Percepção social da corrupção
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RESUMO. Objetivo/contexto: a corrupção política é um dos principais desafios para a qualidade e a consolidação da democracia no Brasil, diagnóstico reiterado de forma recorrente com a sequência de escândalos políticos. Com base nesse... more
RESUMO. Objetivo/contexto: a corrupção política é um dos principais desafios para a qualidade e a consolidação da democracia no Brasil, diagnóstico reiterado de forma recorrente com a sequência de escândalos políticos. Com base nesse contexto, o
artigo tem como objetivo analisar as percepções sociais sobre a corrupção política no contexto brasileiro recente, a partir de um websurvey aplicado em 2017. Metodologia: o estudo está ancorado em dois focos analíticos complementares. O primeiro está no
exame de como os respondentes avaliam as práticas de corrupção política no Brasil, na tentativa de buscar similaridades e/ou convergências entre as esferas municipal, estadual e federal, e entre os diferentes poderes. O segundo tenta captar como os
cidadãos percebem a atuação dos órgãos de controle, no que se refere ao empenho no combate à corrupção política. Conclusões: os resultados mostram que a quase totalidade dos respondentes (95,67%) percebe a corrupção como prática comum no Brasil. Fatores como renda e escolaridade interferem diretamente na percepção das práticas corruptas, ou seja, quanto maior a renda e a escolaridade, maior a opinião de
que a corrupção política é elevada. A Polícia Federal e o Ministério Público são vistos como os órgãos mais eficientes no controle e combate à corrupção. Originalidade: o estudo destaca-se pelo paralelo realizado entre os dois focos analíticos acima
destacados, contribuindo para a compreensão não apenas das percepções sociais sobre a corrupção política, mas também sobre a atuação dos órgãos de controle.
artigo tem como objetivo analisar as percepções sociais sobre a corrupção política no contexto brasileiro recente, a partir de um websurvey aplicado em 2017. Metodologia: o estudo está ancorado em dois focos analíticos complementares. O primeiro está no
exame de como os respondentes avaliam as práticas de corrupção política no Brasil, na tentativa de buscar similaridades e/ou convergências entre as esferas municipal, estadual e federal, e entre os diferentes poderes. O segundo tenta captar como os
cidadãos percebem a atuação dos órgãos de controle, no que se refere ao empenho no combate à corrupção política. Conclusões: os resultados mostram que a quase totalidade dos respondentes (95,67%) percebe a corrupção como prática comum no Brasil. Fatores como renda e escolaridade interferem diretamente na percepção das práticas corruptas, ou seja, quanto maior a renda e a escolaridade, maior a opinião de
que a corrupção política é elevada. A Polícia Federal e o Ministério Público são vistos como os órgãos mais eficientes no controle e combate à corrupção. Originalidade: o estudo destaca-se pelo paralelo realizado entre os dois focos analíticos acima
destacados, contribuindo para a compreensão não apenas das percepções sociais sobre a corrupção política, mas também sobre a atuação dos órgãos de controle.