AUTISMO: uma experiência de amor

A dificuldade do educador frente ao Autismo é notória desde que este se inseriu de fato nas relações pedagógicas. Os motivos relatados são os mais diversos. Considerando uma das perspectivas da Educação Física como o mote para uma discussão possível em relação ao Autismo, este texto apresenta numa primeira parte a historicidade do Autismo como deficiência e suas respectivas abordagens e na segunda parte, problematiza elementos relacionados ao homem que parece estar no tempo da pós-modernidade. Neste sentido algumas potencialidades podem ser percebidas para entendermos o fenômeno Autismo no contexto educacional. Em ênfase apresenta-se uma educação estética e a valorização da corporeidade dos sujeitos autistas, gerando possibilidades para se pensar à posteriori numa proposta curricular que atenda outra ótica, numa outra estrutura de sociedade. Este texto é fruto de uma monografia de especialização que vem se transformando na iniciação de uma dissertação, a qual ruma seus primeiros passos para a definição do objeto de pesquisa.

Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica

Resumo: Neste artigo, propõe-se realizar uma apresentação crítica do conto, O homem da areia, de E.T.A. Hoffman, inserido no universo psicanalítico por Freud, em 1919, em Das Unheimliche. Este estudo apresentará aquele material literário, verificando a complexidade narrativa e a riqueza de elementos que o compõem. Em seguida, examiná-lo sob o ângulo da paixão, precisamente, como uma narrativa acerca da experiência de uma loucura passional que culmina numa tragicidade daquela natureza. Propõe-se conceber o mecanismo psíquico da alienação como intrínseco ao fenômeno do automatismo, próprio de um estado passional. É possível estabelecer tal processo, tanto nas modulações discursivas do texto, como na constituição dos personagens, mais propriamente em Natanael e Olímpia. A partir desta perspectiva, evidencia-se o autômato como uma figura da paixão.

Blucher Design Proceedings, 2017

Revista Inter Ação, 2007

autismo

Revista Subjetividades, 2016

A oferta da construção de um saber sobre si e seu sofrimento marca a peculiaridade da proposta da psicanálise. Assim, no início do século XX, o jovem oficial que mais tarde ficou conhecido como 'O homem dos ratos' procurou Freud porque vislumbrou esclarecimentos para seus estranhos pensamentos em um livro desse autor. Em princípio, é porque 'quer saber' o que lhe faz sofrer que um sujeito procura um analista. Desde os primórdios da clínica psicanalítica, a especificidade da concepção de saber é marcada por sua relação com o inconsciente. É que se pode vislumbrar mesmo na escolha do termo alemão Unbewusst, que aponta para um 'saber que não se sabe' para designar o inconsciente. Avançando nessa vertente, Lacan apresenta o inconsciente freudiano como 'inteiramente redutível a um saber'. Esse saber, particular, próprio a cada um, inalienável, deve ser construído em cada caso. Todavia, nos dias atuais, essa proposta entra em desarmonia com a de um saber &#...

CERN European Organization for Nuclear Research - Zenodo, 2022