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Embora o ato de traduzir a interação oral entre duas ou mais pessoas seja algo infinitamente antigo, a interpretação de conferências, como profissão, remonta ao início do Século XX, com as Conferências de Paz realizadas em Paris, ao final... more
Embora o ato de traduzir a interação oral entre duas ou mais pessoas seja algo infinitamente antigo, a interpretação de conferências, como profissão, remonta ao início do Século XX, com as Conferências de Paz realizadas em Paris, ao final da Primeira Guerra Mundial. A profissão se consolida com a criação da Liga das Nações e, posteriormente, da Organização das Nações Unidas e com o aumento do número de congressos e reuniões científicas internacionais, além da criação de diversos organismos internacionais após a Segunda Guerra Mundial. No Brasil, a interpretação desponta como profissão na segunda metade da década de 40 do século passado e vai-se consolidando aos poucos, ao longo das décadas seguintes. O presente trabalho tem como objetivo narrar e analisar criticamente a história da profissão no Brasil, a partir de depoimentos de seus diversos participantes, a saber intérpretes de conferência e formadores de intérpretes. O arsenal teórico que subsidia a coleta e análise das entrevist...
This article suggests that the interpreter education community would benefit from cross-fertilization with the language testing community, which has been around much longer. The main principles used in testing speaking (or communicative... more
This article suggests that the interpreter education community would benefit from cross-fertilization with the language testing community, which has been around much longer. The main principles used in testing speaking (or communicative competence) developed along the last decades by language testing experts and institutions can – and should – be applied to the testing of interpreter performance, mainly in high stakes examinations, such as those used for certification, employment at an international institution, or graduation from an educational program. The concept and some relevant studies concerning the notion of quality in professional interpretation are also discussed and suggested as ancillary help to build the constructs used in said examinations.
Apesar de a interpretacao ser formalmente ensinada desde a decada de 40 do seculo XX, ainda ha quem alegue que nao existe bibliografia a respeito da formacao de interpretes e que e preciso descobrir como se da essa formacao. E, tambem,... more
Apesar de a interpretacao ser formalmente ensinada desde a decada de 40 do seculo XX, ainda ha quem alegue que nao existe bibliografia a respeito da formacao de interpretes e que e preciso descobrir como se da essa formacao. E, tambem, comum nas instituicoes de ensino brasileiras a nocao de que a formacao de professores, de tradutores e de interpretes pode ser feita num mesmo “pacote”, aliando-se, ainda, o proprio aprendizado da(s) lingua(s) estrangeira(s) de trabalho. Este artigo pretende fazer um breve panorama historico da formacao de interpretes em nivel internacional, assim como discutir a existencia de um consenso internacional no que tange a formacao de interpretes, a partir da bibliografia existente na area e da experiencia pessoal do autor. Tal consenso foi denominado por Mackintosh (1995) “paradigma de ensino”, que fica bem claro, tambem, a partir do curriculo das dezoito instituicoes de ensino superior que participam do consorcio denominado European Masters in Conference ...
A Teoria Interpretativa da Tradução, também conhecida como <em>Théorie du Sens </em>(Teoria do Sentido), surgiu na década de 1960, a partir da reflexão de Danica Seleskovitch como intérprete, professora e pesquisadora, a que... more
A Teoria Interpretativa da Tradução, também conhecida como <em>Théorie du Sens </em>(Teoria do Sentido), surgiu na década de 1960, a partir da reflexão de Danica Seleskovitch como intérprete, professora e pesquisadora, a que se uniu Marianne Lederer. Chega ao seu ápice em termos de aceitação na década de 1980, mas nos anos 1990 começa a ser questionada por teóricos empiricistas, que defendem o uso de metodologia de pesquisa quantitativa, utilizada em outras ciências, para os estudos da interpretação e da tradução. Tal abordagem sempre foi rejeitada por Seleskovitch e Lederer. Após a morte de Seleskovitch, em 2001, a teoria começa a ser reexaminada por diversos pesquisadores nos estudos da interpretação e da tradução, que começam a estabelecer interfaces entre a <em>Théorie du Sens</em> e outras diversas abordagens para os estudos da tradução e da interpretação. Demonstram que o conceito da desverbalização, que está no cerne da teoria interpretativa da traduçã...
O presente trabalho faz uma breve retrospectiva da interpretação de conferências e apresenta semelhanças e diferenças entre o processo de tradução (escrita) e o de interpretação (oral). Tomando como base teórica a Teoria Interpretativa da... more
O presente trabalho faz uma breve retrospectiva da interpretação de conferências e apresenta semelhanças e diferenças entre o processo de tradução (escrita) e o de interpretação (oral). Tomando como base teórica a Teoria Interpretativa da Tradução, desenvolvida na Escola Superior de Intérpretes e Tradutores (ESIT) da Universidade Paris III (Sorbonne Nouvelle), o trabalho mostra como, apesar de semelhanças teóricas, os dois processos são operacionalizados de maneiras bastante diferentes. A seguir, discute algumas implicações para a formação de tradutores e de intérpretes resultantes da operacionalização dos dois processos.
O presente trabalho faz uma breve retrospectiva da interpretação de conferências e apresenta semelhanças e diferenças entre o processo de tradução (escrita) e o de interpretação (oral). Tomando como base teórica a Teoria Interpretativa da... more
O presente trabalho faz uma breve retrospectiva da interpretação de conferências e apresenta semelhanças e diferenças entre o processo de tradução (escrita) e o de interpretação (oral). Tomando como base teórica a Teoria Interpretativa da Tradução, desenvolvida na Escola Superior de Intérpretes e Tradutores (ESIT) da Universidade Paris III (Sorbonne Nouvelle), o trabalho mostra como, apesar de semelhanças teóricas, os dois processos são operacionalizados de maneiras bastante diferentes. A seguir, discute algumas implicações para a formação de tradutores e de intérpretes resultantes da operacionalização dos dois processos.