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Ensaios Contemporâneos: Gestão, Tecnologia e Educação Aplicadas ao Desenvolvimento da Sociedade
Ensaios Contemporâneos: Gestão, Tecnologia e Educação Aplicadas ao Desenvolvimento da Sociedade
Ensaios Contemporâneos: Gestão, Tecnologia e Educação Aplicadas ao Desenvolvimento da Sociedade
E-book329 páginas3 horas

Ensaios Contemporâneos: Gestão, Tecnologia e Educação Aplicadas ao Desenvolvimento da Sociedade

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Sobre este e-book

A cada dia é mais urgente que as organizações precisem se adaptar, mudar e inovar. A necessidade de sobreviver ao dinamismo de um mundo globalizado as obriga a fazer isso.

A ideia de tangibilizar ou materializar o conhecimento em uma obra perfaz um caminho de constante inquietação por parte daqueles que se aventuram nesse sentido. Dessa forma, ao lançar mão de uma empreitada assim, é importante conduzir o processo de forma colaborativa, participativa e investigativa, para que ele consiga atingir o objetivo de fazer com que os leitores se sintam "incomodados". Isso pode levar à aplicação de práticas, a repensar modelos e a definir estratégias ao redor de onde ele está inserido. A proposta é colaborar, incentivar e contribuir para que o conhecimento evolua, quer pela sua própria aplicação, quer pelo repensar, quer pelo sonhar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de set. de 2019
ISBN9788547321604
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    Pré-visualização do livro

    Ensaios Contemporâneos - Fabrício Pelloso Piurcosky

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    AGRADECIMENTOS

    Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas por todo apoio ao evento e sua publicação como livro.

    PREFÁCIO

    A tarefa de uma instituição de ensino superior privada em produzir conhecimento e, mais importante que isso, difundir esse conhecimento à sociedade é deveras importante e de considerável necessidade.

    Muitas vezes, e de forma perigosamente generalizada, essas instituições são acusadas de não produzirem ciência e nem contribuírem para o avanço da pesquisa no Brasil. Em contraponto a essa visão superficial e preconceituosa, o Centro Universitário do Sul de Minas (Unis), por meio da Unidade de Gestão da Educação e Negócios, em parceria com o Centro de Empreendedorismo, Pesquisa e Inovação (Cepi), realiza, há três anos, o Simpósio Mineiro de Gestão, Educação, Comunicação e Tecnologia da Informação (Simgeti).

    No âmbito desse evento, professores e alunos do Unis e de outras instituições são incentivados a divulgarem, publicarem e apresentarem seus estudos, levando à comunidade acadêmica e geral da região resultados de importantes pesquisas que demonstram a realidade local e nacional, permitindo discutir a pertinência das teorias estudadas em seus respectivos cursos.

    Agindo assim, a instituição cumpre a sua missão de contribuir para o desenvolvimento da região em que atua, formando pessoas socialmente responsáveis nas áreas da gestão, educação, comunicação e tecnologia da informação.

    A evolução desse evento é notória, tanto em termos quantitativos como, principalmente, qualitativos dos trabalhos publicados e apresentados, permitindo que ele possa ser considerado um dos melhores eventos científicos na região sul de Minas. Essa evolução é percebida por meio dos artigos publicados neste livro. Em um momento no qual os recursos destinados à pesquisa no Brasil sofrem severos cortes, a empreitada de professores e pesquisadores das instituições de ensino torna-se ainda mais hercúlea, exigindo inovação, parcerias e criatividade para o progresso da ciência.

    Tal progresso, no entender do Unis, passa pela aliança indissolúvel entre a teoria e a prática, compreendendo a realidade e verificando se a teoria é capaz de explicá-la ou se precisa ser revista. Dessa forma, alunos, professores e Unis contribuem juntos para o avanço da ciência em nosso país.

    Prof. Pedro dos Santos Portugal Junior

    Doutor em Desenvolvimento Econômico pela

    Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

    Sumário

    A Geração Z NAS ORGANIZAÇÕES: um estudo multicaso em duas agências de publicidade de Varginha-MG

    Bruno Emílio Silva | Sheldon William Silva | Pedro dos Santos Portugal Júnior

    Ernani de Souza Guimaraes Junior | Marcelo Roberto Barroso Correa

    A FRANQUIA COMO ESTRATÉGIA DE MERCADO: um estudo de caso em uma escola de idiomas de Varginha-MG

    Edmar Pereira Paiva | Sheldon William Silva | Pedro dos Santos Portugal Júnior

    Thiago Carvalho de Faria | Arrison Nogueira Tavares

    A SONEGAÇÃO DOS IMPOSTOS IPTU, ISS E ITBI NO MUNICÍPIO DE TRÊS PONTAS: um levantamento das consequências no orçamento do governo municipal

    Maira Raissa Caetano Camilo | Arrison Nogueira Tavares | Felipe Flausino de Oliveira

    Gustavo de Souza Terra | Pedro dos Santos Portugal Júnior

    A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA ANÁLISE E TOMADA DE DECISÕES FINANCEIRAS

    Alessandro Ferraz Santiago | Júlio Marcelo Machado de Paiva

    Pedro dos Santos Portugal Junior | Alessandro Ferreira Alves | Gustavo Flausino de Oliveira

    DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE APOIO À DECISÃO COM RASTREABILIDADE DOS PROCESSOS DA COLHEITA E PÓS-COLHEITA DO CAFÉ

    Iur Bueno Papale | Marcelo Aparecido Costa | Fabricio Pelloso Piurcosky

    Ricardo Bernardes de Mello | Wariston Fernando Pereira

    EDUCAÇÃO FINANCEIRA: a expansão do endividamento das famílias brasileiras e o aumento da inadimplência

    bancária

    Andrielle Cristina Neto | Pedro dos Santos Portugal Junior

    Arthur Coelho Porchat de Assis | Alan Sales da Fonseca | Nilton dos Santos Portugal Júnior

    FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO: um estudo da percepção de discentes do curso de administração sobre as ferramentas de comunicação utilizadas em campanhas de vestibular

    Natane Lopes Alves | Diogo Anderson da Silva Rosa | Anvaniele Oliene Neto Silva

    Tomé Mata de Freitas | Altamiro Lacerda de Almeida Júnior

    GESTÃO DE CUSTOS, ORÇAMENTO E FLUXO DE CAIXA DE UMA PROPRIEDADE RURAL PRODUTORA DE CAFÉ

    Alice Vilela Lemos | Arthur Coelho Porchat de Assis | Thiago de Carvalho Faria

    Arrison Nogueira Tavares | Lúcio Garcia Caldeira

    INTERPRETAÇÃO NIETZSCHIANA DO PAÍS DAS MARAVILHAS EM ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

    Ícaro de Oliveira Leite | Terezinha Richartz | Mônica Maria Avelar Grandi

    Vania de Fátima Flores Paiva | Humberta Gomes Machado Porto

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO NO SETOR PÚBLICO: Antecipação da Receita Orçamentária (ARO)

    Andréia Arantes da Rocha | Wadson Silva Camargo | Lucio Garcia Caldeira

    Sheldon William Silva | Guilherme Augusto Dionisio Vivaldi

    PERÍCIA CONTÁBIL: a importância da prova pericial no âmbito judicial

    Flávia Cristina da Silva | Wadson Silva Camargo | Rodrigo Cesarino Ferreira

    Felipe Augusto da Silva Gonçalves | Dimas Almeida dos Reis

    PETROBRAS S/A: o que as informações contábeis e financeiras apontavam?

    Glacivaldo Pedro Marques | Nilton dos Santos Portugal | Lúcio Garcia Caldeira

    Pedro dos Santos Portugal Júnior | Arthur Coelho Poechat de Assis

    PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: seus impactos na cotação e negociação das ações preferenciais de três empresas nos últimos dois anos

    Aline de Lima Silva | Arthur Coelho Porchat de Assis | Dimas Almeida dos Reis

    Luis Felipe Carvalho Martins | Joel Parsifal Pacheco Martins

    A Geração Z NAS ORGANIZAÇÕES: um estudo multicaso em duas agências de publicidade de Varginha-MG

    Bruno Emílio Silva¹

    Sheldon William Silva²

    Pedro dos Santos Portugal Júnior³

    Ernani de Souza Guimaraes Junior

    Marcelo Roberto Barroso Correa

    1. Introdução

    As empresas já se deparam com uma nova realidade dentro do mercado de trabalho e essa é a perspectiva do futuro para as organizações. Sabe-se o quão importante é o fator humano nas atividades de uma empresa, pois são os colaboradores que tornam em realidade as promessas que as organizações propõem aos seus clientes na satisfação de suas necessidades.

    As organizações possuem hierarquias bem definidas e nelas existem os processos burocráticos, sistêmicos e rígidos. A administração clássica trouxe um conceito de que essa perspectiva nunca será mudada e cabe aos colaboradores se encaixarem nela. Entende-se que é a organização quem oferta oportunidades de trabalho, por isso impõe suas diretrizes para quem está inserido em seu corpo colaborativo.

    Com o advento da Internet e novas tecnologias à disposição das pessoas, a Geração Z encara o mundo de uma forma diferente em relação às gerações passadas. São pessoas que estão acostumadas com informações acessíveis e rápidas, conquistam seus objetivos bem cedo, questionam as formas de remuneração e dão ênfase à flexibilidade.

    Desse modo, apresenta-se a seguinte pergunta: quais são os desafios para o gestor em relação à Geração Z? Por meio de um multicaso em duas agências de publicidade de Varginha/MG, propõem-se identificar quais são as dificuldades que os gestores já enfrentam ou enfrentarão na gestão desse público, o perfil dessa geração e as estratégias que poderão auxiliar na gestão deste novo público.

    2.1. Descrições do perfil das diferentes gerações: X, Y e Z

    Segundo Tapscott (2010), as organizações possuem diferentes tipos de pessoas que compõem o seu corpo colaborativo. É extremamente importante que os gestores dessas organizações entendam que cada público requer um tratamento específico para se liderar. A seguir estão os tipos de gerações inseridas no mercado de trabalho e o perfil de cada uma delas.

    A Geração X (Baby Bust ou Geração de Retração Natalidade), nascidos entre (1965-1976) são profissionais bem instruídos, porém enfrentam problemas com a empregabilidade nos dias atuais. São pessoas que recorrem à mídia tradicional (TV e rádio) para se atualizarem, mas também buscam desenvolver conhecimento no uso da informática (TAPSCOTT, 2010).

    A Geração Y (Geração Internet/Geração do Milênio), nascidos entre (1977-1997) são profissionais que participaram da ascensão da internet e demais tecnologias digitais. Eventualmente, tiveram que se adaptar a uma nova realidade tecnológica e aprenderam a usar a internet (TAPSCOTT, 2010).

    A Geração Z (Geração Next), nascidos entre (1998 até o presente) possui um comportamento incrivelmente diferente em relação à geração anterior. São experimentais e decidem o que querem comer e onde querem trabalhar como a tal liberdade de escolha. Criam suas próprias expectativas, são colaboradores naturais e estão dispostos a associar o trabalho como sua forma de diversão (TAPSCOTT, 2010).

    Segundo Shinyashiki (2009), a chegada desse público dentro das organizações possui suas vantagens e desvantagens. Como profissionais serão capazes de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, mas também se tornarão dispersos e irão se concentrar bem pouco em sua ocupação.

    Segundo Tiba (2009) apud Martins e Flink (2013, p. 6) analisa-se a Geração Z:

    Essa geração apresenta uma perspectiva diferente de como enxergar e encarar o mundo, porque eles pensam de um modo diferente das gerações anteriores. Não são adeptos da hierarquia verticalizada convencional entre chefes e subalternos. São jovens que conversam com o superior, chefe, do mesmo modo como se fosse com o subordinado.

    Segundo McCrindle (2011), a Geração Z é totalmente dependente da internet e de computadores. Esses aparelhos são utilizados para ouvir música, ler livros, trocar mensagens e acessar informações. Querem estar online 24 horas por dia.

    Ela não é atraída facilmente por alta remuneração, pois querem conciliar trabalho com flexibilidade, e não permanecem por muito tempo em uma só organização (SENNETT, 2004).

    Outro aspecto dessa geração é o seu imediatismo. Eles querem resultados cada vez mais rápidos e em curto prazo. Isso faz com que haja uma determinada mudança na hierarquia das organizações. O tipo de hierarquia vertical não lhes agrada. Quando desejam se direcionar ao chefe, não existe nenhum tipo de intimidação. Esse público procura por organizações que tenham maior identificação com suas características pessoais, tais como: conectividade irrestrita, diálogo aberto e acesso a informações (CATHO, 2009).

    2.2. A função do gestor com foco nos colaboradores

    Um dos grandes desafios do gestor na atualidade é obter os resultados esperados pela organização por meio de uma liderança que seja capaz de compreender os diferentes tipos de públicos internos. Eles deverão buscar uma atualização constante para entender as mudanças que ocorrem ao seu redor e dentro da própria organização.

    Segundo Gil (2001), a gestão de pessoas é a função gerencial que tem por objetivo coordenar as pessoas para o alcance dos resultados. Dessa forma, o gestor é extremamente importante dentro do processo de tornar possível a realização de metas e objetivos.

    Conforme a Teoria X e Y de McGregor e sua contribuição para a área, a administração científica ignorou o fator das necessidades humanas e, assim, estabeleceu um tipo de gerenciamento autoritário. A contribuição de McGregor trouxe uma nova percepção para a gestão (MOTTA; VASCONCELOS, 2006).

    A administração é responsável por proporcionar aos colaboradores as ferramentas e equipamentos necessários para a realização de suas atividades. Empresas que não proporcionam tal estrutura trazem uma experiência negativa para o colaborador.

    A tarefa essencial da administração é criar condições orgânicas e métodos de operação em que as pessoas possam atingir melhor seus objetivos pessoais, orientando seus esforços em direção aos objetivos da organização. (MOTTA; VASCONCELOS, 2006, p. 68).

    Sobre a gestão da geração Z, é necessário cuidar até mesmo da entrada desse público dentro das organizações. Geralmente são jovens que estão em sua primeira experiência profissional, estudantes de ensino superior e, mesmo que sejam inexperientes, já possuem ideologias formadas (ANDRADE, 2012).

    Segundo Novelli, Hoffmann e Gracioso (2011), os novos modelos de gestão deverão ser pensados para alinhar o planejamento da organização com os interesses das pessoas inseridas dentro dela. Isso levará as empresas a adquirirem mudanças consideráveis.

    A geração Z se caracteriza pelo desapego às organizações, pois mudam constantemente de uma empresa para outra (BOLDRINI; LUCENA, 2014).

    Dessa forma, a pesquisa a seguir colocará em foco a atuação do gestor em relação a esse determinado público. Procura-se identificar as dificuldades na gestão desse público e quais são os métodos e modelos de gestão que estão sendo aplicados.

    3. Materiais e métodos

    O presente capítulo tem por objetivo investigar a gestão contemporânea e a aplicação de conhecimentos que proporcionam uma melhor administração dentro das organizações. Encontrar respostas aos problemas propostos é a ênfase de toda pesquisa (GIL, 2002).

    A utilização do material bibliográfico é indispensável e representa a profundidade de se utilizar dos pensamentos e teorias, uma vez que difundidas dentro do campo da administração.

    A pesquisa bibliográfica permite compreender que, se de um lado a resolução de um problema pode ser obtida através dela, por outro, tanto a pesquisa de laboratório quanto à de campo (documentação direta) exigem, como premissa, o levantamento do estudo da questão que se propõe analisar e solucionar. A pesquisa bibliográfica pode, portanto, ser considerada também como o primeiro passo de toda pesquisa cientifica. (MARCONI E LAKATOS, 1992, p. 44).

    Para se aproximar mais do tema proposto e analisar os principais problemas que envolvem a gestão da Geração Z, foi realizado um estudo multicaso em duas agências de publicidade.

    O estudo de caso, como outras estratégias de pesquisa, representa uma maneira de se investigar um tópico empírico seguindo-se um conjunto de procedimentos pré-especificados. (YIN, 2001, p. 35).

    O estudo exploratório apresenta-se como um primeiro passo no campo científico, a fim de possibilitar a realização de outros tipos de pesquisa acerca do mesmo tema, como a pesquisa descritiva e a explicativa. (RAUPP; BEUREN, 2003, p. 81).

    Segundo Vergara (2003), a investigação empírica deve ser realizada em um local onde ocorre tal fenômeno e que dispõe de elementos que possam trazer uma explicação clara e, para tal, é necessário que toda a pesquisa seja pré-desenvolvida de forma que todo o processo seja eficiente e preciso. Por isso, o local escolhido foi uma agência de publicidade, devido a uma grande presença da Geração Z nesse tipo de ambiente.

    Segundo Boni e Quaresma (2005), uma entrevista semiestruturada é composta por perguntas que, antecipadamente, são pensadas e elaboradas de forma específica a atender o resultado que se espera obter. Em contrapartida, a entrevista pode assumir um tom informal, em que, naturalmente, o entrevistador e o entrevistado irão interagir de forma mais dinâmica. Por tratar-se de um tema ainda pouco difundido no país, as informações recorrentes se tornam escassas. Nesse sentido, a pesquisa exploratória torna-se necessária para conhecer mais o tema, levantar novas teorias e formular hipóteses.

    Foram realizadas duas entrevistas com dois gestores de diferentes agências de publicidade da cidade de Varginha – MG, as quais terão suas razões sociais preservadas e nomeadas por Agência A e Agência B, conforme características contidas no Quadro 1.

    QUADRO 1 ‒ CARACTERÍSTICAS DAS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE E GESTORES

    FONTE: elaborado pelos autores

    As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas sob a técnica de análise de conteúdo nos termos de Bardin (1997), que representa

    [...] um conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando a obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores quantitativos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores quantitativos ou não, que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) das mensagens. (BARDIN, 1977, p. 42).

    A seguir, apresentam-se os resultados da pesquisa a respeito das características do processo de gestão nas agências de publicidade pesquisadas e sua posterior discussão.

    4. Resultado e discussão

    O cruzamento das informações e análises forma os principais pontos e desafios na gestão de público, bem como a necessidade de se preparar para uma nova realidade do mercado. De acordo com Tapscott (2010), as organizações devem se adequar às diferentes pessoas que estão inseridas dentro delas e proporcionar uma forma de gestão que atenda e alcance a todos, para que, assim, a organização consiga seus resultados e também satisfaça as necessidades dos diferentes públicos.

    A administração é algo tão vital para uma organização que, ainda que apresente diferentes tipos e formas de gestão, ou que tenham diferentes perfis de gestores, ela continua de forma

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