TAREFAS

Recentes pesquisas na área da Linguística Aplicada (LA) se aproximaram do contexto escolar a fim de revelar o perfil atual do ensino da língua inglesa (LI), retratando detalhes do contexto das escolas e das experiências de professores e alunos no percurso da aprendizagem. Esses estudos (PESSOA, 2002; COELHO, 2005; LIMA, 2005; OLIVEIRA, 2006; por exemplo) revelam, entre outras coisas, as dificuldades relativas à estrutura das escolas (espaço físico que muitas vezes se limita a salas de aulas pequenas e pouco arejadas, com grande número de alunos; escassez de material e recursos didáticos para o planejamento das aulas) e à situação político-social capaz de ocasionar e, por vezes, reforçar a desigualdade entre alunos de escolas públicas e os de escolas particulares atribuindo aos primeiros um déficit linguístico e cultural que os torna incapazes a aprender a LI (MOITA LOPES, 1996). A partir de uma revisão acerca dos tipos de programas analíticos de ensino (LONG & CROOKES, 1992) que têm as tarefas como unidade primária de análise, este trabalho visa apresentar e discutir o ensino e a aprendizagem por tarefas (EAPT) como uma ferramenta a ser inserida no currículo de inglês das escolas regulares. Tal implementação tem por objetivo propiciar um ensino mais prático para o desenvolvimento das quatro habilidades, mais próximo da realidade e necessidade dos alunos, além de fomentar a autonomia, participação e colaboração dos mesmos. Assim, este estudo está dividido nas seguintes partes: primeiro, farei uma explanação sobre o EAPT, conceituando-o e abordando seus principais aspectos. Segundo, discutirei as vantagens e desvantagens na implantação de tarefas. Terceiro, descreverei algumas tarefas realizadas por professores participantes em uma disciplina de pós graduaçãopara exemplificar e validar esta proposta. E, finalmente, apresentarei as implicações deste trabalho.

O déficit da saúde mental, principalmente em meio aos jovens, é um problema crescente que resulta em diversos casos de desistências e quedas no desempenho na faculdade. Tendo em vista essa questão, foi desenvolvido um aplicativo gerenciador de tarefas que, através da melhor gerência do tempo, terá um impacto positivo na saúde mental dos universitários. Para o desenvolvimento do projeto, foi utilizada a metodologia de Jesse James Garrett em seu livro The Elements of User Experience (2011). Nele, o autor divide a elaboração de interfaces digitais em 5 planos: Estratégia, Escopo, Estrutura, Esqueleto e Superfície. No Plano Estratégia definimos o objetivo do aplicativo, o público-alvo e realizamos pesquisas quantitativas para entender as necessidades do usuário. No Plano Escopo temos a listagem das funções do aplicativo que atenderão a essas, os requisitos técnicos para suas aplicações e uma análise de similares que não apontou nenhum aplicativo com esse perfil no mercado. Em Estrutura, desenvolvemos o fluxo de navegação que definirá o funcionamento da interface. No Plano Esqueleto esboçamos um protótipo da ferramenta onde definimos a distribuição espacial dos elementos na interface. Por fim, no Plano Superfície, aplicamos os elementos visuais à interface de forma a atender os objetivos do aplicativo e manter o usuário relaxado durante a navegação, através do uso de cores frias e um visual minimalista. Ao final, espera-se que a interface crie um senso de organização nos universitários a fim de que consigam se manter a par de seus compromissos, diminuir o estresse e cuidar da saúde mental.