Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Entre o riso do deboche e o silenciamento do nó na garganta está, quase sempre, a voz frágil e trêmula da aluna de filosofia. A sala é um bloco de uma tradição que lhe pesa, enquadra o seu lugar e direciona seus passos. A porta de saída sempre lhe esteve mais próxima e, muitas vezes, foi motivo de libertação e alívio. A filosofia ensinada tampouco lhe acolhia ou erguia. O sonho de se tornar filósofa se desfazia feito névoa passageira de uma manhã fria, como uma doce ilusão de puberdade. O corredor da universidade ficara estreito demais para quem se abrigava sob a vestimenta do gênero feminino. Mas, ao final do corredor, a porta entreaberta deixava escapar vozes de quem nunca quis pouco, mas agora sabe perseguir seus desejos de ler, escrever, dialogar, pensar e filosofar – por que não? Qual voz se cala na sala de aula? Qual voz está trêmula? Qual voz está plena? Qual voz ousaria filosofar?
Moreno, A. R. (org.). Wittgenstein – Como ler o álbum? Coleção CLE/ Ed. da Unicamp
As vozes do álbum filosófico2009 •
O nosso ponto de partida * é uma peculiaridade do diálogo wittgensteiniano relativamente à tradição da disputa filosófica: o encenar ele outra coisa que não uma “confrontação de pontos de vista” (Baker 1999, p. 139). Que gênero de trocas de razões haveria aí? A resposta a esta pergunta ensejará a entrada no nosso tema: a maneira pela qual a composição do Wittgenstein tardio favorece certos objetivos do método, relativamente ao trabalho com os conceitos – do ponto de vista da margem de liberdade que temos nesse trabalho, e também da responsabilidade que assumimos por ele.
Vozes femininas na Filosofia
Vozes femininas na Filosofia2018 •
Gisele D Secco, Ana Rieger Schmidt, Nastassja Pugliese, Carolina Araujo, Janyne Sattler, Katarina Peixoto, Felipe Gonçalves Silva, Daniel Nascimento
Representatividade, a partir de seu sentido primeiro, denota o fazer presente do que está ausente. Para vislumbrar esse conceito na metáfora veiculada no título – a saber, conferir voz e se fazer ouvir – convém associá-la ao rompimento de certa ordem histórica, de certa ordem institucional. Este livro apresenta-se como o resultado da contribuição de professores e pesquisadores de diversos campos da filosofia e de diferentes universidades brasileiras durante a ocasião do I Encontro “Vozes femininas na Filosofia”, ocorrido em junho de 2017, na UFRGS, em Porto Alegre, RS. Nossa motivação parte da constatação que a área de filosofia nas universidades brasileiras sofre de uma evidente crise de representatividade: tanto nos cursos de graduação como nos programas de pós-graduação em filosofia, nos quais menos de 30 % são mulheres, entre docentes e discentes. Procura-se, por meio dos textos organizados neste volume, entender a produção e a contribuição de filósofas cujas presenças se mostram diminuídas – senão totalmente esquecidas – na história da filosofia e na atualidade. Pretende-se apreciar a importância de suas atuações em diversos ramos da área, como teoria do conhecimento, metafísica, filosofia política e teoria feminista. Busca-se, ainda, entender as dificuldades que marcam a trajetória acadêmica das mulheres: seus obstáculos institucionais, sociais e mesmo simbólicos.
Resumo: O texto busca questionar a posição do filósofo Badiou quando ele afirma que a ontologia é as matemáticas. Badiou parte de uma concepção de que teríamos duas vozes sobre o ser. Por um lado, poderíamos pensar como Heidegger: para se fazer uma ontologia seria preciso buscar a essência da linguagem; por outro, poderíamos pensar como Badiou que concebe as matemáticas sendo a própria ontologia. O texto não pretende desenvolver a concepção de Badiou, mas questioná-la. Para isso, busco retomar o pensamento heideggeriano e mostrar como sua concepção parte de um questionamento sobre o espírito matemático ao contrário de Badiou que assume como verdadeiro o axioma: " matemáticas = ontologia ". Abstract: The text aims to question the position of the philosopher Badiou when he asserts that ontology is mathematics. Badiou admits of a conception that there would be two voices of being. On the one hand, one might think as Heidegger does: to compose an ontology it would be necessary to seek the essence of language; on the other, one might conceive mathematics as Badiou does: as ontology itself. The text does not intend to develop Badiou's conception, but to question it. Towards that end, I seek to revisit Heidegger's thought and to show how his conception is to inquire into the mathematical spirit unlike Badiou, who assumes the following axiom to be true: " mathematics = ontology " .
Revista Internacional d’Humanitats. Barcelona, São Paulo: USP/ Univ. Autònoma de Barcelona, V.6, 2003.
A Criança pode filosofar?Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica
A voz na experiência psicanalítica2014 •
O presente trabalho aborda a voz em sua dimensão de imperativo superegoico e de objeto pulsional na experiência psicanalítica. Parte da voz da consciência moral que S. Freud assimilou ao supereu examina o imperativo de gozo e define o objeto vocal. Com J. Lacan, segue um percurso que vai da voz da lei à lei insensata para desembocar no real. Para situar a presença do objeto voz, recorre à entrevista com um diretor de ópera, à tela de um artista plástico que atualiza a narrativa mitológica e à clínica psicanalítica em sua variedade de posições subjetivas.
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE)
O filosofar como tensionamento e devirNa primeira parte destaca-se que uma concepção acerca do ensinar-aprender filosofia remonta a uma filosofia determinada, a qual dá suporte ao método subjacente às práticas pedagógicas. Compreender o ensinar-aprender filosofia como exercício de habilidades cognitivas específicas, ou mera exposição das idéias presentes na História da Filosofia, ou debate de opiniões que remetem e se sustentam na linguagem comum, não deixa de consistir em uma falsificação do sentido mesmo de filosofia. O ensinar-aprender filosofia é um exercício racional na medida em que tensiona com a própria razão e propicia possibilidades inusitadas à compreensão das relações entre a racionalidade, a linguagem e o sentido do humano. Na segunda parte, após percorrer os esquemas da imagem dogmática do pensamento, observa-se que a história da filosofia e a história da ciência expressam uma permanente tensão, onde se põe em jogo o devir da linguagem e da razão. As chamadas habilidades cognitivas são assim incorporadas e...
Radiodifusão e censura no Brasil e na Paraíba. Radiodifusão Comunitária/alternativa.
43. Kazı Sonuçları Toplantısı
2022 Yılı Ortaköy-Şapinuva Kazı Çalışmaları2024 •
HAL (Le Centre pour la Communication Scientifique Directe)
Laitier alcali-activé : du laboratoire aux applications industrielles2022 •
French Studies
Marivaux, entre ironie et empathie. Par Pierre Hartmann2022 •
Annals of Surgery
A Technique for Profunda Femoris Artery Reconstruction1986 •
2011 •
L’animation socioculturelle : quels rapports à la médiation ?
Quelles médiations dans les formations offertes par l’ESELx : l’ASC et ses frontières ?2018 •
Diagnostic Microbiology and Infectious Disease
Case report: Identification of intra-laboratory blood culture contamination with Staphylococcus aureus by whole genome sequencing2019 •
IET Optoelectronics
Optical buffering up to 160 Gb/s employing a quantum dot semiconductor optical amplifier-based architecture2011 •
Case reports in orthopedics
Correction of Length Discrepancy of Radius and Ulna with Distraction Osteogenesis: Three Cases2015 •