Sem casualidade
NÃO HÁ ESTRELISMO. A conversa com Alejandro Cardozo – uruguaio nascido em Montevidéu, mas que montou sua sólida carreira enológica no Brasil – é sempre franca e direta, não importa o assunto. Aos 52 anos, ele vem recebendo enorme atenção da mídia, assim como diversos prêmios e reconhecimentos recentemente. E tudo graças aos vinhos que produz, ou ajuda a produzir.
Há bastante tempo, seu trabalho com espumantes tem se destacado, tanto que, em 2005, criou a Estrelas do Brasil junto com o sócio Irineo Dall’Agnol – um projeto que, ano após ano, comprova sua excelência nesse campo. A trajetória de Cardozo é bastante longa e ele tem ido cada vez mais longe e para outras vertentes, prestando consultoria para diversas vinícolas e, com a EBV (Empresa Brasileira de Vinificações, criada em 2017 para entrar no setor de terceirização de produtos), literalmente produzindo vinhos de alta gama para várias empresas.
A fama de Cardozo de produzir grandes espumantes não se restringe ao Brasil. Seu nome é reconhecido em toda a América do Sul. Grande conhecedor, ele também não tem medo de experimentar e foi um dos primeiros, pelo menos por essas bandas, a apostar em mesclas com Viognier e Trebbiano, além de espumantes de única fermentação e ainda no uso de leveduras encapsuladas. Rosés, brancos e tintos – especialmente Pinot Noir – também estão em sua mira, com produtos cada vez mais originais. No Brasil, Cardozo
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