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Kyoma  Oliveira

    Kyoma Oliveira

    • Doutor em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ), mestre em Cultura e Territorialidades (IACS/UFF) e Produtor Cultural.edit
    Resumo: Este artigo busca traçar relações entre a ocupação e significação dos espaços públicos do Rio de Janeiro e as atuais necessidades de circulação da produção musical independente na cidade. A hipótese central desta comunicação é... more
    Resumo: Este artigo busca traçar relações entre a ocupação e significação dos espaços públicos do Rio de Janeiro e as atuais necessidades de circulação da produção musical independente na cidade. A hipótese central desta comunicação é que, diante das dificuldades de operar a fase da circulação no contexto carioca contemporâneo, os artistas independentes têm encontrado na ocupação do espaço público uma forma de fazer circular suas obras e reivindicar sua independência. As presentes reflexões organizam-se trazendo breve definição da noção de independência musical, da cadeia produtiva constitutiva deste mesmo cenário e uma contextualização das experiências de apropriações dos espaços públicos e suas regulações no contexto do Rio de Janeiro atual. Ainda debate-se sobre as atuais condições de circulação musical na cidade, pontuando os sucessivos fechamentos de casas de shows e analisando a emergência de iniciativas recentes que apostaram na apropriação do espaço público como uma alternativa. Por fim, dois casos são analisados-o projeto Festival Circuladô Novos Sons no Coreto e a movimentação de bandas de rua na capital carioca – na perspectiva de compreender a relação entre as novas configurações da cena musical independente e a realidade concreta que a cerca. Palavras-chave: música independente, circulação, espaço público, ocupação, Rio de Janeiro. O debate sobre produção musical independente vem ganhando corpo, pelo menos no cenário brasileiro, nas últimas duas décadas. Entretanto, grande parte do enfoque dessas reflexões debruçam-se sobre determinadas etapas da cadeia produtiva da música, sendo estas as etapas de produção, distribuição e divulgação. A hipótese central deste artigo é que a ocupação dos espaços públicos das cidades, no caso analisado especificamente da cidade do Rio de Janeiro, se conforma como um meio de auxílio aos artistas independentes em outra etapa da cadeia produtiva da música: a circulação. Levando em consideração as dificuldades de efetivação desta etapa por meios de um circuito musical tradicional, a reflexão em tela busca traçar as relações entre a ocupação e a significação dos espaços públicos da cidade carioca no
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