"A questão que nos animava – a transmissão da psicanálise hoje, no Brasil, especialmente em São P... more "A questão que nos animava – a transmissão da psicanálise hoje, no Brasil, especialmente em São Paulo – para além ou aquém dos dogmas institucionais consagrados, impôs primeiramente colocar-nos à escuta das questões que nossos colegas – jovens e de nossa geração – gostariam de ver tratadas em um dossiê de psicanálise. Todos os convocados responderam ao convite de um encontro em que não tínhamos nenhuma pauta previamente definida, salvo conversar sobre psicanálise, e apostamos que, daquela conversa, sairiam os temas para este número da revista. Ali se deu uma manhã de intenso e entusiasmado trabalho em que todos tomaram a palavra para se pronunciar e fomos juntos delineando a lista de verbetes. Se em um primeiro momento esperávamos apenas recolher os temas vivos e as questões que mobilizam os psicanalistas em seu ofício na atualidade, vimo-nos, no decorrer da reunião, completamente integrados na tarefa de partilhar a escrita dos verbetes. Organizamo-nos na tarefa em função do interesse em cada tema e colocamo-nos ao trabalho. Reunimo-nos apenas essa vez com o objetivo único de discutir o que seria interessante abordar em um dossiê de psicanálise. Não existe, portanto, o menor “espírito de corpo” ou, por que não dizer, “de porco” causando nossa iniciativa. Os doze verbetes que o leitor tem à sua frente sintetizam os assuntos e problemas que percorreram as discussões; supomos que possam ser tomados como um instantâneo do que pensam alguns psicanalistas que atualmente exercem a psicanálise nos mais variados contextos em São Paulo, independentemente de serem iniciantes na prática ou já terem um consolidado percurso." - Nina Leite e Ricardo Goldenberg (Organizadores)
"A questão que nos animava – a transmissão da psicanálise hoje, no Brasil, especialmente em São P... more "A questão que nos animava – a transmissão da psicanálise hoje, no Brasil, especialmente em São Paulo – para além ou aquém dos dogmas institucionais consagrados, impôs primeiramente colocar-nos à escuta das questões que nossos colegas – jovens e de nossa geração – gostariam de ver tratadas em um dossiê de psicanálise. Todos os convocados responderam ao convite de um encontro em que não tínhamos nenhuma pauta previamente definida, salvo conversar sobre psicanálise, e apostamos que, daquela conversa, sairiam os temas para este número da revista. Ali se deu uma manhã de intenso e entusiasmado trabalho em que todos tomaram a palavra para se pronunciar e fomos juntos delineando a lista de verbetes. Se em um primeiro momento esperávamos apenas recolher os temas vivos e as questões que mobilizam os psicanalistas em seu ofício na atualidade, vimo-nos, no decorrer da reunião, completamente integrados na tarefa de partilhar a escrita dos verbetes. Organizamo-nos na tarefa em função do interesse em cada tema e colocamo-nos ao trabalho. Reunimo-nos apenas essa vez com o objetivo único de discutir o que seria interessante abordar em um dossiê de psicanálise. Não existe, portanto, o menor “espírito de corpo” ou, por que não dizer, “de porco” causando nossa iniciativa. Os doze verbetes que o leitor tem à sua frente sintetizam os assuntos e problemas que percorreram as discussões; supomos que possam ser tomados como um instantâneo do que pensam alguns psicanalistas que atualmente exercem a psicanálise nos mais variados contextos em São Paulo, independentemente de serem iniciantes na prática ou já terem um consolidado percurso." - Nina Leite e Ricardo Goldenberg (Organizadores)
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