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- Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em Educação pela U... morePossui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Em 03 de janeiro de 2022 fez o depósito de sua tese de doutorado multidisciplinar na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Em 27 de abril de 2022 defendeu a tese "Lei de Cotas: mudança estrutural em política pública e vitória suprapartidária da coalizão dos pés descalços no parlamento do Brasil.", foi aprovado e obteve o título de doutor, seu PhD pela FFLCH-USP. No período do doutorado fez 89 créditos em Ciência Política, Sociologia, História, Psicologia, Educação e Direito. Frequentou as disciplinas Economia Institucional e Escravidão no Novo Mundo, na História Econômica (FFLCH-USP) e Economia do Desenvolvimento e Clássicos das Ideias Econômicas, na Economia USP (FEA-USP). Fez a prova nacional da ANPEC 2019. Fundador do Cursinho Popular do DCE Unicamp, relator do Grupo de Trabalho Sobre a Questão Universitária em São Paulo, atuou na criação do sistema público de bolsas de estudos em instituições privadas (Prouni) e na aprovação da Lei de Cotas no Congresso Nacional do Brasil. Proponente do Conselho Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Prouni e da Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social da Lei de Cotas. Foi membro titular da Comissão de Acompanhamento e Controle Social do Prouni no Ministério da Educação. Foi membro titular da Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social da Lei de Cotas no Ministério da Educação. É autor de "Cursinhos Populares: democratização do acesso à universidade e inclusão social" (Instituto de Economia Unicamp, 1999) e de "O caminho da Universidade" (2006). Atuou de 2001 a 2018 como Professor de História voluntário aos sábados e domingos, nas periferias de São Paulo e Grande São Paulo, como educador popular em experiências de cursinho popular do MSU, Movimento dos Sem Universidade. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas das Políticas Públicas para a Inclusão Social (GEPPIS-USP). É autor dos artigos: "Contra a Lei de Cotas" (2022), "A Fragmentação Partidária no Brasil" (2021) e "Among Four Hotels: Anti-racist public policy in Brazil" (2021). Supervisionou e avaliou diversos trabalhos acadêmicos de graduação, participando de bancas. Fez estágio docente nas disciplinas Política III e Relações Internacionais, na Ciência Política da FFLCH-USP. Ama ler, escrever, dar aulas e pesquisar. Tem fé no Brasil e em seu povo.edit
Porém, não nos entorpeçamos e como num embalo midiático do tipo "Pra Frente Brasil", típico da ditadura militar, não fiquemos reféns e cegos frente a um fato alarmante, que passo a acusar. No meio da grande mobilização de massas um vírus,... more
Porém, não nos entorpeçamos e como num embalo midiático do tipo "Pra Frente Brasil", típico da ditadura militar, não fiquemos reféns e cegos frente a um fato alarmante, que passo a acusar. No meio da grande mobilização de massas um vírus, que precisa ser denunciado publicamente, apareceu no meio do caminho, como o ovo da serpente de Bergman.
Research Interests:
Artigo publicado na Revista Caros Amigos em função da conquista da aprovação da Lei de Cotas no Senado Federal em 2012 e da luta pela sanção presidencial no Brasil.
Research Interests:
Trata-se de entrevista concedida a Daniela Cambauva, sobre a conquista da Lei de Cotas no parlamento do Brasil.
No debate da Lei de Cotas no parlamento brasileiro no XXI, surge a tentativa de branquear o projeto de lei, esse é o tema do artigo.
Research Interests:
O artigo expõe um caso do mal-estar da educação brasileira em suas permanências históricas, os cursinhos comerciais, ao passo que, paradoxalmente, mostra o surgimento do novo na margem do campo educacional brasileiro, os cursinhos populares
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Um Senador disse no debate da Lei de Cotas no Brasil que as relações sexuais com escravizadas foram consensuais. Como esse trapo chega ao XXI? Esses destroços? Qual a relação disso com a branquitude? Que estruturas, que formas... more
Um Senador disse no debate da Lei de Cotas no Brasil que as relações sexuais com escravizadas foram consensuais. Como esse trapo chega ao XXI? Esses destroços? Qual a relação disso com a branquitude? Que estruturas, que formas relacionais violentas atuam entre sujeitos raciais nos confrontos civilizatórios? Para responder contam a escuta e os restos. Por meio do livro “Leite Derramado” e de parlendas da cultura oral, há uma análise, com base no perspectivismo afro-indígena. Os achados são os tons da branquitude e artefatos vivos do racismo. Os estalos do rabo de tatu dos Senadores Demóstenes Torres, Barão de Antonina e Eulálio Ribas d’Assumpção são os guias.
Research Interests:
Research Interests:
O artigo problematiza a noção de patrimonialismo estatal como principal razão explicativa para a dominação no Brasil, como presente em vários autores, com destaque para Faoro (1958, 1974, 2022) e Swartzman (2003, 2007). A partir das... more
O artigo problematiza a noção de patrimonialismo estatal como principal razão explicativa para a dominação no Brasil, como presente em vários autores, com destaque para Faoro (1958, 1974, 2022) e Swartzman (2003, 2007). A partir das pistas teóricas deixadas por Maria Sylvia de Carvalho Franco, o objetivo é a busca de uma interpretação que considere a relação entre dominação, violência e manutenção perene da desigualdade no Brasil no quadro de um capitalismo moderno desde sempre, colocado em comparação com uma interpretação da dominação baseada no patrimonialismo e no atraso. A metodologia analisa documentos da imprensa e do judiciário em torno da crise política brasileira iniciada em 2013, constrói um tipo-ideal e deduz um tipo empírico presente no sistema. A conexão de sentido da dominação brasileira informa uma relação forte entre o operador político nascido do capanga, as eleições, o exercício do poder político e uma criptoplutocracia, presente, ao menos desde o XIX e que deu o tom no sistema político brasileiro sob o manto do financiamento privado das eleições, controlando as riquezas do Brasil nas mãos da plutocracia e perpetuando ignóbeis desigualdades.
Research Interests:
Research Interests: Humanities and Habitus
O artigo revisita a produção de Lucia Hippolito (1985) sobre o sistema partidário brasileiro de 1945 a 1965 com dois objetivos: 1) explorar as relações teóricas com a obra de Giovanni Sartori (1982[1976]); 2) identificar possíveis... more
O artigo revisita a produção de Lucia Hippolito (1985) sobre o sistema partidário brasileiro de 1945 a 1965 com dois objetivos: 1) explorar as relações teóricas com a obra de Giovanni Sartori (1982[1976]); 2) identificar possíveis relações que avancem a discussão teórica sobre partidos e sistema partidário no Brasil atual. O confronto direto entre os dois autores expõe limites da análise do sistema político brasileiro de 1945-1965 nos termos da centralidade do PSD, vista por distintos ângulos, como a expectativa de poder do partido de centro em torno das eleições presidenciais, a longevidade do PSD à frente da presidência da Câmara no período, a presença importante dos partidos pequenos no sistema, as coalizões, a história, a dimensão estrutural. Dessa imersão emerge a hipótese da relevância da percepção do sistema partidário brasileiro atual como uma formação com número razoável de partidos reais, um sistema de matriz fragmentária permanente, sem partidos majoritários em posição de...
Research Interests:
The article explores analytical possibilities of the relationship between racism and anti-racism. It does so through occurrences of institutional racism in hotels and corresponding anti-racist actions. The approach is interdisciplinary,... more
The article explores analytical possibilities of the relationship between racism and anti-racism. It does so through occurrences of institutional racism in hotels and corresponding anti-racist actions. The approach is interdisciplinary, covering history, psychology, political sociology, literature, cinema. Is there a variation of racism over time? Is there a variation of anti-racism over time? What remains? Is there a relationship between racism and fascism in Brazil? In what way does this show up? Is there a relationship between anti-racism and public policy? The analysis seeks to reflect on these issues. The article argues that anti-racist action is fundamental for the emergence of public policy and for the fight against fascism, as racism structures fascism.