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Este artigo realiza uma discussão em torno da escrita de si, tal como é apresentada em Michel Foucault, e da autobiografia, conforme é apontado por Philippe Lejeune, buscando evidenciar suas aproximações, limites e conflitos conceituais no que concerne às pesquisas autobiográficas na modernidade. Realiza-se então uma discussão em torno da Escrita de Si em seu aspecto mais geral e a seguir em seus aspectos mais específicos, que seja a sua concepção no universo greco-romano e no universo cristão. Em seguida apontamos para uma reflexão sobre a autobiografia na modernidade, evidenciando suas conceituações e características. Para então apontarmos para uma leitura particular a respeito da relação estabelecida entre a escrita de si e a autobiografia. De modo que o artigo interrompe as discussões apontando para os equívocos e os riscos em se aproximar em uma modernidade, a perspectiva de Escrita de Si de Foucault da abordagem de Autobiografia de Lejeune.
Revista Itinerários, 2015
Por intermédio do projeto autobiográfico sartriano, cuja produção literária nos propõe inúmeras maneiras de "escrita de si", este trabalho traz à luz as discussões sobre a singularidade e a alteridade, o eu e o outro, o "bio" e o "gráfico", inscrevendo nossa proposta de abordagem na verificação de como o percurso escritural desse projeto nos permite passar em revista nuanças que balizam a problemática identidade do escritor. PALAVRAS-CHAVE: Autobiografia. Gênese. Escritura de si. Escritas do "eu" e escritas do "si" Gênero problemático no meio do caminho entre a história, destinada à coletividade, e a criação romanesca, dedicada à singularidade, a biografia é, como constata Philippe Lejeune (2008), um dos gêneros mais praticados e menos estudados. O pacto autobiográfico apresenta-se como um livro que reúne ensaios de reflexões de Lejeune esparsos por mais de 30 anos sobre um tema que está longe de produzir ou buscar um consenso. Uma resposta aos detratores da autobiografia no meio acadêmico e literário-defensores da alta cultura e da verdadeira literatura-revela-se uma dificuldade, levando Serge Doubrovsky a criar a "palavra-valise autoficção" (LEJEUNE, 2008, p. 81, grifo nosso), nos anos 1970, para definir seu livro Fils, libertando, assim, o desejo de narrar a experiência vivida da etiqueta incômoda de autobiografia. Em 1971, Lejeune lança seu primeiro livro dedicado ao tema, A autobiografia na França. Em seguida, em 1975, pelas edições Seuil-mas primeiramente na revista Poétique-aparece seu ensaio mais conhecido no Brasil, que é O pacto autobiográfico. A interessante estratégia de apelo à cumplicidade do leitor é reformulada em 1986 (O pacto autobiográfico bis), seguida por sua releitura, em 2001, (O pacto autobiográfico, 25 anos depois). Em mais essa etapa de reavaliação do texto primevo, seu autor reflete sobre o caráter muito normativo da proposta original, criticada por muitos, justificando sua política em teorizar
ESCRITA DE SI, MEMÓRIA DOS OUTROS: NARRATIVA AUTOBIOGRÁFICA EM SALOMÃO ALVES DE MOURA BRASIL., 2014
RESUMO Salomão Alves de Moura Brasil nasceu na cidade de Jaguaribe-Ce, mas constitui desde a infância sua história em Aracoiaba-Ce. Foi político, professor e advogado, reconhecido como educador ilustre e intelectual da cidade recebe a intitulação de "Papa da educação de Aracoiaba do Maciço de Baturité" em 1990. Vem a óbito em 18 de maio de 2009. Salomão narrado é o eu da história, é o ato do ato, pois protagoniza no espaço vida de maneira que o possibilita atuar no espaço papel. Sua obra autobiográfica "O Menino Que Disse SIM" nos levou buscar problemas e compreender o olhar de Salomão sobre si mesmo assim como acerca do espaço que atuou politicamente durante sua vida. A proposta central deste trabalho se estabelece em torno da análise e compreensão de como Salomão utiliza e articula suas memórias em função de uma auto-representação narrativa em seus trabalhos de escrita de si. Palavras-Chave: escrita de si, memória, autobiografia, narrativa. RESUMEN Salomão Alves de Moura Brasil Jaguaribe-Ce, pero es su historia desde la infancia en Aracoiaba-Ce. Fue un político, abogado y maestro, admitido como educador e intelectual ilustre ciudad recibe la titularidad de la ""Papa da educação de Aracoiaba do Maciço de Baturité". Ven murió el 18 de mayo de 2009. Salomão me está narrada la historia, es el acto del acto, lleva a la vida en el espacio, por lo que la ley permite el espacio papel. Su obra autobiográfica "O Menino Que Disse SIM" nos hizo buscar y entender los problemas de Salomão buscar en sí mismo, así como por el espacio que sirvió durante su vida política. El propósito de este trabajo se establece en torno al análisis y la comprensión de cómo Salomão usa y articula su memoria debido a una representación propia narrativa en la obra de la escritura misma. Palabras-clave: escritura libre, memoria, autobiografía, narrativa.
Resumo: O texto que ora exponho tem como pretensão apresentar o processo metodológico desenvolvido na pesquisa de mestrado intitulada, Narrativas autobiográficas de escritoras de Alagoinhas: Processos de (auto)formação e (re)significação. Este estudo foi desenvolvido na perspectiva da pesquisaação e do mé todo (auto)biográfico para a coleta e análise de dados. Para tanto, nos inspiramos, em parte, no projeto desenvolvido pela pesquisadora Christine DeloryMomberger (2006), com os ateliês autobiográficos, que podem ser entendido como um espaço de formabilidade onde se “registram a ‘história de vida’ em uma dimensão prospectiva, unindo as três dimensões da temporalidade, e visa a dar as bases para o futuro do sujeito e fazer emergir seu projeto pessoal” (DELORY, 2006, p. 99). Assim, colhemos os escritos autobiográficos, produzidos nos ateliês autobiográficos, das escritoras de Alagoinhas, Luzia Senna e Margarida Souza, que participaram desta pesquisa, bem como fizemos as entrevistas narrativas
(Pós-)Memória e transmissão na literatura contemporânea, 2018
Com o fito de compreendermos as reflexões contemporâneas sobre a controversa questão do gênero biográfico; nossa proposta é de associar a gênese da produção de (auto)biografias ao advento renascentista da arte do retrato, trazendo ao debate as formulações singulares do cogito cartesiano, o processo histórico de ascensão da burguesia e a inscrição do sujeito no conceito moderno de autonomia.
Resumo: Nosso interesse se desenvolve em torno da escrita autobiográfica. Este trabalho levanta questões teóricas necessárias ao campo historiográfico acerca do " historiador de si mesmo " , termo cunhado por Pierre Nora quando fala de um processo " psicologização da memória ". Levamos em consideração em como o sujeito autobiógrafo articula enquanto elemento essencial á sua narrativa autobiográfica uma relação com a memória. Quando faz usos do passado, quando " escreve " a si mesmo do passado por sua narrativa, não deixa de manter uma relação com uma noção temporal ficcional na qual articula temporalmente suas experiências narrativas a ponto de se fazer compreensível diante de outros. A escrita autobiográfica está ponderada na relação como passado na experiência de narrar a própria experiência pela relação entre memória, um " si mesmo " e narrativa. Palavras-chave: autobiografia; memória; narrativa. Abstract: Our interest is developed around the autobiographical writing. This work raises theoretical questions necessary to historiography about the "historian of himself," a term coined by Pierre Nora when he speaks of a process "memory psychologizing." We take into account how the subject autobiographer articulated as an essential element to his autobiographical narrative a relationship with the memory. When you use the past, when "write" yourself from the past by his narrative, does not cease to maintain a relationship with a fictional temporal notion in which temporally articulates his narrative experiences about to make understandable before others. Autobiographical writing is weighted in relation to past experience to narrate their experience in the relationship between memory, one "himself" and narrative.
As narrativas em primeira pessoa com traços biográficos são uma forte característica da literatura brasileira contemporânea. Sob o conceito guarda-chuva de escrita de si, há diferentes gêneros literários, como biografias, autobiografias, romances autobiográficos, autoficções, autobiografias ficcionais, dentre outros. A partir das reflexões de Philippe Lejeune, Alfonso de Toro, Manuel Alberca, Leonor Arfuch e Diana Klinger, este artigo debate os diferentes conceitos com o objetivo de discutir que tipo de escrita de si é possível ser feita em uma época em que se postula a impossibilidade de narrativas totalizantes e fundadas em um sujeito unívoco, bem como a possibilidade de se distinguir ficção e realidade em literatura. A hipótese defendida neste trabalho é que a autoficção, entendida como performance, é um processo de construção de um eu que se dá no ato da escrita. O autor da escrita de si contemporânea não evita a flutuação de sentidos e não tem a pretensão de representação de uma identidade fixa, em uma época de identidades múltiplas, fragmentadas e pouco rígidas.
Resumo: O objetivo deste artigo é refletir acerca da dimensão autobiográfica do eu lírico. Para tanto, a partir das noções de pacto autobiográfico, espaço autobiográfico e experiência poética, analisaremos a pertinência das referências biográficas do poema “Samba-canção” de Ana Cristina Cesar.
Compreender os significados das representações sobre as viagens construídas em autobiografias escritas por sujeitos nascidos na escravidão, nos Estados Unidos, no século XIX, é o horizonte do presente trabalho. Harriet Jacobs, Amanda Berry Smith, Frederick Douglass, Booker Washington e John Brown, nascidos no cativeiro, fizeram uso da palavra e das viagens, para construir a própria liberdade. O presente estudo situa-se no campo da história da educação e compreende as narrativas de vida como um ego-documento, uma vez que a narrativa e a memória são elementos constituintes da prática de registrar a própria vida. Viajar e escrever foram caminhos da liberdade, no plural
Repertório
Trataremos da autoficção na composição de dramaturgias contemporâneas como algo inerente à liberdade criadora, apostando no relato sobre si como espécie de caminho para a compreensão de si e ação no mundo, o qual depende de níveis de ficcionalização para gerar acordos que construam uma nova realidade. É disso que precisamos sempre: um mergulho – se possível abissal – em nossa realidade para reinventá-la como ato ético via expressividades singulares, que estão no bojo de nosso território estético. Estabeleceremos um diálogo entre a perspectiva de teatro horizontal (JACOPINI, 2018), a teoria da pulsão de ficção (SPERBER, 2009) e postulados sobre dramaturgia em campo expandido (SÁNCHEZ, 2010 e QUILICI, 2014), enxergando a expansão do campo como uma possibilidade de trabalho sobre si mesmo nas criações contemporâneas, numa tentativa de reconexão com o mundo, numa espécie de expurgo da realidade exterior, no empenho de reconstruí-la.What do you want to do ?New mailCopy What do you want ...
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Onderzoeksrapporten agentschap Onroerend Erfgoed
Arbasino A-Z, a cura di A. Cortellessa, Electa, Milano, 2023
El Hikmah, 2013
New England Journal of Medicine, 2010
Social Issues and Policy Review, 2019
Alzheimer's & Dementia, 2011
Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
Proceedings of the 12th IEEE Workshop on Neural Networks for Signal Processing