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Evangelismo Missões Contemporânea.

2024, Evangelismo Missões Contemporânea.

O nosso Curso de Missões e Evangelismo Contemporâneo, apresenta um diferencial dos outros conteúdos, por narrar a realidade presente em que a Igreja do Senhor Jesus enfrenta. Sendo atacada por divisas investidas dos demônios, que envolve sexo, musica profana, idolatria denominacional, heresias e abuso financeiros por parte de alguns líderes. Apresentamos uma linguagem de fácil compreensão e ao mesmo tempo uma rica coletânea de assuntos relacionados à Missão em Evangelismo, que o imperativo de Jesus Cristo quando citou no Evangelho de Marcos 16:15 – Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura. Perceptivelmente a maioria das denominações negligencia essa ordem divina e ficam na zona de conforto, em cultos para salvos, desenrolando com louvores pessoais das bandas, mensagens que promovem os pregadores, e uma abusiva doutrina de dízimos e ofertas, que promovem o bem estar e enriquecimento da liderança local. É última hora, Jesus Cristo está voltando, e o mundo precisa urgentemente de uma restauração na Palavra de Deus. Enfim, o maior objetivo da Igreja é anunciar o Evangelho e apresentar muitas vidas restauradas em Jesus Cristo. Pastor Robson Colaço de Lucena MMA – Ministério Missão América Consultoria Espiritual

Studio Farol Copyright© Pr. Robson Colaço de Lucena 1 MMA – Ministério Missão América Consultoria Espiritual Projeto Evangelismo & Missões Rua Eunildes Leite, 281 58.125-000 – Alagoa Nova – Paraíba – Brasil www.missaoamerica.com.br www.terapianoamor.com.br Gráfica Farol missaoamerica@gmail.com Dados do Catálogo Missão América LUCENA, Robson Colaço de, Teologia Básica Curso de Missão e Evangelismo Contemporâneo Missiologia Consultor Espiritual Pr. Robson Colaço de Lucena – Alagoa Nova – PB, 2024, 66 p ORCID=0009-0002-7544-0337 Marcos 16:15 – Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura. 2 Prefácio O nosso Curso de Missões e Evangelismo Contemporâneo, apresenta um diferencial dos outros conteúdos, por narrar a realidade presente em que a Igreja do Senhor Jesus enfrenta. Sendo atacada por divisas investidas dos demônios, que envolve sexo, musica profana, idolatria denominacional, heresias e abuso financeiros por parte de alguns líderes. Apresentamos uma linguagem de fácil compreensão e ao mesmo tempo uma rica coletânea de assuntos relacionados à Missão em Evangelismo, que o imperativo de Jesus Cristo quando citou no Evangelho de Marcos 16:15 – Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura. Perceptivelmente a maioria das denominações negligencia essa ordem divina e ficam na zona de conforto, em cultos para salvos, desenrolando com louvores pessoais das bandas, mensagens que promovem os pregadores, e uma abusiva doutrina de dízimos e ofertas, que promovem o bem estar e enriquecimento da liderança local. É última hora, Jesus Cristo está voltando, e o mundo precisa urgentemente de uma restauração na Palavra de Deus. Enfim, o maior objetivo da Igreja é anunciar o Evangelho e apresentar muitas vidas restauradas em Jesus Cristo. Pastor Robson Colaço de Lucena MMA – Ministério Missão América Consultoria Espiritual 3 Índice Temas Páginas - Dados Gráfico - Prefácio 02 03 01 – Missão e Evangelismo Contemporâneo 02 – Teologia Conceito Geral 03 – Missão Transcultural 04 – Evangelismo Urbano 05 – Evangelismo Rural 06 – Evangelismo Infantil 07 – Culto Doméstico – Ética Cristã 08 – Como Abrir Uma Igreja Evangélica – Documentos 09 – Modelo de Regimento Interno 10 – Modelo de Estatuto da Igreja 11 – Documentos Que Devem Ser Entregues 12 – Considerações Finais 4 05 09 22 27 32 36 38 41 42 54 64 65 Missão e Evangelismo Contemporâneo 01 – Evangelismo Uma Fonte de vida que corre no coração de Deus Evangelismo, ou missão no Evangelho como muitos cristãos costumam chamar, pode ser considerado o maior propósito de Deus para com os pecadores, embora muitos cristãos não compreendam esse ministério. Normalmente, quando alguém se forma em um seminário teológico cristão, busca esse conhecimento para tornar-se pastor, arrebanhando e administrando a Igreja do Senhor; embora esse chama pastoral esteja totalmente voltado para pregar o Evangelho a todas as criaturas na face da terra. O Evangelismo pessoal é o método mais antigo que é aplicado na Igreja ao longo dos séculos, e ainda o mais eficaz. Esse evento ministerial foi ensinado por Jesus Cristo por mais de dois mil anos e que é o responsável pelo crescimento da Igreja. Marcos 16:15 - E disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Esse meio básico que não precisa de muita coisa para que funcione, e muito eficaz, de maneira que não importa a cor, idade, sexo, posição social; basta somente a convicção de um crente salvo para anunciar as Boas Novas de Salvação. Todo o tipo de Evangelização é importante, mas quando se trata de falar com outra pessoa, corpo a corpo, existe a grande vantagem do missionário interagir com o evangelizado, é o momento em que as dúvidas a respeito do amor de Cristo, e outros termos Bíblico, pode ser esclarecido com mais clareza. Desafio Pregar o Evangelho não é um mar de rosas como alguns dirigentes instigam a Igreja nos dias que tem “Culto Missionário”; de certa forma as por mais empolgante que seja, as pessoas sentem dificuldades em interagir com estranhos, especialmente que se trata do sexo feminino. Exige um chamado diretivo da parte de Deus; de certa forma todas os salvos são missionários nato; mas, quando mencionamos o “O Campo Missionário”, onde existe a dedicação exclusiva, então o assunto é mais sério, e para esses casos deve haver um credenciamento por parte do ministério. Outro grande desafio no campo evangelístico é que normalmente os pastores têm os seus salários garantidos, e uma pequena parte dos missionários recebem o incentivo para exercer o ministério. Motivo pelo qual a direção das igrejas, instiga aos fiéis que tem esse chamado, para executar a tarefa de maneira voluntária, porque dessa maneira não existem gastos, e quando necessário o missionário(a), é descartado, sendo substituído por outro. É como se a consagração do missionário fosse diferente da pastoral. A prova da veracidade dessa discriminação por parte de algumas denominações podemos observar que em determinados casos quem pastoreia uma igreja são alguns missionários, enquanto a maioria recebe a título pastoral, como se o reino de Deus apresentasse “Dois pesos e duas medidas”. Pelo contrário, os maiores missionários que encontramos na Bíblia Sagrada foram: Jesus Cristo e Paulo, e ambos nunca dirigiram congregações, casaram ou 5 batizaram qualquer cristão. Pois não tinha esse orgulho de sobrepor um ministério pelo outro. Chamado O “Evangelismo Pessoal” é o chamado de cada servo de Deus para falar do amor de Jesus Cristo, mediante a graça salvador outorgada por Deus, sem acepção de pessoa, pelo contrário, ele não leva em conta o tempo de pecados das pessoas. Atos dos Apóstolos 17:30 – Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar que se arrependam. O mais importante é que todos cheguem ao pleno conhecimento da salvação eterna vinda através do sacrifício propiciatório de Jesus Cristo. Sendo uma ação sobrenatural vinda através do Espírito Santo. João 16:7-8 / 07 – Disse Jesus: Mas eu afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro (Espírito Santo) não virá para vocês; mas se eu for, eu o enviarei. /08 – Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Todo esse chamado é maravilhoso, com tudo tem que haver uma particularidade que é o chamado de Deus para exercer essa grande obra missionária, e acima de tudo, receber a unção do Espírito Santo. Atos dos Apóstolos 1:8 - Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. Objetivo Todos os projetos na face da terra têm que haver um objetivo, e Deus não faz nada por acaso ou de forma irresponsável. E no caso do Evangelismo Pessoal, os missionários e evangelistas tem que fixas em suas mentes um “Público Alvo”, que pode se destacar das seguintes maneiras: 01 - Salvar as almas perdidas dos pecadores; 02 - Restaurar os que estão fora do evangelho, uma vez que desistiram por algum motivo banal; 03 - Edificar em graça e conhecimento aos crentes salvo, preparando novos anunciadores da Palavras para que a obra continue na face da terra até o último salvo ser alcançado. Lucas 19:10 - Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Desde o primórdio da Igreja Neotestamentária, sempre houve urgência para que o Evangelho fosse anunciado a todas as pessoas; tendo em vista que a cada segundo um grande número de pescadores morrem sem ter aceitado a Jesus Cristo. Acontece esse fenômeno porque essas referidas pessoas, escutam a Palavra de Deus e não creem na obra salvadora de Jesus Cristo; de maneira que não existe desculpas diante de Deus, para quem quer argumentar que não ouviu o Evangelho. Romanos 2:12 – Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Outra questão que instiga os salvos a pregarem a tempo e fora de tempo; é o fato de o diabo não descansar, trabalhando intensamente no plano material em que vivemos, para tragar o maior número de almas. Pedro 5:8 - Sede 6 sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramindo como um leão, buscando a quem possa tragar. Crescendo Com a Igreja A Igreja genuinamente cristã é responsável pela orientação espiritual de todos os salvos; por essas razões ela não pode parar, pois depende primordialmente do Evangelismo para dar continuidade ao aperfeiçoamento de salvo. Não precisa de um conhecimento científico ou técnico para perceber que uma Igreja que evangeliza muito, cresce muito; uma Igreja que evangeliza pouco, cresce pouco; contudo, a Igreja que não evangeliza, também não cresce, fica atrofiada espiritualmente. Existe uma grande diferença entre a Igreja neotestamentário de Atos dos Apóstolos e dos tempos atuais. A primitiva crescia rápido na graça conhecimento de Jesus Cristo, por outro lado a que temos na atualidade é uma Igreja doente espiritualmente e com muitos vícios no pecado. Os mesmos pecados em Atos dos Apóstolos, são os que temos na atualidade; a diferença acontece com o precedente de que as pessoas pós-modernistas, compartilha de uma infidelidade espiritual contra Deus, cedendo aos encantos mortais do diabo. Outra questão que contribui com o crescimento da Igreja antiga, foi pelas perseguições sofridas, motivo pelo qual cada salvo através da inspiração no Espírito Santo, sentiam a necessidade de pregar a Palavra de Deus. Contudo, no contexto atual, os salvos sofrem as mesmas perseguições em todas as esferas, que sejam políticas, sociais e espirituais; mas, se acomodam ficando adaptados ao mundo. Vejamos um versículo da Igreja primitiva. Atos 5:4 - Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra. Base de Sustentação do Evangelho Diariamente nos deparamos com muitas novidades que são implementadas a missão evangelística nos dias atuais; todavia, a única base que acrescenta, mantém e firma a Igreja do Senhor na face da terra é a “Bíblia Sagrada” manual de vida dos missionários e alimento espiritual para todas as almas que creem em Jesus Cristo. Os outros livros são apenas experiências humanas e conhecimento secular, que de certa forma agrega valor; mas, se a “Bíblia” for removida, as pessoas passarão a crerem mandamentos humanos, vivendo em mais uma seita e heresia. No Antigo Testamento, temos uma excelente passagem que mostra que a Bíblia não deixa ninguém sem uma resposta plausível e espiritual da parte de Deus. Isaías 55:11 - Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. O Evangelismo pessoal é uma grande dádiva de Deus para com os homens, e quem o recebe, toma posse de um grande tesouro eterno, e os que anunciam, também são galardoados de maneira imensurável, especialmente porque todo missionário passa por tribulações, mas voltam com o coração rejubilando de alegria diante dos homens e de Deus. Salmos 126:5-6 / 05 - Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. / 06 - Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. 7 Imperativo O Evangelismo Pessoal ou Missão, é um imperativo da parte de Deus para os salvos; mesmo que um grupo de cristão tenha esse ofício como um hobby, podemos encontrar infinitas maneiras de anunciar as Boas Novas de Salvação. O que na verdade importa é que a Palavra de Deus seja pregada. Todavia, não podemos deixar de expor que em todas circunstâncias, anunciar o Evangelho é uma tarefa árdua exigindo esmero por parte de quem ministra diante dos pecadores. Cumpri o “Ide Anunciar o Evangelho”, é um evento glorioso tanto diante de todos os homens, bem como na presença de Deus; e na maioria dos casos os missionários são ignorados até mesmo por parte dos que fazem parte do ministério eclesiástico da Igreja. No entanto, o que importa é cumprir cabalmente a ordem de Jesus Cristo. Senão, como os pecadores encontrarão a luz da salvação? Romanos 10:14-15 / 14 - Como, pois, invocarão aqueles em quem não creram? e como creram naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? / 15 E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Então, cada cristão deve compreender que é uma excelsa honra, pregar o Evangelho, e dar um caminho de vida eterna para as almas que em escuridão caminham em direção a destruição. Por isso, cada anunciador do Evangelho nunca pensa nas dificuldades que podem passar; mas, na alegria de resgatar uma alma das correntes do diabo, e às direciona a presença de Deus Enfim, Evangelizar é: Terminando nosso primeiro módulo do Curso – Missões e Evangelismo; compreendemos que é honroso para um salvo anunciar o Evangelho às almas que por falta de conhecimento Bíblico, padecem na escuridão e sequidão espiritual em rumo a uma eternidade caótica no âmbito espiritual. Aprendemos que a cada segundo as Seitas e Heresias ensinadas pelo diabo através dos seus ministros no mundo presente, estão tragando milhares de almas para as profundezas do inferno, e a Igreja de Deus deve urgentemente agilizar missões e evangelismo em todas as esferas da sociedade. Entretanto, não devemos subestimar o campo missionário, porque evangelizar não é uma fácil; requer um chamado, dedicação, renúncia e amor incondicional pelas pessoas. A verdade deve estar em primeiro lugar, observando cada caso com carinho e peculiaridade; sabendo que a palavra de condenação nunca deve estar nos lábios do evangelista, porque Deus não nos colocou como juiz, e sim, mensageiro do seu amor. Enfim, evangelizar é acender uma luz espiritual em meios as trevas da alma humana; e quem acende uma luz é o primeiro a iluminar-se, como dizia o poeta nos tempos passados. Então, todo salvo que tenha o desejo de pregar o Evangelho, deve ficar de braços abertos, como Cristo fez na cruz; para receber todas as pessoas; que sejam boas ou não. (Pastor Robson Colaço de Lucena) Missão está no coração de Deus 8 Avaliação de Conteúdo 01 - De quem é o grande propósito em Missão ou Evangelismo? a) ( ) Dos pastores para com os pecadores b) ( ) De Deus para com os pecadores c) Dos pecadores para com Deus 02 - Qual foi o grande imperativo de Jesus para com a Igreja? a) ( ) Marcos 16:15 - Disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo pregai o evangelho a toda criatura b) ( ) Hebreus 12:14 – Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor c) ( ) João 7:53 – Então cada um foi para a sua casa 03 - Qual a Base de Sustentação do Evangelho? a) ( ) A Bíblia Sagrada b) ( ) Um bom curso de missões e evangelismo c) ( ) Ter a credencial de pastor missionário 04 - Qual o objetivo da missão em evangelismo? a) ( ) Salvar, louvar e forma missionários b) ( ) Edificar, cantar e estudar c) ( ) Salvar, restaura e edificar 05 - A verdadeira missão evangelística estar: a) No coração do missionário b) No coração do pecador c) No coração de Deus 02 - Introdução a Teologia – Conceito Geral Teologia – É a ciência concernente ao coisas de Deus, é impossível interpretar a Bíblia Sagrada sem a ação do Espírito Santo, e na esfera humana a interpretação da Teologia, sabendo discernir e respeitar os conceitos de alguns teólogos; que de certa maneira divergem em alguns pontos; mas, o importante é não perder a essência da Palavra de Deus, deixando de lado algumas interpretações que não agregam valores ao nosso crescimento espiritual. A teologia abrange várias vertentes como: ● Teologia Exegética – Termo que vem do grego que significa “Extrair”. De modo que procura desvendar o verdadeiro significa das Sagradas Escrituras. ● Teologia Dogmática – Estuda os verdadeiros fundamentos da fé, apresentando nos credos da Igreja. ● Teologia Histórica – Estudo que envolve a história da igreja e o desenvolvimento da interpretação doutrinária. ● Teologia Bíblica - Tem a função de traçar o progresso da vaidade pelo meio de diversos Livros da Bíblia Sagrada, descrevendo cada autor com as suas peculiaridades apresentando a veracidade das doutrinas da Palavra de Deus. 9 ● Teologia Sistemática – Nessa interpretação do estudo da Bíblia Sagrada, os ensinamentos são aplicados em uma sincronia em que os termos são agrupados em tópicos. Se fossemos aplicar os diversos conceitos, certamente, estaríamos desertando uma aplicação acadêmica; no entanto, como o nosso curso é uma introdução a Missão em Evangelismo, iremos nos aprofundar em pequena escala, para que você apreenda gradativamente, sem perder a o sentido que estamos proporcionando ao ministério evangelístico. Base da Teologia A Bíblia Sagrada é dividida em dois testamentos; Antigo Testamento e Novo Testamento, de maneira que no Novo Testamento podemos encontrar uma coletânea de 27 Livros, ocupando apenas um terço do volume Bíblico. Quanto ao Antigo Testamento nos deparamos com escrituras que cobrem um período de milenar, tendo a maior parte de toda a Escritura Sagrada. Por outro lado, o Novo Testamento teve menos de um século para ser concluído; sendo uma Nova Aliança chamada de “Graça", totalmente diferente da Antiga Aliança conhecida como a “Lei”. Hebreus 9:15-16-17 15 - E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. 16 - Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador. 17 - Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive? Escrita originalmente em grego, entre 45-95 D.C. Os livros do Novo Testamento não estão arranjados na ordem cronológica em que foram escritos. As primeiras epístolas de Paulo foram os primeiros livros do Novo Testamento a ser escritos, e não os evangelhos. E mesmo o arranjo das epístolas paulinas não segue a sua ordem cronológica, porquanto na epístola de Paulo aos Gálatas (ou talvez 1 Tessalonicenses) foi a epístola escrita bem antes daquela dirigida aos Romanos, a qual figura em primeiro lugar em nossas Bíblias pelo fato de ser a mais longa das epístolas de Paulo; e entre os evangelhos, o de Marcos, não o de Mateus, parece ter sido aquele que primeiro foi escrito. A ordem em que esses livros aparecem, por consequência, é uma ordem lógica. Os evangelhos estão postos em primeiro lugar porque descrevem os eventos cruciais de Jesus. Entre os evangelhos, o de Mateus vem apropriadamente antes de todos devido à sua extensão e ao seu íntimo relacionamento com o Antigo Testamento, que o precede imediatamente. No livro de Atos dos Apóstolos, uma envolvente narrativa do bem sucedido surgimento e expansão da Igreja na Palestina e daí por toda a Síria, Ásia Menor, Macedônia, Grécia e até lugares distantes como Roma, na Itália. O livro de Atos é a segunda divisão de uma obra em dois volumes, Lucas-Atos.) Bastam-nos essas ideias quanto aos livros históricos do Novo Testamento. As epístolas e, finalmente, o livro de Apocalipse, explanam a significação teológica da história da redenção, além de extraírem daí certas implicações éticas. Entre as epístolas, as de Paulo ocupam o primeiro lugar e entre elas, a ordem em que foram arranjadas segue primariamente a ideia da extensão decrescente, levando-se em conta a grande exceção formada pelas Epístolas Pastorais (I e II Timóteo e 10 Tito), as quais antecedem a Filemon, a mais breve das epístolas paulinas que chegaram até nós. A mais longa das epístolas não-paulinas, aos Hebreus (cujo autor nos é desconhecido), aparece em seguida, depois da qual vêm as epístolas Católicas ou Gerais, escritas por Tiago, Pedro, Judas e João. E por fim, temos o livro que lança os olhos para o futuro retorno de Cristo, o Apocalipse, livro esse que leva o Novo Testamento a um muito apropriado clímax. O Novo Testamento é o livro mais lido no mundo. Seu tema supremo é o Senhor Jesus Cristo. Seu objetivo supremo é a Salvação dos seres humanos. Seu projeto supremo é o reinado final do Senhor Jesus num império sem limites e eterno. No Novo Testamento está a base das principais Doutrinas Teológicas. Os Evangelhos Voltando a atenção aos quatro evangelhos, que é uma coletânea de registros especiais quando os examinamos coletivamente. Inicialmente, podemos perguntar: Por que há quatro evangelhos, especialmente quando os três primeiros parecem abranger quase o mesmo assunto? Um só não seria melhor? Como estamos tratando de Escritos Divinamente inspirados por Deus, a resposta final, naturalmente, é que há quatro porque Deus assim quis: mas podemos acrescentar que existem causas intensas para Deus Ter feito isso. Os quatro Evangelhos apresentam individualidade que não pode ser anulada, porque perderia a sua essência. A unidade do tema, somada à sua diversidade é que os torna tão interessantes à mente é tão satisfatório ao coração. Também podemos explicar a necessidade dos quatro evangelhos facilmente pelo fato de ter havido, nos tempos apostólicos, quatro classes representativas do povo: ● Judeus; ● Romanos; ● Gregos; ● E a Igreja. De forma que cada um dos evangelistas escreveu para uma classe totalmente diferenciada, amoldando-se ao seu caráter, às suas necessidades e ideais. Tipologia Bíblia Nos Evangelhos encontramos quatro figuras especificas com expressão completamente espiritual, para que o pecador compreenda em uma linguagem de facial compreensão, tendo em vista que as imagens apresentam uma melhor maneira de absorver o conteúdo. Vejamos cada Evangelhos apresentando um ícone específico. ● Mateus Judeus O Filho de Deus Leão; ● Marcos Romanos O Servo Boi; ● Lucas Gregos Filho do homem Rosto de homem; ● João Igreja O Salvador Águia. O Evangelho Segundo Mateus – Uma mensagem voltada para os judeus, tendo em vista que eles esperavam pela vinda do Messias, prometido no Velho Testamento, apresenta Jesus como o Messias o filho de Deus. O Leão era o símbolo da tribo de Judá, a tribo real. Em Mateus nosso Senhor é 11 singularmente "o Leão da Tribo de Judá " João 3: 17 e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Em Mateus, o evangelho do Rei, vê-se nos primeiros capítulos o Rei dos Judeus e por Fim o Rei soberano nos céus e na terra, enviando para exigir sua sujeição e homenagem. O Evangelho Segundo Marcos - Foi escrito em particular para os Romanos, um povo cujo ideal era o poder e o serviço, assim Marcos descreveu Cristo o Servo fiel. O Boi é o emblema do trabalho servil. Ele representava entre os antigos do oriente, o trabalho paciente e produtivo. A ênfase do livro se encontra num Cristo ativo, um Servo forte, mas humilde. Em Marcos, o evangelho do grande Servo de Deus, enfatizam-se os atos de Cristo, não as Suas palavras, Marcos conta a lida incansável do Servo de Jeová. O Evangelho Segundo Lucas – Teve o objetivo de alcançar um povo culto, os Gregos, cujo alvo era atingir a perfeição e assim chegar a ser deus, assim Lucas apresenta Cristo como o Filho do homem, perfeito em tudo e que chegou a ser Deus. O homem é símbolo de inteligência, razão, emoção, vontade, conhecimento, amor. Lucas 5: 24 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Em Lucas, o evangelho do Filho do homem, mostra-se o coração de Jesus em uma série de manifestações de Sua compaixão, ternura e amor. O Evangelho Segundo João - Especificamente voltado para a Igreja, tendo em vista que fazia muitos anos da crucificação de Cristo e as verdades do Evangelho estavam sendo esquecida, por isso João, vendo as necessidades dos cristãos de todas as nações apresenta as verdades mais profundas do Evangelho. João 4: 42 e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo. Em João, o evangelho do Filho de Deus, vê-se como Jesus assemelha-se à natureza da Águia que voa e nos leva às alturas da Sua divindade eterna. É o livro que nos revela o mistério de Ele ser com o Pai. Os Evangelho Sinóticos Os Evangelhos Sinóticos em si mesmo apresentam uma forma de “Sinopse” (Resumo, epítome, síntese ou sumário). São resumidos, de maneira que apresentam narrações dos fatos que ocorreram, trazendo narrativas diferentes que falam a respeito do mesmo assunto. Os Evangelhos Sinóticos são: Mateus, Marcos e Lucas. No caso do Evangelho Segundo João, foi escrito tempos depois tratando em sua maior parte de assunto não mencionado por eles. Todavia, os quatro evangelhos seguem uma sincronia espiritual, mostrando o ministério salvífico de Jesus Cristo em favor de todos os pecadores; de maneira que nada pode ser subtraído o somado aos quatro Evangelhos na Escritura neotestamentária. As Doutrina Principais Para compreendermos a teologia, temos a obrigação de conhecer as principais doutrinas; assim como uma pessoa nos primeiros anos de vida, tem a 12 necessidade de ser alfabetizada para que um dia tenha o privilégio de chegar a graduação acadêmica, também temos que aprender o básico da teologia; caso contrário iremos ficar distorcendo os ensinamentos da Bíblia Sagrada. A estruturação da Palavra de Deus, está contida no Novo Testamento; com isso não quer dizer que o Antigo Testamento perdeu a sua eficácia ou poder sobrenatural como a Palavra de Deus. Contudo, estamos no período da “Graça”, e dessa maneira podemos usar o exemplo do Velho Testamento como um rio que deságua no oceano (Novo Testamento). De maneira que é impossível aniquilar qualquer um dos Livro da Bíblia Sagrada; pois cada um tem a sua função e conteúdo doutrinário. Vejamos cada um dos Ensinamentos Divino. Doutrina de Deus João 7 16 - 17 Respondeu-lhes Jesus: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo ● A Existência de Deus; ● A Natureza de Deus; ● Os Atributos de Deus; ● Doutrina de Cristo. Mateus 1: 18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se juntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. ● Natureza de Cristo; ● Os Ofícios de Cristo; ● A Obra de Cristo; ● Doutrina do Espírito Santo. Romanos 8: 11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. ● A Natureza do Espírito Santo; ● O Espírito Santo no Antigo Testamento; ● O Espírito Santo em Cristo; ● O Espírito Santo no Cristão; ● Os Dons do Espírito; ● Doutrina dos Anjos. Hebreus 1: 13 - 14 Mas a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação? ● Sua Natureza; ● Sua Classificação; ● Seu caráter; ● Sua Obra; ● Reino das trevas; ● Doutrina do Homem. 13 Mateus 19: 4 Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio homem e mulher, os fez. ● A Origem do Homem; ● A Natureza do Homem; ● A Imagem de Deus no Homem; ● Doutrina da Salvação. Romanos 3: 24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. ● A Natureza da Salvação; ● Justificação; ● Regeneração; ● Santificação; ● Doutrina da Igreja. Atos 11:22 Chegou a notícia destas coisas aos ouvidos da igreja em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antióquia. ● A Natureza da Igreja; ● A Fundação da Igreja; ● As Ordenanças da Igreja; ● A Organização da Igreja; ● Doutrina das Últimas Coisas. Mateus 24: 3 E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo. ● Sinais da Vinda de Jesus; ● Arrebatamento da Igreja; ● Tribunal de Cristo; ● Bodas do Cordeiro; ● Grande tribulação; ● Milênio; ● Juízo do Trono Branco. Ensinamento de Jesus Cristo Os ensinamentos de Jesus foram fundamentados nas Escrituras do Velho Testamento. Mateus 4: 10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Os ensinos de Jesus Cristo manifestar-se claramente que Ele era o Messias prometido. Seus ensinamentos eram inspirados por Deus por isso estão ainda hoje vivos em nossa memória. Ele apresentava-se diante do povo, usava linguagem do povo. Jesus usava as figuras conhecidas para ensinar as ideias corretas e desfazer as errôneas. O Centro dos ensinamentos de Jesus Cristo era a fé. A fé ensinada por Jesus, opera gloriosos resultados, vemos: A Fé Opera Milagres. 14 Mateus 9: 2 E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendolhes a [fé], disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados. A Fé Promove Santificação. Atos 26:18 Para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim. A Fé Revela as Qualidades Romanos 1: 8 Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé. A Fé Garante Salvação Romanos 3: 26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus. A fé é crer que Deus é fiel. Ela é a força que move a mão de Deus. A fé conduz o indivíduo em perfeita relação com Deus. Jesus Cristo pregava o Evangelho do Reino, não um reino político ou material, mas um reino espiritual e futuro. Jesus enfatizava o aspecto escatológico. Nos Seus ensinamentos Jesus Cristo enfatiza que Sua morte e ressurreição era uma necessidade para salvação do ser humano. Por várias ocasiões Jesus Cristo ensinou esta Doutrina. Lucas 19: 10 Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Marcos 10: 33 Disse: Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios. João 11: 25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a [ressurreição] e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá. João 12: 47 Disse Jesus: E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo; pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Jesus ensinou que o homem na condição o seu destino é a perdição eterna. Mateus 16: 26 Disse Jesus: De que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Teologia do Apóstolo João João filho de Zebedeu e de Salomé, irmão menor de Tiago, foi um dos primeiros discípulos e ser escolhido pelo Senhor e o último a morrer, humilde e simples, conhecido com Apóstolo do Amor, chegando ao ponto de escrever o Evangelho, algumas Epistolas além do Apocalipse. 15 A base da teologia do Evangelista João é a pessoa de Cristo; ele adentra sua teologia apresentando três declarações que excedem o entendimento do ser humano. João 1: 1 - 2 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Este princípio é diferente de iniciar, começar, partida. Gênesis 1: 1 "No princípio criou Deus os céus e a terra". Este princípio é indefinido. É um tempo quando por um ato soberano Deus criou o universo. João guiado pelo Espírito Santo nos transporta para além das eternidades passadas. É uma teologia também conhecida como Cristocêntrica, porque para o apóstolo, Cristo é tudo. Não é uma teologia apenas da razão, é uma teologia do Espírito. A mensagem de João mostra que Deus pode ser conhecido em Jesus Cristo. João 16: 13 Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Muitas pessoas não sabem, mas a Bíblia Sagrada, de Gênesis ao Apocalipse está voltada para a pessoa de Cristo, que seja no sentido literal, figura de linguagem, tipologia e outros termos associados ao Filho de Deus. Teologia do Apóstolo Pedro O Apóstolo Pedro era um homem modesto, simples, pescador, observador, sincero e por natureza impulsivo, sempre falando, sempre ativo tomava a frente com facilidade, violento, instável, até que passou por um processo espiritual complexo, chegando a torna-se um homem provido de domínio próprio. Pedro dirigia-se aos cristãos dispersos pelas províncias da Ásia Menor, para confortar os fiéis que sofrem perseguições em muitos lugares. Lucas 22: 31 - 33 31 - Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos. 32 - Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte. O objetivo do seu ministério era a edificação dos novos convertidos não somente dos judeus, mas, também, entre os gentios. Para alertar aos cristãos sobre as falsas doutrinas que iam entrando nas igrejas. Ele inspirado pelo Espírito Santo, escreveu grandes conceitos sobre a pessoa de Jesus Cristo. I Pedro 1: 3 Visto como, pelo seu poder Divino poder, nos têm sido adotadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para própria glória e virtude. Podemos ver muitos ensinamentos de Pedro fundamentados em Jesus Cristo Mateus 13: 17 Pois, em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram. 16 I Pedro 1: 10 Desta salvação inquiriram e indagaram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para vós era destinada. João 21:15 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeirinhos. I Pedro 5: 2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade. Lucas 22: 31 Simão, Simão, eis que Sede sóbrios, vigiai. O vosso Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo! Teologia do Apóstolo Paulo O Apóstolo Paulo era nativo da tribo de Benjamim, nascido na cidade de Tarso, tinha cidadania romana como direito de nascença, de família influenciam, tinha herança judaica, grega e romana. Sua natureza era profundamente religiosa. Era um homem educado em toda cultura secular. No caminho de Damasco, numa intervenção divina, o Senhor se revela a ele. Assim passa a reconhecer que os cristãos a quem perseguia pertenciam ao Senhor Jesus Cristo. Houve uma transformação instantânea. Tema central de seus ensinamentos é a Graça. Vejamos: Efésios 2: 8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Romanos 3: 24 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. I Coríntios 15: 10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo. Efésios 3: 8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo. Paulo apresenta a Graça como uma atitude de Deus para com o homem, Efésios. 2:7; uma obra em seu favor, Tito 2: 11; um Dom concedido ao homem, Efésios 4: 7; Gálatas 5: 16 Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Paulo ao referir-se em "Andai em espírito " quer dizer que devemos usar nossas qualidades para inclinar-se à Deus. No cristão a vida espiritual é o domínio das inclinações da carne. É o viver consciente no Espírito. Sua teologia enfatiza o homem em seu estado completo. Corpo, Alma e Espírito. I Tessalonicenses 5: 23 E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 17 II Pedro 2: 13 Recebendo a paga da sua injustiça; pois que tais homens têm prazer em deleites à luz do dia; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em suas dissimulações, quando se banqueteiam convosco. II Coríntios 2: 3 E escrevi isto mesmo, para que, chegando, eu não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos, que a minha alegria é a de todos vós. I Tessalonicenses 1: 6 E vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo. Hebreus 4: 12 Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. O Conceito de Paulo sobre o Pecado. Romanos 5: 21 Para que, assim como o pecado veio a reinar na morte, assim também viesse a reinar a graça pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. O pecado é uma realidade e Paulo o apresenta como uma herança de Adão. Romanos 5: 12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram. Adão fora criado para viver eternamente e continuaria nesta condição se não houvesse pecado. Toda a criação sofre por causa do pecado, este é universal e afeta toda natureza e não somente o homem. Romanos 8: 19 - 22 Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. 20 - Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, 21 - Na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22 - Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora. Conceito de Paulo a respeito da Pessoa de Cristo. Jesus Cristo é o tema central da pregação de Paulo, a morte foi para que os nossos pecados fossem apagados e consequentemente as nossas almas resgatadas e alcançamos a reconciliação com Deus. No ensinamento de Paulo abrange também a vinda do Senhor. Ele destaca essa vinda em duas fases, para arrebatar a Igreja onde não será visto pelo mundo incrédulo e Jesus vindo em glória para implantar o milênio aqui na terra esta vinda será visível a todo olho: Para arrebatar a Igreja. I Cor. 15: 50 - 52; I Tes. 4: 16 - 17 Para implantar o milênio. Mat. 24: 29 - 30, II Tes. 1: 7 A Ação do Espírito Santo no ministério do apóstolo era real. Paulo nos orienta a termos uma vida totalmente voltada para a submissão ao Espírito 18 Santo. A santificação, o crescimento na graça são fruto do viver no Espírito. O Espírito Santo é o conceito de Paulo sobre o Espírito Santo de Deus operando no aperfeiçoamento do Corpo de Cristo, a Igreja. A Igreja aparece como corpo onde Cristo é a cabeça. Teologia na Epístola Aos Hebreus Com o propósito de impedir seus leitores de retornarem ao judaísmo, o autor ressalta a superioridade de Cristo, especialmente em relação a várias características do judaísmo originadas do Antigo Testamento. O tema é a superioridade de Cristo, um tema reiterado por toda a obra, mediante exortações para que seus leitores não apostataram da fé cristã. Cristo é superior aos profetas do Antigo Testamento, o herdeiro do universo, o criador, o reflexo exato da natureza divina, o sustentador da vida, o purificador dos pecados, o Ser exaltado e, por conseguinte, a última e mais excelente palavra de Deus ao homem (vide 1:1-3a). Jesus Cristo também é superior aos anjos, porque Cristo é o Filho divino e criador eterno, mas os anjos são apenas servos e seres criados (vide l:3b 2:18). Era mister que Ele se tivesse tornado um ser humano a fim de estar qualificado como aquele que, por Sua morte, pudesse elevar o homem. Cristo é superior a Arão e seus sucessores no ofício sumo sacerdotal. O autor da epístola aos Hebreus primeiramente destaca dois pontos de semelhança entre os sacerdotes Arônicos e Jesus Cristo: À semelhança de Arão, Cristo foi divinamente nomeado ao sumo Sacerdócio; E ao compartilhar de nossa experiência humana, Cristo adquiriu por nós uma simpatia pelo menos igual àquela de Arão. Os itens frisados da superioridade de Cristo sobre Arão são: Cristo se tornou sacerdote em virtude de um juramento divino, mas não assim com os Aronitas, Cristo é eterno, ao passo que os Aronitas morriam e tinham de ser substituídos; Cristo é impecável, ao passo que os Aronitas não o eram; As funções sacerdotais de Cristo envolvem as realidades celestiais, mas as dos Aronitas dizem respeito somente a símbolos terrenos; Cristo ofereceu-se a Si mesmo voluntariamente como um sacrifício que jamais precisará ser repetido, ao passo que as repetitivas ofertas de animais desmascaram a sua ineficácia, pois animais inferiores não podem tirar os nossos pecados; e O próprio Antigo Testamento, escrito durante o período do sacerdócio Arônico, predizia que sobreviveria uma nova aliança, que tornaria obsoleto ao antigo pacto, segundo o qual funcionava o sacerdócio Arônico. Considerações Finais da Epístola aos Hebreus A epístola aos Hebreus, encoraja os seus leitores a uma contínua perseverança, citando, como exemplos, os heróis da fé do Antigo Testamento, e, finalmente, citando a pessoa de Jesus como o mais extraordinário exemplo de paciente perseverança sob os sofrimentos, após o que recebeu o seu galardão. Em conclusão, o escritor sagrado exorta os seus leitores ao amor mútuo, à hospitalidade (especialmente necessária naqueles dias, para os pregadores itinerantes), à simpatia, ao uso saudável e moral do sexo, dentro do matrimônio, evitar a avareza, à imitação dos líderes eclesiásticos, evitar os ensinamentos 19 distorcidos, à aceitação conformada diante da perseguição, às ações de graças, à generosidade e à oração. Ler Hebreus 10:19 - 13.25. Teologia na Epístola de Tiago Tiago, líder da Igreja de Jerusalém e irmão do Senhor Jesus Cristo e não o apóstolo. Embora não fosse crente em Jesus, durante o ministério público do Senhor. Tiago foi testemunha do Cristo ressurreto. I Coríntios 15: 5 - 7 que apareceu a Cefas, e depois aos doze; depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormiram; depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos. A epístola de Tiago é o livro prático do Novo Testamento, como Provérbios o é do Antigo. De fato, suas declarações francas e concisas de verdades morais têm semelhança notável com Provérbios. Ela contém muito poucas instruções doutrinárias; seu propósito principal é pôr em relevo o aspecto religioso da verdade. Tiago escreveu a uma certa classe de judeus cristãos na qual se manifestava uma tendência de separar a fé das obras. Pretendiam ter a fé, mas existia entre eles impaciência sob provação, contendas, acepção de pessoas, difamações e mundanismo. Tiago explica que uma fé que não produz santidade de vida é coisa morta. Salienta a necessidade de uma fé viva e eficaz para obter a perfeição cristã. Não há qualquer conflito entre a Teologia de Paulo e a de Tiago. Paulo falou do aspecto espiritual e Tiago o prático. As obras para Tiago expressam a fé. Efésios 2: 8 - 9 08 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; 09 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie. A epístola de Tiago encontrou algumas dificuldades para adquirir lugar no cânon do Novo Testamento. Vejamos: 1 – Brevidade da epístola, sua natureza prática e não doutrinária; 2 - Fato de Tiago não ser um dos Apóstolos; 3 - A incerteza da identidade de Tiago.; 4 - A aparente contradição com a doutrina paulina da fé Na Epístola de Tiago encontramos um amplo conhecimento sobre o efeito positivo da graça salvador na vida de um pecador; tendo com base o amor de Deus e o sacrifício propiciatória de Jesus Cristo Teologia na Epístola de Judas Judas se identifica como o irmão de Tiago. Dessa maneira, também era irmão de Jesus, mas, por modéstia, descreveu a si mesmo como um " servo de Jesus Cristo ", o mesmo intencionou escrever um tratado doutrinário, mas a infiltração da Igreja por parte de falsos mestres o compeliram a alterar a natureza de sua epístola para uma exortação em defesa da verdade do evangelho. Enfatiza a fé e o Dom de Deus. O Espírito Santo como fonte de vida e poder para o crente, e uma vida de santidade como dever de cada filho de Deus; e Cristo como juiz. Judas 6 aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia, " Anjos que caíram " Quem são estes personagens? Os anjos que pecaram com Lúcifer. Estes encontram-se em algemas eternas. O lugar preparado para o Diabo e seus anjos. A carta foi escrita para exortar e 20 animar os crentes a batalharem pela fé. Lembrando- lhes os castigos recebidos pelos ímpios no passado. Os abusos no campo da fé serão castigados como ocorreu com os anjos que caíram. A santificação do crente é um dever. Teologia No Livro Apocalipse O Apocalipse (Livro da Revelação) é uma mensagem que alcança todos os tempos. Embora tenha uma mensagem para o presente, o seu alcance penetra até o estado eterno. Os sete candeeiros são as sete igrejas locais, mas com características futuras simbolizam as Igrejas de todos os tempos. As sete estrelas são os sete anjos ou mensageiros destas igrejas. No término de cada mensagem as Igrejas há uma exortação da parte do Espírito Santo. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas. Jesus Cristo no Livro do Apocalipse Jesus depois de consumar seu ministério terreno, apresenta-se nesta revelação como O Rei do Universo, Juiz que executará a sua missão neste mundo e no reino espiritual da maldade, trevas de satanás. A humanidade sem Cristo passará pelo vale escuro da tribulação. Os que lhe pertencem sairão redimidos e viverão na Pátria Celestial, com Cristo por toda a eternidade. Jesus Cristo em sua revelação entre as Igrejas e o envio de mensagens a estas Igrejas, identifica - se como o Príncipe dos reis da terra diante do qual todo joelho se dobrará. O Primogênito dos mortos, a Fiel Testemunha e Àquele que nos ama. Ele revela a grande tribulação que há de envolver a terra antes do Seu reino milenar. Por fim, o Livro do Apocalipse revela o estado eterno e a nova Jerusalém; Jesus é o Herdeiro do Trono conforme as Escrituras. A vitória mencionada é incontestável. A Bíblia em seus primeiros capítulos fala-nos da criação do homem, da sua queda e do pecado. Enquanto O Criador anunciava os castigos que deviam envolver Satanás e o homem, prometeu um Redentor Vitorioso que restauraria todas as coisas. A trajetória do Apocalipse revela-nos a redenção e a glória dos remidos. Avaliação de Conteúdo 01- O que é a Teologia? a) ( ) É a ciência concernente ao coisas do universo; b) ( ) É a ciência que estuda os diversos conhecimentos acadêmicos. c) ( ) É a ciência concernente ao coisas de Deus; 02 - Marque o nome de três teologias? a) ( ) Teologia Exegética, Dogmática Histórica; b) ( ) Teologia Exegética, Psicológica e Doutrinária; c) ( ) Teologia Dogmática, Interativa e Religiosa. 03 - Qual o livro mais lido no mundo inteiro? a) ( ) O Antigo Testamento; b) ( ) O Livro Alcorão. c) ( ) O Novo Testamento; 21 04 - O objetivo inicial dos Evangelhos era alcançar quatro povos; quais eram eles? a) ( ) Os Judeus, Romanos, Gregos e a Igreja. b) ( ) Os Judeus, Amonitas, Moabitas e Cananeus; c) ( ) Os Egípcios, Muçulmanos, Indianos e Romanos; 05 - Em quantas partes a Bíblia está dividida, e quais são elas? a) ( ) 03 Partes, Antigo Testamento, Evangelhos e Livro do Apocalipse. b) ( ) 02 Partes, Novo Testamento e Livro do Apocalipse; c) ( ) 02 Partes, Antigo Testamento e Novo Testamento; 06 - O que revela o Livro do Apocalipse? a) ( ) Revela a nova Jerusalém; Jesus é o Herdeiro do Trono. b) ( ) Revela o a Lei escrita no Antigo Testamento; c) ( ) Revela a Jerusalém dos tempos de Cristo, ele no trono acima dos Judeus; 03 - Missão Transcultural A “Missão Transcultural” sempre foi a mais cobiçada pelos evangelistas dentro da Igreja do Senhor Jesus; de certa forma muitos erroneamente cometem uma maneira de idolatria, quando defendem que somente essa maneira de Evangelismo deve ser reconhecida com peculiar. Chegando a negligenciar a própria comunidade, e a nação em que está vivendo. Ora, se uma pessoa salva, não tem a menor capacidade de evangelizar os seus vizinhos e a sua cidade, como terá sucesso em um país, com cultura, linguista, hábitos e tradições totalmente diferentes daquilo que ele vê todos os dias. Quanto enfatizamos a missão transcultural é imprescindível que o enviado conheça a cultura que cumprirá as suas atividades. Começando com a língua nativa, a alimentação, as crenças do local, festas tradicionais, sistema político e administrativo e demais estilo de vida, para que não venha a causar transtorno e tenha que parar as suas atividades. Existe uma diversidade em todos os aspectos nas outras nações, costumes que muitas vezes podem promover constrangimento para o Missionário. São coisas que para o Evangelista e errado; mas, as pessoas que compõem a outra cultura, recebem como certo; e para corrigir essas perversões, é necessário um pouco de tempo e muita paciência. Não é algo que se prega no sermão e logo após o ouvinte passa a obedecer tranquilamente. Respeitando as Culturas e Valores Locais O respeito deve estar em primeiro lugar, especialmente porque Deus não deu a autoridade de juiz para nenhum dos seus servos, a ponto de sair pelo mundo expedindo sentenças em consequência do pecado. Isso porque Ele não leva em conta o tempo de ignorância, e sim, diante do arrependimento de cada pecador Atos dos Apóstolos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam. O ministério de um Evangelista (Missionário), e o de anuncia a Palavra de Deus e consolação para que o arrendamento flua no coração de cada pessoa que foi chamada por um decreto Divino. 22 Não estou instigando para que o missionário aceite todas as situações sem expor o Evangelho; e sim, para que o bom testemunho e autoridade em Jesus Cristo, esteja em primeiro lugar, tendo em vista que os nossos atos falam mais alto que palavras humanas. Perseverar Na Graça Muitos Evangelistas (Missionários), são vitimados por frustrações, por acreditarem que estão acima de todos, e que anunciando o Evangelhos, estarão em posição privilegiada na sociedade. Ignoram que para anunciar a Palavra de Deus de maneira genuína, precisará de muito tempo, até que frutifique no coração do pecador. Muitos pensam que são eles quem convence as pessoas das suas ações nocivas aos olhos de Deus; e chegam a divinizar-se, desconhecendo que no contexto atual, o Espírito Santo é quem realiza tudo, e que na realidade somos vasos que Ele usa quando quer. João 16:7-8-9-10-11 07 – Disse Jesus: Mas Eu afirmo que é para o bem de vocês que Eu vou. E se Eu não for, o Conselheiro (Espírito Santo) não virá para vocês; mas se Eu for, Eu o enviarei. 08 – Quando Ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. 09 – Do pecado, porque os homens não creem em mim; 10 – Da justiça, porque Eu vou para o Pai, e vocês não me verão mais; 11 – Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado. Outro fator que leva muitos servos de Deus a depressão ou mesmo ansiedade; e o simples fato de entrarem no campo missionário, e fomentam a ideologia que são super pregadores e levarão milhares de pessoas a presença de Deus; quando na realidade é um processo que muitas vezes leva anos para uma pessoa converter-se a Cristo. O poder sobrenatural do Espírito Santo transforma instantaneamente um perdido em nova criatura diante de Deus. Por outro lado, o processo de pregação, aceitação e conversão pode levar muito tempo. Então, cada anunciador do Evangelho, deve perseverar e acima de tudo compreender que a obra é de Deus, evento que coloca os pregadores no meio de uma grande seara de almas, para que anunciem o Evangelho, como o semeador cultiva a semente, e no tempo devido às colhem. I Aos Coríntios 3:7-8-9 07 - Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. 08 - Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. 09 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. Receber o Chamado É imprescindível receber o chamado ao campo missionário, que de certa forma é um grande mistério; motivo pelo qual muitos tem essa cobiça, de serem reconhecidos como Evangelistas. Isso acontece porque as pessoas sentem a necessidade de notoriedade ou promoção pessoal; esquecendo-se de que o Reino de Deus, está além do entendimento humano, não sendo um evento de promoção pessoal; mas, algo que exige renúncia, amor pelo próximo e dedicação incondicional a vontade de Deus. 23 A maior prova desse fato, podemos evidenciar através da “Febre Missionária” acontecida entre os anos de 1980 ao final de 1990, em que dentro das grandes igrejas era anunciado a grande chamada para pregar o Evangelho a outras nações, e foram enviados muitos missionários e missionárias, de modo que em menos de 01 anos, uma boa parte votava para casa, cabisbaixo e envergonhado, porque imaginavam o campo missionário como um intercâmbio que os promoveria profissionalmente. Vergonhosamente, nesse período muitas comunidades remotas, especialmente as tribos indígenas e agricultores que estavam em regiões isoladas, foram esquecidos, tendo em vista o falso ensinamento que para ser missionário era necessário ser enviado para outra nações; sem falar que era uma boa forma dos líderes dessas igrejas arrecadaram uma soma alta em dinheiro para manter esses líderes em outros países, sem falar que menos de 30% dos recursos eram enviados, ficando a outra parte para enriquecer muitos líderes de denominações nacionais. Somente no início dos anos 2000, é que houve uma ascensão no campo missionário dentro das esferas: Missão Urbana & Missão Rural De maneira que os neopentecostais romperam os falsos ensinamento que enfatizando a autoridade somente as missões em outras nações, de maneira que houve um avanço dentro da cultura local. Mas, como um crescimento desordenado, uma vez que os fundamentalistas e outras denominações que mantém os bons costumes dos Ensinamento Bíblicos, ficaram de braços cruzado, desencadeou uma onda de denominações heréticas com falso pastores, que passaram a investir nas periferias, e comunidades distantes, evento que foi negativo para a verdadeira Igreja Evangélica que guarda a doutrina genuína da Palavra de Deus. Mateus 7:21 Disse Jesus: Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus Imperativo de Missão em Outras Nações Irrevogavelmente, temos que pregar o Evangelho em todo tempo e lugar; mas, existe uma ordem diretiva de Jesus para enviar Missionários com o propósito de anunciar a outros povos, sem deixar os nossos conterrâneos desassistidos da Palavra de Deus. Marcos 16:15 Disse Jesus: Ide por todo o mundo. Pregai o Evangelho a todas as nações. Para cumprir essa ordem, se deve estar preparado em todos os aspectos, especialmente recebendo uma chamada da parte de Deus. Quando falamos em preparação, não estamos somente indicando uma capacitação teologia; mas, conhecimento da língua que estará pregando, dominar a cultura, hábitos, costumes, tradição, para não vir a gerar um choque missionário, e ser obrigado a sair daquela localidade. Quanto a contrapartida de Deus, Ele não age irresponsavelmente, enviando uma pessoa para vir padecer em virtude das necessidades básicas da vida, porque: “A quem Deus chama, capacita; a quem Deus capacita, envia; a quem Deus envia, cuida”. Existe uma grande preocupação por parte de alguns obreiros em relação à sobrevivência, especialmente os que são enviados para o campo missionário; 24 esquecendo-se de que o Senhor é muito responsável na sua criação e jamais deixou qualquer uma das suas criaturas desamparadas; especialmente os seres humanos. Por outro lado, não podemos negar que existem os falsos pastores que mercadejam a Palavra de Deus, absorvendo todas as vantagens que possam surgir. Com essa citação não estamos afirmando que todos são assim; mas, um grande número de líderes estão se comportando dessa maneira, como se o reino dos céus fosse uma empresa em que as pessoas devem investir para poderem ser abençoadas. Todavia, para os que disseminam esse ensinamento, são hereges que em um momento deverão prestar contas das suas obras malignas diante do Senhor, porque são obreiros fraudulentos, querendo enriquecer às custas da Igreja de Jesus Cristo. II Aos Coríntios 11:13-14 13 - Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. 14 - E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Além dos Nossos Limites A expressão “Missão Transcultural “expressa o esforço da Igreja cruzando as fronteiras de outras nações que não receberam o Evangelho da graça salvadora em Jesus Cristo, resgatando as almas que estão na iminência de descer à sepultura sem uma esperança eterna. O Evangelho não deve ser uma forma de promover particularmente uma pessoa, nem tão pouco uma aplicação bancária com investimentos financeiros; e sim: Poder de Deus, e salvação para todos os homens. Vejamos um imperativo de Jesus Cristo, para todos os salvos pregarem o Evangelho. Marcos 16:15 E disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda Criatura. As estatísticas no campo da missiologia mostram que cerca de 25% (vinte e cinco por cento) da população do mundo nunca ouviu o Evangelho, Esses números configuram que 1,5 bilhões de almas nunca tiveram o privilégio de conhecer o amor de Deus. Sendo um número alarmante, tendo em vista que no contexto atual, podemos nos deparar com diversas Igrejas Evangélicas em todas as cidades, não justificando a negligência de vários ministérios que não estão investindo no campo missionário, que seja urbano, rural e transcultural. Deus não faz acepção de pessoas, simplesmente Ele ama a cada ser humano incondicionalmente, de modo que devemos amar o nosso semelhante e investir no âmbito missionário, para que um dia possamos nos deparar com um número incontável de salvo, todos adorando e glorificando ao Senhor Deus em toda eternidade. Não há uma desculpa para justificar a falta de compromisso com os pastores e missionários que não estão cumprindo cabalmente esse chamado. Poder Sobrenatural da Missão Transcultural A missão transcultural é romper qualquer fronteira para anunciar o Evangelho a outros povos; mesmo que outras culturas lancem perseguição, sempre haverá alguém à espera e apoiando essa grande dádiva divinal. Mesmo na cortina de ferro do comunismo, ignorância das tribos indígenas e sabedoria 25 dos eruditos, a Palavra de Deus se enquadra em qualquer circunstância uma vez que é algo sobrenatural e excede todo conhecimento humano. A Missão Transcultural não é um evento que tem relacionamento peculiar somente com outros países. E sim; com todas as culturas diferentes daquela que formos educados. Pode ser uma tribo indígena, sociedade isolada das demais e etc. O próprio nome já cita “Trans Cultural”: Significado: Adjetivo masculino e feminino; Refere-se às ações que estão ligadas ao processo de transculturação. Relacionado às transformações ocorridas na junção de duas culturas distintas, intercultural. Que constitui ou se forma entre culturas distintas. Etimologia (origem da palavra transcultural). Trans + cultural. Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e serme-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. O missionário transcultural tem a obrigação de permanecer no campo em tempo integral, daí o motivo que a igreja ou agência missionária custeia as despesas para sobrevivência do seu enviado; de forma o Evangelho possa fluir sem nenhum contratempo. Caso o missionário não tenha esse apoio, a tendência é atrofia e até mesmo a falência do trabalho implantado. Sem mencionar que uma boa parte deles retornam sem cumprir cabalmente o que estava proposto; tendo em vista a falta de recurso e ao mesmo tempo a ausência de uma cobertura ministerial. Evento que não deveria acontecer, esses missionários itinerantes realmente são separados e chamados por Deus. Outro agravante que ocorre e os missionários retornam em pouco tempo, é o fato de muitos usarem o campo como se fosse uma espécie de mestrado ou doutorado peculiar, e saem pelas nas igrejas locais se exibindo com o título de missionário que esteve em outra nação (cultura), tentando espiritualizar-se como se fossem heróis da guerra santa. Esses não passam de mercadores do evangelho em promoção pessoal. De maneira que a Palavra de Deus faz a seguinte citação: II Aos Coríntios 4:2 porém temos renunciado as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem mercadejando com a palavra de Deus, mas pela manifestação da verdade recomendando-nos à consciência de todos os homens diante de Deus. Desfecho O maior Missionário do Evangelho foi Jesus Cristo no seu ministério na face da terra, dando testemunho em todos os aspectos, chegando ao ponto de renunciar tudo, sofrendo perseguição, fome, sede, sono e dando a sua vida para o resgate do mais vil pecador. Enquanto, vergonhosamente, muitos usufruem do reino de Deus, em função da promoção pessoal. Notoriamente, não precisamos ser crucificados para salvar o pecador; mas podemos dar a nossa vida a Deus, para que Ele opere grandes milagres através do nosso testemunho. Por fim, é mister que tenhamos uma vida espiritual produtiva no evangelismo missionário, de maneira que mesmo não tendo condição de ir cumprir esse chamado, pelo menos: 26 ● Contribua; ● Ore. E tenha uma vida de negação em relação ao pecado. “Quem faz Missões alegra o coração de Deus”. Avaliação do Conteúdo 01 - Qual a Missão que sempre foi cobiçada pelos evangelistas? a) ( ) Missão Cultural b) ( ) Missão Rural c) ( ) Missão Transcultural 02 - Em uma Missão, o que deve estar em primeiro lugar? a) ( ) O repouso do evangelista b) ( ) O respeito c) ( ) O ciclo de amizade 03 - No processo de pregação, aceitação e conversão pode acontecer o que? a) ( ) As pessoas nunca se converterão b) ( ) Pode ser muito rápido c) ( ) Pode levar muito tempo 04 - O que é Imprescindível receber da parte de Deus, para fazer evangelismo? a) ( ) O chamado ao campo missionário b) ( ) O chamado para fazer um curso de teologia c) ( ) O chamado para dirigir uma Igreja Marque a alternativa correta do significado para transcultural. a) ( ) É a separação da junção de duas culturas distintas, intercultural b) ( ) Relacionado às transformações ocorridas na junção de duas culturas distintas, intercultural c) ( ) Não relacionar às transformações ocorridas na junção de duas culturas distintas, intercultural 04 - Evangelismo Urbano Missões Urbana - O Evangelismo Urbano sempre foi um desafio para o campo missionário, tendo em vista as dificuldades que possam surgir devido a aglomeração de pessoas e as consequências que podem ser geradas. Pregar o Evangelho na cidade pode parecer fácil, mas não é a realidade que os missionários encontram, porque a violência urbana, gerada pelo desemprego, que atrai a facilidade das drogas, prostituição tráfico de drogas e o todos os problemas que se possa imaginar. Então vem a necessidade de pregar o Evangelho para mudar a consciência de uma sociedade vituperada pela ação do diabo, que inspira os homens a uma decadência moral e espiritual. Hoje é perceptível uma super população que tem como pivô o êxodo rural ocasionado pelo desemprego e a violência que atinge fortemente ao homem do campo, uma vez que os tais ficam longe da civilização, facilita as investidas dos 27 criminosos que aproveitam a oportunidade de afligir as famílias que se encontram isoladas. Então, nesse ciclo vicioso o homem do campo juntamente com a família, se deslocam para zona urbana, aumentando dessa forma o desemprego e todos os males de uma superpopulação sem estrutura. A única maneira de controlar esse caos é a Palavra de Deus anunciada pelos salvos; sabendo que o governo não tem como controlar a demanda das necessidades básicas da sociedade. Perceba que o sistema de segurança e justiça não consegue controlar os problemas sociais que assolam as cidades. É notório que os presídios não tem como mudar a mente de uma pessoa que está inclinada a fazer maldades; nem tão pouco os profissionais de saúde que desenvolve as suas atividades de psicologia, pedagogia, psicanálise, sociólogos e as demais áreas que trabalha com a mente e comportamento humano. Isso não quer dizer que os profissionais acima citados sejam desnecessários; mas, tudo que está acontecendo é de ordem espiritual (ação maligna), e somente a Palavra de Deus é o instrumento de cura para a alma do homem. Vejamos o que Jesus falou no Evangelho de João. João 8:36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Outro versículo adequado a essa situação está na epístolas de Paulo aos Coríntios. I Aos Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já se passaram; eis que tudo se fez novo. A respeito de Missões Urbanas, que é uma ação da Igreja de Jesus Cristo, essa se torna cada vez mais complexa por causa dessa aceleração e transformação das pessoas no século XXI, tendo em vista o avanço tecnológico que traz grandes vantagens; mas em contrapartida cobra um alto preço dos seus usuários. Perceba, que os meios de comunicação conseguem interagir entre duas pessoas que estão distantes uma da outro. Contudo, tem o poder de separar duas pessoas que estão sentadas na mesma sala, promovendo dessa maneira a frieza em milhares de casamentos e destruição dessas famílias. Esses aparatos tecnológicos eram para servir aos homens, e não para escravizar. Por essa razão, Jesus foi enfático quando citou: Mateus 24:12 E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. A tendência do problema é agravar-se mais a cada dia; entretanto, cabe a cada salvo despertar o amor pelo Evangelismo em todas as áreas, especialmente na “Zona Urbana”; onde concentra o maior número de pessoas e necessidades. Não adianta ter o coração e mente fixados em outras nações que estão distantes, quando na nossa cidade acontecem crimes, abusos sexuais, contrabando de drogas, violência doméstica, abuso por parte das autoridades constituídas e o espiritismo que sorrateiramente se propaga no silêncio da noite. É notório, que o evangelismo em outros países é muito importante, mas devemos começar em nossas cidades para que desperte o maior número de missionários, e assim possamos enviar os mais destemidos para executar essa tarefa gloriosa. Gálatas 6:10 Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé. 28 Interagindo com as denominações Tudo que se promove em função do evangelismo é válido. Todavia, para um melhor desempenho, o missionário deve trabalhar em sincronia com as igrejas que que estão em determinada comunidade, para não gerar algum tipo de transtorno entre elas; uma vez que as denominações possuem características peculiares, como: ● Os pentecostais; ● Os calvinistas; ● Os luteranos; ● Os fundamentalistas ● E demais linhas teológicas que seguem cada Igreja evangélica. Se o evangelista tem a sua linha teológica, deve respeitar os demais; mesmo que pareça estranho ao que ele segue e defende; porque o objetivo de toda missão evangelística, que seja urbana ou rural; é promover o crescimento do Reino de Deus na terra, e não o aumento de patrimônio material das diversas denominações. Notoriamente, o dever de pregar as Boas Novas de Salvação é de competência dos crentes salvos. Mas, o que convence e salva o pecador é o Espírito Santo. João 16:7-8-9-10-11 08 - Disse Jesus: Mas eu afirmo que é para o bem de vocês que Eu vou. Se Eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas, se Eu for, Eu o enviarei. 08 - Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. 09 - Do pecado, porque os homens não creram em mim; 10 - Da justiça, porque Eu vou para o Pai, e vocês não me verão mais; 11 - e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado. Então o missionário é um veículo de bênção nas mãos de Deus, e deve velar por esse dom celestial, nunca macular a sua imagem diante da sociedade, especialmente na comunidade que está trabalhando, para que as mensagens vindas dos seus lábios não caiam em descrédito por parte dos que estão ouvindo e alimentando a alma. Isaías 52:7 Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina! A Distração Urbana Outra grande dificuldade em fazer missões urbanas, é que as cidades oferecem muitas distrações para os pecadores; por pequeno que seja o município, sempre está rodando algo para o entretenimento das pessoas, o que na maioria das vezes é o vilão responsável pelos templos evangélicos ficaram vazios. Perceba, no Brasil acontece uma sequência de festas da seguinte maneira. Começo do ano férias, depois o carnaval, festas juninas, festas cívicas, campeonatos de esportes, olimpíadas, fim de ano com natal, ano novo; e assim cada mês do ano cumpre um ciclo festivo que atrai um grande número de pecadores a sair da presença de Deus. Certamente, que todas as festas são boas e devem ser comemoradas; todavia, temos que festejar em primeiro lugar a graça de Deus derramada na vida da humanidade, e posteriormente podemos desfrutar dos eventos que o mundo oferece. Mas, sem pecar e exagerar em nossas atitudes. 29 I João 2:15-16 15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 - Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. Quando a Bíblia fala do mundo, normalmente está relacionado ao pecador, e não ao cosmo (universo), então devemos prestar a atenção, para não interpretarmos errado a Palavra de Deus. Não devemos amar ao mundo (pecado), porque iremos atrair a destruição para as nossas vidas, sem falar em uma eternidade de sofrimento no lago que arde em enxofre e fogo. Violência Urbana O crescimento da violência urbana é um sério agravante para o atrofiamento no campo missionário, tendo em vista que os pregadores sofrem uma grande perseguição, sem falar na limitação no horário das visitas que antes poderia acontecer na manhã, tarde e noite. Com a nova configuração no comportamento da sociedade, as pessoas estão reclusas e as visitas bem como o culto que era feito nas residências no período da noite, estão se restringindo, uma vez que as pessoas ficam temerosas em relação aqueles que estão frequentando as suas casas; e quando acontece o encontro, vem a limitação do horário pois os pregadores tem que terminar as suas atividades cedo para não cair em algum contratempo no retorno às suas residências. Em outros casos podemos ver a Palavra de Deus sendo mercantilizada desenfreadamente pelos oportunistas que criam campanhas para promover o crescimento financeiro pessoal. É comum ver alguns de plantão em diversos pontos da cidade como nos sinais de trânsito, visitando os consultórios médicos, escolas e comércio; oferecendo produtos como chaveiro, água mineral, adesivos e outras bugigangas, com versículos Bíblico; e dizem que é para construção de templos e outras obras sociais. A Bíblia ensina: II Aos Coríntios 2:17 Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus. Não é lícito enriquecer a custa do Evangelho; Notoriamente, o obreiro é digno do seu salário. Todavia, alguns estão aproveitando a oportunidade para acrescentar bens materiais, as custas do Evangelho, é essa ação também violentar os Dons do Senhor. Perceba como é forte a recomendação de Jesus: Mateus 10:8 Disse Jesus: Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Fazer missão urbana é um evento glorioso; mas, somente a unção do Espírito Santo dará condição de sucesso ao pregador, porque são muitas as ciladas e tentações que podem atrair o servo de Deus para armadilhas destruidoras do diabo. Finalizando o nosso tema, quero apenas dar uma boa dica para os que desejam seguir o “Ide” de Jesus Cristo. O missionário deve observar: • A boa aparência - Vestes limpas, cabelos adequados; 30 • Saber o que falar - A visita missionária é para tratar da salvação, a Bíblia é o manual de visitas e Jesus o tema principal. • Ouvir - Em alguns casos o pregador deve ouvir as pessoas, e com o tempo vem a confiança, com paciência acontece a oportunidade para falar do amor de Deus; • Educação - Moderação ao falar, sempre com amor e sem criticar a religião de quem está sendo visitado; • Horário - Observância no horário da visita para não ser inconveniente nas refeições e descanso dos que estão sendo evangelizados, e não ultrapassar o diálogo para não ser cansativo; • Não tirar proveitos - Nunca aproveitar a ocasião para adquirir algum bem material; • Sexo oposto - Nunca ficar sozinho(a), com alguém do sexo oposto, ao visitar deve observar se a pessoa está com mais alguém da família. Estando só, deixar para fazer o evangelismo em outra ocasião; • Respeitar as opiniões - É fundamental respeitar o partido político, time de futebol e opinião de quem está sendo evangelizado. Isso não quer dizer que o missionário concorda com tudo; mas a ocasião é para expressar o amor de Deus e salvação, as demais coisas são do tempo presente e certamente não edificará em nada; • Nunca forçar uma visita - O verdadeiro pregador saber que a Palavra de Deus não é uma mercadoria que está sendo vendida; por essa razão ao não ser recebido em uma residência, educadamente vai embora e ora para que o Senhor possa completar a obra; • A denominação - A mente arcaica de alguns missionários tem a crença que a sua denominação é a melhor; no campo a realidade é outra, porque uma pessoa evangelizada pode sentir a simpatia pela: Igreja Batista, Congregacional, Assembleia de Deus, Presbiteriana, Luterana, Quadrangular, Deus é amor ou qualquer outra denominação que não foi citada. Isso deve ser respeitado porque a melhor denominação é aquela que a pessoa se sente bem. Assim está explícito uma pequena lição sobre Missões Urbana, que somada a experiência pessoal do evangelista, pode promover um grande avivamento do Reino de Deus aqui na terra. Seja abençoado(a), no seu ministério. Avaliação de Conteúdo 01 - Qual o Evangelismo sempre foi um desafio para o campo missionário? a) ( ) Nenhuma das alternativas estão corretas b) ( ) O evangelismo dentro da igreja c) ( ) O evangelismo Urbano 02 - Qual o pivô da super população da zona urbana? a) ( ) Os casais que estão tendo muitos filhos b) ( ) Os imigrantes de outros países que estão chegando c) ( ) O êxodo rural 31 03 - Se o evangelista tem a sua linha teológica, o que deve fazer, no caso do evangelizado querer ir para outra igreja? a) ( ) Deve orientar para que se não quiser ir para sua denominação, não frequentar as demais b) ( ) Deve insistir para que fique na sua denominação c) ( ) Deve respeitar as demais igrejas 04 - O um sério agravante para o atrofiamento no campo missionário: a) ( ) Crescimento da violência urbana b) ( ) Crescimento do cristianismo c) ( ) Crescimento das cidades 05 - Fazer missão urbana é que tipo de evento? a) ( ) Em evento sem a menor expressão para o reino de Deus b) ( ) Um evento glorioso c) ( ) Um evento insignificante 06 - O que se passa na mente dos missionários que são arcaicos? a) ( ) É ter a crença que a sua denominação é inferior as outras b) ( ) É ter a crença que a sua denominação é a melhor que as outras c) ( ) É ter a crença que a sua denominação é igual as outras 05 - Evangelismo Rural O Evangelismo Rural está recebendo uma atenção diferenciada na última década, uma vez que a Igreja despertou para esse campo missionário. Não resta dúvida que antes era feito, mas não havia tanta dedicação como no contexto atual. Mas, o maior desafio é a falta dos recursos financeiros, o que proporciona a falta de interesse por parte de muitos líderes das diversas denominações, os quais alegam que o custo é alto e o retorno moroso. Esses falsos líderes envergonham o Evangelho, porque o Reino de Deus não está limitado aos bens materiais, o valor de uma alma diante do Senhor é incalculável. Jesus chegou a dar testemunho sobre o assunto. Mateus 6:26 Disse Jesus: Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? Podemos dar o exemplo das regiões ribeirinhas na Amazônia em que o meio de transporte característico são as canoas; na região nordeste é comum as bicicletas e motocicletas; em outras áreas montanhosas o missionário tem que se caminhar. Assim, cada localidade oferece desafios para serem explorados e conquistados. Agravantes do Evangelismo Rural Como na zona urbana, a zona rural também está sendo assolada pela violência que cresce a cada dia, agravo responsável pelo êxodo rural, superlotando as cidades que por sua vez também sofrem com a superpopulação, desempregos, drogas, prostituição, violência doméstica e todos os males que estudamos na Aula 06 - Missões Urbanas. Como as famílias da zona rural residem em áreas remotas, dificulta muito a presença das viaturas policiais na hora que as pessoas estão sofrem com 32 ações de meliantes, especialmente no período da noite; ao mesmo tempo pode ocorre a falta de socorro médico em casos de acidentes e outros contratempos surgidos conta a saúde do trabalhador rural. Sem falar nas estações de chuvas que dificultam ainda mais a entrada de veículos para socorro nessas regiões. Em outros casos as diversidades climáticas contrárias que ocorrem durante o ano, gerando secas, geadas ou até mesmo chuvas em excesso. Com isso, vem à pobreza. No entanto, é obrigação da Igreja evangelizar em todas as áreas, especialmente as remotas. A Bíblia ensina: Atos 1:8 Contudo, recebereis poder quando o Espírito Santo descer sobre vós, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra! Fazer missões nas áreas privilegiadas é fácil e tudo se torna favorável. mas, as localidades distantes é um grande desafio para os missionários, tendo em vista que as mesmas estão sujeitas a todos os tipos de ataques especialmente as falsas religiões que prometem cura para o corpo físico, bens materiais e todas as coisas que não tem condição de cumprir. O homem do campo sempre foi discriminado ao longo da história; perceba que os trabalhos mais árduos e menos remunerados são atribuições delegadas para os agricultores. Missão e Resignação Salmo 125:5-6 05 - Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. 06 - Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. O evangelista da zona rural enfrenta vários desafios como a alta temperatura do sol e a poeira do verão; a chuva, friagem e lama no inverno; longas distâncias, mesmo que se desloque em veículos auto motor, vem o cansaço das estradas esburacadas e ao mesmo tempo acontece o desafio dos meliantes que aproveitam a oportunidade para suas investidas nefastas. Por essas e várias razões que a maioria dos missionários não são atraídos para evangelizar o homem do campo. Somente alguém que tem um chamado de Deus para atuar nessa área é conseguir sucesso na missão. Por outro lado, uma pessoa pode até achar bonito o trabalho, mas não consegue levar adiante, fazer missão rural é um mistério de Deus para com o evangelista convocado a essa gloriosa tarefa. O Anonimato A Missão Rural não é percebida pela Igreja local, porque a maioria dos salvos não veem o que está acontecendo nas áreas distantes; pode até ser comparado com a ideologia dos políticos da atualidade, que não querem investir em projetos que não serão vistos pelos eleitores em suas campanhas. Contudo, no Reino de Deus não é assim. Pelo contrário, os salvos devem investir alto nas almas que não tem a facilidade de ouvir a Palavra de Deus. Perceba que tudo na zona urbana é mais fácil, até para dirigir-se à igreja durante a noite. Tendo em vista as suas pavimentadas, bem iluminadas, e com 33 menos possibilidade de sofrer contratempo durante o deslocamento ida à igreja e volta para casa. Não quero dizer que os moradores da cidade estão livres das investidas do diabo; e sim: de certa forma a vida urbana atrai muitas vantagens. A principal função de um cristão é Evangelizar, e quanto maior for o desafio, certamente maior será o poder de Deus, porque ele não envia um missionário ao campo sem dar condições para que o mesmo tenha sucesso em suas atividades. Um Propósito Tudo que um salvo for fazer para Deus deve ter um propósito, e que esse seja virtuoso; não é aceitável que alguém desempenhe uma função sem objetivo específico; ou seja; Vou fazer isso porque a igreja está fazendo; porque quero ser visto pelo pastor; para preencher o meu tempo. O Reino de Deus não é um trabalho secular em que as pessoas trilhas por um “Plano de Cargo e salário”. Mas, uma ação sobrenatural que agrada ao Senhor, e não algo para ser visto e louvado pelos os homens. Veja uma citação adequada para o que você está lendo. Mateus 6:5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Somente Deus é quem sabe das nossas ações para o crescimento do seu Reino nos dias presentes. Isso quer dizer: “Se o Senhor registrou a nossa obra, então está muito bom”. Lamentavelmente, poucos seminários teológicos estão investindo e incentivando os missionários a se dedicarem ao campo rural. Normalmente, os evangelistas não desejam estar no anonimato, porque a consequência de uma vida na pobreza pode ser configurada, uma vez que as regiões remotas cobram um investimento alto, e não existe um retorno certo para manutenção dos mesmos. Mas, todo missionário deve compreender que. Romanos 14:17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Bem como: Marcos 8:34-35-36 34 - E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. 35 - Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. 36 - Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? É natural o homem preocupar-se com a sua sobrevivência, pois não pode perder a sua dignidade e ficar dependendo das outras pessoas. E para essa situação temos o exemplo do apóstolo Pedro que chegou a perguntar a Jesus Cristo, o que haveria de ganhar no tempo presente; e como resposta o Senhor disse o seguinte. Marcos 10:28-29-30 28 - E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos. 34 29 - E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, 30 - Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna. Quando ouvimos a palavra prosperidade de imediato vem a nossa mente os bens materiais; e esquecemos a riqueza da felicidade, saúde, paz, livramento de diversos males que são ocasionados em nossa peregrinação na face da terra. O mais importante na prosperidade é a comunhão com o Senhor Deus. No entanto, a humanidade fica bitolada apenas ao que é efêmero; sem saber que isso não tem o valor que os homens querem dar, porque um dia tudo passa, restando somente a realidade do que fizemos em função do Reino dos Céus. A prova disso observamos no versículo acima (Aqui cem vezes mais… E no século futuro a vida eterna). Epílogo Por fim, quero chamar a sua atenção em relação ao Evangelismo, que seja urbano, rural ou em outras nações, para que todos os missionários tomem consciência de que trabalhar para Deus não é buscar fama ou bens materiais. Mas, o Senhor se alegra com aqueles que ama e cumprem esse grande ministério, e galardoa com infinitas bênçãos a todos os seus obreiros. “Os que buscam fazer a vontade de Deus, jamais voltam de mãos vazias. Avaliação de Conteúdo 01 - A igreja está despertando para que tipo de evangelismo? a) ( ) Evangelismo urbano b) ( ) Evangelismo rural c) ( ) 02 - Porque os falsos líderes envergonham o Evangelho buscando dinheiro? a) ( ) Porque o Reino de Deus não está limitado aos bens materiais b) ( ) Porque o Reino de Deus está limitado aos bens materiais c) ( ) Nenhuma das alternativas está correta 03 - Lamentavelmente o que está acontecendo com pouco seminários teológicos evangélicos? a) ( ) Estão investindo e incentivando os missionários a se dedicarem ao campo rural b) ( ) Às vezes estão investindo e incentivando os missionários a se dedicarem ao campo rural c) ( ) Não estão investindo e incentivando os missionários a se dedicarem ao campo rural 04 - Tudo que um salvo for fazer para Deus tem que ser de qual maneira? a) ( ) Precisa ser anunciado para igreja, e assim a pessoas saibam o quanto somos especiais b) ( ) Deve ter um propósito, e que esse seja virtuoso 35 c) ( ) 05 - O que acontece com os que buscam fazer a vontade de Deus? a) ( ) Enriquecer materialmente com o passar do tempo b) ( ) Jamais voltam de mãos vazias c) ( ) Sempre voltam de mãos vazias 06 - Evangelismo Infantil O Evangelismo Infantil é o Ministério mais profícuo de todos os tempos, e o que menos o ministério investe por não conhecer o valor ascendente que uma criança pode proporcionar ao longo da vida presente. Tendo em vista que o coração infantil é um campo fértil para a Palavra de Deus; e caso não seja investido no mesmo, essa área poderá ser ocupada com a semente nociva do pecado. Perceba que existe um grande respeito para com os mais velhos dentro de uma congregação. De maneira que os melhores lugares devem estar disponíveis para os tais; e mesmo chegando atrasados em um culto, de imediato esses adultos mandam as crianças ficarem de pé, ou procurarem outro local para ficarem. Se fossemos classificar outros casos, certamente encontraríamos muitas contradições e abusos contra os menores que se encontram dentro de muitas congregações. Todavia ainda existe tempo para os novos missionários e pastores começarem a corrigir essa grande falha que é responsável pelo interesse de servir a Deus, de muitos pequeninos, porque não encontram apoio em muitas igrejas que dizem ser evangélica. Vejamos o que podemos fazer para o crescimento da Igreja Infantil ● Pessoas capacitadas para evangelizar crianças de todas as fases; ● Tudo o que trouxer da Bíblia é novidade, mesmo que você já tá cansado de ouvir, mesmo que a criança já tenha ouvido, a palavra é viva; ● As tem muita criatividade – Use a imaginação sem sair do tema Bíblico; ● As faixas etárias diferentes, com metodologia para cada grupo Criatividade extra; tem que atingir todos os níveis. O evangelismo é uma oportunidade ímpar de passar o Evangelho, moral e bons costumes que falta no mundo; ● Procurar Versículos que contextualiza bem com a história, assim as crianças entenderão claramente a Palavra de Deus; ● As brincadeiras devem ser implementadas as aulas, mas todo cuidado para não perder o objetivo do amor de Deus e a salvação. ● O Culto Infantil Para Crianças ● Orando, é claro. Deus deve estar em primeiro lugar. Pode-se fazer oração só ou pedir que repitam, se for para as crianças repetirem dê pausas e diga palavras que elas saibam o significado do que está sendo processado; ● Após orar dê ênfase, dê destaque, chame muito a atenção da passagem Bíblica que será decorada – o versículo chave, sempre é bom que elas decorrem para escutarem melhor a mensagem. Explique o significado do versículo, se houver palavras difíceis explique o sentido de cada uma para que faça sentido na cabeça da criança; 36 ● Ensinar músicas, de preferência as que tenham ligação com a mensagem que está sendo anunciada; ● Despertar as crianças para tocarem instrumento simples de percussão, para que as mesmas despertam para a participação ativa no culto infantil; ● Contar as histórias da Bíblia com metodologia infantil, para que elas absorvam ao máximo o conteúdo da Palavra de Deus em uma linguagem que elas entendam e estejam familiarizadas; terminar o culto fazendo algumas perguntas, e por fim oração. O tempo de atenção de uma criança é bem menor que a de um adulto; não adianta ficar iludido pensando que um pequenino ficará prestando a liturgia completa de um culto normal. Então deve ser criado salas de aulas com professores(a), preparados para ministrar a Palavra às crianças de acordo com as faixas etárias, para que esse grupo especial de cristão possa ocupar durante a rotina da Igreja. Com essa atitude os pais estarão à vontade para participarem da rotina normal da liturgia, enquanto as crianças além de serem beneficiadas com lições, brincadeiras e confraternizações entre elas, estarão recebendo uma semente de vida eterna. Departamento Infantil Para que aconteça esse evento no Ministério Infantil, é necessário que aconteça uma conscientização e investimento da Igreja local no Departamento Infantil. Não adianta querermos impor o nosso modus vivendis aos menores que não tem o mesmo senso de responsabilidade que uma pessoa adulta. Percebe o maior motivo de abandono nas igrejas por parte das famílias, e o desinteresse das crianças, começa com um Ministério que não tem compromisso e não investe na Igreja dos pequeninos. Avalição de Conteúdo 01 - Qual é o Ministério mais profícuo de todos os tempos? a) ( ) O evangelismo nas praças b) ( ) O evangelismo da terceira idade c) ( ) O evangelismo infantil 02 - Existe um grande respeito de muitas pessoas mais velhas, para com as crianças na Igreja? a) ( ) Sim b) ( ) Não c) ( ) Nenhuma das alternativas estão corretas s 03 - Evangelismo é uma oportunidade ímpar de passar que situação? a) ( ) Não mostra dentro Evangelho a moral e bons costumes que falta no mundo b) ( ) Às vezes mostra fora do Evangelho a moral e bons costumes que falta no mundo c) ( ) Mostra dentro Evangelho a moral e bons costumes que falta no mundo 04 - Que tipo de liturgia deve ser implantada nas Igrejas? a) ( ) Um culto com muitas tradições passadas 37 b) ( ) Show gospel c) ( ) O culto infantil 05 - Para que acontece um despertar no Ministério Infantil, é necessário que aconteça o quê? a) ( ) Como o tempo de atenção de uma criança é pouco, basta levar brinquedo para ocupar a sua mente, e dessa maneira a mesma não perturbará a ordem do culto b) ( ) Não precisa de nada, porque as crianças passam pouco tempo na Igreja, e não tem com que se preocupar c) Uma conscientização e investimento da Igreja local no Departamento Infantil Para que acontece esse evento no Ministério Infantil, é necessário que aconteça uma conscientização e investimento da Igreja local no Departamento Infantil 07 - Culto Doméstico - Ética Cristã O Culto No Lar Organizando o culto doméstico: O Culto no lar é mais uma maneira de fortalecer a fé e união familiar, pois amplifica a comunhão com Deus. Contudo, a primeira coisa a fazer é definir um dia e um horário em que todos os membros da família possam participar. A liturgia não precisa ser a mesma da igreja, todavia o louvor, a mensagem e a oração são elementos indispensáveis. Procure não utilizar o momento do culto para discutir problemas familiares ou de outra ordem. Faça estudos bíblicos, incentive os filhos a falarem acerca de sua fé e ouça as instruções dos mais velhos. Este é o momento da família cristã! Sejamos, portanto, prudentes para edificarmos o nosso lar na rocha inabalável: Cristo Jesus (Mt 7.24,25; Ef 2.20). Não deixe de ler diariamente a Bíblia com o seu cônjuge e filhos. Programe a leitura diária para o ano todo. E aproveite as datas comemorativas, como o Natal e os aniversários, para celebrar a Deus em família e agradecê-lo pelas vitórias conquistadas. Um lar que assim proceder, jamais será destruído.] Ganhando os que ainda não são crentes: Sempre é possível que haja na família pessoas que ainda não tenham aceitado a Jesus como seu Salvador e Senhor. Apesar disso, o culto doméstico não pode ser negligenciado. Não deixe de convidar os familiares descrentes, com amor e sabedoria, para que participem da adoração a Deus. Siga o exemplo de Jó. Ele não forçava seus filhos a servirem ao Senhor. Mas, ainda pela madrugada, levantava-se para oferecer holocaustos a Deus por todos eles (Jó 1.4,5). Não despreze os momentos de comunhão com o Senhor no seu lar. Busque-o e adore-o de todo o coração (Mc 12.30). Eu e minha casa servindo ao Senhor: Alguns crentes negligenciam o culto doméstico por acharem-no antiquado e desnecessário. A falta de tempo e o cansaço são as desculpas mais utilizadas. Entretanto, há textos bíblicos contundentes que exortam os chefes de família a ensinar a Palavra de Deus a toda a sua casa (Dt 6.7-9). O culto doméstico foi eficaz na vida de Timóteo. Desde a mais tenra idade, ele era zelosamente instruído nas Sagradas Escrituras por sua mãe, Eunice, e por sua avó, Lóide. E o resultado foi maravilhoso. O jovem Timóteo tornou-se um grande obreiro de Cristo (1Tm 1.2; 2Tm 1.2). Tomemos como exemplo a mesma atitude de Josué. Ele deixou claro que o povo de Israel deveria escolher a quem 38 deveria servir quando da entrada na terra Prometida, mas fechou a questão quando disse que ele e sua família serviriam ao Senhor (Js 24.15), motivando a mesma atitude daqueles que o ouviam. Bênçãos Advindas do Culto Doméstico Fortalece os laços familiares: Como resultados do culto doméstico, podemos apontar o fortalecimento tanto da vida social quanto da espiritual, proporcionando-nos bênçãos extraordinárias. O livro de Ester é um exemplo do que ocorre quando instruímos os nossos familiares na Palavra de Deus. Embora rainha e esposa do homem mais poderoso daquele tempo, ela jamais se esqueceu dos ensinos que lhe transmitira seu primo, Mardoqueu, pois os laços entre ambos eram fortes (Et 2.5-7). No momento certo, ela saiu em defesa do povo de Israel, e Deus se manifestou em todo o Império Persa. Na união espiritual do lar, sempre haverá lugar para Deus operar e agir, abençoando a todos (Sl 133.1,3). Santifica e protege a família: Ouvimos todos os dias notícias estarrecedoras sobre tragédias familiares. Como se não bastasse, aumenta, a cada ano, o número de divórcios em todo o mundo. E o que dizer das drogas e da prostituição infantil que vitimam milhões de crianças oriundas de lares desestruturados? Mas quando nos unimos para buscar a face do Senhor, através da devoção doméstica, Satanás não encontra espaço para destruir nossos filhos. A família que verdadeiramente serve ao Senhor não será abalada, pois o Senhor santifica-a e a guarda (Ef 6.16-18). Torna a família piedosa, vemos que, em Israel, era comum a família adorar ao Senhor por ocasião da Páscoa (Êx 12.14). É gratificante e profundamente saudável a adoração a Deus em família: “Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do Senhor faz proezas” (Sl 118.15). Pais e filhos orando, lendo a Bíblia e cantando alegremente, no lar, produzem uma atmosfera espiritual de grande valor perante Deus, a Igreja e a sociedade. O culto doméstico precisa ser urgentemente resgatado, pois o mundo quer impor sobre nossas famílias condutas totalmente contrárias às recomendadas pelas Sagradas Escrituras. Se ensinarmos os preceitos do Senhor aos nossos filhos, eles jamais serão tragados por este século, cujo príncipe é o Diabo. Quando a família é alicerçada na Palavra de Deus, a igreja local é fortalecida e a sociedade, como um todo, é beneficiada. Enfim, todos somos abençoados. Não perca tempo, inicie hoje mesmo o culto doméstico e Jesus jamais deixará o seu lar. A Importância do Culto Doméstico O culto doméstico é uma prática muito simples, porém poderosa, que pode ser feito de muitas maneiras, dependendo da idade dos filhos, da instrução dos pais ou dos responsáveis pela direção do culto e do tempo disponível, bastando para isso que se observe seus elementos indispensáveis: leitura da Bíblia e oração com os membros da família. É indispensável para conduzir os filhos a Deus: O Culto Doméstico contínuo, persistente, oferece a melhor e a mais eficiente maneira de evangelizar. Através dele podemos evangelizar o cônjuge, os filhos, as visitas, os hóspedes, os vizinhos, os parentes, enfim são inúmeras as oportunidades de evangelização que esta prática possibilita. Crianças que crescem em um lar onde se estabelece o Culto Doméstico, serão mais eficientes em rejeitar a mentalidade do mundo quando forem expostas à educação formal, a outros convívios e ambientes fora de casa e em alcançar os companheiros para Cristo. 39 É indispensável para manter a unidade da família, e transformar seus membros em vencedores. No lar em que cotidianamente se lê, estuda, comenta e vive a Palavra, em que todos oram juntos, em que se pratica a piedade, em que se aproveita todos os momentos para falar com Deus e acerca dEle, em que se cultiva o hábito de submeter a Deus e à Sua Palavra, os membros da família se tornarão mais aptos para reconhecerem oportunidades e armadilhas, para lidarem com revezes, tribulações, saltar ou contornar obstáculos, superar perdas e tragédias, etc. É imperativo à formação de Igrejas felizes, fortes e poderosas em Deus: Moisés repete os mandamentos de Deus a Israel (Dt 5), e em seguida ordena; “Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda (seja feliz), e muito te multipliques (seja forte), como te disse o Senhor, Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel (prosperidade econômica)” (Dt 6.3). Sabendo que o povo teria dificuldade em obedecer e que a desobediência traria enfraquecimento e consequente destruição da nação, Moisés manda que cada família faça a sua parte para enraizar definitivamente nas mentes e corações dos israelitas a Lei de Deus (Dt 6.6-8). Moisés tinha consciência de que é impossível formar uma nação feliz, forte e poderosa economicamente, sem que as famílias que a compõem sejam fortes, felizes e poderosas em Deus. Para tal, o único método eficiente que Moisés conhecia era o Culto Doméstico, do qual ele mesmo era produto, e que não se resumia na reunião da família por alguns minutos diários, mas no aproveitamento de todo o tempo disponível para estudo da Palavra, orações, adoração e louvor no lar. A salvação dos filhos, unidade na família e Igrejas poderosa: No tópico anterior foi afirmado que o Culto Doméstico é indispensável para unir e conservar a família, conduzir os filhos a Cristo, transformar os membros da família em vencedores e para a formação de Igrejas felizes, fortes e poderosas em Deus. Avaliação de Conteúdo 01 - O que o culto no lar é capaz de promover? a) ( ) Não tem capacidade de gerar nenhum impacto no seio familiar b) ( ) Quem faz o culto no lar, tornar-se mais espiritual que as outras pessoas c) ( ) Fortalece a fé e união familiar, pois amplifica a comunhão com Deus 02 - O culto doméstico foi eficaz na vida de qual personagem Bíblico no Novo Testamento? a) ( ) Na vida de Nicodemos b) ( ) Na vida de Timóteo c) ( ) Na vida de Tomé 03 - Qual o Livro Bíblico que é um exemplo dos que instrui os familiares? a) ( ) O Livro de Ester b) ( ) O Livro do Apocalipse c) ( ) O Livro de Jonas 04 - Qual evento é indispensável para manter a unidade da família, e transformar seus membros em vencedores? 40 a) ( ) Estar ligado a todas as esferas da sociedade b) ( ) Participar de todos os trabalhos da Igreja c) ( ) 05 - Qual o hábito que temos para ser feliz na vida material e na presença de Deus? a) ( ) Viver intensamente como se não houvesse o amanhã b) ( ) Cultivar o hábito de submeter a Deus e à Sua Palavra c) ( ) Cultivar uma vida social ativa 08 - Como Abrir Uma Igreja Evangélica - Documentos Como Abrir e Legalizar uma Igreja Evangélica Uma Igreja que seja evangélica e de qualquer outra religião, obedece às especificações das demais associações como: ● Sindicatos; ● Cooperativas; ● ONGS – Organizações não governamentais; ● Sociedade de amigos do bairro e etc. Todos esses exemplos de associações humanas devem estar enquadrados dentro da legalidade de acordo com a nação através do MF – Ministério da Fazenda, para não vir a ter problemas judiciais no futuro. Quanto às Igrejas Evangélicas, por serem de ordem religiosa, pertencem ao “Terceiro Setor”. Que por sua vez, é um empreendimento que tem por objetivo, através de financiamentos privados e doações, fazer serviços sociais. Ou seja, este tipo de organização cria bens e serviços públicos sem a finalidade de obter lucros. 4 Contudo, não pode ficar isenta de ser fiscalizada pelo governo federal, pois existem muitas especulações e investimentos que são mal-intencionados pelos sonegadores de impostos. Isso não significa que todos os pastores e líderes de igrejas estão dentro desse contexto. Mas, nos últimos tempos está sendo observado uma grande exploração por parte de alguns falsos líderes religiosos. Documentos Necessários Para Legalizar uma Igreja Agora que você compreende que a parte jurídica de uma Igreja, também compreende uma exigência de documentos e aprovação dos órgãos competentes, vejamos uma sequência normal dos Documentos Exigidos: ● Cópias de RG, CPF e Comprovante de Residência de todos os que compõem a diretoria; ● Informações sobre o estado civil e profissão de cada um dos membros da diretoria; ● Identificação da posição que cada um dos membros ocupará na igreja (diretoria); ● Três possíveis nomes para a Igreja; ● IPTU (cópia) do imóvel onde ficará a sede da entidade. Os documentos citados acima serão utilizados para a elaboração do Estatuto Social, bem como da Ata de Fundação. Contudo, é de suma importância que você conte com o apoio de uma contabilidade especializada na legalização de igrejas. Vejamos como deve ser seguida a segunda etapa para Legalização da Igreja. 41 correta, é necessário ter o apoio e a expertise de um contador especializado para seguir os seguintes passos: ● Elaboração do Estatuto Social; ● Geração do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) na Receita Federal; ● Delegação e eleição da diretoria; ● Atas Regimento Interno; ● Atas Criação do Estatuto; ● Registro do Estatuto Social e Ata de Fundação em Cartório Civil de Pessoas Jurídicas; ● Obtenção da Inscrição Municipal junto à Prefeitura do seu município. É muito importante ter ao seu lado profissionais que conheçam o andamento, e leis que devem ser obedecidas, para que o Estatuto e Regimento Interno não venha de encontro a “Constituição Federal”, evento que culminará em ações judiciais contra a Igreja. Entre os profissionais, pode ser destacado advogado, contador, escrivão para redigir as Atas durante o processo de licenciamento da igreja. Para a sua compreensão, segue um modelo do Regimento Interno e Estatuto de uma Igreja, não importa se a mesma seja: Fundamentalista, Regular, Neopentecostal, Pentecostal e outra. Trata-se de um modelo a ser observado e adaptado à realidade de cada denominação. 09 – Modelo de Regimento Interno REGIMENTO INTERNO IGREJA EVANGÉLICA - (O nome da sua Denominação) CAPÍTULO I DAS DOUTRINAS BÁSICAS Artigo 1o – Como Doutrinas básicas da Igreja para profissão de fé e ensino declaramos que: Deus – Cremos em um ser sempiterno Detentor de todos os atributos da divindade, tais como a Sabedoria, Onisciência, Onipresença, Onipotência, Santidade, Verdade, Amor, etc. Criador e Conservador de tudo que há expressado por meio de três pessoas da mesma substância: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt. 6:4; Mt. 28:19). A Bíblia – Confiamos ser a Bíblia a Palavra de Deus e, portanto, Sagrada, confiada a homens para escreverem-na por intermédio da inspiração especial do Espírito Santo a qual expressa toda a verdade sobre Deus e os homens. (II Tim. 3:14-17). Jesus – Estamos certos que é a encarnação de Deus, foi gerado pelo Espírito Santo e concebido pela virgem Maria, possui a natureza humana, foi crucificado e sepultado, ressuscitou de forma corpórea e visível ao terceiro dia e foi ascendido aos céus quarenta dias após sua ressurreição. (Lc. 1:31,35; Fl. 2:6,7; Lc. 23:33,53, 24:6,15,51). Homem – Temos por verdade que todo homem é pecador por causa da herança de Adão e pelas suas próprias culpas e que não tem condições de justificar-se 42 por seus próprios méritos diante de Deus, estando assim condenado ao sofrimento eterno. (Rom. 3:23; Ef. 2:8,9). Salvação – Acreditamos que todo homem pode ser salvo de seus pecados e justificado diante de Deus pelo favor Divino revelado na Graça, por intermédio da fé naquele que tomou sobre si a nossa condenação e a levou para o Calvário: Jesus Cristo. (Rom. 5:1) REGIMENTO O BATISMO NAS ÁGUAS – Recebemos o Batismo nas águas como uma ordenança do Senhor Jesus àqueles que n’Ele crêem e como uma forma de confissão pública da fé e arrependimento de pecados, sem que o mesmo possua poderes de salvação. (Mc. 16:16; Rom. 10:9). O Batismos Com o Espírito Santo – No caso dos Neopentecostais e Pentecostais – Não é uma qualificação para as Igreja Fundamentalistas – Reputando-o como a capacidade sobrenatural que Deus dá ao homem a fim de que este possa realizar a obra de Deus na terra, tendo como uma das evidências o falar em outras línguas, conforme a Sua vontade. (Atos 1:8; 2:4, 39; 8: 17, 18; 10:44-46) A Santificação – Temos como uma obra contínua e gradativa do Espírito Santo sobre a vida do crente que dá condições de viver desembaraçado do pecado e em comunhão com Deus. (João 16:13). A Igreja – Reconhecemos a Igreja como o corpo invisível de Cristo, a qual agrega todos os seus membros. Cremos que este corpo vive em comunhão, unido pelo elo universal do amor, fundamentado na pedra angular que é Jesus Cristo incentivando-se mutuamente ao prosseguimento da carreira da fé. (I Pe. 2:4-8; Rom. 12:5). Os Dons do Espírito Santos – No caso dos Neopentecostais e Pentecostais – Não é uma qualificação para as Igreja Fundamentalistas Cremos na operação dos dons do Espírito Santo visando o aprimoramento e edificação da Igreja, os quais manifestam-se segundo a determinação do Senhor da Igreja, Jesus Cristo. (I Cor. 12:4, 11). Os Dízimo – Confiamos ser o dízimo e as ofertas às formas de contribuições mais lógicas e coerentes com os ensinamentos do Novo Testamento para a manutenção do Ministério da Igreja e do Templo. (Ml. 3:10; Mt. 23:23). A Segunda Vinda de Cristo – Estamos certos que Cristo voltará de uma forma invisível ao mundo para arrebatar sua Igreja da terra por meio da ressurreição dos que dormem no Senhor e da transformação em corpos glorificados aos que estiverem vivos, respectivamente; depois de forma visível na Batalha de Armagedom, para guerrear com Satanás e lançá-lo em cativeiro por 1.000 anos, e depois, estabelecerá um reinado terreal, pelo mesmo período de tempo e os Salvos, com Ele reinarão. (I Ts. 4:13, 18). O Tribunal de Cristo – Temos por verdade que depois do arrebatamento da Igreja os salvos receberão nos céus galardões em conformidade com o trabalho de cada um no Reino de Deus estabelecido na terra. (II Cor. 5:10; I Cor. 3:8). A Condenação do Ímpios - Acreditamos que no final do período milenar todos os incrédulos de todos os tempos ressuscitarão para serem julgados e condenados por Deus segundo as suas más obras praticadas. A Eternidade – Reconhecemos a Eternidade como o destino final para todos os homens, a qual será dividida em duas formas distintas. Uma de gozo, prazer e paz para todos os que forem salvos pelo Cordeiro de Deus, e outra de tormentos, dor e espanto para todos os incrédulos de todos os Tempos. (Ap. 22:1-5; Mt. 24:51). 43 Regimento Interno CAPÍTULO II DO MINISTÉRIO DA IGREJA Artigo 2o - ESCOLHA DO PASTOR. O Presidente da Igreja será eleito e empossado com aprovação da maioria dos presentes na Assembleia Geral Extraordinária, que escolherá um entre três nomes, sendo dois deles apresentados pela Igreja local e um apresentado pela Convenção ou vice-versa, sendo que após pronunciamento da Assembleia o Pastor escolhido deverá ser empossado pela Convenção como Presidente da Igreja local ou Região eclesiástica e assinar o Termo de Posse e Compromisso. O Pastor escolhido exercerá seu ministério enquanto merecer a confiança da Igreja e de sua Convenção, tendo um mandato por tempo indeterminado. (Tito 1:5) Artigo 3o - CONSAGRAÇÃO DE PASTORES. Conforme disposições estatutárias, a Consagração ao Ministério Pastoral dar-se-á quando o candidato à mesma for um homem crente, maior de 21 anos, casado, com o 1o Grau completo, que tenha concluído o Curso Básico de Teologia Bíblica pelo Ministério e seja batizado com o Espírito Santo, temente a Deus, conhecedor das Sagradas Escrituras e obediente a elas, que assine o Livro Oficial de Registro Seccional de Ministros, que promete respeitar e acatar a hierarquia constituída da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo, que prometa cumprir e fazer cumprir os Estatutos do Conselho Nacional, da Convenção Estadual e da Igreja local, que seja dizimista fiel, que não faça parte de nenhuma sociedade secreta, que não tenha nenhum processo criminal de qualquer natureza, que exerça um bom testemunho pessoal nos lugares de sua convivência, dando assim provas de sua vocação Ministerial. § 1o – Em qualquer dos casos acima, o candidato será submetido à apreciação da Comissão Ministerial e de Ética. § 2o – Nos termos dos Estatutos em vigor, para recepção de Ministros vindos de outras Denominações aplica-se o mesmo critério exposto na Consagração de Pastores. (Jr. 3:15). Artigo 4° – CONSAGRAÇÃO DE PRESBÍTEROS E EVANGELISTAS. Conforme disposições estatutárias, os requisitos para consagração de oficiais da igreja (Presbíteros e Evangelistas) são os mesmos que para o pastorado, excetuandose as letras “b” e “f” do Artigo 52 do Estatuto da Convenção (Tito 1:5-9; II Tim. 45). § 1o - Só poderão apresentar obreiros, oficiais e ministros a consagração, o pastor e a Igreja que estiverem devidamente em dia com suas obrigações pecuniárias junto a Convenção e Conselho Nacional. § 2o - Será candidato ao Presbitério um homem com Dom na Palavra reconhecido pelo Ministério. § 3o - Será candidato a Evangelista um homem com resultados que o evidenciem diante do Ministério como ganhador de almas. Artigo 5° – CONSAGRAÇÃO AO DIACONATO. Será permitida a Consagração de Diáconos e Diaconisas a maiores de 21 anos, casado (a), batizado (a) com o Espírito Santo, de boa reputação, que seja dizimista fiel e temente a Deus, conforme artigo 38 do Estatuto da Igreja. § único – Nos termos do Estatuto em vigor, as Consagrações de Presbíteros, Evangelistas e Pastores serão realizadas nas Assembléias da Convenção, as de Diáconos, Diaconisas e separação para Missionários (as) serão realizadas na igreja local, sempre com a presença de um representante da Diretoria da 44 Convenção, ou nas Reuniões da Superintendência. (I Tim. 3:8); 2:9, 10; Tito 2:35; Rom. 16.1). Artigo 6° – ATRIBUIÇÕES PASTORAIS a) - Esta Igreja reconhece a Bíblia Sagrada como Palavra de Deus, devendo o seu Pastor, de acordo com essa visão, obedecê-la e ensiná-la sem deixar-se influenciar pelos ensinamentos e práticas de outras denominações ou seitas que sejam contrárias a esse princípio. REGIMENTO b) - O Pastor deve ministrar as ordenanças, tais como o Batismo nas águas e a Ceia do Senhor. c) - Deve, também, oficiar as Cerimônias, tais como: Matrimônio, Apresentação de Crianças, Ofício Fúnebre, Bodas, etc. d) - Cabe ao Pastor convocar e presidir as Assembleias da Igreja, dirigir e orientar os cultos no Templo e fora dele, supervisionar a administração da Igreja, assinar com o 1o Secretário e / ou 1o Tesoureiro a documentação da Igreja, representar a Igreja em Juízo ou fora dele, junto às Convenções Estaduais e no Conselho Nacional. e) - O Pastor deve cumprir e fazer cumprir os Estatutos do Conselho Nacional, da Convenção Estadual, da Igreja local e este Regimento Interno. (I Tim. 4:610), f) – e demais portarias. Artigo 7° – ATRIBUIÇÕES DO PRESBÍTERO E DO EVANGELISTA. Cabe ao Presbítero e ao Evangelista auxiliar o Pastor em suas funções e substituí-lo quando para isso for designado, ou, ainda, quando necessário (I Pe. 5:1, 4). Artigo 8° – ATRIBUIÇÕES DO DIÁCONO. As funções inerentes ao diaconato são as seguintes: zelar pela ordem nos Cultos e nas dependências dos Templos e fora deles, distribuir a Ceia do Senhor, recolher as ofertas e dízimos, socorrer aos órfãos, às viúvas e aos pobres em geral, primeiramente aos domésticos da fé, servir na manutenção do Templo, recepcionar os visitantes e outras funções quando para tais for designado. § único – As Diaconisas podem exercer as mesmas atribuições inerentes ao Diácono. (At. 6:1-6) Artigo 9° – DEVERES E DIREITOS DO PASTOR. Aos pastores desta Igreja são reconhecidos direitos e deveres na forma estatutária em vigor e na regimental aqui exposta: § 1o – O Pastor deve ser fiel e obediente à Palavra de Deus, sendo o exemplo do rebanho. Quanto ao comportamento, deve zelar pela sua aparência pessoal e não usar linguagem indecorosa ou de gírias. § 2o – O Pastor deve evitar ambientes impróprios e locais incompatíveis com suas funções eclesiásticas. § 3o – Quanto ao orçamento financeiro pessoal, deve agir com diligência, não contraindo dívidas acima de suas possibilidades, não emitindo cheques sem fundos, não assumindo responsabilidades financeiras em favor de terceiros (fiador) e sendo fiel em seus negócios. § 4o – Cabe ao Pastor a responsabilidade de dispensar à sua família todos os cuidados necessários, a fim de servir de modelo às demais famílias da Igreja. § 5o – O Pastor titular tem direito de receber da Igreja, dentro das possibilidades desta, recursos para manutenção de sua família; casa pastoral (própria ou alugada), que deverá ser de uso próprio e privativo do pastor e sua família durante o tempo de permanência no campo de trabalho, sendo que no caso de seu falecimento, transferência para outra cidade ou região eclesiástica ou saída 45 do ministério por qualquer que seja a razão, deverá a mesma retornar para a comunidade, a fim de ser cedida ao ministro substituto; § 6o – É de responsabilidade do pastor o recolhimento da sua contribuição junto a Previdência Social. § 7o – O Pastor poderá possuir um dia de descanso semanal, 30 dias de férias anuais e remuneradas e no mês de dezembro de cada ano uma ajuda adicional. § 8o – Quando o Pastor necessitar de ajuda financeira da Igreja para satisfazer necessidades pessoais ou familiares extras às convencionais, deverá solicitar autorização da Diretoria da Igreja. § 9o – O Pastor tem direito de vestir-se bem e decentemente, ainda que com modéstia, e deve ser reconhecido e respeitado pelos colegas de ministério, obreiros, membros da Igreja, autoridades seculares e povo em geral. (I PE 5:14; Lc. 10:7; I Tim. 5:18; 3:4-5; Pv. 11:15). Artigo 10 – DEVERES E DIREITOS DO PRESBÍTERO E DO EVANGELISTA. Deve ser dedicado e cuidadoso para com a sua família, leal a seus superiores hierárquicos e à sua Igreja e possuir um bom testemunho onde convive. Quando estiver dirigindo Congregação poderá receber ajuda de custo estipulada pela Diretoria da Igreja e deverá ter reconhecimento e respeito geral. (I Tim. 5:17; 3:4, 5; Rom. 13:1-5). Artigo 11 – DEVERES E DIREITOS DO DIÁCONO, DIACONISA E DO MISSIONÁRIO (A). Ao Diácono, Diaconisa e ao Missionário (a) desta Igreja são conferidos deveres e direitos na forma dos estatutos em vigor e na regimental aqui exposta; § 1o – Devem ser dedicados (as) e cuidadosos (as) para com sua família, leal a seus superiores hierárquicos e à sua Igreja e possuir um bom testemunho onde conviva. § 2o – Os missionários (as) poderão dirigir Congregação ou Igreja quando autorizados pelo Pastor ou Convenção, respeitados os termos dos Estatutos em vigor. (I Tim. 3:13). CAPÍTULO III CÓDIGO DE ÉTICA Artigo 12 – COMPORTAMENTO ÉTICO PASTORAL - Aos pastores observarse-á comportamento ético sadio e condizente com a sua posição ministerial § 1o – O Pastor não deverá efetuar qualquer crítica a um colega de ministério em sua ausência e sem possuir conhecimento formal do assunto. Também não deve crer em crítica feita contra um colega de ministério sem provas documentais. § 2o – Sempre que o Pastor for receber obreiros ou membros advindos de outra Igreja da mesma organização deverá solicitar anuência do Pastor da Igreja de origem. § 3o – O Pastor graduado em Curso Superior de Teologia ou de natureza secular não deve subestimar colegas que tenham formação intelectual mais modesta, deverá evitar fazer acepção entre colegas de ministério e não ostentar qualquer tipo de preconceito. (Ex. 20:16; I Tim. 5:19; II Cor. 12:16-18; Lc. 22:26; Tg. 2:9). Artigo 13 – O COMPORTAMENTO ÉTICO DOS OFICIAIS E OBREIROS EM GERAL - Além do exposto no artigo 12 § 1o, os Oficiais e demais obreiros deverão cultivar, em relação aos graus hierárquicos de sua Igreja, um clima de respeito, consideração, submissão e amor. (Idem textos acima e Rm. 13:1-5). Artigo 14 – O COMPORTAMENTO ÉTICO DA COMUNIDADE EM GERAL Temos como posição desta Igreja: 46 § 1o – O CONTROLE DA NATALIDADE - Esta Igreja crê que o controle da Natalidade deve ocorrer dentro dos padrões Bíblicos e sob gerência dos cônjuges. Recomenda-se aos Pastores que promovam palestras proferidas por médicos ou pessoas qualificadas no assunto. (Hb. 13:4). § 2o – O ABORTO - Esta Igreja crê que o Criador é o único que possui o direito de preservação ou não da vida, e que o homem não recebeu permissão de decidir em deixar alguém viver ou interromper sua vida, considerando que o feto é um ser vivo e a interrupção optativa e proposital de seu desenvolvimento caracteriza assassinato, esta Igreja condena o aborto por não compactuar com assassinato. (Dt. 32:39; Ex. 20:13). § 3o – O TESTEMUNHO CRISTÃO EM MEIO DOS NEGÓCIOS - Esta Igreja orienta seus obreiros e membros a manterem-se dentro de seus recursos financeiros, sendo prudentes em seus negócios, cumprindo suas obrigações sociais e de cidadania, demonstrando honestidade e integridade nos locais de convívio. (Pv. 21:8, 10; I Pe 3:2; Jr. 9:4; Jo. 1:1). § 4o - O RELACIONAMENTO COM MEMBROS DE OUTRAS DENOMINAÇÕES - Esta Igreja recomenda aos seus obreiros e membros a manterem uma comunhão plena e total os membros de outras denominações evangélicas que estejam em harmonia com as Doutrinas Bíblicas básicas concernentes à salvação pela graça por meio da fé em Jesus Cristo. (Mc. 9:50; I Jo. 1:7). § 5o – O RELACIONAMENTO COM O PASTOR - Os obreiros e membros desta Igreja devem assumir um compromisso íntimo e pessoal de obediência e respeito ao Pastor, considerando-o como responsável por suas almas, zelando pela preservação de seu nome e sua moral, defendendo-o das acusações e murmurações infundadas. (Hb. 13:17). § 6o – É digno do mesmo respeito e consideração o corpo ministerial que esteja em harmonia com o Pastor Titular. Artigo 15 – O DIVÓRCIO E O NOVO CASAMENTO – Esta Igreja aceita o divórcio na seguinte condição: § 1o – Quando um dos cônjuges cometer adultério e este for comprovado, a parte ofendida poderá requerer o divórcio e após tornar-se livre da aliança matrimonial, de acordo com as leis vigentes no País, contrair novas núpcias. (Mt. 19:9). § 2o – Esta Igreja receberá em sua membresia pessoas com a situação conjugal irregular de acordo com o seguinte critério: a) - Quando uma pessoa se converte a Jesus com sua situação conjugal irregular esta Igreja recebê-la-á por meio do Batismo nas águas, por crer que tal pessoa não deve ser condenada pelas consequências de uma vida desregrada que antecedeu o novo nascimento, dado por ocasião de sua conversão, porém orientá-la-á no sentido de regularizar, dentro dos trâmites legais, sua situação, acompanhando-a nesse processo. b) - Quando uma pessoa se converte a Jesus estando na condição de divorciada e já houver ou não contraído novas núpcias, esta Igreja aceitá-la-á normalmente como membro, através do Batismo nas águas, pelo motivo acima exposto. c) - Quando uma pessoa vier de outra Denominação evangélica na condição de divorciada, será recebida como membro desta Igreja, mediante a apresentação de carta de recomendação da Denominação de origem ou após análise da situação pelo Ministério da Igreja local que a está recebendo. d) - Os membros da Igreja enquadrados em qualquer dos itens anteriores, poderão ocupar cargos na Igreja, inclusive funções ministeriais, desde que 47 cumpram os requisitos estatutários necessários, e em conformidade com a decisão do Ministério da Igreja. (Mt. 19:3-9; Rom. 7:1-4), Ad-Referendum da Convenção Estadual, conforme o caso. Artigo 16 – CASAMENTO MISTO – Esta Igreja, baseada nos princípios Bíblicos que apresentam o casamento como a comunhão total no corpo, na alma e no espírito, exclusivamente entre um homem e uma mulher, recomenda aos seus ministros que não oficiem cerimônia de casamento misto. § 1o – Entende-se por casamento misto a união de uma pessoa evangélica com outra que não professe a mesma fé, isto é, uma pessoa não evangélica. REGIMENTO § 2o – Esta Igreja respeita o princípio do livre arbítrio como direito individual de quaisquer de seus membros, porém considera ato de desobediência daqueles que optarem pelo casamento misto e se reserva o direito de não fazê-lo. (Ex.34:15, 16; Dt. 7:1, 6; Ed. 9:2; I Co. 5:9, 11; II Co. 6:1418). Artigo 17 – DO ESTADO CIVIL DOS MINISTROS, OFICIAIS E OBREIROS – Baseado na Palavra de Deus está igreja não aceita, como situação normal dos ministros, oficiais e obreiros a separação judicial ou divórcio. § 1o - Os que ingressarem no ministério, já tendo contraído novo matrimônio, serão aceitos cumprindo os requisitos estatutários. § 2o - Em caso de separação judicial ou divórcio, o membro do ministério é imediatamente suspenso de suas atribuições pastorais (artigo 6o) e da direção da Igreja ou congregação. § 3o - O ministro ou oficial nesta situação deverá permanecer sob a responsabilidade de um pastor titular até que sua situação civil seja plenamente regularizada de acordo com os Estatutos e Regimento desta instituição para a sua reintegração, Ad-Referendum da Diretoria e da Comissão Ministerial e de Ética da Convenção. § 4o - Em se tratando de obreiro local a sua reintegração será analisada pela Comissão de Ética local Ad-Referendum do Ministério da Igreja. § 5o - Caso, o ministro, oficial ou obreiro tenha dado causa a sua separação conjugal ou tenha praticado imoralidade por conduta sexual, ele é desligado do quadro de ministros, oficiais e obreiros desta Instituição, conforme Estatuto. Artigo 18 – USOS E COSTUMES – Esta Igreja adota os seguintes princípios para orientarem seus membros no que diz respeito aos usos e costumes: § 1o – VESTUÁRIO – Os membros desta Igreja, homens ou mulheres, devem usar de moderação no vestir-se, evitando trajes sensuais e extravagantes. Entende-se por trajes sensuais e extravagantes aqueles que provoquem censura ou atentem ao pudor demarcando ou deixando transparecer partes íntimas do corpo. (Cl. 2:23; Os. 4:11). § 2o – ORNAMENTOS – Ao homem é vedado o uso de brincos, piercings, pinturas, tatuagens, cabelos crescidos e outros tipos de adornos que denigram sua imagem. Quanto à mulher, é vedado o uso de tatuagens e piercings e recomenda-se a valorização dos ornamentos interiores em detrimento dos exteriores, conforme os textos Bíblicos específicos. (I Cor. 11:14, 15; I Tim. 2:9, 10; I Pedro 3:3). Os novos convertidos que já possuírem tatuagens em seus corpos, efetuadas antes de sua conversão a Jesus Cristo, deverão ser tratados com brandura e amor, sem qualquer preconceito ou acepção, como se não as tivessem, tornando-se membros da Igreja se observados os requisitos estatutários e regimentais. § 3o – COMPORTAMENTO EM GERAL: 48 a) - NO CULTO: Esta Igreja não adota o costume de homens e mulheres sentarem separados no Culto, por crermos que as famílias devem, o quanto for possível, estarem juntas, em todos os sentidos, nos diversos campos de atividade. Portanto consideramos incoerência a separação física da família na cerimônia mais importante de nossas vidas: O CULTO A DEUS. b) - NO LAR: Esta Igreja não proíbe aos seus membros o uso de aparelhos eletrônicos, tais como Rádio e Televisão. Aconselhamos, porém, que sejam criteriosos e prudentes na escolha da programação, evitando aquelas que incitem a violência, ou atente contra o pudor e a moral. c) - AS SEITAS: esta Igreja orienta seus membros para não participarem de polêmicas contenciosas com aqueles que se afastaram das Doutrinas de Cristo, pois tais contendas não produzem edificação, mas prejudicam a fé e o amor dos ouvintes. (Rom. 14:19; II Tim. 2:23; II Jo. 10:11). d) - NA SOCIEDADE: Esta Igreja recomenda aos seus membros que façam uso, em todo e qualquer lugar, de um linguajar sadio e honesto, evitando-se o uso de gírias, palavras torpes, maliciosas ou maldosas, bem como piadas pornográficas. e) - Esta igreja veda aos seus membros o tabagismo de qualquer espécie, o uso de drogas de qualquer espécie e a ingestão de bebidas alcoólicas de qualquer espécie e teor. REGIMENTO Artigo 19 – AS DISCIPLINAS – Observar-se-á os critérios Bíblicos disciplinares nos termos do estatuto em vigor. § 1o – PORQUE DISCIPLINAR OS CRENTES – Primeiramente faz-se necessário entender o que é disciplina. Ela corresponde ao ensino, à instrução e à educação, visando o progresso e o crescimento para aquele que por ela é atingido. A disciplina é dada pelo ensino da Palavra de Deus e também por medidas corretivas aplicadas àqueles que, após o conhecimento do que é coerente com as Escrituras Sagradas, insistem em caminhar no sentido oposto. Em ambos os casos a disciplina deve ser ministrada com mansidão, brandura e amor, nunca com espírito de superioridade e de farisaísmo. Quando todas as formas de disciplina corretivas forem aplicadas e o irmão faltoso permanecer em sua ofensa, deverá ser aplicada a exclusão, na esperança de que venha a dar sensibilidade ao infrator, dando-lhe ocasião de arrependimento. (Jo 5:17; Pv. 6:23; 12:1; 15:10,32; 29:15; Sf. 3:2); § 2o – COMO APLICAR A DISCIPLINA – O Pastor tem por dever ministrar aos crentes o ensino da Palavra de Deus na unção do Espírito Santo. Quando isso feito, surgirem pessoas faltosas, os tais devem ser disciplinados nos termos do Estatuto em vigor e deste Regimento Interno. § 3o - O comportamento faltoso poderá ser comprovado através de prova documental do fato ou por testemunho de pessoas idôneas. Os Obreiros e membros que cometerem faltas que os incompatibilizam com a Igreja, ficam automaticamente suspensos de suas atividades. A Comissão de Ética da Igreja deverá analisar o fato à luz da Bíblia. (Dt. 8:5; Pv. 13:24; I Cor. 11:32; II Tm. 2:25,26; Hb. 12:10) Artigo 20 – Os membros da igreja estão sujeitos a admoestação, ao desligamento, a demissão compulsória e a exclusão, quando incorrerem nas faltas graves previstas no Estatuto e neste Regimento Interno, medidas estas que serão tomadas pela Comissão de Ética. § 1.o - A Comissão de Ética é constituída pelo Pastor Presidente e de 03 (três) a 05 (cinco) membros do Ministério, com maturidade para tratar dos fatos, indicados e nomeados pelo Pastor Presidente, sob referendo da Assembleia 49 Geral da igreja, por ocasião da eleição da nova Diretoria e também para um período de 03 (três) anos. § 2.o - Caso o Pastor Titular, juntamente com a Comissão de Ética, se sinta impossibilitado para tratar dos fatos ou o membro não aceite a correção e a disciplina imposta pela Comissão, o caso será encaminhado ao Ministério da igreja, que decidirá pela disciplina, depois de aprovada pela maioria de votos dos presentes à reunião ministerial convocada para esse fim, cabendo ao membro em questão pleno direito de exercer sua defesa. Artigo 21 – USO DO TEMPLO – Quanto ao uso do Templo, observar-se-á as normas no sentido de sua preservação como “Casa de Deus”; § 1o – VELÓRIOS: Esta Igreja concede exclusivamente aos membros o direito de, quando falecerem, serem velados no Templo, se assim for solicitado. Caso a família disponha de outro lugar mais apropriado deve ser dispensada a utilização do Templo. § 2o – CASAMENTOS: Esta Igreja adota a seguinte posição em relação ao uso do Templo para a realização de Cerimônias Matrimoniais: a) - Quando os nubentes forem membros da Igreja, em perfeita e plena comunhão, terão o direito de realizarem a Cerimônia Nupcial no Templo em data pré-combinada em acordo com o Pastor; b) - Quando um dos nubentes for descrente aplica-se o disposto no Artigo 16 e seus parágrafos, deste Regimento Interno; c) - Quando os nubentes forem descrentes não deverão casar-se em nossos Templos d) - Quando os nubentes forem crentes de outras Denominações evangélicas a decisão caberá a Diretoria da Igreja local. § 3o – EVENTOS SOCIAIS: Será permitido o uso da igreja com critério, recomendando-se que haja zelo no uso do Templo e os eventos ou atividades sirvam aos propósitos da Igreja. Artigo 22 – RITUAIS DA IGREJA: No que diz respeito aos rituais da Igreja, serão adotados àqueles que engrandecem o nome de nosso Deus. § 1o – O CULTO: Esta Igreja entende que no ato do Culto a Deus deve ser permitida a presença de qualquer pessoa, independentemente de sexo, posição social, raça, idade, religião, etc., não se fazendo nenhum tipo de acepção. Os cultos devem ser celebrados sob a orientação do Espírito Santo, sendo que os responsáveis pela sua direção deverão ser pessoas sensíveis ao Senhor. Os louvores no Culto poderão ser acompanhados com palmas e instrumentos musicais diversos. (Tg. 2:1; II Cor. 3:17; Sal. 47:1; 33: 2,3) § 2o – AS ORDENANÇAS E CERIMÔNIAS: Esta igreja adota como prática as seguintes ordenanças e cerimônias: a) – BATISMO: Batismo por imersão nas águas, celebrado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ministrado a pessoas convertidas a Jesus Cristo, maiores de 12 anos, que prometam congregar regularmente, viver em total obediência à Palavra de Deus e contribuir espontaneamente com seus dízimos e ofertas. (Rom. 6:1-5) b) - A CEIA DO SENHOR. É ministrada a todos os crentes que são batizados nas águas por imersão, pois se pressupõem que tais pessoas são aptas a examinarem-se e a discernir o corpo do Senhor. O celebrante será auxiliado pelo quadro de Obreiros na distribuição do pão e depois do vinho que adquirem posição representativa do corpo e do sangue do Senhor. (I Cor. 11; 17-24). 50 c) - A APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS. Será efetuada mediante a oração do Pastor ou Oficial colocando a criança diante de Deus, a fim de que Ele cuide e use-a de acordo com a sua vontade. O Ministrante assume o compromisso de antes de apresentar a criança orientar os pais sobre a necessidade de zelar pela educação espiritual de seus filhos. (Lc. 2:21-24) d) - A UNÇÃO COM ÓLEO. A unção será ministrada pelo Pastor ou Oficial sobre a cabeça do enfermo. Após a unção o celebrante deverá orar requerendo de Deus a cura da enfermidade. (Tg. 5:14, 15). e) - CASAMENTO. Deverá ser realizado por um Pastor ou Oficial autorizado, mediante a situação civil dos noivos devidamente regularizada e de acordo com os princípios já estabelecidos neste Regimento. (Heb. 13:4) f) - OFíCIO FÚNEBRE. Os membros da igreja que dormem no Senhor poderão ter seus corpos velados em conformidade com orientação já exposta neste Regimento. O Ministro que efetuar a Cerimônia deverá fazê-la em tom solene com leitura Bíblica e palavras concernentes ao ato, cantando louvores apropriados e sem palmas, procurando acatar as solicitações da família do falecido. (I Ts. 4:13, 14). g) - LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL. Quando do início da construção de um Templo, poderá ser realizado um Culto de Ações de Graças com o lançamento da pedra fundamental. Nesse Culto deverá ser colocada num lugar estratégico, de fácil acesso e que no futuro possa ser removida, uma urna feita em metal ou outro material resistente, onde serão guardados documentos históricos, tais como: fotos do antigo Templo, nome dos membros da Igreja naquela ocasião, dados pessoais do Pastor atual e de sua família, nome dos membros da Diretoria da Igreja, jornais do dia, Bíblia, Atas, relação dos Pastores que pastoreiam a Igreja, moedas da época, etc. (Gn. 28:15) h) - A DEDICAÇÃO DO TEMPLO. Por esta ocasião deverão ser realizados cultos comemorativos por um período de tempo estipulado a critério da Igreja local. (Ag. 2:7, 9). Artigo 23 – OS DEPARTAMENTOS DA IGREJA. Os departamentos devem funcionar como órgãos cooperadores que trabalhem sob a orientação de seu Pastor, com visão ministerial patente na igreja. Os departamentos serão administrados cada qual por um Diretor (líder) nomeado pelo Pastor por tempo determinado, sendo um cargo de confiança do Pastor, estando sujeito à substituição quando isso for julgado necessário para o bom andamento da igreja. Os Departamentos poderão constituir uma Diretoria, ficando seu Diretor responsável por sua administração, corroborado pela Diretoria da igreja. O pastor deve apoiar os trabalhos organizados pelos Departamentos que visem à evangelização e a promoção do Reino de Deus, quer na igreja ou fora dela, sendo coordenador geral das decisões preparatórias e executivas desses eventos. Artigo 24 – A FORMA DE CONTRIBUIÇÃO PARA A CONVENÇÃO: Relata-nos o Profeta Neemias que o povo de Israel quando arrependido de seus pecados deliberou, entre outras coisas, pagar os dízimos para o sustento do Ministério da Casa de Deus, e que esse Ministério pagaria o Dízimo dos Dízimos ao Tesouro do Templo, o qual administrava o Ministério bem como o serviço do Templo. Amparada nessa decisão do povo de Israel, que foi agradável aos olhos de Deus, e nos termos de seu Estatuto esta igreja adota o pagamento dos Dízimos de sua receita para a manutenção da Convenção Estadual, administradora ministerial 51 das Igrejas Evangélicas Pentecostais O Brasil para Cristo do Estado do Paraná (Ne. 10. v 28-39) REGIMENTO CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS LOCAIS Artigo 25 - A Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo em Rio Negro reprova, rejeita e se opõe a toda e qualquer espécie de preconceito e suas manifestações. § Único - Para aqueles e aquelas que por decisão pessoal espontânea e voluntária optarem por tornarem-se membros da igreja, esta estabelece regras de conduta e comportamento baseadas na Bíblia Sagrada, com a finalidade de lhes ajudar a viver uma vida de santidade, pureza e obediência à vontade de Deus, diferenciada das práticas eventualmente aceitas ou adotadas por aqueles e aquelas que não são membros. Artigo 26 – DAS CONGREGAÇÕES: Conforme estabelecido nos Estatutos da Igreja, entende- se como congregações as igrejas filiais subordinadas e gerenciadas por uma sede, sua fiel mantenedora, e, nos termos deste Regimento Interno, com número de CNPJ, se existente, sequencial ao da igreja sede e com um dirigente nomeado pelo Pastor Presidente. § 1o - O dirigente da congregação, independentemente do título eclesiástico que possua, será nomeado pelo Pastor Presidente sempre para um período de 01 (um) ano, renovável a critério do Pastor Presidente ou da maioria de sua diretoria, assinando, a cada nomeação ou renovação, os Termos de Nomeação e de Compromisso. § 2o - Havendo necessidade e se tendo como prioridade o bom andamento da igreja e / ou da congregação, esse período poderá ser interrompido e o dirigente substituído a qualquer tempo, a critério do Pastor Presidente ou da maioria de sua diretoria. § 3o - O dirigente nomeado poderá formar sua equipe de auxiliares locais, a qual será composta de um dirigente auxiliar, um secretário, um tesoureiro e um líder para cada departamento existente na congregação, devendo obter prévia aprovação dos nomes e cargos junto ao Pastor Presidente. § 4o - Essa equipe auxiliar de que trata o parágrafo anterior tem caráter apenas representativo da congregação e não deliberativo e será nomeada anualmente, na mesma ocasião da nomeação do dirigente da congregação, também por um período de 01 (um) ano, renovável totalmente ou em parte, a critério do dirigente nomeado e com a aprovação prévia do Pastor Presidente. § 5o - Os dirigentes nomeados para as congregações filiais bem como seus obreiros auxiliares e líderes de departamentos locais serão responsabilizados e responderão, individualmente, na forma da lei, é do Estatuto e deste Regimento Interno, cível, criminal, administrativo e eclesiasticamente, a qualquer tempo, por todos os conflitos, constrangimentos e prejuízos, de qualquer espécie, causados à liderança da Instituição, à Igreja, à congregação, aos seus membros e à comunidade em geral, por ações, decisões ou palavras manifestas por si durante o exercício de sua liderança local, e responderão interna e externamente, direta e pessoalmente, a eventuais convocações, intimações, queixas e processos decorrentes bem como às suas consequências, especialmente quando forem identificadas como desobediência aos Estatutos, Regimento Interno e / ou orientações ou determinações efetuadas pelo Pastor Presidente, Diretoria ou Ministério da Igreja. 52 § 6o – Aquele (a) que for nomeado (a) pelo Pastor Presidente para dirigir congregação filial poderá receber, dentro das possibilidades da congregação filial, um auxílio ministerial mensal estipulado pela Diretoria Executiva, tendo como teto limite o mesmo percentual repassado mensalmente pela congregação à igreja sede sob o título de “auxílio ministerial à Sede”, bem como o reembolso das despesas necessárias ao desempenho de suas funções. Artigo 27 – Todos os bens imóveis, móveis, veículos, valores em dinheiro, títulos ou outros bens e valores de qualquer natureza das congregações, pertencem de fato e de direito à igreja sede. REGIMENTO Artigo 28 – É vetado às congregações fazerem qualquer operação financeira alheia às suas atribuições, tais como: penhora, fiança, aval, cessão ou venda de bens patrimoniais, bem como o registro em cartório de Atas, Estatutos, Regimentos Internos, documentos diversos e outorgar procurações, sem ordem por escrito do Presidente da igreja. Artigo 29 – As congregações deverão mensalmente prestar contas do movimento financeiro à tesouraria da igreja sede e todas as despesas efetuadas deverão ser devidamente comprovadas por documentos com valor e reconhecimento fiscais, emitidos sempre em nome da igreja. Artigo 30 – Cabe à igreja sede gerenciar todos os movimentos financeiros das congregações, bem como as movimentações e saldos de conta corrente em instituição bancária, quando houver. § 1o – Quando a Congregação não estiver localizada na mesma cidade da Igreja Sede, o Pastor Presidente poderá, a seu critério e nos termos dos Estatutos e deste Regimento Interno, através de Procuração Pública, autorizar o dirigente da congregação filial, junto com o tesoureiro nomeado como auxiliar local e com os tesoureiros componentes da Diretoria da igreja, a abrir e movimentar conta corrente em nome da congregação em instituição bancária, para guarda dos valores relativos aos saldos das movimentações financeiras da congregação. O encerramento da conta corrente só poderá ser feito pelo Pastor Presidente conjuntamente com o 1o ou 2o tesoureiros, conforme estatuto. § 2o – As movimentações deverão, necessariamente, conter três assinaturas combinadas nos cheques e documentos pertinentes emitidos, sendo uma delas, necessariamente, a do Pastor Presidente. § 3o - Toda aquisição de patrimônio, móvel e imóvel das congregações, cujo valor total exceda a quatro salários mínimos, só poderá ser feita mediante autorização da Diretoria Executiva da Igreja Sede. § 4o - A venda de qualquer bem patrimonial só será permitida com autorização da Diretoria Executiva nos termos do Estatuto e desse Regimento. Artigo 31 - Nenhuma congregação filial tem permissão para receber em seus quadros, membros ou obreiros de outras Denominações. Todos os casos deverão, necessariamente, ser submetidos à prévia decisão do Pastor Presidente e / ou Ministério da Igreja. § 1o – As inclusões de novos membros ou obreiros advindos de outras Denominações por transferência, se dará, observados os dispositivos pertinentes existentes no Estatuto e neste Regimento, preferencialmente na reunião mensal de Santa Ceia, sendo-lhes expressamente vedado o acesso ao púlpito até serem recebidos oficialmente. § 2o - Semelhante cuidado deverá ser observado para membros de O Brasil para Cristo de outras regiões, municípios ou estados que queiram transferir-se para a 53 igreja, e em especial os que em alguma ocasião já fizeram parte das igrejas que compõem esta instituição e se afastaram sem motivo. Artigo 32 – OS CASOS OMISSOS. Este Regimento Interno, como é normal, não tem a pretensão de atingir a perfeição, e como consequência não esgota totalmente o assunto, razão pela qual os casos omissos deverão ser resolvidos pelo Pastor Presidente em conjunto com a Diretoria da Igreja. Artigo 33 – Este Regimento Interno é parte integrante e complementar do Estatuto da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo em Rio Negro e de todas suas congregações filiais existentes ou que venham a existir a qualquer tempo e em todo o Estado do Paraná. Artigo 34 - Este Regimento Interno só poderá ser alterado ou revogado em Assembleia Geral Extraordinária da Igreja especificamente convocada para esse fim, Ad-Referendum da Convenção das Igrejas Evangélicas Pentecostais O Brasil para Cristo do Estado do Paraná. Artigo 35 - Este Regimento Interno entrará em vigor na data de sua publicação, revogada toda e qualquer disposição em contrário. 10 – Modelos de Estatuto da Igreja CAPÍTULO I Da Denominação, Duração, Sede, Finalidades, Manutenção, Departamentos e Vinculação. Art. 1o. A Igreja _____________________________________, fundada aos ___de _______de ___, doravante designada neste Estatuto simplesmente “Igreja”, é uma organização religiosa, com fins não econômicos, com tempo de duração indeterminado, que se regerá por este Estatuto, pelo Regimento Interno, pelas deliberações de Assembleia, pela Declaração de Fé e pelas disposições legais que lhe sejam aplicáveis. Art. 2o. A Igreja terá sua sede e foro no ___________________, na cidade de __________________, Estado de ______________, República Federativa do Brasil, e poderá manter congregações e trabalhos de missões em qualquer parte do território nacional. Art. 3o. A Igreja terá por finalidade: I – Pregar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo e ensinar a Palavra de Deus, II – Estimular a comunhão e a fraternidade entre seus membros, congregados e demais igrejas, III – Criar programas de assistência social e de educação, IV – Criar programas de confraternização, incluindo beneficentes, e V - Distribuir literatura cristã pertinente e materiais afins. Parágrafo único. Para a pregação e ensino da Palavra de Deus, a Igreja seguirá a linha doutrinária da Convenção das Igrejas_______________________________, exposta no livreto “Princípios de Nossa Fé” e sintetizada na Declaração de Fé. Art. 4o. A manutenção da Igreja será proveniente dos dízimos, ofertas e doações, de procedência lícita, e resultados de promoções beneficentes. 54 Art. 5o. Para a consecução de suas finalidades, a Igreja organizará departamentos conforme suas necessidades. Art. 6o. A Igreja manterá vínculos de fraternidade e cooperação missionária com a Convenção das Igrejas_______________________________, e com a Convenção das Igrejas Batistas Independentes no Estado de ____________ CAPÍTULO II Dos Membros: Direitos, Deveres, Admissão, Demissão e Exclusão. Art. 7o. A Igreja terá número ilimitado de membros, admitidos em Assembleia Geral, sem distinção de sexo, raça ou condição social. Parágrafo único. A Igreja terá duas categorias de membros: I - Efetivos, os maiores de 18 anos, os emancipados e os relativamente incapazes conforme a lei (idade entre 16 e 18 anos); e II - Agregados, os menores de 16 anos. Art. 8o. São direitos dos membros efetivos: I - Participar das Assembleias Gerais da Igreja; II - Votar e ser votado para cargos e funções; e III - Ter acesso aos livros contábeis, balancetes financeiros, movimentação de membros e demais documentos da Igreja. Parágrafo único. Os membros relativamente incapazes não poderão ser votados para cargos de diretoria da Igreja, Conselho Eclesial e Conselho Fiscal. Art. 9o. São deveres dos membros: I - Participar de todas as atividades da Igreja, II - Cumprir o estabelecido no Estatuto, no Regimento Interno e nas decisões da Assembleia Geral, Conselho Eclesial e da Diretoria, III - Viver de acordo com o que preceitua a Declaração de Fé da Igreja, IV - Contribuir financeiramente com o programa orçamentário da Igreja, e V - Zelar pelo patrimônio moral e material da Igreja. Art. 10. São direitos dos membros agregados: participar de todas as atividades espirituais da Igreja, podendo ser indicados para função não dependente de eleições na Assembleia. § 1o Os membros agregados não poderão votar nas Assembleias Gerais, nem serem votados e eleitos para cargos e funções. § 2o O membro agregado passará, automaticamente, à categoria de efetivo ao atingir a idade de 16 anos; Art. 11. A admissão na qualidade de membro far-se-á da seguinte maneira: I - Pelo batismo em água (na forma de imersão), conforme a Declaração de Fé da Igreja; II - Por testemunho, aclamação; e III - Por carta de transferência de igreja da mesma fé e ordem. § 1o No ato de admissão, em Assembleia Geral, o novo membro receberá, contra recibo, um exemplar do Estatuto, do Regimento Interno e da Declaração de Fé, e prometerá cumprir a doutrina da Igreja e assumir os objetivos do grupo. § 2o Se o novo membro for admitido na categoria de agregado, apresentará autorização de seu representante legal. Art. 12. Da demissão. O membro será demitido: I - A seu pedido, por escrito; II - Pelo óbito; e III - Por carta de transferência para Igreja da mesma fé e ordem. 55 Art. 13. Da exclusão. A exclusão de qualquer membro será instaurada, processada e concluída pelo Conselho Eclesial. Art. 14. A exclusão ocorrerá havendo justa causa prevista no Estatuto. Serão consideradas como faltas graves, sujeitas à exclusão: I - O abandono à Igreja, sem qualquer comunicação, por um período igual ou superior a ......................; II – A prática contumaz de vícios previstos na Declaração de Fé da Igreja; III - A transgressão às normas do Estatuto, do Regimento Interno e da Declaração de Fé da Igreja; IV - A prática de imoralidade por sexualismo fora da relação matrimonial, conforme exposto na Declaração de Fé da Igreja; V - A rebeldia contra a administração da Igreja; VI - A prática de atos considerados como crimes na lei penal, trabalhista ou civil, transitada em julgado; VII - O ato de insubordinação às decisões de Assembleia Geral, da Diretoria ou do Conselho Eclesial; VIII - O mau testemunho contra a Igreja, e IX - O roubo ou furtos qualificados. § 1o Se a falta grave para justificar a exclusão não constar do Estatuto, nem da Declaração de Fé, a exclusão poderá ainda ocorrer se for reconhecida a existência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos membros, com direito a votos, presentes à Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim. § 2o Do Conselho Eclesial, que excluir o membro, caberá sempre recurso à Assembleia Geral. § 3o Nenhum direito patrimonial, financeiro ou econômico caberá ao membro excluído, nem mesmo o direito à restituição de dízimos e ofertas que tenha feito à Igreja. Art. 15. Não há reciprocidade de obrigações entre os membros, e estes não respondem solidária nem subsidiariamente por quaisquer obrigações assumidas pela Igreja. CAPÍTULO III Da Assembleia Geral, do Conselho Eclesial e da Diretoria. Art. 16. A Igreja será administrada pela Assembleia Geral, pelo Conselho Eclesial e pela Diretoria. Seção 1 Da Assembleia Geral Art. 17. A Assembleia Geral será o poder soberano, nos limites da Igreja, e sua última instância para as decisões eclesiásticas e administrativas, e se reunirá no mês de dezembro de cada ano para eleger a Diretoria e aprovar as contas da administração. Art. 18. Compete privativamente à Assembleia Geral: I - Eleger e empossar os membros da Diretoria, do Conselho Fiscal e dos Departamentos; II - Apreciar e aprovar os relatórios da Diretoria; III - Apreciar e aprovar os relatórios da Tesouraria; IV - Admitir o Pastor-Titular; V - Demitir o Pastor-Titular; VI - Destituir administradores; VII - Adquirir bens móveis e imóveis; 56 VIII - Alienar ou onerar bens móveis, imóveis semoventes; IX - Reformar o Estatuto; X - Admitir membros; XI - Excluir membros; XII - Extinguir a Igreja, e XIII - Eleger os dirigentes de Congregações. § 1o Para as deliberações a que se referem os incisos V, VI, VIII, IX, XI e XII será exigido o voto concorde de dois terços dos membros, com direito a voto, presentes à Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos membros com direito a voto, ou com menos de um terço nas convocações seguintes. § 2o Para as deliberações a que se referem os incisos VII e VIII, a Assembleia poderá fixar anualmente limites para a Diretoria transacionar os bens em nome da Igreja. Art. 19. Qualquer Assembleia Geral, sem exigência de quorum qualificado, instalar-se-á em primeira convocação, com um terço dos membros com direito a voto, ou com qualquer número nas convocações seguintes. § 1o As deliberações serão tomadas pelo sistema de aclamação, caso em que a Assembleia não exija outro sistema, e pela maioria simples de voto. Havendo empate, o Presidente poderá fazer o uso do “voto de minerva. ” § 2o As Assembleias Gerais serão convocadas pela Diretoria e/ou por um quinto dos membros da Igreja, com 8 dias de antecedência, constando do Edital de Convocação a pauta. Seção 2 Do Conselho Eclesial Art. 20. O Conselho Eclesial será formado pela Diretoria e pelo Ministério. § 1o O Ministério compreenderá o Pastor-titular, pastores auxiliares, evangelistas, presbíteros em exercício, e pelos Ministros da Palavra, desde que reconhecidos pela igreja. § 2o Dirigentes de Congregações, eleitos em Assembleia Geral, poderão ser convidados pelo Presidente do Conselho Eclesial, para participar do referido Conselho. §3o Os diáconos, devidamente escolhidos pela igreja, exercendo um ministério de apoio ao Conselho Eclesial, serão convocados pelo Pastor-titular, sempre que for necessário, tanto para reuniões do corpo diaconal como para reuniões do Conselho Eclesial. § 4o O Pastor-titular, em virtude do seu cargo, será o Presidente do Conselho Eclesial. Art. 21. Compete ao Conselho Eclesial: I - Apreciar os projetos missionários da igreja e encaminhar propostas à Assembleia Geral; II - Tratar dos assuntos do dia-a-dia da Igreja que não sejam de competência de outros órgãos; III - Aplicar medidas disciplinares a membros faltosos; e IV - Aceitar denúncia e instaurar processos contra membros que cometam faltas graves, e excluí-los, se for o caso. Seção 3 Da Diretoria 57 Art. 22. A Igreja terá uma Diretoria composta de 7 (sete) membros, eleita pela Assembleia Geral, composta de: Presidente, 1o Vice-Presidente, 2o VicePresidente, 1o Secretário, 2o Secretário, 1o Tesoureiro e 2o Tesoureiro, para o mandato de 1 (um) ano. Parágrafo único. O Pastor-Titular, em virtude de seu cargo, será o Presidente da Igreja. Art. 23. Ao assumirem seus mandatos, os membros da Diretoria assinarão “Termo de Posse”, comprometendo-se ao exercício de seus mandatos nos limites dos poderes que lhes sejam conferidos pela Igreja em seu Estatuto. Art. 24. Compete ao Presidente: I - Representar a Igreja ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente; II – Convocar e presidir as reuniões da Diretoria, do Conselho Eclesial e da Assembleia Geral; III - Cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno e decisões de Assembleia; IV - Movimentar, juntamente com o tesoureiro, as contas bancárias em nome da Igreja; e V - Assinar, juntamente com o tesoureiro, documentos de compra e venda de bens móveis e imóveis em nome da Igreja, podendo esses bens serem adquiridos na modalidade de pagamento à vista, financiamentos e consórcios. Art. 25. Compete ao 1o e 2o Vice-Presidentes, na ordem de eleição: substituir o Presidente em suas ausências e impedimentos e assumir o cargo em caso de vacância. Parágrafo único. A substituição por impedimento e/ou falta do titular, conforme este Estatuto, será processada por intermédio de representação hábil. Art. 26. Compete aos Secretários, pela ordem de eleição: I - Redigir as Atas da Assembleia Geral, das reuniões da Diretoria e do Conselho Eclesial; II - Manter em boa ordem os arquivos da Secretaria, e III - Cuidar da movimentação de membros. Art. 27. Compete aos tesoureiros, pela ordem de eleição: I - Superintender toda a movimentação da Tesouraria, II - Efetuar os pagamentos autorizados pela Igreja e/ou Diretoria, III - Manter em boa ordem os livros e documentos contábeis, e IV - Apresentar o movimento da Tesouraria à Assembleia Geral, e ao Conselho Fiscal, quando solicitado. Art. 28. Nenhum membro da Diretoria, do Conselho Eclesial, e do Conselho Fiscal será remunerado pelo exercício do mandato, sendo apenas ressarcidos de despesas feitas, e comprovadas legalmente, a serviço da Igreja. Seção 4 Do Conselho Fiscal 6 Art. 29. A Igreja terá um Conselho Fiscal composto de três membros, e seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, com mandato de um ano, concomitante com o da Diretoria, que terá por finalidade examinar as contas da administração e emitir, por escrito, parecer à Assembleia Geral. Seção 5 Do Pastor Art. 30. O Pastor-Titular será convidado pela igreja, e empossado pela Assembleia Geral (ou em reunião solene, com registro em Ata), e permanecerá no cargo enquanto bem servir. 58 § 1o As funções pertinentes ao cargo e comportamento pastoral estarão definidas no Regimento Interno da Igreja, bem como, Código de Ética e Disciplina, Estatuto e Regimento Interno da UMBI. § 2o Para o exercício de suas atividades pastorais, o Pastor-titular, Pastores auxiliares e outros obreiros que sejam sustentados pela Igreja, receberão uma prebenda a ser fixada pela Diretoria da Igreja. § 3o O Pastor-Titular será demitido do cargo a seu próprio pedido, ou mediante exoneração, em Assembleia Geral, conforme os requisitos do artigo 18 e § 1o. § 4o Pastores auxiliares e demais obreiros serão demitidos a seu próprio pedido ou mediante exoneração, em Assembleia Geral sem fórum qualificado. § 5o Em caso de vacância do cargo do Pastor-Titular, o Conselho Eclesial estudará a questão com vista a sua sucessão, que será encaminhada à Assembleia Geral, que, neste caso, será presidida pelo 1o Vice-Presidente da Igreja. A indicação terá que levar em conta a filiação do candidato na ordem dos Ministros ____________________________________. § 6o Configurado o estatuído no art. 22, parágrafo único, a prebenda do PastorTitular não representará pagamento pelo exercício da Presidência, e sim pelos serviços pastorais que presta à Igreja. CAPÍTULO IV Das Congregações Art. 31. A Igreja poderá manter Congregações, ou seja, frentes missionárias que ainda não estejam juridicamente emancipadas e que estarão sob a tutela deste Estatuto. § 1o Caberá à Igreja o gerenciamento de todo movimento das Congregações, tanto com referência ao rol de membros quanto ao movimento financeiro. § 2o Em caso de cisão unilateral da Congregação, os bens patrimoniais – móveis, imóveis e dinheiro em caixa – pertencerão à Igreja sede, sem direito à reclamação em juízo ou fora dele contra a Igreja. § 3o As Congregações deverão, mensalmente, prestar contas de seu movimento financeiro à Tesouraria geral, com as despesas todas comprovadas. § 4o A substituição de Dirigentes de Congregações é de alçada do Pastor-Titular, ouvido o Conselho Eclesial e “ad referendum” da Assembleia Geral. CAPÍTULO V Da Receita e do Patrimônio Art. 32. A receita da Igreja será constituída de ofertas, dízimos, donativos, títulos, ações, legados, doações de seus membros e/ou de terceiros, de pessoas físicas e jurídicas, sempre de procedência lícita e de resultados de promoções beneficentes. Art. 33. O patrimônio da Igreja será constituído de bens móveis e imóveis e semoventes, que possua ou venha a possuir, todos escriturados em seu nome, e só poderão ser vendidos ou alienados por decisão da Assembleia Geral, observado o previsto no parágrafo 2o do art. 18. Art. 34. A receita e o patrimônio da Igreja só poderão ser usados para a consecução de suas finalidades. CAPÍTULO VI Das Disposições Gerais e Transitórias Art. 35. A Igreja responderá, com seus bens, pelas obrigações contraídas pelos seus administradores, nos limites dos poderes que o Estatuto lhes confere. Parágrafo único. Em caso de desvio de sua finalidade e/ou confusão patrimonial, será responsável seu administrador nos termos da lei. 59 Art. 36. Não obrigam a Igreja compromissos particulares de seus membros. Art. 37. A Igreja poderá ser extinta quando se tornar impossível o desempenho de suas atividades. Parágrafo único. Para dissolução da Igreja será necessário o voto concorde de dois terços dos membros com direito a voto, presentes à Assembleia Geral convocada especificamente para esse fim, não podendo ela deliberar sem a maioria absoluta de seus membros com direito a voto, e em duas Assembleias Gerais, consecutivas, com intervalo não inferior a 30 dias. Art. 38. Em caso de extinção, liquidado o passivo, os bens e direitos serão destinados à Convenção Regional das Igrejas Batistas Independentes onde a Igreja se situe, não cabendo aos membros restituição de qualquer espécie. Parágrafo único. No caso da não-existência de Convenção Regional na região em que esteja situada a Igreja, os bens e direitos passarão a Convenção das Igrejas_______________________________). Art. 39. No caso de cisão, os bens móveis e imóveis pertencerão ao grupo que ficar fiel às doutrinas da Convenção das Igrejas Batistas Independentes. Parágrafo único. Caso os dois grupos permaneçam fiéis à Denominação, o patrimônio permanecerá com o grupo que tiver maior número de membros. Art. 40. Em caso de completa inatividade da Igreja, será competente para intervir a Convenção Regional das Igrejas Batistas Independentes onde a Igreja tenha seu domicílio; e, em não existindo esta, a referida competência será da Convenção Regional das Igrejas_______________________________. Art. 41. Em caso de conflito interno, envolvendo lideranças e membros da Igreja, serão competentes para intervir como órgãos conciliatórios, e até para dar diretrizes, a _________ (Seccional) e Convenção Regional responsáveis pela região onde a Igreja se situe, em primeira instância, e a UMBI Nacional e a CIBI, em segunda instância. Art. 42. O presidente da ____________ e o presidente da Convenção Regional à qual a igreja esteja filiada, em virtude de seus cargos, terão assento nas Assembleias Gerais da Igreja, com direito a voz e voto. Art. 43. A Igreja participa com o PCD (Plano Cooperativo Denominacional) que consiste em 10% dos dízimos regulares e ofertas missionárias que serão encaminhadas na seguinte modalidade: 50% para a CIBI e 50% para a respectiva Convenção Regional. Art. 44. Este estatuto poderá ser reformado ou alterado em seus artigos que se refiram à _____ e à _______, somente mediante aprovação por escrito da diretoria da Convenção _____________________________________. Art. 45. Este Estatuto, que entrará em vigor na data de seu registro em cartório, poderá ser reformado no todo ou parcialmente, consoante as normas de voto e quórum do artigo 18, inciso IX. _______________________ , ______, _______ de 20___ _____________________________________ Presidente _____________________________________ Advogado OAB Obs: No caso de a Igreja optar por um outro modelo concernente a presidência (que não seja atribuída ao Pastor-Titular em virtude de seu cargo), a redação do Artigo 22 terá o seguinte teor: “O Pastor-Titular poderá ser o presidente da Igreja, mediante votação em Assembleia, sempre que for eleita a Diretoria”. 60 IGREJA _______________________________________ DECLARAÇÃO DE FÉ I. CREMOS: 1. na Bíblia como Palavra de Deus, escrita por homens vocacionados e preparados por Deus, os quais sob a inspiração do Espírito Santo expressaram a mensagem divina, que pode ser transmitida a povos de qualquer raça e cultura; 2. num só Deus Tribuno (Pai, Filho e Espírito Santo), Criador de todas as coisas, governador do universo, o qual é justo e amoroso para com todos; 3. que o ser humano foi criado imagem e semelhança de Deus, tornando-se pecador, pelo que a imagem de Deus nele foi mutilada; 4 que Deus enviou seu filho Jesus Cristo a este mundo como salvador, o qual se tornou em corpo físico, semelhante ao homem, morreu na cruz e ressuscitou fisicamente e ordenou aos seus discípulos que pregassem o seu Evangelho a toda criatura. Tendo sido Ele assunto ao céu, à direita de Deus Pai, há de voltar para estabelecimento do reino de Deus e julgamento do mundo; 5 que o ser humano só pode ser perdoado e salvo do pecado e de suas consequências eternas, crendo na obra expiatória de Jesus Cristo na cruz, mediante o arrependimento por obra do Espírito Santo nele; 6 que a salvação é pela graça de Deus, sem méritos da parte do ser humano. Todavia, a salvação pela graça se traduz em obras do bem praticadas pelo cristão; 7 que a igreja, instituída por Jesus Cristo, é composta de pessoas convertidas e batizadas conforme a ordenança do Senhor, tem a tarefa de proclamar as boas novas para a salvação do homem pecador, anunciar e mostrar a prática de justiça entre os homens, denunciando toda sorte de iniquidade individual e social, assim como toda sorte de opressão que degrada o ser humano; 8 que o verdadeiro crente recebe a unção do Espírito Santo, que o santifica e capacita com os dons específicos para exercer o serviço divino entre os seres humanos; cremos, também, que o batismo no Espírito Santo é uma experiência definida, sendo uma operação do Espírito distinta da obra e regeneração, e que o crente sabe se o recebeu ou não; 9 que a manifestação plena do reino de Deus só se dará com a intervenção divina pela vinda pessoal de Cristo a este mundo; e 10 ressurreição dos mortos e no estado final e eterno dos salvos junto a Deus, e na separação daqueles que obstinadamente permaneceram na prática do mal. II. ENSINAMOS SOBRE A IGREJA: 11 que é uma instituição divina, organismo; e que, ao mesmo tempo, é uma organização com caráter jurídico; 12 que os membros da Igreja têm todos os mesmos direitos e deveres, podendo haver entre eles privilégios estatutários; 13 que os que presidem na Igreja são constituídos por Deus, devendo ser amados e respeitados; 14 que, para a conservação doutrinária, a Igreja adota princípios de conduta moral e cristã que seus membros devem acatar. Caso estes princípios sejam 61 rejeitados, a Igreja reserva a si o direito de exortar o faltoso, suspendê-lo de algum privilégio e, se for o caso, excluí-lo; 15 que, a fim de se manter, e desenvolver suas finalidades, a Igreja contará com a contribuição de seus membros, tais como dízimos, ofertas, doações; e 16 que as ordenanças da Igreja compreendem o ato batismal e a celebração da Ceia do Senhor. III. ENSINAMOS SOBRE OS MEMBROS: 17 - O membro será admitido na Igreja mediante profissão de fé e batismo, consoante o previsto no Estatuto, nas categorias de efetivo e/ou agregado; 18 - O membro será demitido e/ou excluído da Igreja conforme o Estatuto. Para exclusão haverá justa causa. Está, além do rol previsto no Estatuto, será também tipificada pelos seguintes atos; 19 Prática de vício contumaz – embriaguez, uso e tráfico de drogas, tabagismo, bebidas alcoólicas; e 20 Imoralidades sexual, fora da relação matrimonial, que compreende prostituição, favorecimento à prostituição, fornicação, pedofilia, estupro, homossexualismo, lesbianismo, bestialismo, e adultério previsto em lei. IV. ENSINAMOS QUE O CRISTÃO DEVE: 21 ter uma vida norteada pelo seu amor a Deus e ao próximo; 22 ser fiel a Deus, à Igreja e às leis de seu País; 23 ser honesto no seu falar e agir; 24 participar da vida política do País, podendo votar, ser votado para cargos públicos, contribuir para o bem estar da comunidade; 25 zelar pelo princípio da vida; 26 observar-se, quando ao casamento, o princípio bíblico pertinente, isto é , uma união conforme a mesma fé cristã, levando em conta também às leis do país; 27 zelar pelo princípio da solidariedade e da comunhão com seus irmãos de fé; e 28 somente falar a verdade, seu testemunho em juízo ou fora dele, haverá de ser fiel. V. A IGREJA E O ACEITE DO MEMBRO 29 Esta Declaração de Fé é a síntese doutrinária da Igreja Batista Independente de __________________a qual toda pessoa, membro da Igreja, deverá reger sua vida. 30 Considerando ser social, comunitário e bíblico o acima exposto, como membro desta Igreja, aceito e prometo cumprir. (cidade), ______________________de _____________, de 200__ ____________________________ Assinatura do Pastor ___________________________ Assinatura do Membro 12 IGREJA BATISTA INDEPENDENTE DE _______________________________________ TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA MEMBRO AGREGADO Pelo presente instrumento particular, eu ______________________________________, brasileiro, portador do RG No ______________________, domiciliado e residente à Rua 62 _________________________________,no.______,em__________________ _______, autorizo______________________________________ meu (filho/tutelado/curatelado), menor de 16 anos, a tornar-se membro da Igreja Batista Independente de________________________________ através do batismo/transferência/aclamação, na qualidade de membro agregado, ciente de que o(a) mesmo(a) não terá vínculo jurídico com a Igreja, não podendo, portanto, votar nas Assembleias Gerais, ser votado e nem ocupar cargos de liderança. Reconheço que seus direitos dizem respeito a vínculos espirituais de participação das atividades da Igreja e da Ceia do Senhor, devendo regrar sua vida pela doutrina e disciplina da Igreja e que, no caso de descumprimento destes deveres poderá ser exortado e/ou excluído, sem direito à devolução de dízimos e ofertas ou bens que porventura tenha feito à Igreja. (cidade), ________________________ de _______________ de 200_ __________________ Responsável IGREJA ______________________ TERMO DE COMPROMISSO DE MEMBRO Aceito pela Assembleia Geral da Igreja Batista Independente de ___________________, realizada no dia ___ de ______________ de ________, tornei-me membro desta Igreja, recebendo uma cópia do seu Estatuto Social e da Declaração de Fé. Ciente de todos os meus direitos e obrigações, na qualidade de membro efetivo, prometo, com a graça de Deus Pai, Filho e Espírito Santo cumprir com o que de mim será exigido, participando de todas as atividades da Igreja, contribuindo com meus dons e recursos financeiros ao desenvolvimento desta obra. Prometo, ainda, amar e respeitar todos os membros desta comunidade, acatar as determinações, doutrinárias, estatutárias, das deliberações das assembleias gerais, dos meus líderes espirituais, e não contribuir para o embaraço do Ministério daqueles que Deus colocou na liderança desta Igreja, não os criticar sem fundamento e, caso venha a cometer alguma falta, submeter-me à disciplina cabível. (cidade), _______________________ de _______________de 200___ ______________________ Assinatura do membro IGREJA _________________________ TERMO DE POSSE DE ADMINISTRADORES Ao assumirmos legalmente a administração da Igreja Batista Independente de __________________________, eleitos pela Assembleia Geral, realizada no dia ____ de _____________de 200___, somos gratos a Deus e aos irmãos pela confiança em nós depositada. Oramos no sentido de que Deus nos dê forças e visão a fim de que nossa administração colabore para a grandeza do Seu Reino, e para o progresso desta obra. Prometemos desenvolver nossas atividades nos limites dos poderes a nós conferidos, conforme o estatuto social artigos 22 a 28. Nosso trabalho há de ser voltado para as finalidades da Igreja, contribuindo para o fortalecimento dos objetivos de todos os membros. Se, porém, algum desvio de finalidade houver, bem como alguma confusão patrimonial, gerado por esta 63 administração, seremos responsáveis perante a lei, de cuja responsabilidade não nos eximiremos. Assim prometemos. (cidade), ____________________ de ___________200____ _________________ Presidente _________________ 1o Vice-Presidente _________________ 2o Vice-Presidente _________________ 1o Secretário __________________ 2o Secretário __________________ 1o Tesoureiro __________________ 2o Tesoureiro 11 - Documentos Que Devem Ser Entregues 1. Declaração de isenção do imposto de renda das pessoas jurídicas, em maio de cada ano. 2. Declaração do imposto de renda das pessoas físicas do Presidente, estando isento ou não, em abril de cada ano. 3. RAIS negativa da sede e das filiais cadastradas no CNPJ de janeiro a fevereiro de cada ano, ou RAIS normal quando possuir empregado registrado. 4. GEFIP sem movimento da sede e das filiais cadastradas no CNPJ em janeiro de cada ano havendo funcionário registrado, e recolher até o dia 7 de cada mês através do GEFIP o pagamento do FGTS. 5. Recolher o INSS até o segundo dia útil do mês subsequente. 6. Entregar o DIRF quando houver imposto retido na fonte em fevereiro de cada ano. 7. Recolher o DARF quando houver imposto retido na fonte na seguinte forma: 7.1 O carnê-Leão é recolhido até o último dia do mês subsequente. 7.2 O DARF referente imposto retido na fonte sobre aluguel, autônomo e de salário de funcionário, é recolhido no terceiro dia da semana seguinte a data do período de apuração. SOBRE PAGAMENTO A MINISTROS RELIGIOSOS Modelo de Recibo Recebi da Igreja __________________________________________ _____________, a importância de R$____________________________( ), referente ao mês de________________ de _____, a título de renda eclesiástica (prebenda pastoral), na qual o referido pagamento não implica a existência ou reconhecimento de vínculo de trabalho assalariado ou prestação de serviço, dentro de minha espontânea vocação e convicção religiosa, uma vez que a respectiva instituição religiosa não tem fins lucrativos, nem assume o risco de atividade econômica. (cidade)_____________________________ de __________de 20____ _______________________________ Assinatura, nome e cargo de ordenação 64 12 – Considerações Finais Chegamos ao final de mais um Curso de Missão e Evangelismo, aptos a enfrentar todos os desafios que possam surgir no grande desafio de anunciar o Evangelho a todas as Criaturas, pois estudamos minuciosamente cada situação que seja urbana, rural, teológica e etc. Que esse conhecimento não seja retido apenas para sua pessoa, mas que outros missionários possam serem formados, bem como a busca de novas fontes relacionadas ao Ministério Evangelístico, seja buscada e dessa maneira o Reino de Deus cresça a cada dia na face de terra, e muitas almas possam serem norteadas em direção a Jesus Cristo. Seguem alguns links que abençoarão o seu a sua vida ministerial; neles estão contidas inúmeras informações teológicas, antropológicas, filosóficas, sociológicas, psicólogas e sexologias, para que você possa instruir a sua Igreja ou qualquer pessoa que precise de auxílio espiritual. www.missaoamerica.com.br www.terapianoamor.com.br https://www.youtube.com/@missaoamerica https://www.youtube.com/@jovemissao https://x.com/missaoamerica https://www.facebook.com/pr.robsonlcolaco. https://www.instagram.com/pastorrobsoncolaco/ https://www.recantodasletras.com.br/autores/robsoncolaco https://pt.scribd.com/user/3377959/Pastor-Robson-Lucena-Colaco-de https://pt.slideshare.net/missaoamerica/ Seja abençoado rica e abundantemente. Pastor Robson Colaço de Lucena MMA – Ministério Missão América Consultoria Espiritual Gráfica Farol 65 66