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2021, Fronteiras: Revista Catarinense de História
Resenha da obra GARCIA, Tânia da Costa. Do folclore à Militância: A canção latino-americana no século XX. São Paulo: Letra e Voz, 2021.
FFLCH/USP, 2019
As leituras presentes nesta coletânea revelam importantes diferenças na canção latino-americana, mas também a identidade que une suas formas de expressão, sobretudo marcadas por sociedades com grandes diferenças sociais em que grupos subalternos enfrentam dificuldades para encontrar caminhos de fazer-se ouvir. É na seara da difícil leitura das múltiplas possibilidades de constituição do cancioneiro latino-americano que se localizam as contribuições realizadas nesta obra: identidade e diferença na canção latino-americana, cujos autores são oriundos de instituições universitárias da Colômbia e de três regiões brasileiras: Nordeste, Sul e Sudeste.
Germinal: marxismo e educação em debate
Por que a questão latino-americana pode constituir um problema relevante à filosofia política e às ciências sociais? Uma primeira resposta aponta o lugar conflitivo que a América Latina ocupa no discurso universal construído pela modernidade capitalista em termos econômicos e políticos. No seio desse grande relato, a região e seus processos aparecem como um excesso que questiona e nega aquela universalidade, o que exige um pensamento que dê conta das razões dessa negação. Para este objetivo, analisam-se momentos da história política e econômica regional e das reflexões teóricas formuladas sobre as tendências ao subdesenvolvimento e à atualidade da revolução.
2023
Fazer teologia na América Latina não é somente uma questão de reflexão abstrata sobre fé e revelação, desconectada do contexto em que a Palavra de Deus é ouvida e respondida. é uma reflexão avançando na história de modo inseparável das considerações do contexto social, político e prático. Teologia enraizada na realidade.
Revista Eletrônica da ANPHLAC, 2019
Resenha de: GONZÁLEZ, Juan Pablo. Pensando a música a partir da América Latina: problemas e questões. São Paulo: Letra e Voz, 2016, 268 p.
Anuário de Literatura, 2014
Diante de um cenário de enfrentamento e crescente polarização ideológica que dividia o Chile no início da década de 70, uma das principais maneiras encontradas pelos militantes de esquerda para manifestarem seus anseios por mudanças e, ao mesmo tempo, aproximarem-se da população, foi através de manifestações artísticas e culturais, particularmente, a música. O presente artigo analisa a canção El alma llena de Banderas, escrita pelo cantor e compositor Victor Jara, uma das principais vozes da Nueva Canción Chilena, em homenagem ao estudante e militante Miguel Angel Aguilera, assassinado por forças repressivas durante um conflito de rua em 1970 em Santiago, poucos meses antes das eleições que acabariam vencidas pelo socialista Salvador Allende. Busca-se interpretar os sentidos da canção de Jara naquele momento, relacionando-a ao contexto histórico, político e social em que ela foi criada, e compreender suas possibilidades de ressignificação e apropriação em novas conjunturas latino-americanas. Abstract: Facing a context of confrontation and growing ideological polarization that divided Chile in the early 70s, one of the main ways found by leftists to express their desire for change and, at the same time, getting closer to the people, was through artistic and cultural expressions, particularly the music. This paper analyzes the song El alma llena de banderas (known as Our Hearts are Full of Banners in the English translation), written by the singersongwriter Víctor Jara, one of the leading voices of the Nueva Canción Chilena movement, in honor of Miguel Ángel Aguilera, a late communist activist. Murdered by repressive forces during a strike in 1970, in Santiago, Aguilera was killed just a few months before the elections that were eventually won by Salvador Allende. We seek to interpret the meanings of Jara’s song at that time, relating it to the historical, political and social context in which it was created, and realize its possibilities for re-signification and appropriation in new Latin American circumstances.
Texto publicado em 6 de agosto de 2020 no Concurso de ensaios Tricontinental «Nada será como antes». O concurso era um convite para que «fechemos os olhos por alguns minutos, imaginemos o mundo que está nascendo e registrem suas reflexões no papel.»
Correio da Cidadania, 2017
https://correiocidadania.com.br/2-uncategorised/13022-requiem-para-um-sonho-latino-americano A expressão "onda progressista da América Latina" tem sido usada como guarda-chuva para definir um conjunto de fenômenos políticos e sociais diversos nos primeiros 17 anos do século XXI. Variados governos considerados de centro-esquerda, que a priori não possuíam uma articulação ou projeto comum, passaram a ser entendidos como uma espécie de "bloco histórico", cujas expressões institucionais mais organizadas foram a Unasul e a ALBA. Inaugurada com a eleição de Hugo Chávez em 1999, a onda progressista teria sido composta por representantes variados. Entre 2015 e 2017, em meio ao desmoronamento e fragmentação desse bloco e o retorno da direita tradicional ao centro do poder (sustentada pelo agitprop de uma nova direita) 2 , tem emergido nas esquerdas um esforço coletivo de compreensão e balanço sobre as conquistas, limites e falhas do progressismo latino-americano. Esse balanço é crucial para apontar os próximos passos da reorganização da luta popular, dar consistência ao aprendizado político vindo das derrotas e, principalmente, diversificar a imaginação de novos caminhos para superação dos velhos problemas. Com esse texto, pretendo apenas reforçar dois argumentos: primeiro, que as diferentes táticas distributivistas dos governos progressistas para redução das injustiças sociais (e suas polêmicas) só podem ser compreendidas dentro do contexto mais amplo que a socióloga argentina Maristela Svampa definiu como "consenso das commodites". Esse argumento projeta a questão ecológica ao centro do debate. Segundo, que a resistência a esse momento de agressividade neoliberal pode ser mais efetiva quanto mais agregar a diversidade e a horizontalidade dos novos movimentos e coletivos de esquerda das bases, com métodos e identidades próprias, constituídas por fora do oficialismo partidário, e cuja atividade militante tem delineado um novo horizonte de criatividade tática e programática para a luta popular. Esse argumento coloca no centro do programa a importância da quebra de velhas hierarquias dentro da esquerda.
2018
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em História. Essa pesquisa tem como objetivo central mostrar que os projetos de integração latino-americana por meio da canção, construídos ao longo da década de 1960 e dos anos iniciais da década de 1970, não foram destruídos pelas ditaduras militares que se instalaram nesse período na América Latina. Ainda que os novos regimes tenham tido como objetivo claro aniquilar toda e qualquer experiência de arte política, tentando desarticular as redes de arte engajada que haviam se formado nos períodos pré-golpes, os artistas acabaram encontrando estratégias de sobrevivência diante do novo contexto. Aqueles que ficaram em seus países seguiram militando na clandestinidade. Mas o destino de grande parte dos músicos engajados latino-americanos na década de 1970 foi o exílio. A instalação desses grupos nos países de acolhida dependeu em grande medida da articulação de redes de solidariedade, que pretendiam dar suporte aos exilados e também organizar ações de resistência e denúncia da violência das ditaduras. Esses movimentos de solidariedade encontraram na produção de discos um caminho de ação política; refletir sobre essa “rede musical de solidariedade”, tomando os discos como fontes principais e objetos de análise, é um dos objetivos principais deste trabalho, a fim de entender como a mobilização da resistência passou pela veiculação de discursos políticos por meio de canções. Para além dos discos produzidos pela solidariedade, outro importante objetivo deste trabalho é refletir sobre a obra musical desenvolvida no exílio por artistas ligados à nueva canción latino-americana. A consciência de que a experiência do exílio não seria tão breve e provisória quanto se havia imaginado inicialmente fez com que os músicos buscassem espaço na indústria cultural dos países de acolhida de modo a retomar suas obras fonográficas, que passaram a refletir sobre a experiência do exílio e os caminhos possíveis para a resistência ao autoritarismo.
Diacritica, 2023
Dissertationes Archaeologicae, 2024
Villae maritimae del Mediterraneo occidentale. Nascità, diffuzione e trasformazione di un modello architettonico, Atti delle Giornate di Studio (Napoli-Capri-Baia, 5-9 maggio 2019), CIUCCI (G.), DAVIDDE PETRIAGGI (B.), ROUSSE (C.) (dir.), 2024
Tijdschrift voor Geschiedenis
Professional Development Today, 2024
PER UN CINEMA DEL REALE FORME E PRATICHE DEL DOCUMENTARIO ITALIANO CONTEMPORANEO, 2013
Continuum. Journal of Media & Cultural Studies, 2019
Indo Nordic Authors’ Collective, 2024
Journal of the American College of Cardiology, 1996
The Journal of Infectious Diseases, 2007
Doğu Coğrafya Dergisi, 2021
AL-Rafidain Journal of Computer Sciences and Mathematics, 2011
Collection of scientific works of the State University of Infrastructure and Technologies series "Transport Systems and Technologies", 2021
Geophysical Journal International, 2016
Asian Economic Journal, 2010