Cientistas

As contribuições oferecidas especialmente pelos cientistas em torno da temática da vontade livre são originais e apresentam novas possibilidades de tratamento de questões que evocam a natureza da liberdade das ações ou intenções das pessoas em diversas situações. No entanto, dos pontos de vista filosófico e conceitual, alguns cientistas acabam abordando tais questões de maneira inadvertidamente grosseira. Cabe ao indivíduo familiarizado com a metodologia filosófica, portanto, apontar quais são os equívocos cometidos por esses especialistas em diferentes áreas científicas no tocante ao uso dos conceitos envolvendo a vontade livre. É exatamente isso que nos propomos a fazer na presente apreciação: na primeira seção, serão apresentadas algumas contribuições realizadas por um cientista que, por sua vez, contêm conclusões originais acerca da vontade livre, cujo conteúdo carece, todavia, de certo grau de refinamento conceitual; a segunda seção conduzirá o leitor a familiarizar-se com alguns conceitos usualmente utilizados para abordar a temática da vontade livre em um verbete de dicionário de filosofia; finalmente, na terceira seção, apresentaremos algumas contribuições envolvendo a temática da vontade livre que, do ponto de vista filosófico, podem ser consideradas originais e conceitualmente refinadas, sem, no entanto, carecerem dos mesmos problemas daquelas do cientista apresentado na primeira seção.

COM O PASSAR DOS ANOS, MUITOS TRABALHOS FORAM DESENVOLVIDOS A FIM DE IDENTIFICAR A COMPREENSÃO DOS ESTUDANTES SOBRE A PRODUÇÃO CIENTÍFICA E VERIFICAR OS ENTRAVES HISTÓRICOS E SOCIAIS ACERCA DAS VISÕES EQUIVOCADAS DA CIÊNCIA. A PESQUISA FUNDAMENTA-SE NA INVESTIGAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II, SOBRE O QUE ELES ENTENDEM POR CIÊNCIA E CIENTISTA ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO E DE TESTE PRÁTICO DE DESENHO DAST “DRAW-A-SCIENTIST-TEST” DESENVOLVIDO POR CHAMBERS (1983). NOTA-SE A NECESSIDADE DE APROFUNDAR TAIS CONCEPÇÕES DURANTE AS AULAS DE CIÊNCIAS, REFINANDO O ENSINO E DESCONSTRUINDO IDEIAS DEFORMADAS ACERCA DA CIÊNCIA E SEUS PRODUTORES. OS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS EVIDENCIARAM A PERMANÊNCIA DE ESTEREÓTIPOS. DESTA FORMA, PERCEBE-SE QUE OS ESTUDANTES PERMANECEM COM IDEIAS DISTORCIDAS DA CIÊNCIA COM SUTIS ALTERAÇÕES, O QUE NOS FAZ REFLETIR A IMPORTÂNCIA EM PROPOR AULAS DE CIÊNCIAS INSPIRADAS NA CULTURA CIENTÍFICA COM O PROPÓSITO DE MINIMIZAR ESSES ENTRAVES.

Investigamos 39 produções científicas com análises de cientistas sobre as avaliações em larga escala. A investigação possibilitou a divisão em 3 conjuntos de produções: (i) Avaliação em larga escala em debate; (ii) Compreensão e Uso de Indicadores Educacionais; (iii) Responsabilização em Estados e Municípios. Há discórdia entre autores na opinião sobre políticas que geram efeitos nas escolas. Há um reduzido número de pesquisas mostrando a recepção das avaliações nas escolas. Faz-se uso da História do Tempo Presente, discutindo a consolidação de uma política de intervenção em entes federados, passando por 5 rupturas políticas com mandatos de 5 Presidentes da República.

Este trabalho faz um relato do processo de elaboração, desenvolvimento e reelaboração de uma pesquisa de iniciação científica sobre o cientista no cinema no filme De volta para o futuro (1985), sob uma perspectiva dos estudos da linguagem, realizada sob minha orientação na Universidade do Vale do Sapucaí – Univás, num período que teve início em 2014 e terminou em 2016. Palavras-chave: cientista no cinema; linguagem; conhecimento; tecnologia; De volta para o futuro. Résumé: Ce travail fait un rapport du processus d'élaboration, développement et re-élaboration d'une recherche de initiation scientifique, sur le scientifique au cinema, dans le film Retour vers le futur (1985), du point de vue des études de langage, menée sous ma supervision à l'Université du Vale do Sapucaí-Univás, dans la période qui a commencé en 2014 et a pris fin en 2016.