- Producer and musicologist, is a doctoral candidate in Musicology at the Faculty of Social and Human Sciences of the N... moreProducer and musicologist, is a doctoral candidate in Musicology at the Faculty of Social and Human Sciences of the New University of Lisbon (UNL), under the guidance of Rui Vieira Nery (INET-MD). He is Master graduated in Historical Musicology by UNL since 2010 where he studied under the guidance of David Cranmer. Between 2012 and 2014 he collaborated with CITAR-UCP where he worked on the projects "Orpheon Porto Estate", and "Estate Ivo Cruz". He is the author of the book/catalogue "Espólio Manuel Ivo Cruz: Portuguese and Brazilian Music Manuscripts" (UCE-Porto, 2013), co-author of the book "Orpheon Portuense (1881-2008): Tradition and Innovation" (UCE, 2014), and author of the book “Joaquim Simões da Hora: Performer, Professor and Producer” (Ed. Colibri, 2015).
He regularly participates in national and international conferences about musicology, and participate regularly as commentator in concerts and give workshops and courses about Music History, which stands out the annual editions of “Music and its history” at Porto City Library.
Tiago Hora regularly writes for various publications in music periodicals, concert programs notes and is author of several texts and arguments for musical shows.
In 2015 he was invited by the Porto Municipality as curator of the exhibition “Fernando Lopes-Graça e Eugénio de Andrade: o diálogo entre a música e a poesia” in the Porto City Library and at Portuguese Music Museum.
In 2011 he founded ARTWAY, being responsible for the artistic production of several concerts and shows, with some of the most prominent Portuguese musicians and artists, in major concert halls and music festivals in Portugal, and also as an intense activity as recording producer.
His deep passion for the world of discography has been reflected as both musicologist, as recording producer, being producer for CD's of labels such as Artway Records, Arkhé Music, Portugaler, Grand Piano (Naxos).edit
«... o Joaquim era uma personalidade solar que iluminava as vidas de quem estava à sua volta, mas as memórias acabam também por morrer com quem as transporta, porque o tempo passa e não perdoa. Se nada se fizesse para o lembrar e para... more
«... o Joaquim era uma personalidade solar que iluminava as vidas de quem estava à sua volta, mas as memórias acabam também por morrer com quem as transporta, porque o tempo passa e não perdoa. Se nada se fizesse para o lembrar e para perpetuar o registo da sua obra e do seu impacto decisivo na Música portuguesa – e mesmo ibérica – o seu nome acabaria por se desvanecer num limbo de vagas referências ocasionais. ... dos objectos inertes, das fontes documentais dispersas e dos testemunhos pessoais possíveis, o autor conseguiu resgatar do esquecimento e fixar de forma exemplar o perfil de um músico de excepção e reconstruir o seu processo de aprendizagem, os repertórios que cultivou, as redes de cumplicidades artísticas que foi construindo dentro e fora de Portugal, os múltiplos projectos que impulsionou, os discípulos que formou.» [Rui Vieira Nery (Prefácio desta obra)]
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Joaquim Simões da Hora (1941-1996) destacou-se durante o último quartel do século XX como o maior intérprete português de Música Antiga ibérica para órgão. Neste domínio estendeu também as suas qualidades de grande intérprete em diversos... more
Joaquim Simões da Hora (1941-1996) destacou-se durante o último quartel do século XX como o maior intérprete português de Música Antiga ibérica para órgão.
Neste domínio estendeu também as suas qualidades de grande intérprete em diversos países europeus e até nos Estados Unidos da América. Inserido na corrente da “nova” Música Antiga que surgiu na segunda metade do século XX, faz parte de uma geração de intérpretes que assentam as suas interpretações em técnicas e instrumentos históricos, tais como Jordi Savall, Ton Koopman ou José Luís Uriol. As suas interpretações encontram-se registadas em quatro álbuns que demonstram as suas grandes capacidades como intérprete.
A actividade profissional de Joaquim Simões da Hora estendeu-se também ao domínio da pedagogia, onde constituiu uma reformulação da classe de órgão do Conservatório Nacional, no qual foi professor entre 1977 e 1995.
Para além das actividades de intérprete e pedagogo, desenvolveu ao longo de toda a sua carreira um profundo trabalho na divulgação do património musical nacional, sobretudo organístico, bem como na produção e supervisão musical de grande parte das edições de música erudita feitas em Portugal nas três últimas décadas do século XX.
Joaquim Simões da Hora deixou o mundo dos mortais em Abril de 1996. No entanto, permanece como um dos grandes organistas da nossa história recente. O seu legado repercute-se no impulso que deu ao despoletar de novos intérpretes de Música Antiga para órgão, nos seus registos fonográficos e numa nova dinamização de vida musical organística em Portugal desde meados da década de 90, através da criação sistemática de festivais de música para órgão.
Neste domínio estendeu também as suas qualidades de grande intérprete em diversos países europeus e até nos Estados Unidos da América. Inserido na corrente da “nova” Música Antiga que surgiu na segunda metade do século XX, faz parte de uma geração de intérpretes que assentam as suas interpretações em técnicas e instrumentos históricos, tais como Jordi Savall, Ton Koopman ou José Luís Uriol. As suas interpretações encontram-se registadas em quatro álbuns que demonstram as suas grandes capacidades como intérprete.
A actividade profissional de Joaquim Simões da Hora estendeu-se também ao domínio da pedagogia, onde constituiu uma reformulação da classe de órgão do Conservatório Nacional, no qual foi professor entre 1977 e 1995.
Para além das actividades de intérprete e pedagogo, desenvolveu ao longo de toda a sua carreira um profundo trabalho na divulgação do património musical nacional, sobretudo organístico, bem como na produção e supervisão musical de grande parte das edições de música erudita feitas em Portugal nas três últimas décadas do século XX.
Joaquim Simões da Hora deixou o mundo dos mortais em Abril de 1996. No entanto, permanece como um dos grandes organistas da nossa história recente. O seu legado repercute-se no impulso que deu ao despoletar de novos intérpretes de Música Antiga para órgão, nos seus registos fonográficos e numa nova dinamização de vida musical organística em Portugal desde meados da década de 90, através da criação sistemática de festivais de música para órgão.
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Ao longo da segunda metade do seculo XX e do inicio do seculo XXI a producao discografica de musica antiga em Portugal foi alvo de diversas iniciativas que resultaram numa dinamizacao e solidificacao do mercado do registo fonografico.... more
Ao longo da segunda metade do seculo XX e do inicio do seculo XXI a producao discografica de musica antiga em Portugal foi alvo de diversas iniciativas que resultaram numa dinamizacao e solidificacao do mercado do registo fonografico. Dentro deste nicho muito particular no seio da musica erudita, o repertorio para orgao assume um lugar bem identificado, atraves de dezenas de edicoes que refletem, nao apenas o som da grande variedade de instrumentos que compoem o mapa organistico portugues, mas tambem diferentes abordagens esteticas interpretativas, diferentes modelos de producao e edicao, diferentes contextos historicos. O som dos orgaos portugueses registado nas ultimas 5 decadas ultrapassa o mero papel de reflexo de um patrimonio monumental, para se tornar um corpus identitario de um patrimonio imaterial. Ao longo do ultimo meio seculo assistimos a diferentes momentos fulcrais na historia da industria fonografica e na disseminacao de esteticas interpretativas, as quais o universo ...
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Ao longo da segunda metade do século XX e do início do século XXI a produção discográfica de música antiga em Portugal foi alvo de diversas iniciativas que resultaram numa dinamização e solidificação do mercado do registo fonográfico.... more
Ao longo da segunda metade do século XX e do início do século XXI a produção discográfica de música antiga em Portugal foi alvo de diversas iniciativas que resultaram numa dinamização e solidificação do mercado do registo fonográfico. Dentro deste nicho muito particular no seio da música erudita, o repertório para órgão assume um lugar bem identificado, através de dezenas de edições que refletem, não apenas o som da grande variedade de instrumentos que compõem o mapa organístico português, mas também diferentes abordagens estéticas interpretativas, diferentes modelos de produção e edição, diferentes contextos históricos. O som dos órgãos portugueses registado nas últimas 5 décadas ultrapassa o mero papel de reflexo de um património monumental, para se tornar um corpus identitário de um património imaterial. Ao longo do último meio século assistimos a diferentes momentos fulcrais na história da indústria fonográfica e na disseminação de estéticas interpretativas, às quais o universo da música antiga não ficou alheio. Essas transformações refletem-se nos modelos interpretativos, na produção discográfica e no produto final artístico. “Sonitu organi: para uma história da discografia da música antiga de órgão em Portugal” visa traçar um panorama do corpus histórico acima enunciado, refletindo sinais dos tempos, através do som dos órgãos no passado e presente, numa perspetiva historiográfica de contributo para o conhecimento futuro.
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Lusitana Musica (rubrica publicada pela revista Glosas) pretende viajar pela memória de uns, pela curiosidade de outros, revisitando alguma da mais importante discografia que marcou a nossa história. É indispensável relembrar que a... more
Lusitana Musica (rubrica publicada pela revista Glosas) pretende viajar pela memória de uns, pela curiosidade de outros, revisitando alguma da mais importante discografia que marcou a nossa história. É indispensável relembrar que a importância destas edições revela-se no impacto que tiveram em determinado período e contexto social e artístico, revalorizando-se assim o seu carácter histórico no âmbito do nosso património musical. Com estas edições os ouvidos não ficaram iguais. Houve um antes e um depois…