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Um esqueleto no porão - Aparecido Klai
No terreno da nova casa
Marcos estava ocupado em seu trabalho, no escritório de contabilidade, mas com a cabeça na construção de sua nova casa, iniciada na manhã daquele dia.
Já havia retardado o início das obras por duas vezes, aguardando um acúmulo maior em sua reserva financeira.
Esteve no local antes de ir ao trabalho para se certificar de que tudo se iniciava bem. Era o dia de cavarem as valas para os alicerces e não queria erros ou surpresas logo no início.
José foi o pedreiro que selecionou para toda a construção da casa. Já havia contado com os serviços daquele profissional por outras vezes e confiava em sua capacidade.
─ Qualquer novidade me chame por WhatsApp.
Deixou a instrução antes de seguir para o trabalho e partiu para desenvolver suas atividades diárias como sempre fazia. Despreocupado, só viu as mensagens do pedreiro horas depois de enviadas.
─ Marcos, boa tarde. É o José.
─ Está ocupado, Marcos?????
─ Marcos!!!
─ Boa tarde, José. Só agora vi as suas mensagens. Pode falar.
─ Pode vir até a obra? Agora!
─ Tem de ser exatamente agora, José?
─ Sim. É muito importante. Depois que você saiu daqui nós começamos a cavar e encontramos um osso.
─ De algum animal?
─ Foi o que também pensamos. Mas não é.
─ Que osso é esse, José?
─ Depois achamos uma mandíbula com dentes.
─ Deixe de suspense e diga logo o que está acontecendo. Que ossos são esses?
─ São ossos humanos.
─ Eita!!! Estou indo.
─ Traga a polícia com você.
Marcos conseguiu uma saída do trabalho e rumou preocupado em direção ao loteamento novo, onde adquiriu o terreno para realizar o sonho de construir a nova moradia. Não desejava atrasos.
Ok. Continue.
O loteamento expandia os limites da parte urbanizada da cidade para terras de uso na agricultura. Essas terras permaneceram ociosas por um longo período enquanto tramitava o processo de sucessão entre os herdeiros.
Um local bastante amplo e ligeiramente mais elevado que o restante da cidade, o que favorecia para uma vista desimpedida dos horizontes próximos e dos campos de cultivo no entorno.
Os herdeiros fizeram a doação ao município da área que continha a antiga sede da fazenda. A prefeitura estava ultimando ali os preparativos para uma reforma e posterior instalação da Secretaria Municipal de Cultura.
Toda a divisão da área em lotes foi feita a partir daquela sede, que ficou contida em quatro desses lotes. Dali também se projetaram os traçados das vias públicas. Amplas ruas com projetos de calçamento, iluminação e arborização.
Dos quatro lotes da sede, dois faziam frente para a área residencial e dois faziam frente para uma praça, ainda em projeto. Ao redor dessa praça estava a área destinada ao comércio. Os fundos desses dois pares de lotes se encontravam de modo que os quatro formavam uma grande área em torno da sede.
O traçado do arruamento estava concluído, mas nenhuma rua havia recebido o revestimento asfáltico e as guias e sarjetas estavam em lento processo de instalação.
Poucas casas estavam em início de construção e não havia muita movimentação de pessoas pelo novo bairro. Além da sede, não existia nenhuma outra casa concluída.
O sol castigava os trabalhadores e não havia sombra onde se protegerem.
Os postes e a rede elétrica não estavam instalados e não havia iluminação pública em nenhuma das ruas.
Água e esgoto eram só uma promessa constantemente adiada. Mas a prefeitura já cobrava dos proprietários que os lotes fossem mantidos limpos, murados e desprovidos de qualquer possibilidade de acumular água.
Todas as quadras eram regulares, com o mesmo número de lotes e todos os lotes do mesmo tamanho. A praça ainda em projeto de construção ficava exatamente no centro do loteamento.
Os lotes comerciais, ao redor da praça, eram menores que os lotes residenciais. Exceto aqueles que continham a antiga sede da fazenda, cujo projeto diferenciado exigia uma área maior.
Como toda a área não possuía grandes desníveis, a movimentação de terra pelas máquinas foi relativamente pequena. Da parte mais alta até a área de reserva nas margens do rio havia, provavelmente, uma diferença de no máximo dois metros. A reserva foi preservada e não sofreu qualquer intervenção.
Para regularizar toda a superfície da área loteada, as máquinas deslocaram algo próximo a um metro de terra, desde a estreita crista elevada, que foram distribuídos ao longo de toda a área mais baixa, até próximo da reserva.
Concluída a terraplenagem, a imensa área plana ficou bonita de ser observada à distância. Mas o arrumamento precisava receber cobertura urgente ou as chuvas destruiriam uma grande parte daquele trabalho.
Marcos morava em uma antiga casa bem próxima ao centro da pequena cidade e de seu trabalho. Como era uma herança de família, ele pagava aluguel aos irmãos e mesmo não tendo problemas com os outros herdeiros, preferia ter algo próprio. Esse loteamento foi a oportunidade que estava esperando.
Passou pela delegacia e encontrou o investigador Wilson digitando algum relatório no computador. A cidade era tranquila e não havia muitas ocorrências, de modo que ele pôde acompanhá-lo sem qualquer prejuízo ao trabalho.
Seguiram por uns dois quilômetros até alcançarem o novo bairro que se formava naquela beirada da cidade. Wilson ia intrigado por desconhecer qualquer comunicação recente ou antiga de desaparecimento que pudesse estar envolvida com aquele achado.
Encontraram José e os serventes sentados nas laterais das aberturas cavadas para os alicerces e conversando.
José mostrou o primeiro osso encontrado e a mandíbula com dentes, ainda presa na terra da lateral