TRABALHO ARQUEOLÓGICO NA PRAÇA
BRIGADEIRO SAMPAIO
Alberto Tavares D. de Oliveira
Angela Maria Cappellecti
Sérgio Rovan Ozório
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Introdução
Entre os dias 09 e 30 de outubro de 1996, a partir de solicitação da
Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, foi realizada escavação
arqueológica na Praça Brigadeiro Sampaio (RS-JA-10). T al atividade
desenvolveu-se com o objetivo de reunir informações a serem militadas
no Projeto Museu de Rua da Rua da Praia, inserido no Programa Corredor
Cultural, da PMPA. O sítio localiza-se na área central do município de
Porto Alegre, delimitado pelas Ruas dos Andradas, Gen. Portinho e Av.
João Goulart.
Este Programa vem encaminhando obras e ações culturais na área
central do município, visando a valorização de espaços co.m importância
histórica e cu ltural. Um dos locais privilegiados por estas ações vem sendo
a Praça Brigadeiro Sampaio, onde ficará instalado um dos módulos do
Museu de Rua da Rua da Praia por ser uma área considerada de grande
significância.
1
Licenciado em História pela UFRGS.
z Licenciada em História pela PUC/RS .
.l Mestrando em História - Concentração em Arqueologia, PUC/RS.
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Figura 1: A planta acima sobrepõe a margem original do rio com a atual situação.
A área demarcada corresponde a Praça Brigadeiro Sampaio. (Oliveira, 1987)
Breve histórico
A área onde se localiza a atual Praça Brigadeiro Sampaio é citada
como o local daquele que seria o primeiro cemitério da cidade, utilizado
a partir de 1752 (Oliveira, p. 161, 1993). Segundo Sebastião Leão (citado
por Franco, p. 110, 1992), na data de 02 de novembro de 1772, o Padre
Gomes de Faria, primeiro vigário de Porto Alegre, realizou uma visita
solene em homenagem aos mortos ali sepultados. Em 1845, em um
estudo sobre o abastecimento de água à cidade, se faz menção a ossadas
humanas encontradas no local. Novas referências a ossos surgem ainda no
século XIX.
No início do século passado, o local fazia parte do que se chamava
Praia do Arsenal e era denominado como Largo da Forca, em virtude de
ser ali, na maioria das vezes, o lugar onde se instalava a forca para
execução dos condenados. Era uma área do poder público e este cedia
lotes que foram ocupados por estaleiros. Esta região, a ponta mais
extrema da península da cidade, consistia também em um dos espaços de
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concentração da população pobre e sem recursos. Em 1832 teria sido
iniciada no local a construção de uma prisão. O projeto, porém, logo seria
abandonado e em 1850 ainda existiam ali alicerces do prédio iniciado
(Franco, p. 364, 1992).
No ano de 1856 o logradouro foi denominado pela Câmara Municipal
como Praça do Arse nal e, em 1858, iniciou-se a construção de um cais
conforme os novos planos para a área, após a remoção dos estaleiros para
outro sítio. Segundo o relatório do Presidente Ângelo Ferraz à Assembléia
Provincial, a reformulação desse espaço se justificava porque: 1º) era o
ponto mais visível para quem entrava no porto, exibindo grande penúria;
2º) foi o local onde a cólera fez mais morres, pela falta de limpeza das
praias e pela situação de miséria; e 3º) porque não havia outro lugar na
cidade de "refrigério e passeio", além da Praça da Independência (atual
Argentina), criada há pouco (Franco, p. 365, 1992). Este novo logradouro
da cidade foi denominado Praça da Harmonia, por determinação do
próprio Ângelo Ferraz, e no ano seguinte à sua construção (1859) foi
instalado um chafariz para a distribuição de água à população da região,
puxada do rio por um mecanismo posto a funcionar pelos presos. No ano
de 1860, é erguida uma caixa d'água para abastecer os aguadeiros que
serviam à cidade (Oliveira, p. 161, 1992).
A PRAÇA 1JA HARMONIA
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Figura 2: Mapa de 1870 mostrando os contornos da Praça da Harmonia.
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Porém, em pouco tempo a Praça cai no abandono e já em 1865 se
faz necessária uma reestruturação do local, principalmente com uma
grande arborização. Em 1878 se instala um rinque de patinação, seguindose espaço para briga de galos, tiro ao alvo e também a venda de comidas,
bebidas e sorvetes. É aí que a praça encontra um momento de especial
relevância para os moradores da cidade, ponto obrigatório de lazer urbano
e local onde também se realizavam eventos como bailes de máscara,
teatro, ópera, retretas de bandas de música, atrações circenses e patinação
artística. Ainda neste ano muda-se o seu nome para Praça Martins de
Lima.
A partir de 1890 a praça entra em decadência como opção de lazer
"familiar", caracterizando-se como ponto de encontro de escritores,
poetas e jornalistas (Oliveira, p. 161, 1993) e como "ponto de encontros
e rendez-vous noturnos" (Porto Alegre, p. 36, 1994). Um novo período de
abandono estende-se até 1917, quando se faz uma nova reforma.
Entretanto, em 1920 este local torna-se canteiro de obras para construção
do atual porto, o que transforma drasticamente o espaço. Mais tarde
(1944) a área vem a ser ocupada pelo exército, que constrói ali instalações
de seu uso, ocupando o lugar até a década de 60. Em 1965 a área recebe
reformas sendo batizada com o atual nome, Praça Brigadeiro Sampaio, em
homenagem ao patrono da infantaria brasileira.
Atualmente, a praça constitui-se em três patamares, sendo o mais
alto na parte junto à Rua dos Andradas, o mais baixo junto à Av. João
Qoulart e o intermediário, no qual foram realizadas as escavações
arqueológicas, identificado como a área onde antes situava-se a orla do
no.
Trabalho de campo
Para o trabalho arqueológico foi contratada uma equipe formada
pelos pesquisadores Alberto Tavares Duarte de Oliveira, Angela Maria
Cappelletti, José Alberione dos Reis e Sérgio Rovan Ozório, coordenada
pela arqueóloga Fernanda Tocchetto do Museu Joaquim José Felizardo.
A escavação teve como meta a localização do cais construído em 1858 que
limitava a área da antiga Praça da Harmonia com o Rio Guaíba, definindolhe parte do traçado . A parte superior da estrutura, formada por uma
amurada com grade de metal, pode ser observada na fotografia.
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Figura 3: Foto da Praça da Harmonia e sua vista para o rio.
O trabalho iniciou com a pesquisa em documentação histórica, em
plantas correspondentes aos séculos XVIII e XIX e com informações
orais, através de entrevistas a freqüentadores antigos, para obter mais
informações sobre as ocupações do século XX. Entretanto, a bibliografia
e a iconografia disponíveis não precisavam a localização da e strutura a ser
evidenciada, visto que não indicavam medidas nem distâncias. Diante
disso, a identificação de vestígios de pedras aflorando na superfície da
calçada da praça junto à rua Gen. Portinho (feita inicialmente pela Equipe
do Patrimônio Histórico e Cultural da PMPA) na mesma direção apontada
nos documentos, direcionaram a demarcação das áreas para escavação.
Em um segundo momento, após o reconhecimento do sítio, dividiuse o mesmo em quatro quadrantes, A, B, C e D, ficando estabelecida a
Estação Zero (EO) na interseção das linhas coordenadas, no monumento
central da praça erguido em homenagem ao Brigadeiro Sampaio, sendo
uma das linhas paralela a rua Gen. Portinho e, a outra, perpendicular a esta.
Após todo o trabalho preliminar optou-se pela demarcação de
trincheiras estabelecidas perpendicularmente a possível orientação do
cais. Dessa forma, definiu-se uma primeira trincheira (Tl) no quadrante
A, de lm de largura por 6m de comprimento. T al trincheira se local izava
a 9m do meio-fio da rua Gen. Portinho. Procedeu-se a escavação por
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camadas naturais, identificando a estrutura do cais (limite norte da praça
com o rio) nas duas quadrículas centrais da trincheira, a 60cm da superfície.
Sua altura total não foi verificada, tendo se escavado até 2,40m de
profundidade sem que sua base tenha sido encontrada. A largura do topo
varia entre 1,37 e 1,40m, sendo constituído de blocos de arenito e
argamassa. A face externa era rebocada, pintada de branco e inclinada,
indicando uma base mais larga que o topo. A face interna não apresentou
acabamento. Uma análise da estratigrafia e dos vestígios confirmou que
a área sofreu sucessivos aterramentos a partir do início do nosso século,
quando houve a destruição da parte superior da estrutura. Confirmou-se
também que camadas de areia identificadas do lado externo da mesma
foram formadas por ação do rio, fazendo parte, portanto, da antiga praia.
Tais dados confirmam que a estrutura localizada corresponde ao muro
identificado na iconografia.
Reconhecido o muro na Trincheira 1, delimitou-se uma segunda
trincheira (T2) de lx2m, distante 2m do meio fio da rua Gen. Portinho e
a 6m da primeira trincheira, abrangendo o assentamento de pedras qu e
afloravam do solo. A superfície desta trincheira estava 60cm abaixo da
superfície da primeira. Identificou-se o muro nas duas quadrículas a partir
de escavação por camadas naturais, confirmando o afloramento de ped ras
como parte da estrutura e evidenciando uma de suas quinas (nordeste). A
localização dessa quina possibilitou estabelecer a posição e a orientação
da construção, evidenciando o ponto de união da parede norte com a
parede leste.
' A terceira trincheira (T3) escavada tinha como objetivo identificar
o alinhamento dos vestígios do cais (seguindo a parede norte em direção
à extremidade noroeste), sua profundidade em relação à superfície e seu
estado de conservação. Estava localizada em relação a Tl a 32m de
distância e 56cm acima de sua superfície. Inicialmente foram escavadas
por camadas naturais três quadrículas, chegando a uma profundidade de
1,53m da superfície, sem encontrar a estrutura. Abandonou-se esta área
momentaneamente, passando à escavação das trincheiras 4 e 5 e posteriorme nte, a partir da constatação que o cais se apresentava cada vez mais
profundo em re lação à superfície, devido ao seu maior grap de destruição
e a diferença altimétrica do terreno, voltou-se ao local continuando a
escavação de forma mecânica, utilizando uma retroescavadeira. Foram
demarcadas mais três quadrículas na mesma trincheira, escavadas pela
máquina, evidenciando a estrutura à 1,58m da superfície, quando se
aprofundaram as quadrículas que haviam sido escavadas de forma manual.
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Nesta trincheira, entre as diversas camadas de aterro, destaca-se uma
camada constituída por uma grande concentração de lixo, com material do
século XX e carvão.
A Trincheira 4 (T4) foi demarcada sobre a estrutura do cais, a partir
da T l e perpendicularmente à esta. Sua escavação teve como objetivo
evidenciar o alinhamento do cais em razão de que, até então, este não
havia sido evidenciado em T3. Foram abertas três quadrículas de 50 cm
de largura, escavadas em camadas naturais, onde se identificou sua
superfície.
A quinta trincheira (TS) também tinha o objetivo de evidenciar a
extensão da estrutura em questão. Foi demarcada entre Tl e T3, ficando
à-9m de distância e 14cm acima da superfície da Trincheira 1. Inicialmente
demarcou-se apenas uma quadrícula que foi escavada por camadas
naturais e, após localizar uma estrutura, demarcamos mais duas quadrículas
que foram abertas pela retrnescavadeira e vieram a confirmar e delimitar
a mesma como o muro procurado, a 1,30m abaixo da superfície.
A última trincheira a ser escavada (T6) buscou idemificar o alinhamento e o estado de conservação do cais no seu sent.ido noroeste. Estava
localizada a SOm de Tl (17m de T3) e 64cm acima da superfície desta.
Demarcaram-se três quadrículas que foram escavadas com a utilização da
retroescavadeira, evidenciando a estrutura a 1,SOm abaixo da superfície.
A estratigrafia apresentou uma concentração de lixo semelhante àquela
encontrada em T3.
Cabe ressaltar que a utilização da retroesca\·adeira ocorreu pela
constatação de que a estrutura apresentava-se cada \·ez mais profunda em
relação à superfície, devido à diferença altimétrica do terreno e a maior
destruição da parte superior do muro, somados ao curto prazo estipulado
para o término do trabalho. Verificou-se que o uso deste tipo de maquinaria
com o acompanhamento constante da equipe apresentou resultados
satisfatórios, possibi li tando alcançar o objetiYo do trabalho em curto
espaço de tempo, levando-se em conta o contexto em que se trabalhou
e o objetivo da escavação.
A análise das estratigrafias das trincheiras escavadas e do material
presente nos extratos indica a realização de aterros em períodos posteriores
à derrubada da porção superior do cais, ocorridos em momentos distintos,
desde a preparação do canteiro de obras do atual porto, na década de 1920,
até os sucessivos planos de melhorias da praça.
O material セ イ アオ・ッ
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apresentou-se diversificado, apontando
para uma concentração de materiais construtivos como fragmentos de
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tijolos, telhas e azulejos do século XX. A exceção que deve ser destacada
é o acúmulo de lixo encontrado na porção noroeste das trincheiras 3 e 6,
onde ocorreu a presença de fragmentos de louça, vidro, objetos de metal
e couro. Este parece ter sido um local onde foi depositado lixo que sofreu
queima e, portanto, apresentando grande quantidade de carvão.
Educação patrimonial
De acordo com o projeto de revalorização da praça, dentro do
Projeto Museu de Rua da Rua da Praia, a estrutura localizada na escavação
será evidenciada e protegida, tornando-se um dos elementos da exposição.
A implementação desse projeto envolve também outras modificações da
atual área que necessitarão de acompanhamento arqueológico.
Considerando os propósitos do Programa Corredor Cultural, o
Programa de Educação Patrimonial da Coordenação da Memória Cultural
propôs a realização, em conjunto com o Museu Joaquim José Felizardo,
de uma Oficina de Arqueologia no local, dirigida à crianças e adolescentes,
preferencialmente moradoras dos arredores da praça. Esta atividade
pretendeu "introduzir uma atividade educativa que possibilite reconstruir
a memória da praça e também voltar o olhar para um dos espaços mais
significativos portadores de referências à identidade da maioria dos portoalegrenses" (Programa de Educação Patrimonial da CMC/SMC, 1996).
A Oficina de Arqueologia teve a duração de três dias, tendo sido
ministrada pelo arqueólogo José Alberione dos Reis e pelo historiador
Marcelo Etcheverria. Os objetivos gerais desta atividade foram: 1)
"promover a compreensão - através de uma experiência diferenciada de
construção do conhecimento - do ambiente histórico, cultural e material
contido na Praça Brigadeiro Sampaio"; 2) "promover a revitalização desse
espaço urbano - objeto do Programa Corredor Cultural e Museu de Rua"
(Programa de Educação Patrimonial da CMC/SMC, 1996).
Cabe mencionar ainda a existência, nesta praça, da "Feira da
Cidade Antiga", que se realiza aos sábados reunindo bancas de alimentação
e antigüidades . O contato estabelecido com os freqüentadores e
expositores desta, assim como usuários habituais do local, possibilitou,
durante o trabalho arqueológico, uma maior divulgação da arqueologia, da
história do local e das pesquisas realizadas, contribuindo assim para uma
maior conscientização quanto ao significado histórico e cultural daquele
espaço. Durante um dia, paralelamente à feira, foi montada também uma
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pequena expos1çao, incluindo painéis com plantas e fotografias antigas,
texto explicativo e acompanhada de moniroria feita pelos arqueólogos.
Considerações finais
O trabalho arqueológico desenvolvido na Praça Brigadeiro Sampaio
está atualmente inserido no Programa de Arqueologia Grbana do Município
de Porto Alegre, criado em 1997 tendo como objetivo lançar bases para
uma integração das diversas pesquisas que até então vinham ocorrendo de
forma pontual. Entre suas linhas de atuação está contemplada a educação
patrimonial:
"A arqueologia do meio urbano é favorecida pela
proximidade e pelas relações que podem ser estabelecidas
entre o patrimônio material remanescente e os seus
habitantes. Como um instrumenco visando contr.,ibuir no
processo de formação da cidadania, a arqueologia propicia
a restituição de sentido aos testemunhos do passado, a
apropriação e a resignificação destes bens. O desenvolvimento dessa perspectiva, além de informar a população
porto-alegrense sobre o passado de sua cidade, carrega
em si um potencial para a construção de identidades e
memórias coletivas" (Tocchetro, 1997).
Assim, observamos que o trabalho de arqueologia realizado na
Praça Brigadeiro Sampaio possibilitou, para uma parte da população da
cidade, vinculada de diferentes maneiras com a área, um novo olhar sobre
este espaço, que teve diferentes significados ao longo do tempo, contribuindo para a construção de um novo imaginário do lugar.
Futuramente, com o acompan hamento arqueológico do projeto de
reformulação da praça, será possível reromar tais atividades dando continuidade ao trabalho de conscientização da população em relação ao valor
do patrimônio arqueológico e histórico, bem como confirmar informações
e obter novos dados sobre a ocupação da área.
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Praça Brigadeiro Sampaio
Localização dos quadrantes
e trincheiras
1
1
1
1
'i!s'jl
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NセM
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P raça Brigadeiro Samp aio
Trincheiras
f;
Acima:contornos da praça, dividida em quadrantes, com a localização das trincheiras.
Abaixo: tri ncheiras escavadas, mostrando a estrutura localizada.
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Foto l :visão parcial da trinche ira Tl , mostrando parte da estrutura sendo evidenciado
por membro da equipe.
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Bibliografia
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TOCCHETTO, Fernanda Bordin. Arqueologia da cidade: reflexões e
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setembro de 1997, Rio de Janeiro.
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