É CURIOSO QUE ALGUÉM AJUDOU a moldar a vitivinicultura argentina nos últimos anos possa ser tão acessível. Tem momentos em que você acha que Alejandro Vigil está por toda a parte. Você olha para o lado e lá está ele fazendo uma selfie com um “fã” enófilo em um evento de vinho. Se está na Casa Vigil (sua casa e excelente restaurante em Mendoza), passa pelas mesas cumprimentando a todos. De repente, já está postando fotos de vinhedos que foi visitar no Uco. Com um cicerone, parece estar sempre de bem com a vida, nunca nega atenção a quem pede, mesmo que seja para trocar apenas duas palavrinhas – e geralmente uma delas será uma brincadeira – ou fazer uma foto debochada.
Em visita recente ao Brasil para o lançamento do Descorchados 2023, Vigil era uma das estrelas. Durante sua breve passagem, participou de palestras, almoços, jantares etc. numa pequena maratona de eventos e ainda encontrou tempo para atender todos os enófilos que dele se aproximaram pedindo uma foto ou até mesmo um autógrafo. Nessa agenda lotada, sentamos numa manhã para conversar com exclusividade.
Como sempre, foi uma conversa franca e muito gostosa, assim como há cerca de oito anos quando também encontramos com ele em São Paulo para um papo mais demorado (confira no box). Na época, ele tinha tatuagem em apenas um dos braços – com os dizeres Malbec e Juan Cruz (nome de seu filho) – e disse que depois faria outra com o nome da filha Giuliana e Cabernet Franc (para não causar problema em casa). Promessa cumprida, hoje ele tem nos braços os dois filhos e as duas castas com que mais se identifica.
Nessa nova conversa,argentina e explica seus novos projetos. Confira a seguir. Se quiser, acesse o QR Code e ouça também o podcast.