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Beatriz CAMPOS

Resumo: O presente trabalho demonstra como a socialização da literatura pode se desenvolver por meio das mídias e das artes. Para tanto, parte-se de um poema de Mia Couto e analisa-se suas trans- posições para música e videoclipe, ambos... more
Resumo: O presente trabalho demonstra como a socialização da literatura pode se desenvolver por meio das mídias e das artes. Para tanto, parte-se de um poema de Mia Couto e analisa-se suas trans- posições para música e videoclipe, ambos de autoria da cantora Socorro Lira. Observam-se releituras, ressignificações e mesmo a criação de novas narrativas a partir do texto literário sem a provável perda de seu caráter primeiro. Tais exposições do literário são vistas como a sobrevida da literatura na contemporaneidade.
Palavras-chaves: poema; música; videoclipe; Mia Couto; Socorro Lira.


Abstract: This paper tries to show how the socialization of literature can develop through media and arts. We start from a poem by Mia Couto and we analyze its transpositions to music and video clip, both by singer Socorro Lira. We note rereading, resignifications and even the generation of new narratives derived front the literary text, which does not lose its initial character. These exposures of the literary are seen as survivals of literature in the contemporaneity.
Keywords: poem; music; video clip; Mia Couto; Socorro Lira
Resumo Neste artigo, apresenta-se uma reflexão sobre o conceito de escrevivência na perspectiva de literatura e outras artes, com base nas obras de Carolina Maria de Jesus, Elza Soares e Maria Auxiliadora da Silva, no arco... more
Resumo Neste artigo, apresenta-se uma reflexão sobre o conceito de escrevivência na perspectiva de literatura e outras artes, com base nas obras de Carolina Maria de Jesus, Elza Soares e Maria Auxiliadora da Silva, no arco escuta-experiência-escritura. Conceição Evaristo inaugura essa vertente, relacionando-a ao campo de pesquisa da expressão negra e feminina, por meio da escrita de vivências próprias e da escuta de experiências outras, resultando em um ato de resistência e de manifestação tanto estética quanto crítico-sociorracial.
o presente artigo pretende apresentar uma análise de obras de Carolina Maria de Jesus, de Elza Soares e de Maria Auxiliadora da Silva em um diálogo entre as artes, por meio de um olhar engajado sociopolítico a partir de seus contextos... more
o presente artigo pretende apresentar uma análise de obras de Carolina Maria de Jesus, de Elza Soares e de Maria Auxiliadora da Silva em um diálogo entre as artes, por meio de um olhar engajado sociopolítico a partir de seus contextos históricos. Sob esse aspecto, intenciona-se discutir a importância da memória como meio de conscientização em meio ao caos. Para tanto, dois aspectos históricos serão levantados: o contexto histórico no qual as artistas nascem e ingressam no mercado de trabalho e o momento em que suas obras são lançadas e que as evidenciam como três artistas negras importantes na vida cultural brasileira e internacional. Embora se trate de três diferentes momentos históricos na carreira de cada uma delas – os anos de 1960, 1970 e 2000 entendemos que há questões comuns de crítica social presente em suas obras que constroem um discurso esteticamente engajado e memorialístico. Palavras-chave: Carolina Maria de Jesus, Maria Auxiliadora da Silva e Elza Soares. Arte engajada...
Considerando a importância dos estudos da canção para o ensino da língua portuguesa e para pesquisas sobre questões socioculturais brasileiras, abordaremos a interpretação como ampliação à compreensão da letra e da melodia. Para tanto,... more
Considerando a importância dos estudos da canção para o ensino da língua portuguesa e para pesquisas sobre questões socioculturais brasileiras, abordaremos a interpretação como ampliação à compreensão da letra e da melodia. Para tanto, apresentaremos um estudo sobre o conceito de interpretação, advindo das reflexões de Antonio Candido (1996) nas análises de poesia, do pensamento de Umberto Eco (2005, 2010) sobre interpretação, e Paul Zumthor (1997), no âmbito da interpretação vocal, além de uma reflexão sobre a relevância de seus estudos para maior entendimento da canção e seus contextos. Sob esse aspecto, analisaremos Flores horizontais (2000) de Oswald de Andrade e Zé Miguel Wisnik, gravada por Elza Soares no disco Do cóccix até o pescoço (2002).