Blucher Design Proceedings
Dezembro de 2014, Volume 1, Número 8
www.proceedings.blucher.com.br/evento/sigradi2014
BIM no currículo de Arquitetura: Visões e reflexões para uma implementação
Vivian Delatorre
Alice Theresinha Cybis Pereira
UFSC / UNOCHAPECÓ, Brasil
viviandelatorre.arq@gmail.com
UFSC, Brasil
acybis@gmail.com
Abstract
The BIM is being gradually incorporated in education. Based on national and international reports, experiences have shown that it is not
only the insertion of a technology applied to project development and construction, but it also covers significant changes involving people
and processes that require collaborative, interdisciplinary and integrated practices. In this context, a study for the implementation of BIM,
considering the particularities of the Architecture and Urbanism course at Unochapecó University was developed, once the curriculum is
written based on these discussions. The teachers involved were interviewed for get different views on the subject and to seek contributions.
Keywords: BIM (Building Information Modeling); Education; Architecture.
Aos poucos o BIM (Building Information Modeling) vem sendo
implementado no ensino. Relatos de experiências nacionais e internacionais têm mostrado que não se trata apenas de introduzir uma
tecnologia aplicada ao desenvolvimento do projeto e construção,
mas abranger mudanças significativas envolvendo pessoas e processos
que requerem práticas colaborativas, interdisciplinares e integradas
(Kiviniemi, 2013; Ruschel; Andrade; Morais, 2013; Taylor; Hein,
2008; Eastman et al., 2014).
Ruschel et al. (2011), aborda que: “um dos primeiros passos
para a consolidação do BIM no ensino é a rediscussão dos currículos
dos cursos de arquitetura e engenharia civil”.
Neste contexto, um estudo para a implementação do BIM,
considerando as particularidades do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) é iniciado, uma vez que a matriz atual se constrói a
partir de discussões sobre tecnologias, entre elas o BIM. Sendo que
algumas iniciativas de inserção do BIM em disciplinas curriculares,
estavam sendo implementadas na matriz anterior.
Os professores envolvidos na construção da matriz atual foram
entrevistados, com o propósito de conhecer as diferentes visões a
respeito da implementação do BIM e buscar contribuições para o
pré-lançamento da proposta de implementação. A proposta está em
fase de desenvolvimento e será embasada com o enfoque na integração no currículo com base na abordagem de Taylor; Hein, 2008.
Espera-se com este trabalho, poder avançar para a implementação do BIM no ensino de Arquitetura do curso mencionado.
Assim como gerar reflexões em outros cursos a fim de despertar
iniciativas para revisão de seus currículos frente às mudanças que
ocorrem com BIM.
Metodologia
Com o objetivo de conhecer a visão dos docentes envolvidos no
desenvolvimento da matriz 1003, sobre a implementação do BIM
no ensino, aplicou-se a técnica de entrevista semiestruturada. A
escolha da técnica se deu, pela flexibilidade de discorrer sobre o tema
através de um roteiro tendo a liberdade para novos questionamentos.
O roteiro das entrevistas foi baseado em questões afirmativas, onde os entrevistados expressaram o grau de concordância e
discordância das afirmações por meio de escala Lykert de cinco
pontos. Após cada questão foi aberto para comentários e novos
questionamentos, que foram gravados para posterior transcrição.
As entrevistas semiestruturadas foram realizadas de forma
presencial, com os professores que compõem o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), do curso de Arquitetura e Urbanismo da
UNOCHAPECÓ, e também por aqueles que contribuíram para
a construção da matriz atual (1003). Os dados serão apresentados
em forma de gráfico, com breve interpretação.
Breve interpretação das entrevistas
Para análise dos dados da entrevista gerou-se um gráfico (figura
01), seguido de uma breve interpretação das respostas e discussões
geradas com os docentes, de cada afirmativa que compôs o roteiro
de entrevista. Segue as interpretações das entrevistas:
FABRICACIÓN / MATERIALIZACIÓN
Introdução
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SIGRADI 2014
Figura 01: Gráfico com o resultado da entrevista com os docentes (Delatorre, 2014).
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Sobre a implementação (afirmativa 01), os professores percebem a importância da implementação do BIM no currículo de
Arquitetura e Urbanismo.
Quanto a introduzir o BIM na primeira fase, em disciplina de
desenho arquitetônico (afirmativa 02), alguns (poucos) professores
ainda têm dúvida se a substituição do desenho à mão (técnico)
pela ferramenta BIM, tem ou não perdas no processo de ensino
aprendizagem.
Na questão relacionada a implementação do BIM, houve
consenso dos docentes, em começar nas disciplinas de projeto
arquitetônico (afirmativa 03).
Quanto a importância de estimular as práticas colaborativas e
interdisciplinares e a inserção gradativa do BIM (afirmativa 04), o
resultado mostra o interesse por parte dos professores.
Em relação a reconhecer o papel docente, para estimular atividades colaborativas e integradas (afirmativa 05), verifica-se que
os professores reconhecem a importância de articular estas práticas.
Quando abordado sobre uma das formas de estimular a integração e colaboração seria: trabalhar de maneira individual apenas
nas primeiras fases e as demais fases em grupo (afirmativa 06), os
entrevistados que responderam de forma neutra, pensam que os
conceitos de integração e colaboração são importantes, mas ressaltam
que não necessariamente devem ocorrem em uma fase específica.
Quanto ao CAD não ser pré-requisito do BIM (afirmativa
07), os professores, em sua maioria, percebem que os alunos que
iniciam em software BIM têm menor resistência quanto ao uso da
ferramenta e sua inserção no processo.
Sobre os professores utilizarem ferramentas BIM em sala de
aula (afirmativa 08), os docentes se mostraram dispostos a ensinar
alguns recursos de ferramentas BIM, associados aos conteúdos de
suas disciplinas, a fim de potencializar o ensino aprendizagem.
Alguns ressaltaram a falta de tempo em função do cronograma
e a aprendizagem dos professores para com as ferramentas BIM.
Em relação ao uso do BIM em disciplina de desenho arquitetônico potencializar o processo de ensino aprendizagem e auxiliar na
compreensão do aluno em desenhos bidimensionais e tridimensionais
(afirmativa 09). A maior parte concordou com a afirmativa, mas
houve ressalvas sobre a importância de existir alguns momentos de
desenho à mão, não necessariamente por instrumento.
Quanto à importância da projetação tridimensional apoiada
pelo BIM (afirmativa 10), reconhecem principalmente pela flexibilidade do nível de detalhamento em cada fase.
Sobre o BIM auxiliar nas diferentes etapas do processo de
projeto (afirmativa 11), os entrevistados não têm restrição quanto
ao uso do BIM em nenhuma fase de desenvolvimento do projeto
arquitetônico. No entanto, salientam a importância da expressão
das ideias através do croqui e também da materialização, integradas
ao processo BIM.
Quanto ao potencial do BIM como ferramenta de projeto
(afirmativa 12), grande parte dos professores entende a diferença
do BIM como ferramenta de projeto e não apenas de desenho e
também os conceitos de colaboração e integração. No entanto,
alguns (poucos) não incorporaram muito bem os conceitos, ou seja,
ainda o entendem apenas como ferramenta de desenho.
Sobre o uso do BIM para análises e simulações e integração
das disciplinas de Projeto e Conforto (afirmativa 13), os professores
apoiam a integração entre as disciplinas. Principalmente como incentivo à tomada de decisão do aluno ainda nas fases de concepção,
relacionadas ao desempenho do edifício. Alguns professores levantam
dúvidas sobre o potencial dos softwares de conforto, se integrados
ao BIM, quanto à aplicação sem gerar retrabalhos.
Quanto a importância desenvolver habilidades relacionadas ao
trabalho colaborativo e integrado aliado ao BIM, através de cursos,
workshops e/ou disciplinas (afirmativa 14), os professores concordam.
Em relação ao êxito da integração das disciplinas da 7ª fase,
com ênfase na coordenação em BIM, estar relacionada a integração dos professores e planejamento das etapas (afirmativa 15). Os
professores concordam que isto é necessário para que a experiência
obtenha uma resposta positiva. Os que discordam acham complicado
por considerar essencial ao aluno, o conhecimento prévio, para
posterior aplicação. Alguns sugerem a possibilidade de maior foco
às compatibilizações e aplicações/conceitos BIM e menor ênfase às
questões conceituais e plásticas do projeto arquitetônico.
Sobre a possível criação de disciplinas que aprofunde o conhecimento do aluno em BIM, buscando a integração com outros
cursos (afirmativa 16), a resposta foi bem positiva. Mas ressaltaram
a importância de iniciativas que despertem o interesse dos demais
cursos, por exemplo, as engenharias.
Quanto a importância de não restringir o aluno a uma única
ferramenta BIM (afirmativa 17), os docentes indicam a necessidade
de ofertar cursos, na universidade, abrangendo outras ferramentas.
Estudo para a Implementação
A matriz curricular (matriz 1003) do curso de Arquitetura e
Urbanismo da UNOCHAPECÓ é composta por 10 semestres
(figura 02) e está estruturada da seguinte forma: a) Estruturação
profissional, composta pelas linhas de arquitetura e urbanismo,
b) Fundamentação, que abrange as disciplinas propedêuticas, da
pesquisa e expressão gráfica, c) Articulação Profissional, que envolve
disciplinas de história teoria e crítica, construção e conforto. Além
de disciplinas eletivas, a disciplina de tópicos integradores tem a
função de oferecer flexibilidade de conteúdo conforme a necessidade
e a demanda dos acadêmicos.
A matriz curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo
(matriz 1003) foi amplamente discutida, com o corpo docente, em
2013. A maioria apoia o uso das tecnologias e os novos processos - a
matriz 1003 se constrói a partir das discussões.
Devido à restrição de quantidade de horas para grande quantidade de conteúdos indispensáveis a formação do aluno, não se pode
incluir muitas disciplinas que aprofundem conteúdos relacionados
às tecnologias, entre elas o BIM. Mas entende-se que é possível
incluir parte destes conteúdos em disciplinas curriculares.
Considerando o BIM não apenas como tecnologia, mas um
processo que envolve mudanças culturais principalmente em relação
às pessoas por meio das práticas colaborativas e interdisciplinares,
acredita ser importante a sua introdução nos currículos de Arquitetura e Urbanismo.
Figura 02: Matriz curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo da
UNOCHAPECÓ, (Delatorre, 2014).
Busca-se tirar partido das potencialidades do BIM para contribuir na formação do aluno frente aos desafios do mercado que
aos poucos vem adotando o BIM como aliado no setor da AEC
(Arquitetura, Engenharia e Construção).
Tendo em vista a complexidade do BIM, mas a importância
de iniciativas que promovam a sua inserção no ensino. É iniciado
um pré-lançamento da proposta de implementação do BIM no
currículo de Arquitetura e Urbanismo da UNOCHAPECÓ. Primeiramente com foco voltado as disciplinas de projeto arquitetônico,
buscando compreender o nível de competência em BIM que é
requerida ao aluno em cada projeto arquitetônico e identificando
a interdisciplinaridade.
São considerados os níveis de competência (figura 03) identificados por Barison e Santos (2011), sem incorporar os estágios
(introdutório, intermediário e avançado), por supor que existe uma
transição entre estes estágios, que podem variar, por exemplo, o
nível de detalhamento da modelagem ou nível de análise/simulação.
Além disso, os estágios (figura 03) definidos por Succar
(2008), auxiliaram no entendimento das fases de implementação
do BIM, a fim de identificar em qual estágio é possível inserir o
BIM no curso em questão considerando o seu contexto.
Figura 03: Níveis de competência segundo Barison e Santos (2011).
FABRICACIÓN / MATERIALIZACIÓN
Como também, promover testes de interoperabilidade, demostrando
os desafios do mercado.
Em relação a sugestão de aprofundar o conhecimento em
modelagem de objetos paramétricos, em disciplinas curriculares
e ou cursos, no intuito de contribuir para a criação de bibliotecas
para o mercado/indústria (afirmativa 18). Alguns consideram que a
iniciativa contribui para a aprendizagem do aluno quanto às questões
de detalhamentos e modulação. O entrevistado cuja resposta foi
nula, apenas não concorda em ser em disciplinas curriculares. Já o
entrevistado que discorda pensa que por se tratar de objetos, mobiliários e elementos não se deve estimular o aluno da arquitetura,
por entender como um campo da profissão do design.
Quanto a importância da implementação do BIM no curso e os
desafios (afirmativa 19). Os entrevistados aceitam a implementação
do BIM na matriz curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Em sua maioria, acreditam que o maior desafio é o professor, por
considerarem que este é fundamental neste processo e pensam que
nem todos estão dispostos.
O resultado das entrevistas mostra que a maior parte dos
professores se enxerga no processo. Alguns comentaram sobre a
necessidade de atualização, principalmente relacionadas aos softwares
BIM. A opinião é diversificada quanto ao grau de importância desse
domínio por parte dos professores.
Alguns docentes acreditam não ser necessário um domínio
maior sobre as ferramentas. Estes entendem que os professores
que não se adaptarem podem ter apoio de monitores e que o mais
importante é estimular os alunos quanto ao processo. Outros acham
que o professor deve ter um domínio das ferramentas.
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Figura 04: Estágios identificados por Succar (2008).
SIGRADI 2014
As habilidades envolvendo pessoas, processos e tecnologias
(figura 05) apresentadas por Kiviniemi (2013), ajudam a estabelecer
uma relação das habilidades. Assim como as competências definidas
por Barison e Santos (2011), em cada disciplina de projeto arquitetônico, considera-se a ementa de cada disciplina de projeto com
as disciplinas identificadas passíveis de integração.
As ementas das disciplinas de projeto arquitetônico de cada
semestre da matriz curricular 1003 do Curso de Arquitetura e
Urbanismo da UNOCHAPECÓ são analisadas, identificando os
temas e os conteúdos, além das disciplinas que podem trabalhar
em conjunto visando a um processo interdisciplinar.
Entende-se que todas as disciplinas podem dar apoio à disciplina
de projeto arquitetônico e trabalhar de forma interdisciplinar, por
exemplo, as disciplinas teóricas. Mas como foco está nas disciplinas de projeto arquitetônico, busca-se identificar disciplinas que
tenham alguma atividade de ordem projetiva e de representação
gráfica, relacionadas a linha para trabalhar a interdisciplinaridade.
Após a leitura e entendimento das ementas, identificaram-se
as disciplinas que podem trabalhar de forma interdisciplinar, por
terem relação com a temática e conteúdo de cada projeto. E identificadas as competências em BIM, segundo definição de Barison;
Santos (2011), conforme a figura 06, visando a estruturação da
proposta futura.
Entende-se que, pelas definições de Barison; Santos (2011),
para que os alunos tenham competências de Gerente BIM é
necessária a integração entre cursos. Assim as competências são
apresentadas como modelador e analista, embora a 7ª e a 9ª fases
requeiram habilidades de coordenador de projetos as quais vão além
da competência de analista.
Acredita-se que, para incluir a competência de Gerente BIM,
é necessário implementar o BIM não apenas no curso de arquitetura, mas também nos cursos de engenharia. Busca-se a integração
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Figura 05: Habilidades em BIM apresentadas por Kiviniemi (2013).
Figura 06: Identificação dos níveis de competência em BIM, com base na
definição de Barison; Santos (2011).
deles e estimulam-se os alunos para uma experimentação em nível
mais avançado.
O pré-lançamento da proposta teve por objetivo organizar
informações e ideias, as quais as entrevistas com os professores
trouxeram grandes contribuições. Apresenta-se um esquema gráfico
(figura 07) que demostra a organização das ideias para a proposta,
que está em fase de desenvolvimento.
A proposta final contará com uma estrutura mais detalhada,
apresentando a inserção do BIM de forma gradativa e apontando
a integração das disciplinas de cada semestre, com as disciplinas de
Projeto Arquitetônico, através dos conteúdos com foco nas habilidades/competências em BIM que podem ser desenvolvidas com
os alunos. Assim como serão indicadas estratégias extracurriculares
que complementam a matriz curricular.
Os esforços de entender a matriz curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNOCHAPECÓ e incorporar o BIM no
currículo, integradas a interdisciplinaridade e as competências em BIM
que se requer ao aluno, tem por objetivo uma implementação futura.
Figura 07: Esquema da estruturação da proposta.
O corpo docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNOCHAPECÓ se dividem: 1) nos que realmente querem implementar
o BIM é já tem contato com as ferramentas, 2) os que estão motivados a conhecer e aprender e 3) os que talvez acreditam que não
é necessário conhecer as ferramentas para se inserir neste processo.
Mas em todos os casos observou-se uma disposição para mudança,
por entenderem o BIM como potencial.
Quanto ao conhecimento das ferramentas, pensa-se que alguns
professores devem sim dominá-las associadas as suas linhas dentro
da matriz. Mas considera-se mais importante estimular o aluno
para a mudança no processo que envolve não apenas o uso das
ferramentas, mas incorporar as práticas colaborativas, interdisciplinares e integradas. Neste sentido, o papel do professor está em
orientar o uso correto da ferramenta e explorá-la como potencial
para o processo de ensino-aprendizagem, e não propriamente no
ensino dos recursos, da mesma.
Entende-se que a ferramenta por si só não mudará o processo
se não houver uma mudança de atitude. Como também sem a
tecnologia não se consegue chegar ao resultado pautado em todo
o conceito BIM.
Optar por uma matriz, que insere novas tecnologias e processos,
a exemplo do BIM, é assumir uma nova forma de ensinar e exige
maior integração, colaboração e interdisciplinaridade. Os resultados,
quanto a implementação do BIM no ensino no curso de arquitetura
e urbanismo, da UNOCHAPECÓ, dependem da sua aplicação,
mas acredita-se que o primeiro passo foi dado, visualizando o BIM
como potencial para o processo de ensino-aprendizagem.
O mercado da construção civil precisa avançar e necessita de
profissionais com um novo perfil, que saibam trabalhar de forma
integrada, interdisciplinar e colaborativa, abertos a novos processos
e tecnologias. Entende-se que a resposta se dá através da educação,
buscando inovar, experimentar, aprender com os erros. O caminho
não é fácil, mas pode se tornar menos árduo com a colaboração
de todos.
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Considerações finais
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