UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Graduação em Turismo
Cristiane Duarte
Marcella T. Gomes Pereira
Matheus R. Palmeira
Thaís Rodrigues de Oliveira
TRABALHO FINAL DE HISTÓRIA DA ARTE – BELO HORIZONTE:
Complexo Arquitetônico da Pampulha
Belo Horizonte
2014
Índice
Introdução.................................................................................Página 3
Regional Pampulha...................................................................Página 4
Conjunto Arquitetônico da Pampulha.......................................Página 7
Mapa do Conjunto Arquitetônico...............................................Página 8
Igreja São Francisco de Assis...................................................Página 9
Museu de Arte da Pampulha (Cassino)....................................Página 10
A Casa do Baile........................................................................Página 11
Iate Clube..................................................................................Página 12
Desabamento da Represa........................................................Página 14
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Introdução
Com orientação dada pelo professor Magno Mello, este trabalho tem
como objetivo abordar os principais aspectos do conjunto arquitetônico da
Pampulha. A história da região que vem desde a construção da capital do
estado, Belo Horizonte, e passa por momentos importantes para a cidade como
o mandato do prefeito Juscelino Kubitschek, são detalhados nesse trabalho.
A região da Pampulha é um marco do modernismo no Brasil. A igreja
São Francisco de Assis desenhada pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer, os
jardins de Burle Marx demonstram a preocupação de se fazer um grande
conjunto inovador, turístico e ao mesmo tempo em contato com a natureza,
como é possível observar pela Pampulha.
Quando os primeiros lotes da região foram colocados à venda, estava
disponível, sobretudo à alta sociedade belorizontina com a ideia de tornar
aquela região, um lugar habitado por pessoas de alta renda. Mesmo assim, é
possível observar hoje a diferença social na região. Encontramos mansões e
grandes loteamentos, sobretudo próximo aos atrativos turísticos do conjunto, e
ao mesmo tempo, população mais pobre vivendo marginalizada nos pontos
mais afastados da Pampulha.
Mesmo com problemas sociais, a região da Pampulha é conhecida por
seus atrativos turísticos que atraem milhares de turistas por ano. Não apenas a
arquitetura, e os jardins, como também o patrimônio imaterial como festas,
competições fazem da Pampulha uma região de grande relevância.
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Regional Pampulha
Belo Horizonte foi planejada com a intenção de que a nova cidade
assumisse o posto de nova capital do estado de Minas Gerais, que até então
pertencia a Ouro Preto. Em 12 de dezembro de 1897, a nova cidade é
inaugurada.
O plano da cidade foi elaborado por Aarão Reis 1 e uma equipe de
engenheiros, arquitetos e outros técnicos tendo sido edificada no local onde
existia o arraial Curral Del Rey. Nesse plano havia a divisão da cidade em três
áreas: área central denominada urbana, área em torno desta chamada
suburbana e uma terceira áreas que recebia a denominação de rural.
Belo Horizonte inicialmente era uma cidade ocupada por pessoas que já
habitavam a área, ou seja, os moradores do arraial Curral Del Rey, por
funcionários públicos vindos de Ouro Preto, pelos trabalhadores que atuaram
na construção da cidade e os imigrantes estrangeiros que em sua maioria ou
se dedicavam ao comércio ou às colônias agrícolas que ocupavam os espaços
urbanos e suburbanos de Belo Horizonte. Com o passar do tempo Belo
Horizonte foi se desenvolvendo e atingindo grandes taxas de crescimento
populacional, com isso a cada dia que se passava se tornava mais difícil
administrar uma cidade que ganhava as proporções da capital.
Assim como em outras partes da cidade, a região que hoje conhecemos
como Pampulha, já era habitada antes da construção de Belo Horizonte. Essa
área era conhecida como arraial da Pampulha e há histórias que afirmam que
seus primeiros moradores foram portugueses que deram o nome de Pampulha
para aquela região, pois assim sempre lembrar-se-iam de sua terra natal, um
antigo bairro da cidade de Lisboa 2.
Desde os primórdios da capital a Pampulha era uma região que tinha
enorme importância para a cidade, ela inicialmente funcionava como
mantenedora de Belo Horizonte. A região era responsável pelo abastecimento
alimentício da capital, em suas grandes fazendas, sítios e chácaras a produção
de batata, milho, feijão, mandioca e hortaliças, além é claro da criação de gado
e da produção de leite, eram intensas para que o que ali se produzisse
pudesse abastecer o mercado interno de Belo Horizonte.
Em toda a região a quantidade de casas era escassa e as distancias
entre elas eram enormes, o que realmente caracteriza casas de áreas rurais,
de grandes fazendas e sítios. O contato com a área central era extremamente
1
Aarão Reis engenheiro e urbanista, projetor da cidade de Belo Horizonte.
2
Hoje, Pampulha é apenas uma rua, denominada Calçada da Pampulha localizada na Freguesia
dos Prazeres.
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difícil e trabalhosa, não havia pavimentação nas vias da Pampulha e o
transporte público, que era feito por bondes, não atendia a região.
Com o desenvolvimento da cidade e o crescimento populacional, o
governo estadual quanto o municipal não estavam satisfeitos como uso e a
meta da região da Pampulha para o desenvolvimento de Belo Horizonte. Nos
planos das autoridades da época a região iria auxiliar muito mais no progresso
da capital se ajudasse no abastecimento de água, que vinha se tornando
escasso, e também nas relações com outras cidades importantes na época
como São Paulo e Rio de Janeiro, através de um aeroporto 3.
Para solucionar definitivamente a escassez de água na capital, foi
projetado um reservatório de água, na década de 1930, que deteria o curso das
águas do Ribeirão Pampulha e formaria um enorme lago artificial, a Lagoa da
Pampulha. A Lagoa da Pampulha foi inaugurada no ano de 1938, com isso
toda a via em torno foi pavimentada e recebeu o nome de Av. Getúlio Vargas, a
partir de 1968 a avenida passou a ser conhecida como Otacílio Negrão de
Lima4. O aeroporto foi inaugurado em 1933, mas incialmente ele atendia
apenas os voos do Correio Aéreo Militar. Somente em 1936 ele foi aberto ao
uso para a população comum e os voos comerciais foram autorizados.
Somente após essas obras que a Pampulha começou a representar a
possibilidade de progresso de BH. A partir de meados da década de 1930
alguns melhoramentos foram realizados no arraial Pampulha, as principais ruas
foram pavimentadas, as casas começaram a receberem muros de pequeno
custo e em 1937 a região já tinha um projeto de iluminação pública que estava
prestes a ser aprovado. Todas essas mudanças tinham como intenção
modernizar o local, dando a ele um aspecto mais urbano.
Com a criação da lagoa da Pampulha começou a se desenvolver ao seu
redor um centro turístico e de lazer, que atualmente é conhecido como o
complexo da Lagoa da Pampulha, que tinha como propósito servir a população
como um local que concentrasse as opções de lazer que a cidade possuía,
também a intenção desse centro era representar um símbolo da modernidade e
do progresso de Belo Horizonte. Com esse desígnio, convidou-se um jovem
arquiteto, Oscar Niemeyer56para projetar as edificações que seriam instaladas
no local. Niemeyer foi, tanto na época quanto até seus últimos dias de vida, um
arquiteto do movimento modernista muito audacioso, seus projetos eram
3
Atual Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, ou simplesmente Aeroporto da
Pampulha.
4
Otacílio Negrão de Lima foi o prefeito responsável pela obra.
5
Oscar Niemeyer nasceu em 15 de dezembro de 1907 e faleceu em 05 de dezembro de
2012.
5
sinônimos de muitas curvas e ousadia em cada um de seus desenhos. O
Conjunto Arquitetônico da Pampulha é composto pelo Cassino (que depois da
criminalização dos jogos de azar se transformou no Museu de Arte da
Pampulha), a capela de São Francisco, a Casa do Baile e o Iate Clube.
Os bairros da Pampulha só foram consolidados nas décadas de 1980 e
1990, e uma falsa ideia que corre em torno da região da Pampulha é de uma
área de extrema riqueza, no entanto, devido a impossibilidade de planejamento
urbano do poder público, muitas áreas cresceram desordenadamente, hoje
sendo uma área periférica da região, encontradas nas regiões distantes do
centro, representado pela lagoa, em áreas de riscos e algumas vezes sem
saneamento básico ou qualquer outra infraestrutura essencial.
O núcleo da Pampulha não se formou para atender as necessidades dos
moradores, mas sim para ser um espaço residencial e turístico, por esse
motivo seu desenvolvimento dependeu do comercio e serviços das regionais
vizinhas.
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2. Conjunto Arquitetônico da Pampulha
A pedido do então prefeito Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer
desenvolveu o projeto de um conjunto de edíficios em torno do lago artificial da
Pampulha: um Cassino, uma Igreja, uma Casa de Baile, um Clube e um Hotel.
À exceção do hotel, o conjunto se concretizou com a inauguração em 16 de
maio de 1943, com a presença do Presidente Getúlio Vargas.
Além das modernas construções, foi chamado para embelezar ainda mais a
área, o paisagista Burle Marx e os escultores Ceschiatti, Zamoiski e José
Pedrosa. Mais recentemente outros atrativos foram incorporados ao complexo
a exemplo do Mineirão, Mineirinho, Parque Ecológico da Pampulha.
Fig.1: O Conjunto Arquitetônico: Igreja São Francisco de Assis (canto esquerdo superior); Casa
do Baile (canto direito superior); Iate Clube (canto esquerdo inferior); Museu de Arte da
Pampulha (canto direito inferior)
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2.1- Igreja São Francisco de Assis
A Igreja São Francisco de Assis da Pampulha, foi inaugurada em 1943.
Seu projeto constituía em fazer novos experimentos em concreto, criando uma
abóboda demonstrando a elasticidade e a suavidade.
Seu interior abriga a Via Sacra, constituída por catorze painéis de
Cândido Portinari, considerada uma de suas obras mais significativas. Seus
jardins foram feitos por Burle Marx. Alfredo Ceschiatti esculpiu os baixos−
relevos em bronze do batistério.
As linhas curvas da igreja seduziram artistas e arquitetos, mas
escandalizaram principalmente as lideranças eclesiásticas, que decidiram não
consagrar a capela pela sua forma modernista, além de possuir um painel de
Portinari onde é possível observar São Francisco de Assis junto a um cachorro
representado por um lobo. A igreja ficou proibida de realizar cultos durante 14
anos. Atualmente, a Igrejinha é tombada pelo IPHAN.
Fig.2: Vista aérea da Igreja de São Francisco de Assis.
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2.2 Museu de Arte da Pampulha (Cassino)
O Museu de Arte da Pampulha, antigo Cassino da Pampulha, é mais um
integrante do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, e apresenta tendências
artísticas variadas em mostras, pesquisa e conceituação. O seu acervo possui
obras de arte brasileiras e contemporâneas.
Inaugurado também na década de 40, o Cassino chamava a atenção da
burguesia que ia até o local se divertir, e também se exibir nas famosas rampas
que foram construídas.
Mas os tempos de ouro do Cassino da Pampulha duraram pouco. Em 30
de abril de 1946, durante o governo do General Gaspar Dutra, o jogo foi
proibido em todo o Brasil. Mas apenas em 1957 que o antigo Cassino passou a
funcionar como museu.
Após uma reforma em 1996, é possível encontrar em suas instalações,
bibliotecas, café, salas de multimídia, além de uma loja de souvenirs. Seu
acervo é variado e possui obras de artistas como Guignard, Oswaldo Goeldi,
Anna Letycia; alguns artistas da era modernista como Di Cavalcante,
Ceschiatti, Bruno Giorgi; e também os mais conhecidos em obras
contemporâneas, feitas por Tomie Ohtake, Antonio Dias, Iberê Camargo, entre
outros.
Os jardins externos do Museu de Arte foram desenhados por Burle Marx
(assim como na Igreja São Francisco de Assis), e as esculturas ali presentes,
foram feitos por Ceschiatti, Zamoyski e José Pedrosa .
Fig. 3: Vista aérea do Museu de Arte da Pampulha
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2.3 Casa do Baile
A Famosa Casa do Baile foi inaugurada também em 1943, ela se
localiza em uma ilhota artificial, e pode ser acessada por uma ponte de onze
metros. Ela se destaca por sua leveza e sua forma sinuosa.
A casa do Baile possui um salão de 255m² e um auditório com
capacidade para 53 lugares, com recursos de multimídia, além de salas de
apoio, uma “ilha” digital com acervos de documento disponíveis tanto para
pesquisadores, como para ao público em geral.
Depois de muito tempo fechado, a Casa do Baile foi reaberta em
dezembro de 2002, transformando−se em Centro de Referência de Urbanismo,
Arquitetura e do Design. A Casa recebe exposições temporárias, faz a
divulgação de publicações, desenvolve seminários, encontros e outros eventos
relacionados às áreas pertinentes a Casa.
A proposta deste centro é a de organizar, documentar e valorizar tanto
os espaços construídos e simbólicos da cidade quanto objetos que se tornaram
referência na vida cotidiana.
Fig.4: Imagem da Casa do Baile com destaque para as duas formas curvas e a
Lagoa da Pampulha atrás.
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2.4 Iate Club
Sua construção foi projetada de uma maneira diferente ds outros traços
utilizados por Oscar Niemeyer no Conjunto Arquitetônico. Ao invés de utilizar
linhas curvas e sinuosas como estava sendo feito, o Yatch Golf Club como era
chamado anteriormente, foi desenhado em linhas retas, duras, no qual se
destacava o telhado em formato de asa de borboleta, como um “V”, ainda
declarado como uma composição modernista.
O Iate Golf Clube foi inaugurado em 1942 como propriedade pública, sob
a administração da prefeitura de Belo Horizonte. Sua instalação no orla da
lagoa da Pampulha foi decisiva para o desenvolvimento da prática de esportes
náuticos no lago artificial, movimento que veio concretizar as intenções de
Juscelino Kubitschek para o espaço.
A casa-barco “que se lança sobre as águas tranquilas da lagoa” 7, foi
construída para agregar em um só lugar: lazer e o convívio familiar, por meio
de atividades esportivas e de entretenimento. De acordo com o projeto original,
no térreo foi construída a garagem de barcos e lanchas, inundada pelo lago.
Com piso revestido de tacos de madeira, o prédio contava com os espaços
como por exemplo, o social e esportivo equipados com vestiários, salão de
cabelereiro, um playground para as crianças, piscina, lavanderia, cozinha,
restaurante, três quadras de tênis, e outras apropriadas para a prática de
basquete e vôlei.
O Iate Club também é famoso por suas festas temáticas, que logo se
tornaram uma das principais atrações, e com isso foram construídos dois
salões de festas: o Espelho d’água e o Portinari, decorados com trabalhos de
destacados artistas. O primeiro com obras de Estergilda Menicucci e o segundo
com a tela “O suicídio de consciência”, também conhecida como “Espantalho”,
assinada por Cândido Portinari, e pelo painel “O Esporte”, de Roberto Burle
Marx, responsável, também, pela concepção do projeto paisagístico dos jardins
do clube.
Juntamente com o Cassino e a Casa do Baile, o clube atraía a
população mais rica de Belo Horizonte. Não havia mais espaço para a pescaria
na represa, e suas águas passaram a ser ocupadas por lanchas e pranchas de
praticantes do conhecido esqui aquático. Não apenas esse esporte ganhou
destaque, como também competições de vela e remo.
Em meados de 1942, as competições entre os clubes de regatas criados
dentro dos clubes sociais de Belo Horizonte atraiam suas torcidas para a orla
da lagoa. A prática do esporte na região não perdurou por muito tempo devido
7
Citação de Oscar Niemeyer
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ao rompimento da barragem da Pampulha, em 1954. Sem lugar para a prática
do esporte na cidade, logo os clubes começaram a se desfazer.
Após o rompimento da barragem, na década de 1960, a prefeitura de
Belo Horizonte decidiu vender o Iate Golf Clube, na tentativa de arrecadar
recursos para a resolução do problema de abastecimento de água que Belo
Horizonte enfrentava.
Os sócios, temendo que o Clube viesse a ser frequentado por pessoas
de baixa renda, contestaram a venda e em 1961, houve a privatização do Iate
Clube. Insatisfeitos com a decisão tomada pelo então prefeito Amintas de
Barros, alguns sócios decidiram se desmembrar, fundando assim outros clubes
também na orla da lagoa, como o Clube Belo Horizonte, e o Clube Libanês.
Com a mudança da administração, o nome do espaço acabou se
fixando como: Iate Tênis Clube (ITC). Estudos sobre a conservação do clube
indicam que após 1961 diversas obras começaram a ser realizadas no edifício
como um muro na entrada, portaria elétrica, uma nova piscina, varanda anexa
ao restaurante, e um novo espaço para garagem, serviços e um novo salão de
festas. Essas mudanças, foram alvo de muitas críticas, inclusive de Niemeyer,
que destacava a descaracterização do novo edifício.
Atualmente, o Iate Tênis Clube permanece sob a administração
privada. É munido de espaço e ferramentas para atender a prática de diversas
atividades esportivas, como tênis, sinuca, e natação. O clube também oferece
seu espaço eseus serviços para a realização de inúmeras festas durante o ano,
como festas de casamento, formaturas, debutantes, eventos de empresas,
além do tradicional ‘Reveillon Iate’, evento conhecido pela população, com
ingressos que podem chegar a R$1500,00.8
Fig.5: Iate Tenis Clube e seu projeto não curvilíneo como as outras construções do
Conjunto Arquitetônico.
8
http://www.reveilloniate.com.br/ingressos.php
12
3. Desabamento da Represa
Em 16 de abril de 1954 ocorreu o rompimento de parte da barragem que
causou um esvaziamento da lagoa da Pampulha. Vários locais da cidade,
incluindo o aeroporto e até bairros mais distantes da lagoa foram inundados.
Parte da região foi alagada por 18 milhões de metros cúbicos de água, mas
ninguém se feriu.
Sem saber qual o motivo do vazamento, as autoridades locais
começaram a se mobilizar para evitar uma tragédia. Para isso, ações foram
feitas para encontrar o local da fenda e. “No dia 17 foi possível localizar a fenda
na placa de concreto armado que revestia o talude de montante, a 6,5 m
abaixo da crista da barragem. Tentou-se vedar a fenda de aproximadamente
0,6 m de largura e 2,5 m de altura, com chapa de aço, colchões e sacos de
areia.” No entanto, as tentativas foram frustradas.9
A lagoa foi esvaziada e logo foi reconstruída a barragem. Não houve
casos de mortes, apenas o alagamento de parte da região.
Fig. 6: Vista aérea da represa da Pampulha esvaziando
devido ao rompimento da barragem.
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VARGAS, Milton. A ruptura da barragem da Pampulha. São Paulo, 1955.
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