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Desaparecidos "Entidades criticam fim de Comissão de Desaparecidos pelo governo Bolsonaro" (Política, 19/12). As lembranças dos mortos e desaparecidos servem, no presente, para evitar a repetição do arbítrio e da violência. Quando se tenta esconder os crimes de Estado, é a sociedade como um todo a ser prejudicada. Cabe, ao contrário, revelar os abusos no passado, para alertar para os perigos da violência no presente e no futuro.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Resenha crítica do livro Vom Verschwinden der Rituale, de Byung-Chul Han. Han, B.-C. (2021). O desaparecimento dos rituais: uma topologia do presente. Tradução: Gabriel Salvi Philipson. Petrópolis: Vozes, 160 p. [Han, B.-C. (2019). Vom Verchwinden der Rituale: eine Topologie der Gegenwart. Berlin: Ullstein. 4. Auflage. 121 p.]
Aletria: Revista de Estudos de Literatura
Detendo-se em terreno da literatura brasileira, mais especificamente ao âmbito das políticas públicas de distribuição de livros paradidáticos, o presente estudo, fazendo uso do método qualitativo e quantitativo, visa apresentar dados concernentes à baixa presença (ou quase ausência) de autores negros a compor o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). Ademais, o trabalho centra-se no exame das obras Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, e O livreiro do Alemão, de Otávio Júnior, para ressaltar a importância de seus discursos antirracistas no âmbito de um programa de distribuição de livros, composto majoritariamente por autores não negros e por narrativas de temáticas afro-brasileiras diminutas. Este estudo conclui que políticas públicas de leitura, como o PNBE, deveriam acolher, quantitativamente, em seus acervos, um número maior de autores negros e obras mais representativas do ponto de vista racial e cultural, como as que aqui foram apontadas. Em síntese, o presente ...
Desaparecidos no Brasil Relatos e Experiências, 2017
Este livro é o resultado de uma trágica experiência pessoal onde perdi a pessoa que alegrava meus dias e por quem vivia! Ela era barulhenta, agitada, resolvida, aventureira e corria riscos desnecessários todos os fins de semana quando saía para beber. Eu lhe avisa dos perigos que corria, da realidade em que vivia, da noite, sobre as pessoas violentas e sem escrúpulos que existem, mas ela não acredita nisso. Ela achava que todas as pessoas do mundo eram boas e se alguma pessoa gostasse dela e viesse conversar ela imediatamente se dava por inteiro, a abraçava, contava seus segredos e sua vida pessoal, e rapidamente oferecia intimidade e carinho sem saber se tudo que estava dando ao novo amigo ou amiga seria recebido de volta de forma recíproca. Seu jeitinho meigo, seu sorriso cativante, suas expressões de alegria, seu bom humor e seu comportamento extrovertido chamava demais a atenção de todos a sua volta e essa pessoa querida amava saber que era notada. Essa pessoa, no entanto, era muito frágil fisicamente falando, muito pequena, magrinha, delicada, e não compreendia que seu biótipo físico poderia ser um facilitador para que alguém de má índole se interessasse em lhe preparar uma armadilha e ter a certeza que a dominaria sem maiores esforços.
Chasqui: revista de literatura latinoamericana, 1987
A study of alienation in two Brazilian novels, Angústia, by Graciliano Ramos and Ninho de cobras, by Ledo Ivo. Both works take place in Maceió, Brazil.
In: No Coração do Mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2012
O desejo de desaparecer é menos como fuga da dor e mais um desejo de leveza, de ser outro. Por mais belo que tenha sido o vivido, sua lembrança, é preciso esquecer. Por mais difícil e desejado, é preciso esquecer. Buscar outras companhias, para poder lembrar um dia (quem sabe?) de outra forma, totalmente inusitada, inesperada. A Stella Manhattan, Dulce Veiga, Caio F., aos personagens de Shinji Aoyama, Hirokazu Koreeda e Tsai Ming Liang se junta um outro fantasma, o de Paulo Leminski, que resmunga pelas ruas de Curitiba ou no romance Fantasma (2001), de José Castello. Talvez não seja de todo um mal. “Um dia sobre nós também/vai cair o esquecimento/como a chuva no telhado/e sermos esquecidos/será quase a felicidade” (LEMINSKI, 1991, p. 91). Quase.
Texto apresentado no Colóquio Internacional Os Mil Nomes de Gaia - do Antropoceno à Idade da Terra, em setembro/2014 no Rio de Janeiro.
In A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagens. Brasílai: EdUnb, 2002
A música ambiente dá uma das respostas éticas e estéticas mais fecundas diante do excesso de informação, de rapidez no nosso mundo, Ao resgatar um espaço acústico, “sem um centro orientador, só muitos centros flutuando num sistema cósmico que honra só a diversidade” (MCLUHAN e POWERS, 1989, X), parte de um último encontro entre Oriente e Ocidente, no quadro da globalização tecnológica, sem o imperativo único do capital. A música ambiente é um fecho dessa trajetória que começou com o sublime no banal, passou pela leveza, por uma poética do cotidiano e se encerra nesta discussão sobre a paisagem. Em meio à proliferação de imagens e sons em simulacros, colagens, samplers, pastiches e paródias; a música ambiente, “discreet music” (Brian Eno) deseja recuperar um frescor como narrativa do cotidiano, como poética da contenção diante do excesso e dispêndio cada vez mais incorporados a uma sociedade de consumo; uma poética de delicadeza e sutileza diante do grotesco e do abjeto cada vez mais banalizados pelos meios de comunicação de massa. Se a música pop colocou como central os afetos, a noção de paisagem pode dar uma outra inflexão neste debate. A música pop se constituiu em grande parte na mística do vocalista enquanto star e no uso da voz como forma de articulação das experiências dos ouvintes, marcando seus cotidianos e suas memórias. Mas, nos anos 70, emerge na música pop a noção de paisagem ou ambiência que possibilita uma alternativa ao excesso do envolvimento romântico com a música, nos complexos jogos de identificação e estranhamento entre fã e ídolo. A introdução da categoria de paisagem sonora na cultura pop desconstrói o formato da canção curta e marcada por refrões, associada comumente à tradicional constituição das bandas de rock com vocal, guitarra, baixo e bateria. Isto está presente não só na música ambiente, entendida inicialmente como um subgênero da música pop eletrônica, mas em várias formas do rock, chamado por alguns de rock de arte (ver BAUGH, B.: 1994), no fim dos anos 60 e início dos anos 70, que bem pode incluir uma variedade de tendências, como o psicodélico e o progressivo, que, no diálogo com formas sinfônicas, na elaboração da música como uma viagem, constrói uma música mais para a cabeça do que para os pés. Na indissociação entre som e imagem, na incorporação de teclados, sintetizadores, em usos diferenciados da guitarra, para além do solo, estas tendências afirmam a noção da música como ambiência, paisagem. Dando um salto no tempo, podemos identificar esse movimento no pós-punk do início dos anos 80, em trabalhos de bandas populares como Cure a outras menos conhecidas como Durutti Column ou Cocteau Twins e no “pós-rock” (REYNOLDS, S.: 1995) dos anos 90) debandas como Tortoise, em detrimento de momentos mais puristas, de ênfase no formato básico e despretensioso, do rock dos anos 50 ao hardcore e ao grunge.
Medvedev, A.P. (ed.), «ОТ КАВКАЗА ДО ДУНАЯ»: СЕВЕРНОЕ ПРИЧЕРНОМОРЬЕ В АНТИЧНУЮ ЭПОХУ: Сборник научных трудов к 70-летию профессора Сергея Юрьевича Монахова. Saratov, 316-325., 2022
Revue internationale P.M.E., 2014
TERRA, 2002
Revija za kriminologiju i krivično pravo, 2023
ITU Journal on Future and Evolving Technologies
Acta Arachnologica, 1994
Ciência & Saúde Coletiva, 2019
PSN: Other Domestic Development Strategies (Topic), 2015
bioRxiv (Cold Spring Harbor Laboratory), 2023