Entre Poesia E Ventania
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Poesia para você
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Entre Poesia E Ventania - Irene Genecco
Direitos autorais © 2024 Irene Genecco
2ª edição - maio de 2024 - Porto Alegre/RS
Todos os direitos reservados.
Irene Geneco - Entre Poesia e Ventania
Ilustrações de capa e internas:
Cássio Stein
Design de capa:
Márcio Schalinski | LC Design & Editorial
Revisão:
Gabriela Baumam
Formatação de e-book:
Eduardo Schalinski | LC Design & Editorial
Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação), ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão da autora.
Contato: irene.genecco@hotmail.com
Dedico estas poesias ao Divino que me visita e resolve ficar para sempre. Não sei em que peça ele habita, mas sinto seu sopro que vivifica e me unifica na eternidade de um apenas ser.
Índice
Direitos autorais
Dedicatória
Palavras da autora
Sobre o livro
Um vale de ossos secos
Segunda-feira
Perspectivismo
A domicílio
Inundação
Criatura
Âmago
Ancoradouro
Partenogênese
Imputado
Tédio
Precisão
Diálogo
Antítese
Ir-se
Vínculos semióticos
Pelas calçadas
Pontal
Gota lúcida
O malabarista
Naufrágio
Posologia
Vi vendo
Unigênita
Surrealista
Em gestação
Etiquetando
Declaração de bens
Errante
Oração da manhã
Sono REM
Poeminha dormente
Cântico
Roca
Foto grafando
Meia-luz
Simples
Lapsos
Poema inquietante
Estibordo
Substância
Pelas manhãs
Fa’z sol lá sim
Construção
Nihil
Concretismo
Peso
Nexus
Individualidade
Chuleado
Sob o neón do luar
Subtil
Psico súplica
Semântica
Gravitação
Corpus
Asa-delta
Emudecer
Armadilha
Exatidão
Esquadro
Transgressão
Explicações
Fútil
Homem digital
Contingência
Objetivando
Cadafalso
Partícula
Homo sapiens
Veredicto
Com Deus
Com ciência
Divisor d’água
Sem Deus
Racional
Janela jogos
Purgatório
Paramnesia
Semanal mente
Viração
Árvore da vida
Era
Curto-circuito
Canal fechado
Verde paz
Eu meteoro
Estação
Peso e medida
O trem da vida
Conflito
Terra de ninguém
Brique
Absorção
Encarnação
Sonata ao luar
Marinheiros da terra
Saudades verdes
Trilhas
A torre
Num poço fundo
Canto dos sentidos
Com domínio
Comunhão
Vida urbana
Revoada
Planeta azul
Desperta dor
Em vão
Palavras da autora
Eis que traduzo o que sinto para o intelecto[1]. Dele brota a forma, na magia das palavras (signo, significado e significante) acorrentadas em fontes mais profundas, no mar das emoções. Uso em alguns poemas subterfúgios semânticos – apóstrofes no meio da palavra grafitada – no intuito de trazer à tona sentidos submersos em sons, sem o que se reduziriam a significados primários. Desse matrimônio indissolúvel entre o sentido da palavra e o sentimento que dele se reveste nasce a poesia. Dou todo o louvor à inteligência que em si se manifesta em arte do Belo! Isto de potência cognitiva de ler por dentro é grande façanha, estranha manobra transcendente de um corpo que pesa e tomba ao sabor da gravidade de um sistema corporal tátil, nada fácil, limitado e concreto, incerto e impreciso. O inusitado é ler ainda simultaneamente por fora, onde o agora escorrega e jamais se deixa apanhar pelo ontem ou pelo amanhã. É a manha do tempo que precisa se domar, como um cavalo chucro, que se nega a ser cinchado, e sai a galopar