Amor em chamas
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Sobre este e-book
Quando o bombeiro Cristiano Casali foi ferido em serviço, sabia que só podia ir para um lugar para se recuperar: Monta Correnti, a sua casa.
Afastado dos problemas da família e ainda convalescente, a Cristiano custava-lhe recomeçar a viver, até que conheceu a lindíssima e carinhosa Mariella, e o adorável bebé de que ela se encarregava, Dante.
Mariella ajudou-o a recuperar-se e a reunir-se de novo com a sua família e apercebeu-se de que ela também desejava formar uma família… com Cristiano!
BARBARA MCMAHON
Barbara McMahon was born and raised in the southern U.S., but settled in California after serving as a flight attendant for an international airline. After 26 happy years in the Sierra Nevada area of California, she relocated to a small town in western Michigan. She's published more than 80 romance novels. Her books are known for happy home and hearth sweet stories.
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Amor em chamas - BARBARA MCMAHON
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2010 Harlequin Books S.A.
© 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Amor em chamas, n.º 44 - Agosto 2015
Título original: Firefighter’s Doorstep Baby
Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.
As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-687-7115-1
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.
Sumário
Página de título
Créditos
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
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Capítulo 1
Mariella Holmes observou o lago, do pequeno pátio empedrado. Uma mota de água sulcava a superfície do lago a toda a velocidade mas, instantes depois, o barulho suave do motor apagou-se, ao longe. Olhou para a cabana. Dante ainda estava a dormir. Se o barulho tivesse acordado o bebé, ter-se-ia zangado. Fora muito difícil adormecê-lo.
De todos os modos, o que é que aquele louco estava a fazer? Se caísse à água, ia congelar numa questão de segundos. Contudo, sentiu inveja. Aquele homem parecia não se importar com nada e, se estava de férias, devia estar a aproveitá-las ao máximo.
Mariella olhou para as colinas cobertas de árvores, que se erguiam atrás do lago. Aquele lugar devia ser lindo, no verão. Conseguia imaginar as crianças a nadar, as canoas e os barcos a remos espalhados pela superfície. E homens temerários, como aquele, em motas de água. Olhou novamente para o homem e esperou que não tivesse um acidente.
Fechou um pouco mais o casaco e inalou o ar puro da montanha. Era a primeira vez que ia ali e não soubera o que ia encontrar. As colinas estavam cobertas de árvores, havia lagos e pequenas povoações. Era um lugar encantador. Desejou poder explorar tudo, mas não poderiam ficar muito tempo. Fossem como fossem as coisas, seria uma visita relativamente curta. Decidira tirar uns dias, para ir conhecer o lugar de onde procedia o pai de Dante.
Ouviu um barulho forte no lago e voltou a concentrar a sua atenção no homem. Àquela distância, só conseguia distinguir que era moreno, com ombros largos. Parecia não temer nada. Imaginou-se a voar ao lado dele, com o vento a levar todas as suas preocupações.
Tremeu e voltou a entrar na cabana. Aquela teria sido a oportunidade perfeita para ligar a Ariana, contar-lhe como estava a gostar do lago Clarissa e que vira um homem que despertara a sua imaginação. Ainda lhe custava acreditar que a melhor amiga não voltaria a ligar, para lhe contar, falando a toda a velocidade, como estava a correr a sua vida. Que nunca mais pegaria no filho ao colo, não veria como aprendia a andar e como começava a ir à escola. Mariella limpou as lágrimas do rosto. Ariana estivera ao seu lado quando os pais tinham falhado, mas já não estava presente. Agora, tinha de ser forte.
O tempo sarava tudo e sabia isso. Quase superara a morte dos pais, quando estava em Nova Iorque, no seu primeiro ano da universidade. A dor pela morte de Ariana também seria atenuada. Tinha a certeza de que, com o passar dos anos, recordaria a amiga com carinho. Mas, às vezes, sentia uma dor insuportável. Ariana deixara-a com apenas vinte e dois anos de idade. A vida devia ter-se prolongado até ambas serem velhas, mas acabara prematuramente.
Abanou a cabeça para se tentar livrar daqueles pensamentos e pensou no futuro. Tinha Dante. Tinha trabalho. Tinha um objetivo. Viver a vida, um dia de cada vez. Até esse momento, funcionara bem. Não havia problema se se sentisse incomodada em alguns dias. Era difícil cuidar de um bebé. Pelo menos, tinham saúde, comida e uma vida confortável. E estava a aprender, pouco a pouco, a ser mãe.
Atravessou a sala de estar e aproximou-se para ver o menino, que estava a dormir no carrinho. Depois, olhou para o relógio e soube que depressa acordaria, para beber o biberão. Ainda tinha uns minutos para guardar a comida que comprara e preparar a do menino, antes de ele acordar.
Arrendara a cabana por uma semana, pensando que teria tempo suficiente para conhecer a zona e ver se alguém reconhecia a fotografia de Ariana. Se ninguém a reconhecesse, teriam de se ir embora para Monta Correnti. Não tinha nenhuma pista fiável, nem sabia se estava no lugar adequado. Só sabia que aquele era o lugar de que Ariana lhe falara. A única pista que lhe dera sobre o pai de Dante.
Ariana estivera muito doente e preocupada, durante as últimas semanas de vida. Oxalá a tivesse avisado antes, mas esperara até depois da graduação e até estar em Roma, para partilhar com ela o diagnóstico da sua doença. E apesar de lhe ter suplicado, não quisera dar-lhe o nome do pai de Dante. Só lhe dissera que era daquela zona e que tinham passado um fim de semana fantástico, no lago Clarissa.
Mariella era filha única, ficara sozinha no mundo e a cargo daquele menino. Sempre desejara ter tido muitos irmãos, tios e primos. E desejava que Dante também os tivesse. Talvez pudesse encontrar o pai, contar-lhe que tinha um filho e descobrir que procedia de uma família numerosa e carinhosa, que aceitasse e desse amor ao bebé.
Voltou a olhar para ele e sentiu um aperto no coração. Amava aquele menino, mas era muito difícil ser mãe solteira. Se encontrasse o pai, seria capaz de lho entregar? Uma família numerosa seria o melhor para ele? Ainda não tinha a certeza. Porém, ainda não tinha de tomar nenhuma decisão pois, primeiro, teria de encontrar o pai. Depois disso, decidiria o que fazer.
Cristiano acelerou a mota de água ao máximo. O ar era gelado, mas a emoção da velocidade, o desafio de controlar a máquina e o sol a brilhar na água, fizeram-no sentir mais vivo do que estivera em muitos meses. Os outros pensamentos e preocupações desapareceram. Se a mota pudesse andar ainda mais depressa, teria acelerado mais.
O tornozelo já sarara. Não pudera usar a mota no verão, mas ia fazê-lo no outono. Tinha o lago todo para ele. Sentia-se invencível. Já escapara à morte uma vez, nesse ano. E aquele também não seria o seu dia.
Pensou que daria mais uma volta. Estava tanto frio que os dedos dos pés estavam a começar a intumescer, mas ainda restavam alguns dias de sol, naquela época do ano. Desfrutaria do lago o máximo que pudesse.
Momentos depois, desenhou um oito na água, perto da margem, antes de travar e se dirigir para o cais. O lago Clarissa estava vazio e a praia deserta. Os turistas já se tinham ido embora e ainda não tinham começado a chegar as poucas pessoas que apareciam no inverno. Tinha tudo aquilo só para ele.
Passou à frente das cabanas que os Bertatali arrendavam e apercebeu-se de que a última estava ocupada. No lago Clarissa, não havia a vida noturna que Monta Correnti oferecia. Quase ninguém se atrevia a entrar no lago, naquela época do ano. Ninguém era tão insensato como ele. Devia tratar-se de um casal de idosos, que fora passear e ver como as folhas das árvores mudavam de cor. E como o lugar ficava perto de Monta Correnti, sempre podiam ir jantar lá.
Chegou ao cais e, pouco depois, tinha a mota na pequena rampa flutuante que arrendara. Prendeu-a bem e foi para terra. Ao dirigir-se para a outra moto, os pés molhados deixaram rasto no cais de madeira. Secou-se, vestiu as calças de ganga e calçou as botas que deixara em cima do selim, assim como uma camisola grossa. Sentia-se bem. Pôs o capacete, sentou-se na moto e pô-la a trabalhar. Ainda se surpreendia que houvesse tão pouco trânsito, em comparação com Roma. Ir de férias para o lago Clarissa sempre fora fugir de tudo. Quando era criança, sempre houvera muito trabalho em casa. E, quando crescera, preferira viajar pelo mundo a passar muito tempo naquela vila pequena e tranquila.
Até os atentados terem mudado tudo.
Um pouco depois da uma, Cristiano desmontou a moto, junto do restaurante Pietro. Assim, não teria de cozinhar. O pai ficaria horrorizado, se descobrisse que não gostava de cozinhar. Não era que não gostasse, mas pensava que, para uma pessoa sozinha, não valia a pena o esforço.
O restaurante tinha uma vasta esplanada, mas estava vazia, naquela época do ano. Não estava muito frio, mas o vento era fresco. Entrou no restaurante. No Pietro, cheirava como em casa. O restaurante onde trabalhara quando era criança, que continuava a pertencer ao pai, tinha a mesma decoração rústica. O Bella Rosa tinha mais clientes e mais agitação do que o Pietro mas, ali, sentia-se menos preso ao passado.
Havia vários casais e alguns grupos a almoçar, mais pessoas do que imaginara, e cumprimentou algumas delas. Emeliano saiu da cozinha, com um avental branco atado à cintura e uma bandeja pesada nas mãos. Os braços de Cristiano quase doeram também, ao recordar como se sentia, depois de trabalhar um dia inteiro no Rosa. Há anos que não trabalhava lá, mas ainda tinha muitas lembranças. Embora gostasse de as apagar.
– Cristiano, senta-te onde quiseres. Já vou ter contigo – disse Emeliano, enquanto servia uma mesa.
Dirigiu-se para a sua mesa favorita, à frente da grande janela que dava para a praça. Estava ocupada.
Passou por ela e sentou-se na próxima. Depois, observou a mulher que ocupara a sua mesa preferida.
Tinha cabelo loiro, com madeixas acobreadas. Estava com um bebé ao colo e parecia alheia a tudo aquilo que a rodeava. Cristiano pensou que não a conhecia. Devia ser uma turista.
A desconhecida levantou o olhar e os seus olhares encontraram-se. Ela sorriu e desviou o olhar.
Ficou a observá-la. O sorriso dela fizera com que sentisse um aperto no coração. Naquele breve espaço de tempo, apercebera-se de que tinha olhos cinzentos e faces rosadas. Olhou à sua volta e pensou onde estaria o marido.
– Rigatoni? – perguntou Emeliano, que acabara de se aproximar da mesa de Cristiano.
– Claro – confirmou, pois comia quase sempre o mesmo.
– Não são tão bons como no restaurante Rosa – admitiu Emeliano.
– Não estou no Rosa – replicou, com naturalidade.
Não teria demorado muito a chegar a Monta Correnti, mas ainda não estava preparado