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O desafio de amar
O desafio de amar
O desafio de amar
E-book174 páginas2 horas

O desafio de amar

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Sobre este e-book

Bebé órfão + magnata grego = duplo desafio!

A última coisa que Whitney Ross precisava era de ser a tutora temporária de um bebé órfão de mãe. Esta situação só lhe recordaria a filha que perdera em circunstâncias trágicas. E havia um problema adicional: o novo pai do pequeno Gino. Darius Andreas era um magnata muito bonito que não estava preparado para ser pai.
Whitney teria de lhe ensinar a desempenhar o papel de pai, mas, para isso, devia munir-se de paciência e de coragem, porque depressa se aperceberia de que havia algo com que não tinha contado: a sua atração por Darius!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de ago. de 2012
ISBN9788468705941
O desafio de amar
Autor

Susan Meier

Susan Meier spent most of her twenties thinking she was a job-hopper – until she began to write and realised everything that had come before was only research! One of eleven children, with twenty-four nieces and nephews and three kids of her own, Susan lives in Western Pennsylvania with her wonderful husband, Mike, her children, and two over-fed, well-cuddled cats, Sophie and Fluffy. You can visit Susan’s website at www.susanmeier.com

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    Pré-visualização do livro

    O desafio de amar - Susan Meier

    Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2011 Linda Susan Meier. Todos os direitos reservados.

    O DESAFIO DE AMAR, N.º 16 - Agosto 2012

    Título original: The Baby Project

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em portugués em 2012

    Todos os direitos, incluindo os de reprodução total ou parcial, são reservados. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Enterprises II BV.

    Todas as personagens deste livro são fictícias. Qualquer semelhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidência.

    ® Harlequin, logotipo Harlequin e Bianca são marcas registadas por Harlequin Books S.A.

    ® e ™ São marcas registadas pela Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas que têm ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    I.S.B.N.: 978-84-687-0594-1

    Editor responsável: Luis Pugni

    Conversão ebook: MT Color & Diseño

    www.mtcolor.es

    Capítulo 1

    – Os irmãos Andreas acabam de chegar.

    A jovem advogada Whitney Ross, que estava à frente da janela do escritório do pai, virou-se ao ouvir a secretária do seu pai a anunciá-lo pelo intercomunicador. As nuvens cinzentas que cobriam o céu sobre os arranha-céus de Nova Iorque eram o prelúdio de uma tormenta e aquela visita dos irmãos Andreas não seria menos tumultuosa.

    Gerard Ross premiu o botão do intercomunicador para responder:

    – Diz-lhes que os atenderei dentro de cinco minutos.

    – Estás a divertir-te com isto, hã? – murmurou Whitney.

    O seu pai, sentado à secretária, fez uma careta.

    – «Divertir» não é bem a palavra – respondeu, inclinando-se para a frente. Tamborilou com os dedos na mesa. – Digamos que algumas das disposições do testamento de Stephone têm a intenção de impulsionar certas mudanças.

    Embora Whitney não conhecesse os filhos de Stephone Andreas, aquele homem fora muito amigo do seu pai. Ia jantar à sua casa, pelo menos, uma vez por mês desde que ela tinha seis anos e ouvira-a falar dos «rapazes» sem parar. Por isso, tinha a suspeita de que sabia o que se passava. Stephone Andreas sempre tinha acreditado que os filhos necessitavam de um belo pontapé no rabo e parecia que antes de morrer descobrira uma forma de o fazer.

    – Pois... Persuadiste Stephone a usar o testamento para obrigar os seus filhos a crescer.

    – Trata-se de mais do que crescer. Os três são inteligentes e sabem como gerir um negócio. Qualquer um deles poderia encarregar-se das propriedades da família, mas nenhum deles sabe o que é a lealdade, nem a família.

    – E é aí que entra o testamento?

    – Sim. Stephone designa o seu filho mais velho, Darius, como presidente da empresa familiar e lega-lhe a propriedade de Montauk. Depende dele, que assuma as rédeas como um autêntico líder, que isto divida os irmãos para sempre ou que os faça unir forças.

    Gerard levantou-se e dirigiu-se para o sofá de couro preto num canto do seu escritório enorme, onde recebia as visitas. Depois de se sentar, deu uma palmadinha no sofá, indicando a Whitney que se sentasse junto dele.

    – No entanto, antes de entrarem, há uma coisa que deves saber. Missy dispôs no seu testamento algo que te diz respeito, algo que acordou com Stephone e que ele também incluiu no seu testamento.

    Whitney sentou-se. Não era que a surpreendesse, porque Missy e ela tinham sido muito amigas, mas não imaginava do que podia tratar-se. Missy Harrington fora sua companheira de quarto na universidade e, por circunstâncias pessoais, uma mãe alcoólica e um pai que as tinha abandonado quando ela era muito nova, a sua família praticamente tinha-a adotado. Durante sete anos, Missy tinha passado as férias com eles e, embora mal se vissem depois de Missy se ter casado com Stephone, os laços da sua amizade não tinham enfraquecido.

    – Missy deixou-me alguma coisa?

    – Não exatamente. No seu testamento, Stephone e Missy nomeiam-te a ti e a Darius como tutores legais do seu filho Gino.

    Whitney sentiu um aperto no estômago.

    – O quê?

    – Já passaram três anos desde o acidente que ceifou as vidas de Burn e Layla, filha – disse-lhe o seu pai. – E, embora não pudesse imaginar que nos deixariam tão cedo quando preparei os testamentos de Stephone e de Missy, acho que já vai sendo hora de abandonares o luto e voltares para o mundo dos vivos – tirou um envelope pequeno de entre uma pilha de pastas que havia sobre a mesa de apoio que tinham à sua frente. – Deixou-te esta carta.

    Whitney empalideceu, mas pegou no envelope.

    – Stephone queria que, caso eles morressem, Darius criasse o seu filho, mas Missy insistiu em que tu partilhasses a custódia com ele. Os irmãos Andreas são uns meninos ricos mimados. Nem sequer sabem que o seu pai teve outro filho. Não sei como reagirão quando lhes disser. Acho que, ao nomear-te tutora legal de Gino com Darius, Missy queria assegurar-se de que Gino ficaria nas mãos de alguém capaz que se preocuparia com o seu bebé.

    – Mas nem sequer conheço o menino! Quando Missy e Stephone foram viver para a Grécia, perdemos o contacto. Não serei melhor tutora do que o seu irmão.

    Gerard agarrou a mão da sua filha.

    – Missy sabia que entre os teus valores está a importância da família, que tens sentido de dever. Tu foste mãe e Gino habituar-se-á a ti. Além disso, isto far-te-á bem, necessita-lo.

    Whitney tentou levantar-se, mas o seu pai reteve-a. Olhou para ele, furiosa.

    – Não! Não o necessito! Estou bem!

    – Não, não estás. Se estivesses, não estarias a reagir assim – replicou o seu pai. Inclinou-se para a frente para premir o botão do intercomunicador do telefone que havia sobre a mesa. – Cynthia, traz Gino, por favor.

    O coração de Whitney parou e sentiu um aperto no estômago. Nos últimos três anos, fizera o possível para evitar estar perto de um bebé. Receava que coisas como o aroma do pó de talco ou ver um ser tão pequeno e indefeso a fizessem ir-se abaixo. E, agora, o seu pai queria que se encarregasse de um bebé?

    A porta lateral do escritório abriu-se e entrou Cynthia, a secretária do seu pai, com o pequeno Gino Andreas numa cadeirinha, um saco de fraldas e um muda-fraldas pendurados ao ombro.

    Gerard apertou a mão da sua filha.

    – A tua mãe e eu estivemos a cuidar dele desde o funeral de Stephone e Missy, mas corresponde-te a ti cuidar dele por vontade expressa de Missy – levantou-se e pegou na cadeirinha com o bebé. – Obrigado, Cyn.

    Quando Cynthia partiu, Gerard regressou para junto de Whitney. Colocou a cadeirinha sobre o sofá, pegou no bebé e aproximou-o da sua filha, que se tinha levantado.

    – Toma, é teu.

    Sabendo que não serviria de nada discutir com o seu pai, Whitney guardou o envelope no bolso do casaco e, com mãos trémulas, pegou em Gino ao colo, que começou a chorar imediatamente.

    – Não chores, querido – arrulhou ela, apoiando a cabecinha do bebé no seu ombro para o acalmar. – Está tudo bem.

    Aquela reação instintiva surpreendeu-a, mas não a dor aguda que a assolou, acompanhada de uma corrente de lembranças da sua filhinha de cabelo loiro e grandes olhos azuis. Os seus olhos encheram-se de lágrimas e sentiu um nó no estômago. Não conseguia fazer aquilo. Talvez necessitasse de mais sessões com o seu terapeuta, o doutor Miller?

    No entanto, antes que pudesse dizer alguma coisa ao seu pai, abriu-se a porta do escritório. O primeiro a entrar, de calças de ganga, botas e camisola, foi Cade Andreas. Atrás dele entrou Nick, o que mais se parecia com o falecido Stephone, e, por último, Darius, mais alto do que o pai e de cabelo preto e olhos castanhos como os irmãos. Com um fato caro, era evidente que era o líder do grupo.

    A expressão dos irmãos era solene e quase arrogante. Agora que o chefe da família tinha morrido, controlariam uma das maiores empresas navais do mundo. Ou assim pensavam.

    Whitney olhou para o bebé nos seus braços e sentiu o tipo de impulso protetor que só sentia uma mãe, e compreendeu porque é que Missy quisera que partilhasse a custódia com Darius. Os irmãos Andreas eram homens rudes, homens de negócios, e os bebés necessitavam de afeto. A questão era: restar-lhe-ia a ela algum amor para dar?

    – É uma brincadeira, não é?

    Darius Andreas ficou a olhar, boquiaberto, para Gerard Ross, o advogado do seu falecido pai, e, em seguida, pousou o olhar na filha, Whitney Ross, uma loira alta, sofisticada e de olhos azul-acinzentados, que não se parecia nada com o pai, baixo e bojudo.

    Os dois estavam sentados num sofá, Cade e ele estavam sentados à frente deles noutro sofá e Nick estava de lado, numa poltrona também de couro preto. O bebé que estava na cadeirinha junto de Whitney Ross tinha o cabelo preto e os olhos castanhos dos Andreas, mas, mesmo assim...

    – Garanto-te que não é nenhuma brincadeira – replicou Gerard e recostou-se no sofá. – Este menino é filho do vosso pai e, portanto, vosso irmão – pegou no testamento e continuou a lê-lo: – «É minha vontade que os dois terços restantes das ações da minha empresa, a Andreas Holdings, sejam divididos em parte iguais pelos meus quatro filhos: Darius, Cade, Nick e Gino».

    Um bebé! Darius não podia acreditar. Tinha mais um meio-irmão que era um bebé! Nick e Cade pareciam ter ficado em estado de choque, tal como ele. No entanto, o homem de negócios que havia nele prevaleceu e disse:

    – Quero que lhe façam um teste de ADN.

    Gerard inclinou-se para a frente e ficou a olhar para os seus dedos entrelaçados antes de levantar o olhar para Darius.

    – Talvez o vosso pai não se tenha casado com Missy Harrington, mas consta como o pai na certidão de nascimento de Gino. De facto, se Missy não tivesse falecido com o vosso pai, neste momento estariam a disputar a empresa com ela.

    – Mesmo assim, quero um teste de ADN.

    – Compreendo que isto vos tenha surpreendido, mas...

    – Que nos tenha surpreendido? – repetiu Darius. – Acho que dizer que estamos atónitos seria mais correto. Primeiro, depois do acidente, o nosso pai pediu-nos que fôssemos ao hospital para nos dizer que dera um terço das ações da empresa a outra pessoa, o que significa que a empresa nunca será totalmente nossa. Depois, atirou-nos à cara que a família não nos importava nada e disse-nos que, a menos que nos uníssemos, perderíamos tudo o que ele construiu. E, em seguida, foi-se embora e morreu, assim, sem mais nem menos – acrescentou, estalando os dedos. – E, agora, temos outro irmão?

    – Darius, o facto de não saberem que o vosso pai tivera outro filho demonstra que o vosso sentido de família deixa bastante a desejar – respondeu-lhe Gerard, com franqueza.

    Darius quase soltou um palavrão. O seu pai fora um mulherengo e, mesmo assim, permitira-se atirar-lhes à cara o pouco que lhes importava a família. O seu pai, que tinha abandonado a sua mãe. O seu pai, do qual não tinha voltado a saber nada até à sua adolescência. E porquê? Porque o seu pai queria certificar-se de que fosse para uma boa universidade para o preparar para trabalhar às ordens dele na Andreas Holdings.

    – Durante anos, o nosso pai não parou de nos dizer que não devíamos envolver estranhos nos problemas da família – disse, levantando-se, – mas foi justamente o que ele fez.

    Olhou para o bebé. Não necessitava de um teste de ADN para saber que era seu irmão. O seu pai estivera a viver com uma mulher de trinta anos, não era de admirar que tivesse ficado grávida. Além disso, o menino tinha os traços dos Andreas e, se o nome do seu pai constava na certidão de nascimento, fazia parte da família.

    O seu pai queria que cuidasse dele. Muito bem, fá-lo-ia. Ao contrário dos seus dois irmãos, ele sempre fizera o que o seu pai lhe pedia.

    – Muito bem, levaremos o nosso irmão e ir-nos-emos embora – disse, contornando a mesa para pegar na cadeirinha.

    Whitney

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