RESUMO O texto analisa e discute o paço erguido pelo Infante D. Henrique, entre 1420 e 1438, no Convento de Cristo, em Tomar. A partir dos vestígios materiais subsistentes, da descrição de Frei Pedro Álvares Seco, de 1571, dos dados...
moreRESUMO O texto analisa e discute o paço erguido pelo Infante D. Henrique, entre 1420 e 1438, no Convento de Cristo, em Tomar. A partir dos vestígios materiais subsistentes, da descrição de Frei Pedro Álvares Seco, de 1571, dos dados veiculados pela arqueologia e da leitura atenta das pro-fundas intervenções da DGEMN, procura-se recuperar um conjunto de traços que, fundamentadamente, tenham caracterizado o paço Henri-quino. A constatação de certas lógicas compositivas e opções formais permite inscrevê-lo na extensa família de paços erguidos a partir da chegada ao poder da Dinastia de Avis. Por entre os diversos elementos, elegemos dois-a arcada térrea e a antecâmara-para uma análise em profundidade. As razões que explicam a primeira e a genealogia da se-gunda, com destaque para o influxo da cultura inglesa na corte joanina, constituem um contributo para a contextualização do Paço do Infante, tema central de uma investigação mais vasta e ainda em curso. Palavras-chave Paços medievais, Arquitetura civil,
