PROGRAMA
DE
PÓS-‐GRADUAÇÃO
EM
ANTROPOLOGIA
SOCIAL
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
RIO
DE
JANEIRO
QUINTA
DA
BOA
VISTA
S/N.
SÃO
CRISTÓVÃO.
CEP
20940-‐040
–
RIO
DE
JANEIRO
-‐
RJ
-‐
BRASIL
Tel.:
55
(21)
2568-‐9642
–
Fax:
55
(21)
2254.6695
www.ppgasmuseu.etc.br
-‐
ppgasmn@gmail.com
Curso:
MNA-‐
811
–
Antropologias
Especiais.
Professora:
Renata
Menezes
Nº
de
Créditos:
03
(três),
45
horas,
15
sessões
Período:
1º
Semestre
de
2017
Horário:
4a.
feira,
9h-‐12h
Local:
Sala
Lygia
Sigaud
Materialidades:
Sobre
as
relações
entre
coisas
e
pessoas,
entre
desencantamentos
e
(re)encantamentos.
O
curso
parte
da
premissa
de
apresentar
algumas
discussões
antropológicas
atuais
que
tematizem
as
coisas
(em
suas
relações
com
pessoas),
ao
falar
de
materialidades,
matéria,
objetos,
cultura
material,
dando
destaque
a
trabalhos
voltados
ao
estudo
de
coisas
classificadas
como
“religiosas”,
e
para
os
tensionamentos
em
torno
dos
enquadramentos
promovidos
por
essa
classificação.
Visto
que
a
literatura
sobre
o
tema
tem
se
multiplicado
exponencialmente
nos
últimos
anos,
recortes
foram
aplicados
à
proposta
inicial:
tendo
em
vista
experiências
de
pesquisa
com
coisas
religiosas
no
cristianismo
em
“sociedades
complexas”,
trataremos
das
coisas
a
partir
de
uma
discussão
de
processos
de
desencantamento
e
(re)encantamento
desde
a
modernidade;
abordaremos
a
importância
dessas
coisas
na
constituição
do
conhecimento
antropológico;
procuraremos
identificar
como
alguns
debates
antropológicos
atuais
problematizam
as
formas
de
classificação
e
de
interpretação
das
coisas
(e,
ao
fazê-‐lo,
problematizam
a
própria
modernidade)
e,
por
fim,
tentaremos
pensar
em
que
medida
as
etnografias
sobre
religião
configuram
um
patrimônio
da
disciplina
antropológica
em
que
as
coisas
apareceram
como
difíceis
de
encaixar
em
grades
classificatórias
e,
por
isso
mesmo,
sempre
foram
potencialmente
irruptivas
para
pensar
outras
lógicas,
outras
formas
de
pensamento,
outras
ontologias,
outras
visões
de
mundo.
Interessa-‐nos
também
entender
como
“coisas”
tais
como
bandeiras,
coroas,
ex-‐votos,
guirlandas
de
flores,
lembranças,
fotos
e
quadros,
estatutária,
santinhos,
podem
ser
interpretadas
como
formas
"materiais"
ou
2
"materializantes"
de
relações
de
devoção,
ou,
de
um
ponto
de
vista
mais
abrangente,
de
concepções
de
sagrado,
portanto,
um
tópico
a
ser
privilegiado
na
análise
antropológica.
Busca-‐se
assim
estabelecer
uma
ponte
entre
Antropologia
da
Religião
e
Antropologia
dos
Objetos.
Plano
de
aulas
1a.
aula
(08/03):
Apresentação
do
curso
e
do
programa.
Bloco
I:
Introdução:
2a.
aula
(15/03):
Por
que
estamos
discutindo
isso?
(1)
STALLYBRASS,
Peter.
O
casaco
de
Marx.
Belo
Horizonte:
Autentica,
2008.
Capítulos
“
A
vida
social
das
coisas:
roupas,
memórias
e
dor”;
“O
casaco
de
Marx”,
p.
7-‐86
(podemos
dividir
entre
a
turma
os
dois
capítulos).
HEINICH,
Natalie;
SHAPIRO,
Roberta
(eds).
“Postface.
Quand
y
a-‐t-‐il
artification?”
In:
______.
De
l’artification.
Enquetes
sur
le
passage
a
l’art.
Paris:
Éditions
Ehess,
2012,
pp.
267-‐299.
[Tradução
portuguesa
em
Sociedade
&
Estado,
28(1),
2013].
MILLER,
Daniel.
“Artefacts
and
the
meaning
of
things.
In:
INGOLD,
Tim
(Ed).
Companion
Encyclopedia
of
Anthropology,
London,
Routledge,
1994,
p.
396-‐419.
IRELAND,
Tracy;
LYDON,
Jane.
“Rethinking
Materiality,
Memory
and
Identity.
Public
History
Review
Vol
23
(2016):
1-‐8.
__________
Consulta
TILLEY,
Christopher.
"Theoretical
perspectives:
introduction"
In:
TILLEY
et
al.
(eds.)
Handbook
of
Material
Culture.
London:
Sage,
2006,
p.
7-‐11.
TILLEY
et
al.
"Introduction"
In:
______.
(eds.)
Handbook
of
Material
Culture.
London:
Sage,
2006,
p.
1-‐6.
3a.
aula
(22/03):
Por
que
estamos
discutindo
isso
(2)?
Todos
:
FABIAN,
Johannes.
Colecionando
pensamentos:
sobre
os
atos
de
colecionar.
Mana,
Rio
de
Janeiro
,
v.
16,
n.
1,
p.
59-‐73,
Apr.
2010.
FOWLES,
Severin.
The
perfect
subject
(postcolonial
objects
studies).
Journal
of
Material
Culture.
2016,
21(1),
pp.
9-‐27.
A
dividir
pela
turma
(a
maioria
são
verbetes):
DIAS,
N.
“Musées”.
In:
BONTE,
P.;
IZARD,
M.
(dir.)
Dictionnarie
de
l’ethnologie
et
de
l’anthropologie.
Paris:
PUF,
1991.
p.
496-‐498.
3
CLIFFORD,
James.
«
Objects
and
selves:
an
afterword”.
In:
STOCKING,
G.
(Org.).Objects
and
others:
essays
on
museums
and
material
culture.
Madison:
The
University
of
Wisconsin
Press,
1985,
pp.
236-‐246.
SCHLANGER,
Nathan.
“La
Châine
operatoire”.
In:
RENFREW,
Colin;
BAHN,
Paul
G.
Archaeology:
the
key
concepts.
London:
Routlledge,
2005,
pp.
25-‐31
WEINER,
James.
“Aesthetic”
In:
BARNARD,
Adam
&
SPENCER,
J.
(eds.),
Encyclopedia
of
Social
and
Cultural
Anthropology
3a.ed.
London:
Routledge,
2002,
pp.
7-‐11.
LEMMONIER,
Pierre.
“Technology”
In:
BARNARD,
Adam
&
SPENCER,
J.
(eds.),
Encyclopedia
of
Social
and
Cultural
Anthropology
3a.ed.
London:
Routledge,
2002,
818-‐822.
CARRIER.
James
G.
“Exchange”
in:
BARNARD,
Adam
&
SPENCER,
J.
(eds.),
Encyclopedia
of
Social
and
Cultural
Anthropology
3a.ed.
London:
Routledge,
2002,
332.337.
__________
Consulta:
GONÇALVES,
José
Reginaldo
dos
Santos.
"Antropologia
dos
objetos:
Coleções,
Museus
e
Patrimônios".
BIB,
(60):
5-‐25.
STOCKING
Jr.,
George.
"Essays
on
Museums
and
material
culture"
In:______.
(ed.)
Objects
and
others:
essays
on
museums
and
material
culture.
Madison:
The
University
of
Wisconsin
Press,
1985,
PP.
3-‐14.
BLOCO
II
-‐
As
coisas
na
modernidade
:
desencantamentos,
reencantamentos.
4a.
aula
(29/03):
Domínios
que
se
separam
e
que
se
reificam
(1)
TAMBIAH,
Stanley
J.
Magic,
science,
religion,
and
the
scope
of
rationality.
Cambridge:
Cambridge
University
Press,
1995,
capítulos
1
e
2
(pp.
1-‐41).
POLANYI,
Karl.
"Nossa
obsoleta
mentalidade
mercantil"
RTHI
(1):
7-‐20,
1978.
ELIAS,
Mozart.
Sociologia
de
um
gênio.
Rio
de
Janeiro
:
Zahar,
1995.
(Capítulos
:
«
Músicos
burgueses
na
sociedade
de
corte
»,
«
Mozart
se
torna
artista
autônomo
»,
«
Arte
de
artesão
e
arte
de
artista
»).
5a.
aula
(05/04):
Domínios
que
se
separam
e
que
se
reificam
(2)
ANDERSON,
Benedict.
“El
censo,
el
mapa
Y
el
museo”
In:
_____.
Comunidades
Imaginadas.
2ª.
Ed.
Ciudad
do
México,
Fondo
de
Cultura
Económica,
1993,
pp.
228-‐259.
{há
edição
em
portugués)
BURKE,
Peter
"A
vitória
da
Quaresma:
a
reforma
da
cultura
popular
"
In:
_____.
Cultura
Popular
na
Idade
Moderna.
São
Paulo:
Companhia
das
Letras.
1989,
pp.
**
RUBIÉS,
Joan-‐Pau.
“Theology,
Ethnography
and
the
Historicization
of
Idolatry”.
Journal
of
the
History
of
Ideas,
Vol.
67,
No.
4
(Oct.,
2006),
pp.
571-‐596.
LOGAN,
Peter
Melville.
“Sexology’s
Perversion”
In:______.
Victorian
Fetishism.
Intelectuals
and
Primitives.
Albany:
SUNY,
2009,
pp.
115-‐135.
4
______________
Consulta
das
sessões
4
e
5
:
os
analistas
do
encantamento
/
desencantamento
são
também
reencantadores
?
MARX,
Karl.
«
A
mercadoria
».
In
:______.
O
capital.
São
Paulo,
Nova
Cultural,
v.
1,
t.
1,
pp.
45-‐78
[1867].
WEBER,
Max.
«
A
ciência
como
vocação
»
(partes
II
e
III).
In
:
______.
Metodologia
das
CIências
Sociais
parte
2.
3a.
ed.
São
Paulo
;
Cortez
;
Campinas
:
Unicamp,
2001,
pp.
431-‐453
[1919].
WEBER,
Max.
«
Os
fundamentos
religiosos
da
ascese
intramundana
»
In
:
______.
A
ética
protestante
e
o
espírito
do
capitalismo.
São
Paulo
:
Cia.
das
Letras,
2007,
87-‐139
[alterações
de
1920].
FREUD,
Sigmund.
“O
fetichismo”.
In:
______.
ESB,
vol.
XXI,
p.
181
e
segs
[1927].
FREUD,
Sigmund.
«
Animismo,
Magia
e
Onipotência
do
Pensamento
».
In
:
______.
Totem
e
tabu.
São
Paulo,
Cia.
Das
Letras,
2012,
pp.
121-‐154
[1912-‐1914]
BENJAMIN,
Walter.
A
obra
de
arte
na
era
de
sua
reprodutibilidade
técnica.
In:______.
Obras
escolhidas:
magia
e
técnica,
arte
e
política.
7a.
ed.
São
Paulo,
Brasiliense:
1994,
pp.
165-‐196.
6a
aula
(12/04):
Antropólogos:
desencantadores
ou
....
?
BOAS,
Franz.
"Os
princípios
da
classificação
etnológica"
In:
STOCKING
Jr.,
George
W.
(org).
Franz
Boas
-‐
A
formação
da
Antropologia
americana
–
1883-‐1911.
Antologia.
Rio
de
Janeiro:
Contraponto/UFRJ,
2004,
pp.
85-‐92.
BOAS,
Franz.
Primitive
art.
Mineola,
N.Y:
Dover
Publications,
2010
[1927],
cap.
1
(há
tradução
em
português
pela
Vozes).
MALINOWSKI,
Bronislaw.
"As
canoas
e
a
navegação"
e
"A
construção
cerimonial
de
uma
waga"
In:
_____.
Argonautas
do
Pacífico
Ocidental.
São
Paulo:
Abril
Cultural,
pp.
87-‐116.
7a.
(19/04):
Uma
antropologia
das
coisas
na
obra
de
Marcel
Mauss.
A
dividir
entre
a
turma,
**Considerar
a
possibilidade
da
turma
discutir
em
conjunto
na
semana
seguinte,
quando
a
professora
estará
viajando.
MAUSS,
Marcel.
"Civilizações:
elementos
e
formas".
In:
CARDOSO,
Roberto
(Org.).Mauss.
São
Paulo:
Ática,
1979.
p.
181-‐195.
(Coleção
Grandes
Cientistas
Sociais).
MAUSS,
Marcel.
“As
técnicas
corporais.”
In:_____.
Sociologia
e
Antropologia.
São
Paulo:
Cosac
&
Naify,
2003,
pp.
399-‐422.
{1935]
MAUSS,
Marcel
;
HUBERT,
Henri.
(1902-‐1903)
“Esquisse
d’une
théorie
générale
de
la
magie”.
In:
Mauss,
M.
Sociologie
et
Anthropologie.
Paris:
PUF,
1985,
pp.
3-‐141.
[Trad:
Sociologia
e
Antropologia,
São
Paulo:
Cosac
&
Naify,
2003]
5
MAUSS,
Marcel
(1923-‐4)
“Essai
sur
le
Don.
Forme
et
Raison
de
l’Échange
dans
les
Sociétés
Archaiques”.
In:
Mauss,
M.
Sociologie
et
Anthropologie:
143-‐279.
Paris:
PUF,
1950,pp.
143-‐279.
(Trad.
brasileiras
pela
Edusp
e
pela
Cosac
Naify).
Dias
26/04
não
haverá
aula.
Bloco
III:
Abordagens
atuais.
8a.
aula
(03/05):
Ingold
INGOLD,
Tim.
“Trazendo
as
coisas
de
volta
à
vida:
emaranhados
criativos
num
mundo
de
materiais”.
Horiz.
antropol.
[online].
2012,
vol.18,
n.37
(disponível
no
scielo).
INGOLD,
Tim.
Caminhando
com
dragões
:
em
direção
ao
lado
selvagem
.
In:
STEIL,
Carlos,
CARVALHO,
Isabel
C.
de
M.
(ed)
Cultura,
percepção
e
ambiente:
diálogos
com
Tim
Ingold.
São
Paulo:
Terceiro
Nome,
2012,
pp.
15-‐29.
INGOLD,
Tim.
"Rethinking
the
animate,
re-‐animating
thought".
Ethnos,
71(1),
9-‐20,
2006.
INGOLD,
Tim.
"Materials
against
materiality".
Archeological
Dialogues,
14(1):
1-‐38.
9a.
Aula
(10/05):
Latour
LATOUR,
Bruno.
Reflexão
sobre
o
culto
moderno
dos
deuses
fe(i)tiches.
Bauru:
Edusc,
2002.
(páginas
a
definir)
LATOUR,
Bruno.
“Terceira
fonte
de
incerteza:
os
objetos
também
agem”.
In:
______.
Reagregando
o
social.
Uma
introdução
à
teoria
do
ator-‐rede.
Salvador,
Bauru:
Edufba,
Edusc,
2012,
pp.
97-‐128.
LATOUR,
Bruno.
«
O
que
é
iconoclash?
Ou,
há
um
mundo
além
das
guerras
de
imagem?.
»
Horizontes
antropológicos.
[online].
2008,
14
(29).
LATOUR,
Bruno.
Os
anjos
não
produzem
bons
instrumentos
científicos.
Debates
do
NER,
ano
17,
n
30,
pp
13-‐42,
jul.
dez/
2016
(edição
ampliada
do
original
em
francês
/
disponível
on-‐line)>
10a.
Aula
(17/05):
Gell
GELL,
Alfred.
Art
and
Agency:
an
anthropological
theory.
New
York,
London:
Clarendon
Press,
1998
(páginas
a
definir).
GELL,
Alfred.
“The
technology
of
enchantment
and
the
enchantment
of
technology”.
In:
The
Art
of
Anthropology:
Essays
and
Diagrams.
London:
The
Athlone
Press,
1999,
pp.
159-‐186.
Em
português:
GELL,
Alfred.
A
tecnologia
do
encanto
e
o
encanto
da
tecnologia.
Concinnitas,
ano
6,
v.
8
(1),
pp.
41-‐63:
2005.
(disponível
on-‐line).
GELL,
Alfred.
“Vogel's
net:
traps
as
artworks
and
artworks
as
traps".
In:
The
Art
of
Anthropology:
Essays
and
Diagrams.
London:
The
Athlone
Press,
1999,
pp.
187-‐
6
214.
Em
português:
GELL,
Alfred.
"A
rede
de
Vogel:
armadilhas
como
obras
de
arte
e
obras
de
arte
como
armadilhas."
Arte
e
Ensaios
8
(2001):
174-‐191.
(idsponível
on-‐line)
11a.
aula
(24/05):
A
vida
social
das
coisas.
APPADURAI,
Arjun.
"Introduction:
commodities
and
the
politics
of
value".
In:______.
(org).
The
social
life
of
things.
Commodities
in
cultural
perspective.
Cambridge:
Cambridge
University
Press,
1990,
p.
3-‐63
(há
edição
em
português
pela
EDUFF).
KOPYTOFF,
Igor.
"The
cultural
biography
of
things
:
commoditization
as
process
».
In:
APPADURAI,
Arjun.
(org).
The
social
life
of
things.
Commodities
in
cultural
perspective.
Cambridge:
Cambridge
University
Press,
1990,
p.
64-‐91.
(há
edição
em
português
pela
EDUFF).
HOSKINS,
Janet.
Biographical
objects:
how
things
tell
the
stories
of
people’s
lives.
Londres/Inglaterra,
Routledge,
1998,
p.
1-‐24.
12a.
aula
(31/05):
a
vida
social
das
coisas
e
o
colonialismo.
THOMAS,
Nicholas.
Entangled
Objects:
Exchange,
Material
Culture
and
Colonialism
in
the
Pacific.
Cambridge,
London:
Harvard
University
Press,
1991
(páginas
a
definir).
WEINER,
Annette
B.
"Inalienable
wealth."
American
Ethnologist
12.2
(1985):
210-‐227.
Bloco
IV:
Coisas
e
religião
13a.
aula
(07/06):
Material
Religion.
ENGELKE,
Matthew.
“Material
Religion”.
In:
ORSI,
Robert
A.
The
Cambridge
Companion
to
Religious
Studies.
New
York:
Cambridge
University
Press,
2012,
pp.
209-‐229.
ZITO,
Angela.
“Body”.
Material
Religion
7.1
(2011):
18-‐25.
KEANE,
Webb.
"Semiotics
and
the
social
analysis
of
material
things."
Language
&
Communication
23.3
(2003):
409-‐425.
MEYER,
Birgit.
“Mediation
and
Immediacy.
Sensational
Forms,
Semiotic
Ideologies
and
the
Question
of
the
Medium.”
In:
LAMBEK,
M.,
BODDY,
J.
Boddy
(eds),
Companion
to
the
Anthropology
of
Religion.
Oxford:
Blackwell,
2013,
pp.
309-‐
326.
14a
aula
(14/06):
etnografias
da
religião
KENDALL:
Laurel,
VU,
Thi
Thanh
Tam;
NGUYEN.
Thi
Thu
Huong.
"Beautiful
and
Efficacious
Statues:
Magic
and
Material
in
Vietnamese
Popular
7
Religion."
Material
Religion:
The
Journal
of
Objects,
Art
and
Belief
6.1
(2010):
60-‐85.
SANSI,
Roger.
“Fetiches
e
monumentos.
Arte
pública,
iconoclastia
e
agência
no
caso
dos
‘orixás’
do
Dique
do
Tororó”.
Religião
e
Sociedade
,
25
(2),
2005:
62-‐81.
ESPIRITO
SANTO,
Diana.
“Desagregando
o
espiritual:
a
fabricação
de
pessoas
e
de
complexos
espírito-‐matéria
em
práticas
mediúnicas
afro-‐cubanas”.
Relig.
soc.
[online].
2015,
vol.35,
n.1
[cited
2017-‐03-‐02],
pp.216-‐236
RABELO,
Miriam
C.
M.
Rabelo.
Os
Percursos
Da
Comida
No
Candomblé
De
Salvador.
Papeles
de
Trabajo,
Año
7,
N°
11,
mayo
de
2013,
pp.
86-‐108.
15a
aula
(21/06):
etnografias
do
cristianismo
CORBEY,
Raymond.
"Destroying
the
graven
image:
religious
iconoclasm
on
the
Christian
frontier".
Anthropology
Today,
19
(4),
pp.
10-‐14,
2003.
SILVERMAN,
Raymond
A.
“Ethiopian
Orthodox
visual
culture
in
the
age
of
mechanic
reproduction:
a
research
note”
Material
Religion,
5
(1):88-‐103,
2009.
OLIPHANT,
Elayne.
"Beyond
blasphemy
or
devotion:
art,
the
secular,
and
Catholicism
in
Paris."
Journal
of
the
Royal
Anthropological
Institute
21.2
(2015):
352-‐373.
BERNS,
Steph.
“Considering
the
glass
case:
Material
encounters
between
museums,
visitors
and
religious
objects”.
Journal
of
Material
Culture,
2016,
Vol.
21(2)
153–
168.