O artigo aborda a adoção aberta ou com contato, seja considerada à luz do direito à preservação da identidade, seja numa perspectiva histórica, para problematizar o debate brasileiro em torno da adoção intuitu personae e do regramento de... more
O artigo aborda a adoção aberta ou com contato, seja considerada à luz do direito à preservação da identidade, seja numa perspectiva histórica, para problematizar o debate brasileiro em torno da adoção intuitu personae e do regramento de acesso a informações por parte de crianças e adolescentes adotados. Mais ainda, o artigo procura evidenciar o descompasso entre o regramento jurídico da ação e as práticas e demanas sociais para tentar refletir a adoção não mais pautada pela perspectiva dos adultos, ou de uma referência normalizada de cuidados familiares, para, ao invés disso, pensá-la como uma prática pautada em direitos de crianças e adolescentes, fundada numa ética interfamiliar democrática e crítica que responda às demandas por justiça social expressas na Constituição Federal.