimônio da matriz afro-brasileira. Palavras-chave: Shibboleth. Ensino de yorùbá. Variação linguística. Sociolinguística. Religiosidade afro-brasileira.
Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas., 2020
Angola Janga (D’Salete, 2017) narra a morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo mais importa... more Angola Janga (D’Salete, 2017) narra a morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo mais importante da diáspora africana no Brasil, comunidade autônoma de africanos fugidos da escravidão. Esta saga é evocada em poemas, filmes, monumentos e memoriais, mas a história em quadrinhos providencia um meio com potencialidades específicas para costurar história e mitologia. D’Salete combina a pesquisa histórica e a poesia imagética para narrar uma história particular sobre esta mitologia viva. Para isso, são importantes: o enredo coral costurado por personagens não maniqueístas, o peso da morte na necropolítica colonial, a temporalidade não linear que faz durar o quilombismo até nossos dias, e a escrita do território com marcações cifradas. Com fins comparativos, comentamos as obras Cumbe e Encruzilhada (D’Salete, 2014; 2016), Zumbi dos Palmares (Moura; Moya,1955) e Do inferno (Moore;Campbell, 2000), atentando especialmente para as ferramentas de costura entre história e mitologia na história em quadrinhos.
Presentamos el reciente auge de los slams de poesía hablada en Brasil, a partir de una posición a... more Presentamos el reciente auge de los slams de poesía hablada en Brasil, a partir de una posición arraigada en la región metropolitana de Porto Alegre. Una cronología del fenómeno global de los slams de poesía hablada nos ayuda a entender su llegada a Brasil y su particular configuración local. Aquí, el movimiento de los slams fue organizado por jóvenes periféricos en las áreas urbanas centrales, no obstante, fue progresivamente descentralizado. Presentamos una breve selección poética de slammers, analizando la heterogeneidad de estilos textuales y performáticos, destacando el predominio de perspectivas feministas, antiracistas y periféricas. Estas obras son vehiculadas en distintos medios que van desde la voz y el cuerpo de los poetas en los corros de slams, hasta fanzines fotocopiados, libros y videos de internet, permitiendo a las voces circular más allá de la co-presencia autor/público. Los slams constituyen un espacio autónomo de enunciación y escucha, potentes para proyectar discursos y subjetividades insurgentes. Palabras clave: literatura periférica; poesía brasileira; poesía hablada; poetry slams. Cómo citar este artículo (mla): Souto Salom, Julio, y Warley "Janove" Souza Pires. "La explosión de los slams de poesía hablada en Brasil".
Professora agregada del Departament de Ciència Política i Dret Públic, i investigadora de l'... more Professora agregada del Departament de Ciència Política i Dret Públic, i investigadora de l'Institut de Govern i Polítiques Públiques de la Universitat Autònoma de Barcelona; també, coordinadora acadèmica del Mestratge de Gestió Pública (UAB-UB-UPF). És M. Sc. in Public Administration and Public Policy i Ph. D. in Government per la London School of Economics and Political Science; té l'acreditació de Recerca Avançada (catedràtic) de l'AQU. Ha publicat àmpliament a nivell nacional i internacional sobre anàlisi i gestió de ...
Apresentamos o Sopapo Poético, sarau de poesia negra que acontece em Porto Alegre desde 2012. Ent... more Apresentamos o Sopapo Poético, sarau de poesia negra que acontece em Porto Alegre desde 2012. Entendemos que nesse evento ocorre um encontro de duas tendências: a recente difusão dos saraus periféricos em São Paulo e outras cidades do Brasil com a tradição da poesia negra brasileira, especialmente a produzida desde a década de 1970. Esse encontro ocorre em um contexto específico que condiciona a atuação do movimento negro gaúcho: Porto Alegre, significativa “cidade letrada” e capital do Rio Grande do Sul, estado marcado por uma identidade regional racializada no mito do gaúcho europeizado. Descrevemos o funcionamento do sarau, desenvolvido em três momentos: a roda de poesia, com participação espontânea da audiência; a apresentação do Sopapinho, onde as crianças são levadas ao centro da roda; e o homenageado da noite, que combina o relato de trajetória com a performance artística. Entre os homenageados, destacamos duas figuras relevantes para a estética do sarau: o poeta Oliveira Silveira e o sopapeiro Giba Giba. Analisando as intervenções poéticas nas suas dimensões textual e performática, somos levados a pensar na íntima ligação entre o estético e o político que se constrói no sarau. As ideias de Paul Gilroy sobre a política cultural diaspórica no Atlântico negro servem para compreender o contexto de conflito e as formas de elaboração da identidade cultural afro-gaúcha.
Proponemos un diálogo transdisciplinar entre el análisis sociológico de las representaciones y la... more Proponemos un diálogo transdisciplinar entre el análisis sociológico de las representaciones y la interpretación crítica de prácticas estéticas (literatura y vídeo) para esbozar una mirada singular sobre la violencia social. En concreto, observaremos diversas prácticas estéticas contemporáneas que abordan la transición política española (1973-1985), construyendo discursos muy divergentes entre sí. Los discursos actuales sobre la Transición tienden a situarse entre dos posiciones contrapuestas: una visión crítica y una visión celebratoria. Establecido esto, pasamos a comentar con más detalle algunas obras recientes que muestran una visión crítica de la Transición. En concreto, observaremos dos novelas recientes de género policial, que sitúan su acción en los años de la Transición y dos ejercicios de video-ensayo contemporáneo que impugnan la visión celebratoria, construida como discurso dominante sobre la Transición. Finalmente, evaluaremos la pertinencia de este tipo de abordaje transdisciplinar para indagar sobre debates abiertos que involucran el ejercicio de la violencia.
Revisamos la recepción de la literatura marginal periférica en el campo literario brasileño. Este... more Revisamos la recepción de la literatura marginal periférica en el campo literario brasileño. Este movimiento literario, nacido con el cambio de siglo, se distingue por ser producido por sujetos identificados con espacios de exclusión social, como periferias, favelas o presidios. En un primer momento, algunas obras de este tipo fueron acogidas con sorpresa, celebrando lo que era considerado un "descubrimiento insólito". Se enfatizó principalmente su "mirada interna" sobre estos universos, con obras que proponen "pactos de lectura múltiples" combinando lo novelesco, lo testimonial y lo autobiográfico. Sin embargo, esta consideración no hace justicia a la riqueza y diversidad de este movimiento, que con la proliferación de saraus en las periferias de São Paulo, viene constituyendo un "sistema literario" independiente, marcado por la oralidad y la dimensión performática de lo literario. Ante este nuevo escenario, la crítica hegemónica permanece sorda.
Observamos la noción de “literaturas postautónomas”, propuesto
por Josefina Ludmer, en clave soc... more Observamos la noción de “literaturas postautónomas”, propuesto
por Josefina Ludmer, en clave sociológica. Para ello, esclareceremos detalladamente la idea de “autonomía del campo literario” tal como formulada por Pierre Bourdieu, para después observar la crítica sociológica de este modelo que introduce Bernard Lahire. El objetivo es explorar una relación posible entre la sociología de la literatura y la crítica literaria, abordando cuestiones centrales como la “autonomía” o el “valor literario”
Focaremos neste artigo a relação entre as culturas dominadas ou populares, e a cultura dominante ... more Focaremos neste artigo a relação entre as culturas dominadas ou populares, e a cultura dominante ou canônica, plasmada especialmente nos âmbitos da oralidade e a escrita. Para tal fim, servimo-nos como provocação da peça Da Cabula, de Allan da Rosa, contextualizada dentro da chamada Literatura Marginal. Nesta peça o tema central será a apropriação da escrita por uma mulher analfabeta, mas ao mesmo tempo, esta aquisição será compatibilizada com a afirmação da própria identidade e das raízes afrodescendentes. A partir das singularidades desta peça (considerando as conotações e as representações do enredo, aspectos formais como o registro escrito da oralidade, até a mesma apresentação gráfica do livro), e da trajetória da Literatura Marginal dentro do campo literário brasileiro, refletiremos nas possibilidades de empoderamento de sujeitos subalternos através das utilizações rituais da palavra.
Resumo: Observamos o estudo do idioma yorùbá por grupos afro-religiosos no Brasil experimentando ... more Resumo: Observamos o estudo do idioma yorùbá por grupos afro-religiosos no Brasil experimentando o conceito sociolinguístico shibboleth, para cogitar a hipótese da imaginação de uma comunidade nacional transatlântica. Apresentamos as aulas de yorùbá do mestre Cica de Òyó no terreiro da mãe Sandra de Xapanã em Alvorada (RS, Brasil). O idioma se aprende desde a cosmopolítica afro-brasileira, estabelecendo relações de cortesia e diplomacia que valorizam a diferença, para enriquecer os rituais litúrgicos e a memória comunitária, como habilidade conectiva com o heterogêneo e etimologia contracolonial. O estudo do yorùbá não busca a homogeneização normativa, o que contesta a tese antropológica da eclesificação do culto aos orixás e da reafricanização como concorrência pela pureza originária. Concluindo, descartamos a hipótese do shibboleth: o estudo do idioma não institui normas visando a construção de uma nação yorùbá transatlântica. Pelo contrário, ativa agenciamentos entre nações, bacias, casas, ancestrais, deuses e aparelhos, valorizando a multiplicidade como patrimônio da matriz afro-brasileira. Palavras-chave: Shibboleth. Ensino de yorùbá. Variação linguística. Sociolinguística. Religiosidade afro-brasileira.
Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas., 2020
Angola Janga (D’Salete, 2017) narra a morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo mais importa... more Angola Janga (D’Salete, 2017) narra a morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo mais importante da diáspora africana no Brasil, comunidade autônoma de africanos fugidos da escravidão. Esta saga é evocada em poemas, filmes, monumentos e memoriais, mas a história em quadrinhos providencia um meio com potencialidades específicas para costurar história e mitologia. D’Salete combina a pesquisa histórica e a poesia imagética para narrar uma história particular sobre esta mitologia viva. Para isso, são importantes: o enredo coral costurado por personagens não maniqueístas, o peso da morte na necropolítica colonial, a temporalidade não linear que faz durar o quilombismo até nossos dias, e a escrita do território com marcações cifradas. Com fins comparativos, comentamos as obras Cumbe e Encruzilhada (D’Salete, 2014; 2016), Zumbi dos Palmares (Moura; Moya,1955) e Do inferno (Moore;Campbell, 2000), atentando especialmente para as ferramentas de costura entre história e mitologia na história em quadrinhos.
Presentamos el reciente auge de los slams de poesía hablada en Brasil, a partir de una posición a... more Presentamos el reciente auge de los slams de poesía hablada en Brasil, a partir de una posición arraigada en la región metropolitana de Porto Alegre. Una cronología del fenómeno global de los slams de poesía hablada nos ayuda a entender su llegada a Brasil y su particular configuración local. Aquí, el movimiento de los slams fue organizado por jóvenes periféricos en las áreas urbanas centrales, no obstante, fue progresivamente descentralizado. Presentamos una breve selección poética de slammers, analizando la heterogeneidad de estilos textuales y performáticos, destacando el predominio de perspectivas feministas, antiracistas y periféricas. Estas obras son vehiculadas en distintos medios que van desde la voz y el cuerpo de los poetas en los corros de slams, hasta fanzines fotocopiados, libros y videos de internet, permitiendo a las voces circular más allá de la co-presencia autor/público. Los slams constituyen un espacio autónomo de enunciación y escucha, potentes para proyectar discursos y subjetividades insurgentes. Palabras clave: literatura periférica; poesía brasileira; poesía hablada; poetry slams. Cómo citar este artículo (mla): Souto Salom, Julio, y Warley "Janove" Souza Pires. "La explosión de los slams de poesía hablada en Brasil".
Professora agregada del Departament de Ciència Política i Dret Públic, i investigadora de l'... more Professora agregada del Departament de Ciència Política i Dret Públic, i investigadora de l'Institut de Govern i Polítiques Públiques de la Universitat Autònoma de Barcelona; també, coordinadora acadèmica del Mestratge de Gestió Pública (UAB-UB-UPF). És M. Sc. in Public Administration and Public Policy i Ph. D. in Government per la London School of Economics and Political Science; té l'acreditació de Recerca Avançada (catedràtic) de l'AQU. Ha publicat àmpliament a nivell nacional i internacional sobre anàlisi i gestió de ...
Apresentamos o Sopapo Poético, sarau de poesia negra que acontece em Porto Alegre desde 2012. Ent... more Apresentamos o Sopapo Poético, sarau de poesia negra que acontece em Porto Alegre desde 2012. Entendemos que nesse evento ocorre um encontro de duas tendências: a recente difusão dos saraus periféricos em São Paulo e outras cidades do Brasil com a tradição da poesia negra brasileira, especialmente a produzida desde a década de 1970. Esse encontro ocorre em um contexto específico que condiciona a atuação do movimento negro gaúcho: Porto Alegre, significativa “cidade letrada” e capital do Rio Grande do Sul, estado marcado por uma identidade regional racializada no mito do gaúcho europeizado. Descrevemos o funcionamento do sarau, desenvolvido em três momentos: a roda de poesia, com participação espontânea da audiência; a apresentação do Sopapinho, onde as crianças são levadas ao centro da roda; e o homenageado da noite, que combina o relato de trajetória com a performance artística. Entre os homenageados, destacamos duas figuras relevantes para a estética do sarau: o poeta Oliveira Silveira e o sopapeiro Giba Giba. Analisando as intervenções poéticas nas suas dimensões textual e performática, somos levados a pensar na íntima ligação entre o estético e o político que se constrói no sarau. As ideias de Paul Gilroy sobre a política cultural diaspórica no Atlântico negro servem para compreender o contexto de conflito e as formas de elaboração da identidade cultural afro-gaúcha.
Proponemos un diálogo transdisciplinar entre el análisis sociológico de las representaciones y la... more Proponemos un diálogo transdisciplinar entre el análisis sociológico de las representaciones y la interpretación crítica de prácticas estéticas (literatura y vídeo) para esbozar una mirada singular sobre la violencia social. En concreto, observaremos diversas prácticas estéticas contemporáneas que abordan la transición política española (1973-1985), construyendo discursos muy divergentes entre sí. Los discursos actuales sobre la Transición tienden a situarse entre dos posiciones contrapuestas: una visión crítica y una visión celebratoria. Establecido esto, pasamos a comentar con más detalle algunas obras recientes que muestran una visión crítica de la Transición. En concreto, observaremos dos novelas recientes de género policial, que sitúan su acción en los años de la Transición y dos ejercicios de video-ensayo contemporáneo que impugnan la visión celebratoria, construida como discurso dominante sobre la Transición. Finalmente, evaluaremos la pertinencia de este tipo de abordaje transdisciplinar para indagar sobre debates abiertos que involucran el ejercicio de la violencia.
Revisamos la recepción de la literatura marginal periférica en el campo literario brasileño. Este... more Revisamos la recepción de la literatura marginal periférica en el campo literario brasileño. Este movimiento literario, nacido con el cambio de siglo, se distingue por ser producido por sujetos identificados con espacios de exclusión social, como periferias, favelas o presidios. En un primer momento, algunas obras de este tipo fueron acogidas con sorpresa, celebrando lo que era considerado un "descubrimiento insólito". Se enfatizó principalmente su "mirada interna" sobre estos universos, con obras que proponen "pactos de lectura múltiples" combinando lo novelesco, lo testimonial y lo autobiográfico. Sin embargo, esta consideración no hace justicia a la riqueza y diversidad de este movimiento, que con la proliferación de saraus en las periferias de São Paulo, viene constituyendo un "sistema literario" independiente, marcado por la oralidad y la dimensión performática de lo literario. Ante este nuevo escenario, la crítica hegemónica permanece sorda.
Observamos la noción de “literaturas postautónomas”, propuesto
por Josefina Ludmer, en clave soc... more Observamos la noción de “literaturas postautónomas”, propuesto
por Josefina Ludmer, en clave sociológica. Para ello, esclareceremos detalladamente la idea de “autonomía del campo literario” tal como formulada por Pierre Bourdieu, para después observar la crítica sociológica de este modelo que introduce Bernard Lahire. El objetivo es explorar una relación posible entre la sociología de la literatura y la crítica literaria, abordando cuestiones centrales como la “autonomía” o el “valor literario”
Focaremos neste artigo a relação entre as culturas dominadas ou populares, e a cultura dominante ... more Focaremos neste artigo a relação entre as culturas dominadas ou populares, e a cultura dominante ou canônica, plasmada especialmente nos âmbitos da oralidade e a escrita. Para tal fim, servimo-nos como provocação da peça Da Cabula, de Allan da Rosa, contextualizada dentro da chamada Literatura Marginal. Nesta peça o tema central será a apropriação da escrita por uma mulher analfabeta, mas ao mesmo tempo, esta aquisição será compatibilizada com a afirmação da própria identidade e das raízes afrodescendentes. A partir das singularidades desta peça (considerando as conotações e as representações do enredo, aspectos formais como o registro escrito da oralidade, até a mesma apresentação gráfica do livro), e da trajetória da Literatura Marginal dentro do campo literário brasileiro, refletiremos nas possibilidades de empoderamento de sujeitos subalternos através das utilizações rituais da palavra.
Uploads
por Josefina Ludmer, en clave sociológica. Para ello, esclareceremos detalladamente la idea de “autonomía del campo literario” tal como formulada por Pierre Bourdieu, para después observar la crítica sociológica de este modelo que introduce Bernard Lahire. El objetivo es explorar una relación posible entre la sociología de la literatura y la crítica literaria, abordando cuestiones centrales como la “autonomía” o el “valor literario”
por Josefina Ludmer, en clave sociológica. Para ello, esclareceremos detalladamente la idea de “autonomía del campo literario” tal como formulada por Pierre Bourdieu, para después observar la crítica sociológica de este modelo que introduce Bernard Lahire. El objetivo es explorar una relación posible entre la sociología de la literatura y la crítica literaria, abordando cuestiones centrales como la “autonomía” o el “valor literario”