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Consiste na redução do inóculo ou das atividades determinantes da doença através de um ou mais organismos. Nos sistemas naturais, microorganismos antagonistas desempenham importante papel no equilíbrio populacional de organismos... more
Consiste na redução do inóculo ou das atividades determinantes da doença através de um ou mais organismos. Nos sistemas naturais, microorganismos antagonistas desempenham importante papel no equilíbrio populacional de organismos patogênicos e o controle biológico busca explorar e manejar os antagonistas para obter resultados desfavoráveis no sistema agrícola. Problema: Resultado de pesquisa não são consistentemente reproduzidos no campo, diferentemente do controle químico. Somente três produtos biológicos são registrados no Ministério da Agricultura (Aspergillus flavus, Bacillus prunilis e Trichoderma harzeanum). Em contrapartida são registrados 113 ingredientes ativos de fungicidas. Principais Interações Antagônicas: 1) Antibiose: Metabólitos produzidos por um organismo inibe ou impede o desenvolvimento do outro de espécie diferente. Ex.: Antibióticos produzidos por fungos do gênero Trichoderma, habitante do solo, inibem patógenos do solo como Rhizoctonia, Sclerotium, Pythium e Phytophthora. A bactéria Agrobacterium radiobacter K 84 produz o antibiótico AGROCINA, eficaz no controle de Agrobacterium tumefaciens. Estirpes de Pseudomonas fluorescens produz antibiótico utilizado no controle de Erwinia amylovora (fogo bacteriano da macieira), doença da parte aeréa. 2) Competição: A capacidade de competir pela ocupação dos locais de infecção do patógeno é um requisito para qualquer agente de controle biológico, ou seja, é esperado que o agente controlador seja capaz de crescer de maneira mais eficiente que o patógeno no local da infecção. A bactéria Pseudomonas syringae aplicada em frutos pós-colheita coloniza eficientemente os ferimentos dos frutos, que são os sítios de infecção do patógeno, evitando o estabelecimento do mesmo. Leveduras também tem grande potencial no controle biológico em pós-colheita. Outro exemplo deste mecanismo é a competição por ferro de espécies do Pseudomonas fluorescens em solos com supressividade a murchas vasculares causadas por Fusarium oxysporum. 3) Parasitismo: Consiste na relação nutricional entre dois seres vivos em que um deles, o parasita, obtém todo ou parte de seu alimento às custas de um outro, o hospedeiro. Quando o hospedeiro é fitopatógeno, o parasita é designado hiperparasita, ou seja, parasita do parasita da planta. Para ser bem sucedido é necessário que o hiperparasita seja capaz de atingir o inóculo antes que o dano seja causado à planta, sendo, portanto, recomendado para patógenos que acumulam inóculo no solo, como agentes de podridões radiculares, galhas nas raízes, " damping-off " e murchas vasculares. Espécies do gênero Trichoderma também são hiperparasitas de vários patógenos habitantes do solo. Bactérias do gênero Pasteuria são capazes de parasitar nematoides. Além das interações antagônicas são objetivo de estudo os microorganismos capazes de ativar o sistema de defesa da planta e os microorganismos promotores da imunização conforme exemplos abaixo: