Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
27/01/2016 Notícias sobre novos projetos acadêmicos | Oliveira Bruno e Camila Moraes Wichers | Revista De Arqueologia SÃ O PA U LO ­ 2 7 D E J A N EIR O D E 2 0 1 6 REVISTA DE ARQUEOLOG HOME APRESENTAÇÃO SUBMETER TRABALHO POLÍTICA EDITORIAL EQUIPE EDITORIAL NÚMEROS ANTERIORES INSTRUÇÕES PARA AUTORES Notícias sobre novos projetos acadêmicos USUÁRIO Maria Cristina Oliveira Bruno e Camila Moraes Wichers Login Senha Lembrar usuário Resumo Os trabalhos aqui reunidos correspondem aos novos projetos acadêmicos que estão em realização e foram levantados a partir de enquete eletrônica no âmbito da REMAAE (Rede de Museus de Acervos Arqueológicos). Agradecemos àqueles que responderam à enquete, possibilitando a verificação dos temas que estão sendo problematizados e as experiências que se encontram em desenvolvimento. Acesso CONTEÚDO DA REVISTA Pesquisa Escopo da Busca Todos Pesquisar Procurar Por Edição Por Autor Por título Texto completo: PDF Apontamentos Não há apontamentos. http://revista.sabnet.com.br/index.php/revista­de­arqueologia/article/view/37 1/1 Volume 26 No.2 2013 / Volume 27 No.1 2014 PARTE 4 - NOTÍCIAS SOBRE NOVOS PROJETOS ACADÊMICOS NOTÍCIAS Os trabalhos aqui reunidos correspondem aos novos projetos acadêmicos que estão em realização e foram levantados a partir de enquete eletrônica no âmbito da REMAAE (Rede de Museus de Acervos Arqueológicos). Agradecemos àqueles que responderam à enquete, possibilitando a verificação dos temas que estão sendo problematizados e as experiências que se encontram em desenvolvimento. MUSEALIZAÇÃO DA ARQUEOLOGIA: CAMINHOS, TRILHAS E RUMOS DO INSTITUTO ECOMUSEU SÍTIO DO FÍSICO, SÃO LUIS-MA. AUTORA: LAURA NATASHA NERY MENDONÇA BRANDÃO VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE-USP) ORIENTADORA: MARIA CRISTINA OLIVEIRA BRUNO PERÍODO DA PESQUISA: 2013 A 2017 INSERÇÃO DA PESQUISA: PÓS-GRADUAÇÃO - DOUTORADO RESUMO O projeto em questão visa realizar a musealização de sítios arqueológicos pré-coloniais e coloniais encontrados no Parque Estadual do Bacanga, na ilha de São Luis-MA, a partir do olhar da Arqueologia da Paisagem, objetivando a preservação patrimonial relacionada à integração e ao desenvolvimento da comunidade, com base na Sociomuseologia. No intuito de proteger os bens patrimoniais desse território, foi criado o Instituto Ecomuseu Sítio do Físico, localizado em São Luis-MA, que, desde então, vem desenvolvendo diversos trabalhos na comunidade do entorno do parque, além de pesquisar, documentar e armazenar dados sobre a região. Este trabalho surge da necessidade de coletar novas informações sobre os sítios arqueológicos encontrados e sistematizá-las, respondendo questões as quais somente a Arqueologia pode dar respostas; contribuir para o processo de musealização e fornecer subsídios para a gestão patrimonial. REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 REPATRIAMENTO E A AFIRMAÇÃO POLÍTICO-IDENTITÁRIA DE COMUNIDADES INDÍGENAS EM ARIPUANÃ/ MT. AUTORA: PATRÍCIA DA SILVA HACKBART e RENATO KIPNIS VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA/ MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE-USP) ORIENTADOR: CAMILO DE MELLO VASCONCELLOS PERÍODO DA PESQUISA: 2012 a 2016 INSERÇÃO DA PESQUISA: PÓS-GRADUAÇÃO - MESTRADO RESUMO Em decorrência das pesquisas arqueológicas realizadas no âmbito do licenciamento da AHE Dardanelos, Mato Grosso, as etnias Cinta Larga e Arara do Rio Branco reconheceram nos vestígios arqueológicos parte significativa de suas culturas, de seus signos sagrados e das suas representatividades históricas, artísticas e políticas. Consequência deste processo foi a solicitação pelo IPHAN de um estudo etnoarqueológico, nas áreas de ocupação das duas etnias, complementar ao estudo de arqueologia, que conjuga as instâncias da legislação relativa à proteção do patrimônio arqueológico e as demandas dos coletivos (comunidades indígenas) diretamente afetados pelo empreendimento. O intuito final é viabilizar um pedido de repatriação através da concepção de um Centro de Memória a ser criado no município de Aripuanã, MT. É neste contexto que o presente trabalho se insere, com a discussão dos múltiplos agentes com agendas convergentes e divergentes, histórico de conflitos, patrimonialização, repatriação e musealização enquanto instrumento para resolução de conflitos. ENTRE A CAPELA, A FERROVIA E AS COMUNIDADES: ARQUEOLOGIA, CONFLITOS E EDUCAÇÃO NO SERTÃO PERNAMBUCANO - UMA PROPOSTA PARA O SÍTIO FAZENDINHA. AUTORA: MÁRCIA LIKA HATTORI VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE-USP) ORIENTADOR: CAMILO DE MELLO VASCONCELLOS PERÍODO DA PESQUISA: 2012 a 2015 INSERÇÃO DA PESQUISA: PÓS-GRADUAÇÃO - MESTRADO RESUMO As recentes construções de obras de infraestrutura por todo o país trouxeram à tona conflitos entre comunidades e empreendimentos. Geralmente, o fator econômico se torna o lado mais forte dessa relação, fazendo com que comunidades sejam alocadas para outros lugares para que seus espaços sejam transformados em hidrelétricas, linhas de transmissão, entre outros. Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 267 REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 Conflitos ambientais envolvendo obras como a UHE Belo Monte e a transposição do Rio São Francisco têm sido amplamente discutidos na academia, especialmente pela Sociologia, por movimentos sociais e ONGs. A atual conjuntura nacional possibilita inúmeras discussões e os trabalhos arqueológicos estão no cerne dessas questões, embora exercendo um papel coadjuvante, sendo escassas as referências sobre o tema e poucas atentam aos problemas criados entre arqueologia preventiva e comunidades. Nesse sentido, a pesquisa está estruturada nas reflexões da arqueologia pós-colonial, a partir do estudo de duas áreas (sertão de Pernambuco e sul do Tocantins) onde os trabalhos arqueológicos estiveram envolvidos com os conflitos ambientais deflagrados. MUSEU COMO FERRAMENTA DE PROTEÇÃO A SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS: O CASO DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO DUNA GRANDE E O MUSEU DE ARQUEOLOGIA DE ITAIPU. AUTOR: PEDRO COLARES HERINGER VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA, PPGARQ, MUSEU NACIONAL, UFRJ ORIENTADORA: CLAUDIA CARVALHO RODRIGUES PERÍODO DA PESQUISA: 2011 a 2014 INSERÇÃO DA PESQUISA: MESTRADO RESUMO O museu – e o museu de arqueologia, em especial – tem sido o principal mecanismo de aproximação do público com os sítios arqueológicos. Essa aproximação se dá, geralmente, através do registro arqueológico extraído que, depois de tratado, passa a figurar nas exposições institucionais. Entretanto, poucas são as experiências em que os museus se apropriam do sítio arqueológico como um todo, de modo a colaborar ativamente para sua valorização. O presente trabalho tem por objetivo analisar estas questões utilizando como estudo de caso a relação estabelecida entre o Museu de Arqueologia de Itaipu (Niterói-RJ) e o sítio arqueológico Duna Grande (Niterói-RJ). Através da realização de entrevistas, trabalho de medição do sítio e levantamento documental e fotográfico, e com base em um cabedal teórico apoiado nos conceitos de patrimônio, arqueologia pública e musealização, pretendeu-se entender de que maneira as ações desenvolvidas pelo museu, desde o momento de sua criação, impactaram no estado de preservação e na evolução da compreensão do visitante acerca do sítio arqueológico Duna Grande. Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 268 REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 ARQUEOLOGIA, MUSEOLOGIA E CONSERVAÇÃO: DOCUMENTAÇÃO E GERENCIAMENTO DA COLEÇÃO PROVENIENTE DO SÍTIO SANTA BÁRBARA (PELOTAS-RS). AUTORA: ANA PAULA DA ROSA LEAL VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS (UFPEL). ORIENTADOR: JAIME MUJICA SALLÉS PERÍODO DA PESQUISA: 2012 a 2014 INSERÇÃO DA PESQUISA: PÓS-GRADUAÇÃO – MESTRADO RESUMO Esta pesquisa reflete sobre a importância da documentação e do gerenciamento de informações como encadeamentos da musealização. Para isso travou-se um diálogo entre as áreas - Arqueologia, Museologia e Conservação. No Brasil, a escassa interação entre elas, somada à falta de parâmetros na documentação de vestígios arqueológicos, vem provocando danos aos acervos, dificultando a interpretação e sua apropriada extroversão. A preocupação com essa temática resultou neste estudo de caso, que tem como ponto norteador a coleção proveniente do sítio Santa Bárbara (Pelotas-RS) - antiga Charqueada do século XIX, escavada e salvaguardada pelo Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica (Lâmina), UFPEL. Logo, buscou-se observar as ações das três áreas durante essa empreitada, acompanhando-as por meio das suas documentações e de seus mecanismos de gerenciamento da informação, visando propor como produto, um sistema de documentação e gerenciamento multidisciplinar aplicável à referida coleção, e que possa servir de modelo em outras instituições. ARQUEOLOGIA E ESPAÇO SOCIAL: O ESTUDO DO PARQUE ESTADUAL DO PICO DO ITACOLOMI E DO PARQUE ARQUEOLÓGICO DO MORRO DA QUEIMADA, OURO PRETO-MG. AUTORES: ANA PAULA DE PAULA LOURES DE OLIVEIRA (IN MEMORIAN), CAUÊ DONATO SILVA ARAUJO E PAULO OTÁVIO DE LAIA VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: DEPARTAMENTO DE MUSEOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP) ORIENTADORA: ANA PAULA DE PAULA LOURES DE OLIVEIRA (IN MEMORIAN) PERÍODO DA PESQUISA: 2012 a 2013 INSERÇÃO DA PESQUISA: GRADUAÇÃO RESUMO O presente projeto abordou o Parque Estadual do Pico do Itacolomi e o Parque Arqueológico do Morro da Queimada, situados no município de Ouro Preto, sob o viés teórico da Arqueologia da Paisagem, da Arqueologia Histórica e da Museologia. A partir do levantamento do contexto histórico e análise sistemática das ruínas dispersas nos locais, o intuito era evidenciar a possível utilização dos espaços físicos para expressão de uma ordem social, apropriada e reinterpretada por diferentes sujeitos históricos ao longo do tempo, bem Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 269 REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 como propor uma ação no intuito de valorizar e destacar estas distintas utilizações. Através das discussões estabelecidas entre o arcabouço teórico e as práticas de apropriação do território, a proposição para estes espaços foi o processo de musealização, observando esse mecanismo como uma ferramenta primeira de preservação dos espaços arqueológicos, porém que não encontra fim em si mesmo, ou seja, a musealização dos sítios arqueológicos é reconhecida como o primeiro passo em direção a preservação, pesquisa e divulgação, a partir daí as possibilidades são infindáveis. Ansiamos desse modo que os resultados desta pesquisa não se limitem as informações lançadas até o momento, mas que seja base para novas discussões e ações concretas no campo da musealização da arqueologia. A OCUPAÇÃO PRÉ-COLONIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE, UMA PROPOSTA DE SÍNTESE ANALÍTICA. AUTORA: CARLA BRITO SOUSA RIBEIRO VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: DEPARTAMENTO DE MUSEOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP) ORIENTADORA: ANA PAULA DE PAULA LOURES DE OLIVEIRA (IN MEMORIAN) PERÍODO DA PESQUISA: 2010 a 2013 INSERÇÃO DA PESQUISA: GRADUAÇÃO RESUMO O Projeto em tela apoiado pela FAPEMIG/Universidade Federal de Ouro Preto (PIP/UFOP) foi desenvolvido entre 2010/2013, na perspectiva da arqueologia regional, a partir da proposta de síntese do cenário formado na ocupação pré-colonial da região metropolitana de Belo Horizonte. A metodologia se pautou em levantamento sistemático de fontes etno-históricas e históricas, além de informações obtidas por meio de entrevistas informais junto à população rural, tendo em vista as narrativas individuais inscritas na história social e cultural. O levantamento inicial nos limites do território abordado possibilitou a identificação de equipamentos culturais, arquivos, laboratórios de arqueologia e instituições de guarda de material arqueológico da região. A intenção era compor estudos sobre os processos de musealização dos vestígios arqueológicos que auxiliassem na recomposição do cenário anterior à colonização. Dada a dificuldade da realização de pesquisas in loco para além da região de Ouro Preto, foram feitos contatos por meio de correspondências aos municípios, porém com parcos resultados. Por outro lado, foi desenvolvida uma pesquisa sobre a configuração espacial, cronológica e cultural da referida região, com o levantamento histórico da ocupação dos municípios, sua localização geográfica, características territoriais, levantamento também dos sítios arqueológicos cadastrados na região, e espaços museais e laboratórios de Arqueologia. Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 270 REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 ARQUEOLOGIA E HISTÓRIA INDÍGENA: OS CARIJÓS DE VILA RICA. AUTORES: TACIANA BEGALLI DE OLIVEIRA RUELLAS, DENISE YONAMINE E CARLA BRITO SOUSA RIBEIRO VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: DEPARTAMENTO DE MUSEOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP) ORIENTADORA: ANA PAULA DE PAULA LOURES DE OLIVEIRA (IN MEMORIAN) PERÍODO DA PESQUISA: 2011 a 2012 INSERÇÃO DA PESQUISA: GRADUAÇÃO RESUMO O presente trabalho buscou evidenciar em uma perspectiva interdisciplinar, correspondente à Museologia e à Arqueologia, a presença e o processo da ocupação de grupos Jê na região da Comarca de Vila Rica no período anterior a colonização do local. Tal indagação emerge em um contexto de ausência da figura indígena na localidade, apontada pela historiografia, que coloca somente grupos genericamente conhecidos como Carijós, provenientes de São Paulo através das Entradas e Bandeiras, como os evidenciados na Comarca. Na tentativa de melhor compreender a configuração da região anterior à colônia, foram consultadas fontes historiográficas tradicionais e produções contemporâneas, além de vestígios arqueológicos musealizados ou não em instituições da região. Foi percebida a grande complexidade da dinâmica de ocupação indígena, o contato dos colonos com as populações nativas na região e principalmente as lacunas referentes às generalizações do uso do etnônimo Carijó. Realizou-se também uma reflexão acerca dos procedimentos de musealização adotados para comunicar as coleções arqueológicas depositadas em espaços museais, evidenciando a invisibilidade desses povos, encobertos historicamente pelos feitos da dominação colonial homogeneizada como único processo de destaque na região. PROSPECÇÕES: O PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO NAS PRÁTICAS E TRAJETÓRIA DO IPHAN AUTOR: ALEJANDRA SALADINO VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: UNIRIO E MUSEU DA REPÚBLICA, IBRAM, MINC ORIENTADOR: MYRIAN SEPÚLVEDA DOS SANTOS PERÍODO DA PESQUISA: 2006 a 2010 INSERÇÃO DA PESQUISA: DOUTORADO. RESUMO A instituição do patrimônio no Brasil, compreendida enquanto práticas de preservação, constitui-se a partir de conexões estabelecidas entre distintos atores e organizações. Divergências, disputas, negociações e consenso conformam tal processo. O estudo aqui exposto compreende a identificação e análise de fragmentos da referida instituição, relativos Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 271 REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 especificamente ao lugar do patrimônio arqueológico na trajetória e nas práticas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A FORMAÇÃO DE DISCURSOS SOBRE HUMANISMO NO MUSEU DO HOMEM AMERICANO E NO MUSÉE DE L'HOMME. AUTORA: ISABELA SORAIA BACKX SANABRIA. VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS (IFCH), UNICAMP). ORIENTADORA: ALINE VIEIRA DE CARVALHO PERÍODO DA PESQUISA: 2013 a 2016 INSERÇÃO DA PESQUISA: DOUTORADO. RESUMO A pesquisa possui como objetivo compreender como o Museu do Homem Americano (Piauí – Brasil) e o Musée de l’Homme (Paris – França) constroem e sustentam discursos sobre Homem e humanismo, ou seja, quais categorias de gênero, cultura, religião e aparência – entre outras – essas instituições excluem/incluem para produzir um discurso sobre um Homem universal. Para isso, serão analisados os contextos de criação desses museus e também suas exposições permanentes, visando a compreender se a articulação de sua cultura material e suas práticas museológicas são capazes de indicar quais indivíduos pertencem ou não a essa humanidade. A pesquisa das duas instituições será desenvolvida através da análise de fontes escritas e também da cultura material destas, buscando demonstrar como seus discursos não são verdades irrefutáveis, mas construções que devem ser investigadas. Nesse sentido, o projeto procurará compreender como os dois museus respondem politicamente aos anseios da sociedade pela valorização das identidades, subjetividades e diversidades. AS REPRESENTAÇÕES ICONOGRÁFICAS DA ARTE TUMULAR DOS CEMITÉRIOS DE CACHOEIRA – BA. AUTORA: ALINE GOMES DOS SANTOS VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA ORIENTADORA: FABIANA COMERLATO PERÍODO DA PESQUISA: 2012 a 2013 INSERÇÃO DA PESQUISA: GRADUAÇÃO RESUMO A presente pesquisa buscou interpretar iconograficamente as representações escultóricas dos cemitérios de Cachoeira, as quais enquanto portadoras de valores simbólicos representam os ritos funerários da coletividade. A comunicação museológica foi abordada buscando perceber Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 272 REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 a interação da comunidade com o seu patrimônio e como se processa esta comunicação dentro do espaço cemiterial. Os procedimentos adotados consistiram na interpretação das esculturas tumulares e da proposta de musealização dos espaços cemiteriais, visto que a preservação desses recintos se faz urgente e necessária para que sejam salvaguardados os objetos e os ritos funerários, os quais constituem o patrimônio cultural da cidade e de seus habitantes. DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA PARA EMBRECHADOS DO RECÔNCAVO DA BAHIA: UMA PROPOSTA PARA A TORRE SINEIRA DA IGREJA DO ANTIGO SEMINÁRIO DE BELÉM, CACHOEIRA - BA AUTORA: CIDÁLIA DE JESUS FERREIRA DOS SANTOS NETA VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA ORIENTADORA: FABIANA COMERLATO PERÍODO DA PESQUISA: 2013 a 2014 INSERÇÃO DA PESQUISA: GRADUAÇÃO RESUMO O respectivo trabalho monográfico baseou-se na documentação museológica do embrechado presente na torre sineira da igreja do Seminário de Belém, na cidade de Cachoeira, Bahia. Após a participação no projeto “Embrechados nas cúpulas das torres sineiras das igrejas do Recôncavo da Bahia” foi possível ter maior proximidade com essa temática e, portanto, houve a necessidade em continuar as análises das tipologias dessa arte. O embrechado é uma decoração secular de revestimento, mais presente em jardins e espaços religiosos, constituído por materiais como seixos, conchas, fragmentos de louças (faiança e porcelanas), azulejos, dentre outros; formando assim, um tipo de mosaico. Como eixo principal, o projeto foi desenvolvido firmado nos conceitos da documentação museológica, proporcionando à formulação de uma ficha documental apropriada a arte de embrechar. MUSEALIZAÇÃO DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO DO ENGENHO VITÓRIA – BA: POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES. AUTORA: RENATA RAMOS DOS SANTOS VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA ORIENTADORA: FABIANA COMERLATO PERÍODO DA PESQUISA: 2012 INSERÇÃO DA PESQUISA: GRADUAÇÃO RESUMO A região onde se desenvolveu a economia açucareira é extremamente rica em vestígios arqueológicos, remanescentes de antigas áreas de Engenhos de açúcar, esses espaços Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 273 REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 podem ser definidos como sítio arqueológico. Contribuindo para uma possível musealização. Nesta abordagem, pretendemos discorrer sobre a possível possibilidade de musealização do Engenho Vitória como conjunto arquitetônico do patrimônio Arqueológico existente no Recôncavo. Com os seguintes objetivos: geral e específicos: Analisar as potencialidades e viabilidade de musealização do Engenho Vitória, para ser transformado em local de visitação e preservação. Detectar as potencialidades e deficiências relacionadas à utilização do patrimônio para fins turísticos; Contribuir para o conhecimento do acervo arqueológico na região; Divulgar o sítio arqueológico, tendo como estratégia o processo de apropriação do patrimônio. As ruínas do Engenho Vitória confirmam a importância deste patrimônio para a salvaguarda da memória coletiva da comunidade local. PESQUISAS ARQUEOLÓGICAS, MUSEOLÓGICAS E QUESTÕES LOCAIS NO CONTEXTO AMAZÔNICO: DESAFIOS PARA A REALIZAÇÃO DE PRÁTICAS COLABORATIVAS. AUTOR: MAURÍCIO ANDRÉ SILVA VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE-USP) ORIENTADOR: CAMILO DE MELLO VASCONCELLOS PERÍODO DA PESQUISA: 2011 a 2014 INSERÇÃO DA PESQUISA: PÓS-GRADUAÇÃO – MESTRADO RESUMO Essa pesquisa reflete sobre o papel dos museus de arqueologia inseridos no contexto da Amazônia. Como estudo de caso, temos o Centro de Pesquisas e Museu Regional de Arqueologia de Rondônia, criado em 2008 no centro-leste de Rondônia. Investigamos as relações estabelecidas pela população local com o patrimônio arqueológico, o território e o surgimento do espaço museológico em evidência. A interdisciplinaridade entre a história oral e a arqueologia permitiu o entendimento de outras problemáticas patrimoniais e de diferentes relações com a história de longa duração local. O Museu possui potencial para conjugar passado e presente, projetando um futuro desejado e engajado, dessa forma a área da museologia passa a ser fundamental para a preservação e utilização do patrimônio, assim como para a evidenciação de outras histórias do tempo presente que podem ser comparadas aos processos de ocupação mais antigos. A pesquisa visa contribuir com as ações educativas da instituição e criar espaços para a realização de trabalhos colaborativos. Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 274 REVISTA DE ARQUEOLOGIA VOLUME 26 No. 2 2013 + VOLUME 27 No. 1 2014 : 267-275 GESTÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO: ARQUEOLOGIA DA ESCRAVIDÃO, MUSEOLOGIA E CONSERVAÇÃO NA CHARQUEADA SANTA BÁRBARA, PELOTAS/RS. AUTORA: GRASIELA TEBALDI TOLEDO VÍNCULO INSTITUCIONAL DA PESQUISA: MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE-USP) e LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR DE INVESTIGAÇÃO ARQUEOLÓGICA (LÂMINA) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS (UFPEL) ORIENTADORA: MARIA CRISTINA OLIVEIRA BRUNO PERÍODO DA PESQUISA: 2013 a 2017 INSERÇÃO DA PESQUISA: PÓS-GRADUAÇÃO – DOUTORADO RESUMO A pesquisa objetiva compreender como ocorre o gerenciamento do acervo arqueológico através da relação entre Arqueologia, Museologia e Conservação/Restauro, entendendo que cada disciplina tem sua especificidade, porém se relacionam de maneira estreita na investigação arqueológica, uma vez que ambas produzem conhecimentos imprescindíveis para que a pesquisa se torne mais completa e possa ser utilizada de forma satisfatória pela comunidade científica e demais grupos interessados. Para realizar esse estudo está sendo analisado como atuam arqueólogos, museólogos e conservadores na pesquisa e na gestão do patrimônio arqueológico desenvolvido pelo Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica da Universidade Federal de Pelotas (LÂMINA-UFPel) na Charqueada Santa Bárbara, Pelotas/RS, objetivando a elaboração de um protocolo de ações que abarque as experiências adquiridas nesse estudo, baseado nos pressupostos da Musealização da Arqueologia, visando discutir a gestão multidisciplinar do patrimônio arqueológico. Musealização da Arqueologia: notícias sobre novos projetos acadêmicos 275