Papers by Paula Peres
Interviews/Entrevistas by Paula Peres
Revista Nova Escola
Sabemos que existe o preconceito, mas me parece, também, que o funk carrega alguns problemas da s... more Sabemos que existe o preconceito, mas me parece, também, que o funk carrega alguns problemas da sociedade com ele. Retrata violência, objetificação da mulher, machismo... E nem sempre com um caráter de denúncia, mas algumas vezes de exaltação. Minha impressão, pelo que leio e conheço, é que o funk não é o gerador desses problemas, mas é o canalizador porque é a referência de produção musical que as pessoas têm para expressar sua realidade. É isso mesmo?
Há mais coisas entre o céu e a terra do que a denúncia e a exaltação. O funk carioca não é apenas expressão da sociedade, como se funkeiros não fossem sujeitos, mas simples reflexos ou catalisadores de todos os males. Expressar posições estereotípicas pode ser também tomar ciência de contradições e tomar posição. E possivelmente, subverter estereótipos nos jogos de performance que o baile e a música ensejam.
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Há mais coisas entre o céu e a terra do que a denúncia e a exaltação. O funk carioca não é apenas expressão da sociedade, como se funkeiros não fossem sujeitos, mas simples reflexos ou catalisadores de todos os males. Expressar posições estereotípicas pode ser também tomar ciência de contradições e tomar posição. E possivelmente, subverter estereótipos nos jogos de performance que o baile e a música ensejam.
Há mais coisas entre o céu e a terra do que a denúncia e a exaltação. O funk carioca não é apenas expressão da sociedade, como se funkeiros não fossem sujeitos, mas simples reflexos ou catalisadores de todos os males. Expressar posições estereotípicas pode ser também tomar ciência de contradições e tomar posição. E possivelmente, subverter estereótipos nos jogos de performance que o baile e a música ensejam.