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Dentre as excelentes coleções de arte e cultura que se encontrarão na Casa de Cultura da América Latina em Brasília, queremos destacar neste artigo um conjunto de 77 molas, panos bordados pelas mulheres da etnia Kuna, um povo indígena que se concentra ao sul do canal do Panamá, especialmente no Arquipélago de San Blas e, atravessando a fronteira colombiana, no golfo de Urabá. A coleção de molas da CAL foi doada pelo antropólogo colombiano Álvaro Chaves Mendoza (1930-1992), o que nos permite afirmar que cada peça foi escolhida por seu valor etnográfico e não necessariamente pelo nosso sentido estético ocidental. Na língua dulegaya dos Kuna (que se chamam a si mesmos gunas ou dules), mola se aplicaria a qualquer peça de tecido, qualquer matéria que recobre, qualquer roupa, como a frondosidade de uma árvore, as nuvens do céu, a plumagem de um pássaro, a pele ou mesmo, por eufemismo, a menstruação e tudo o que se refira à genitália.
Antes de qualquer coisa acho importante informar que o relato a seguir diz respeito a minha pesquisa de mestrado em Antropologia na Universidade Federal do Pará, na qual tive uma bela oportunidade em me aproximar do fazer graffiti e do universo em que ele se insere, além de conviver a partir de então com algumas mulheres grafiteiras em Belém. Mas nesse texto assumo o meu papel como integrante de um grupo de mulheres grafiteira.
Revista Estudos Feministas, 2009
O artigo indaga pela representação da mulher nas pinturas e gravuras sobre a bruxaria dos séculos XVI e XVII, procurando estabelecer uma tipologia iconográfica e percorrendo a construção de estigmas negativos imputados no corpo feminino e na sua degradação natural. O texto, apoiado em fontes visuais como pinturas e gravuras, principalmente da Renascença alemã, demonstra como as índias do Novo Mundo foram associadas com as bruxas da Europa e com o deus clássico Saturno, através do mito do canibalismo.
Nesta atividade de revisão da literatura preparada como material de apoio ao ensino de Sociologia no Ensino Médio, busca-se resgatar as principais contribuições da Sociologia para a compreensão da presença da mulher no universo das artes. Para tanto, partimos de um panorama histórico da Sociologia da Arte para chegar a autores clássicos como Roger Bastide, Antonio Candido e Pierre Bourdieu. Em seguida, resgatamos as perspectivas sociológicas contemporâneas sobre a arte elaboradas por autoras da teoria de gênero como Heloísa Buarque de Almeida, Laura Mulvey e Teresa de Lauretis. Relendo a obra de tais teóricos, buscamos reconstruir os esforços de interpretação das relações sociais ocorridas no campo artístico, com ênfase para a questão de gênero, tomando-se como estudo de caso as pesquisas sobre meios audiovisuais.
Cadernos Pagu, 2011
... Assim, o fato de dois museus de notória relevância e prestígio, alocados nas duas ... arte orgânica", tornou-se uma espécie de excrescência nesse trajeto da arte contemporânea rumo à ... e reproduzido em seu catálogo, mas ainda assim sujeito a ausências de outras artistas? ...
Tesouros Iny-Karajá, 2021
O objetivo deste capítulo é analisar interpretações antropológicas elaboradas por Heloisa Fénelon a partir de uma coleção de desenhos indígenas, reunida por ela nos primeiros trabalhos de campo com os Iny-Karajá. Na sua experiência antropológica, o desenho em papel representava expressão das artes indígenas, estratégia para interagir com aqueles que seriam os seus interlocutores e uma forma de produzir documentação etnográfica. Analisados em relação às suas observações e aos demais registros, anotados nos cadernos de campo (diários e cadernetas de anotações), a antropóloga pensava ser possível, através dos desenhos, compreender narrativas, saberes, classificações, interpretações e representações das comunidades.
Dans l’article qui suit, nous présenterons trois genres de musique vocale kaiowá – ñembo’e, guahu et kotyhu – cherchant à différencier les deux genres homonymes ou similaires pratiqués dans les deux autres ethnies guaranophones du Bré- sil : la guarani ou ñandeva et la mbyá. Ces formes de parole chantée ont lieu au cours de leurs rituels respectifs, dans lesquels leur importance est primordiale. Dans la description et interprétation de l’expérience culturelle sur laquelle nous focaliserons, nous avons privilégié la perspective indigène, à laquelle nous avons pu accéder par des témoignages en langue kaiowá et guarani, ainsi qu’à travers les observations et activités vécues par la chercheuse lors de son travail sur le terrain. No artigo apresentam-se três gêneros de música vocal kaiowá - ñembo’e, guahu e kotyhu - procurando diferenciá-los dos gêneros homônimos ou similares praticados nas outras duas etnias guarani falantes do Brasil: a guarani ou ñandeva e a mbyá. Essas formas da palavra cantada são situadas nos respectivos rituais, onde sua importância está ancorada. Na descrição e interpretação da experiência cultural em foco priorizou-se a perspectiva indígena, à qual se teve acesso através de testemunhos proferidos nas línguas kaiowá e guarani, assim como mediante observações e atividades vivenciadas pela pesquisadora no trabalho de campo.
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2011
Agustina Bessa-Luís apresenta a figura feminina como temática recorrente em sua obra. Dotadas de um caráter universal e cósmico, as personagens femininas agustinianas realizam um questionamento acerca do papel da mulher no mundo. Acreditando que a trajetória e a caracterização das personagens femininas em Bessa-Luís refletem uma proposta de redimensionamento dos valores canonizados da sociedade patriarcal, o presente artigo pretende estabelecer a representação da condição feminina na obra da autora. Agustina Bessa-Luís, fait de la femme la thématique la plus fréquente de son oeuvre. Doués d’un caractère universel et cosmique, ses personnages féminins mettent en question le rôle de la femme dans le monde. Admettant que la trajectoire et la caractérisation de ces personnages renvoient, chez Bessa-Luís, à une nouvelle dimenstion des valeurs canoniques imposées par la société patriarcale, cette étude se propose de définir la condition féminine telle qu’elle se présente dans l’oeuvre de ...
2013
One of the latest disciples of José Malhoa, Maria de Lourdes de Mello e Castro (1903-1996) was undoubtedly part of the late-naturalist movement, one of the most original artists of the twentieth century. In addition to the interest that their career and work can arouse in themselves, they are simultaneously representative of the various aspects that marked the artistic creation of the 20th century, namely in the understanding of the historical, pedagogical, psychological, sociological and artistic, of the pictorial production of Portuguese women. In the year in which the 110th anniversary of her birth is celebrated, this book, although it is the most complete work on the painter, aims above all to constitute a contribution that, besides the study of its life and work, also aims to provide a better knowledge of the diverse realities of Contemporary Portuguese Art.
European Journal of Applied Physiology, 2012
100 Cartas de Libertad en los protocolos notariales del siglo XVII, 2022
Journal of Medical Virology, 2018
Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, 2022
Dialogos, 2023
The International Annals of Medicine, 2017
Physica status solidi, 2005
The Annals of Family Medicine, 2010
Nonlinear Analysis: Theory, Methods & Applications, 2009
International Journal of Agricultural Research, Innovation and Technology, 2023
International Journal of Advanced Computer Science and Applications, 2020
Ensino em re-vista, 2024