Gestao Ambiental
Gestao Ambiental
Gestao Ambiental
com
Gesto ambiental e Responsabilidade social: um estudo de caso na empresa Dpaschoal filial Uruguaiana
Guilherme Boger - guilhermeboger@brturbo.com.br 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Introduo Reviso da literatura Metodologia Execuo da pesquisa Concluses e sugestes Anexos Referncias
1 INTRODUO Os principais agentes do desenvolvimento econmico de um pas so as empresas, onde seus avanos tecnolgicos e a grande capacidade de gerao de recursos fazem com que cada vez mais precisem de aes cooperativas e integradas onde possam desenvolver processos que tem por objetivo a Gesto Ambiental e a Responsabilidade Social. As empresas socialmente responsveis, tem uma postura tica onde o respeito da comunidade passa a ser um grande diferencial. O reconhecimento destes fatores pelos consumidores e o apoio de seus colaboradores faz com que se crie vantagens competitivas e, consequentemente, atinja maiores nveis de sucesso. A responsabilidade empresarial frente ao meio ambiente centrada na analise de como as empresas interagem com o meio em que habitam e praticam suas atividades, dessa forma, uma empresa que possua um modelo de Gesto Ambiental j est correlacionada responsabilidade social. Tais eventos ir de certa forma interagir com as tomadas de decises da empresa, tendo total importncia na estratgia empresarial. Assim, a Gesto Ambiental e a Responsabilidade Social so atualmente condicionadas pela presso de regulamentaes e pela busca de melhor reputao perante a sociedade. A sociedade atual est reconhecendo a responsabilidade ambiental e social como valor permanente, consideradas fatores de avaliao e indicadores de preferncia para investidores e consumidores. Os investimentos destinados a Gesto Ambiental e a conscincia da Responsabilidade Social pelas empresas so aspectos que fortalecem a imagem positiva das organizaes diante dos mercados em que atuam, dos seus colaboradores, concorrentes e fornecedores. 1.1 CARACTERIZAO DA ORGANIZAO E SEU AMBIENTE No mundo globalizado em que vivemos, a relao entre empresas e a sociedade cada vez mais se estreita para haver uma relao de troca, onde ambas possam interagir entre diversos aspectos organizacionais e scio-econmicos. A empresa DPaschoal surge nesse contexto social, no ano de 1949, com a sua primeira loja, surpreendendo o pblico por ser uma loja limpa 1, organizada e voltada para a satisfao do consumidor, inovou no seu segmento. Isso no existia na poca: lugar de pneu era lugar onde no havia limpeza, nem organizao e, muito menos, preocupao com o atendimento ao cliente. Assim nascia a DPaschoal, j diferenciada desde o incio. Atualmente a empresa DPaschoal emprega cerca de trs mil (3000) funcionrios nas lojas e na administrao central. Conta, ainda, com centenas de parceiros entre credenciados e recapagens, totalizando quinhentos (500) pontos-de-venda em sete (7) estados brasileiros. A empresa destaca-se tambm na rea de responsabilidade social e meio ambiente, atravs da Fundao Educar e da Garantia Ambiental Total. Seus princpios so:
1
Pneu era sinnimo de sujeira e desconforto, lugares aonde somente homens entravam, a Dpaschoal surgiu com uma nova loja, cuja a limpeza e organizao so seus diferenciais.
2 0 integridade; 1 responsabilidade financeira; 2 qualidade total; 3 diferenciao; 4 aprendizagem contnua; 5 parceria com colaboradores e fornecedores; 6 cidadania. Sua Misso: Garantir qualidade e segurana em servios automotivos, gerando valor e desenvolvimento para os parceiros e para as comunidades onde opera. Sua Viso: Ser lder nos mercados em que atua, sendo reconhecida como empresa diferenciada e de excelncia, com padro superior de qualidade. Em Uruguaiana, a empresa foi inaugurada em 15 de agosto de 2001, trabalhando com uma linha de produtos e servios leves destinada a automveis de passeio, caminhonetes, sport utility e produtos e servios da linha pesada, destinada ao uso de: caminhes, nibus, tratores, veculos industriais. Os seus principais produtos so, pneus, rodas, amortecedores e baterias. Em servios, trabalha com alinhamento de direo, balanceamento de rodas, troca de leo, troca de pneus, entre outros. Dados da empresa: Razo Social: Comercial Automotiva Ltda. Nome Fantasia: DPaschoal. CNPJ: 45.987.005/0188-01. Inscrio Estadual: 1530144032. Data de Inaugurao: 15 de agosto de 2001 (filial de Uruguaiana). Endereo: Avenida Presidente Vargas, n 4501, Centro/Uruguaiana-RS. Nmero de colaboradores: Dez (10) Colaboradores em Uruguaiana. Classificao da empresa: em nvel federal est classificada como Sociedade por Cotas de Responsabilidade LTDA e, em nvel estadual, como empresa de Mdio Porte. 1.2 SITUAO PROBLEMTICA 1.2.1 Dados que dimensionam a problemtica As empresas atualmente buscam novas estratgias mercadolgicas para a conquista e manuteno de clientes e para a identificao de novos nichos de mercados. A Responsabilidade Social e a Gesto Ambiental entram nesse contexto como aspectos que promovem oportunidades de negcio e no somente para efeito de cumprimento da legislao. Vive-se num novo tempo onde ser uma empresa responsvel torna-se vital para a sobrevivncia organizacional. Empresas que no se adequarem a tal realidade tero desvantagens competitivas. Aps analise preliminar no ambiente organizacional da empresa DPaschoal de Uruguaiana, constatou-se a existncia de projetos de Responsabilidade Social e de Gesto Ambiental, mas que ainda no so utilizados plenamente como diferenciais promotores da vantagem mercadolgica competitiva. 1.2.2 Limites do trabalho O trabalho limita-se ao estudo do melhor aproveitamento mercadolgico de um diferencial competitivo da empresa DPaschoal Uruguaiana em um contexto regional. 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivo geral O objetivo do presente trabalho descrever a poltica de Gesto Ambiental e de Responsabilidade Social da empresa DPaschoal de Uruguaiana, analisando-a, e verificando como ela pode proporcionar maior conscientizao da sociedade sob esses aspectos, potencializando a imagem positiva da empresa e promovendo o seu diferencial competitivo. 1.3.2 Objetivos especficos a) Descrever a atual estratgia mercadolgica da DPaschoal em Uruguaiana sob a tica da Gesto Ambiental e da Responsabilidade Social. b) Verificar o nvel de conscientizao dos colaboradores sobre a importncia das aes, referentes ao tratamento dos resduos e a sua valorizao como fator competitivo para a empresa. c) Verificar o perfil geral dos clientes e a importncia atribuda aos esforos relativos a
3 proteo ao meio ambiente que a empresa empreende. 1.4 JUSTIFICATIVA 1.4.1 Da oportunidade do trabalho A necessidade de buscar novos clientes para as empresas faz com que o administrador pense em novas estratgias e novas ferramentas onde a Responsabilidade Social e a Gesto Ambiental tornam-se uma arma diferenciada para melhorias da imagem da organizao perante novos consumidores. Atualmente os consumidores tm oportunidade de escolher os produtos e servios das melhores empresas. Em vista disso, oportuno afirmar que retribuir seu sucesso para a sociedade atravs de benefcios sociais e ambientais gera uma nova realidade mercadologia para a empresa, que passa a ser vista como uma organizao que pensa no futuro de seus consumidores, proporcionando a manuteno de boas condies de qualidade de vida. 1.4.2 Da viabilidade do projeto O trabalho viabilizou-se por abordar um tema cujas as prticas so utilizadas na gesto da empresa DPaschoal, que se colocou disponvel para a realizao do mesmo, considerando-o de grande relevncia organizacional e social. Soma-se a isso a farta disponibilidade de publicaes e temas dispostos na rede mundial de computadores, tambm por ser um assunto atual onde est inserido em mbito mundial. 1.4.3 Da importncia do projeto A importncia do tema est em mostrar de que forma a manuteno de uma poltica de Gesto Ambiental e Responsabilidade Social vantajosa para as empresas e sociedade. Para a sociedade esta poltica garante melhorias na qualidade de vida e para a empresa gera novas oportunidades de negcios, um marketing social bastante favorvel frente aos concorrentes e ganhos de competitividade que a diferenciar positivamente no mercado. Considera-se que a importncia do presente trabalho reside, basicamente, na oportunidade de estudar a relao entre proteo ao meio ambiente, responsabilidade social e empresa, e como essa relao pode ser aproveitada mercadologicamente.
4 2 REVISO DA LITERATURA 2.1 EVOLUO DA GESTO AMBIENTAL Segundo Donaire (1999, p.15), No principio as organizaes precisavam preocupar-se apenas com a eficincia dos sistemas produtivos, gerar um lucro cada vez maior, padronizar cada dia mais o desempenho dos funcionrios, essa viso industrial que as organizaes idealizavam, foi tornando-se, ao longo dos anos, cada vez mais enfraquecida. O mesmo autor afirma que: os administradores comearam a ver que suas organizaes no se baseavam somente, nas responsabilidades referentes a resolver problemas econmicos fundamentais (o que produzir, como produzir e para quem produzir) tm presenciado o surgimento de novos papis que devem ser desempenhados, como resultado das alteraes no ambiente em que operam. Donaire (1999, p.15). Desde a Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em Estocolmo na Sucia em 1972, a questo ambiental foi inserida no meio das organizaes de forma definitiva. Mesmo sendo considerada no inicio somente, uma restrio regulatria imposta pelo governo, j que a partir da conferncia, muitas normas e obrigaes foram exigidas, tanto pelos rgos reguladores, como pela prpria sociedade. Mas a Conferncia de Estocolmo foi somente o estopim para a grande evoluo comportamental que estava por surgir, a partir desse momento as prticas ambientais teriam que fazer parte das responsabilidades sociais das empresas. As Naes entram com fora nessa evoluo em 1992 com a Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), denominada informalmente como ECO92. A conferncia representou o auge do movimento a favor da sustentabilidade ambiental. Segundo Kinlaw (1998, p.22) O termo desempenho sustentvel descreve como as organizaes devem conduzir seus negcios para continuar conduzindo os mesmos negcios futuro adentro. Se o objetivo primeiro das organizaes permanecer vivas, ento o desempenho sustentvel descreve o que necessrio para permanecer vivas na nova era ambiental. Se desempenho de qualidade tornou-se o lema desta dcada, desempenho sustentvel (ou algo similar) ir se tornar o lema da prxima dcada. Nesse contexto vislumbra-se um cenrio futuro, cada dia mais presente, onde a gesto ambiental empresarial tornou-se sinnimo de produtividade e sobre tudo, de competitividade. Se outrora a poluio era compreendida como aquele indesejvel mal necessrio ao desenvolvimento, agora a poluio entendida como recurso produtivo desperdiado. Entende-se por Gesto Ambiental o conjunto de princpios, estratgias e diretrizes de aes e procedimentos para proteger a integridade dos meios fsico e bitico, bem como a dos grupos sociais que deles dependem. Agencia Ambiental (2005). 2.2 HISTRIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL Abordagem da atuao social empresarial surgiu no sculo XX com o filantropismo. Em seguida, com o esgotamento do modelo industrial e o desenvolvimento da sociedade ps-industrial, o conceito evoluiu, passando a incorporar os anseios dos agentes sociais no plano de negcios das corporaes (TENRIO, 2004. p. 13). Para Tenrio (2004), os primeiros estudos tericos sobre a responsabilidade social empresarial, desenvolvidos a partir dos pressupostos conceituais da sociedade ps-industrial, surgem em 1950. O conceito contemporneo da responsabilidade social empresarial est associado aos valores requeridos pela sociedade ps-industrial. Nessa nova concepo do conceito, h o entendimento de que as empresas esto inseridas num ambiente complexo, onde suas atividades influenciam e tm impacto sobre diversos agentes sociais, comunidade e sociedade. Conseqentemente, a orientao do negcio visando atender apenas os interesses dos acionistas torna-se insuficiente, sendo necessria a incorporao de objetivos sociais no plano de negcios, como forma de integrar as empresas a sociedade. Entretanto, a partir da dcada de 1970 que os trabalhos desenvolvidos a respeito do tema ganham destaque. Segundo o mesmo autor, alm do filantropismo, desenvolveram-se conceitos como
5 voluntariado empresarial, cidadania corporativa, responsabilidade social corporativa e, por ltimo, desenvolvimento sustentvel. De acordo com Oliveira (2005), Responsabilidade Social no significa a mesma coisa para todos. Para alguns representa a idia de obrigao legal, para outros significa um comportamento tico, outros acreditam no sentido de socialmente consciente. Portanto, no existe ainda um conceito formal de Responsabilidade Social, permanecendo diversos pontos de vista particulares sobre o tema. Conforme Kraemer (2005), em 1998 foi criado o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social pelo empresrio Oded Grajew. O Instituto serve como uma ligao entre os empresrios e da responsabilidade sociais. Seu objetivo disseminar a prtica da responsabilidade social empresarial por meio de publicaes, experincias, programas e eventos para os interessados nas aes sociais. A viso clssica da responsabilidade social empresarial, conforme Tenrio (2004), incorporava os princpios liberais, influenciando a forma de atuao social das empresas e definindo as principais responsabilidades das empresas em relao aos agentes sociais na poca. Para o mesmo autor, a responsabilidade social surge de um compromisso da organizao com a sociedade, em que sua participao vai mais alm do que apenas gerar empregos, impostos e lucros. O equilbrio da empresa dentro do ecossistema social depende basicamente de uma atuao responsvel e tica em todas as frentes, em harmonia com o equilbrio ecolgico, com o crescimento econmico e o desenvolvimento social se tornando uma ferramenta para a sustentabilidade da sociedade e dos negcios. Algumas empresas buscam identificar a melhor maneira de praticar sua responsabilidade, desenvolvendo ou participando de projetos sociais, afim de que esse envolvimento tenha uma identificao com a sociedade e seu pblico (interno e externo), conseguindo um diferencial para seus produtos e uma boa imagem institucional. Os certificados sociais so os diferenciais das empresas socialmente responsveis o que distingue de outras empresas ainda no certificadas. Quando a certificao se converte em informao para o consumidor, esse ir valorar de forma distinta de outros produtos de iguais aparncias, alm de decidir a favor ou contra uma outra empresa. Dessa forma, Torres (2002) diz que para conquistar um diferencial e obter a credibilidade e aceitao da sociedade e das diversas partes interessadas dentro do universo empresarial, alm de novas prticas sociais, as corporaes tm buscado certificaes, selos e standards internacionais na rea social. Entre os exemplos brasileiros mais significativos, esto o 'Selo Empresa Amiga da Criana', conferido pela Fundao Abrinq; o 'Selo Empresa-Cidad', que uma premiao da Cmara Municipal da Cidade de So Paulo; e o 'Selo Balano Social Ibase/Betinho', do Instituto Brasileiro de Anlises Sociais e Econmicas desde 1998. Neste sentido, A Corporate Social Responsability apud Vassallo (2000) diz que no existe uma frmula geral de Responsabilidade Social quando se trata de negcios. Mas alguns passos bsicos podem ajudar muito na implantao de uma estratgia de boa cidadania corporativa. A seguir, alguns deles: Desenvolva uma misso, uma viso e um conjunto de valores a serem seguidos. Para que a responsabilidade social seja uma parte integrante de cada processo decisrio, preciso que ela faa parte do DNA da companhia seu quadro de misses, vises e valores. Isso leva a um comprometimento explcito das lideranas e dos funcionrios com questes como tica nos negcios e respeito a acionistas, clientes, fornecedores, comunidades e meio ambiente. Coloque seus valores em prtica bsico. De nada adianta ter um maravilhoso quadro de valores na parede do escritrio se eles no so exercitados e praticados a cada deciso tomada. Promova a gesto executiva responsvel esse um exerccio dirio e permanente. preciso fazer com que cada executivo leve em considerao os interesses dos seus partcipes antes de tomar qualquer deciso estratgica. Comunique, eduque e treine as pessoas s conseguiro colocar valores de cidadania corporativa em prtica se os conhecerem e souberem como aplic-los no dia-a-dia. Publique balanos sociais e ambientais elaborados por especialistas e auditores externos, eles garantem uma viso crtica de como acionistas, funcionrios, organizaes comunitrias e ambientalistas enxergam a atuao da empresa.
6 Use sua influncia de forma positiva o mundo corporativo formado por uma grande rede de relacionamentos. Use os valores cidados de sua empresa para influenciar a atuao de fornecedores, clientes e companhias do mesmo setor. Contudo pode se dizer que a eficincia no s fazer as coisas bem, mas fazer as coisas boas. 2.3 LEGISLAO AMBIENTAL 2.3.1 Resoluo CONAMA N 258/99 Conforme a Resoluo n 258/99, de 26.08.1999, o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, determina que as empresas que fabricam ou importam pneumticos ficam obrigadas a dar destinao final ambientalmente adequadas aos pneus inservveis existente no territrio nacional. Considerando que pneus inservveis, so pneus que no tenham mais nenhuma condies de uso veicular ou para reaproveitamento dos mesmos, tais como recapagem, recauchutagem e remoldagem. O CONAMA considera que os pneumticos inservveis, que no tenham uma destinao ambientalmente correta, representa um grande risco para o meio ambiente e conseqentemente para a sociedade. Conforme o artigo 11 disposto na resoluo 258/99, os distribuidores, os revendedores e os consumidores finais de pneus em acordo com os fabricantes, importadores e o poder pblico, devero colaborar na articulao de processos, onde devero criar planos de coletas dos pneumticos inservveis. As empresas revendedoras de pneumticos possuem uma obrigao de compartilhamento na destinao ambiental dos pneus vendidos com as empresas fabricantes dos mesmos, dando um destino final seja para a reciclagem ou para o reaproveitamento dos mesmos para a fabricao de novos pneus. Esta resoluo faz com que as empresas revendedoras possuam praticamente a mesma responsabilidade do que das fabricantes de pneus, claro que no com a mesma obrigatoriedade mas sim com a responsabilidade ambiental e social. A partir do ms de janeiro de 2005, as empresas fabricantes e importadoras de pneus, devero recolher e dar destinao final para 5 pneus inservveis a cada 4 novos pneus colocados no mercado. As empresas fabricantes de pneumticos devero anualmente comprovar junto ao IBAMA a destinao final, de forma ambientalmente corretas e das quantidades dos pneus inservveis. As sanes para o no cumprimento desta resoluo esto estabelecidas pela lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, regulamentadas pelo Decreto no. 3.179, de 21 de setembro de 1999. 2.4 CERTIFICAES E NORMATIVAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E GESTO AMBIENTAL 2.4.1 Conceito de Normas ISO A ISO uma organizao mundial para normatizao (Int ernacional Organization for Standardization) localizada em Genebra na Sua, foi fundada em 1947. A finalidade da ISO desenvolver e promover normas e padres mundiais que traduzam o consenso dos diferentes pases do mundo de forma a facilitar o comrcio internacional. A ISO tem cento e dezenove (119) pases membros. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT o representante brasileiro. Sendo que ela trabalha com cento e oitenta (180) comits tcnicos (TC) e centenas de sub-comits e grupos de trabalho. 2.4.2 Norma ISO 14000 de sistema de gesto ambiental Conforme Oliveira (2005), a ISO 14000 uma srie de padres, internacionalmente reconhecidos, por estruturar o Sistema de Gesto Ambiental (SGA) de uma organizao e o gerenciamento do desempenho ambiental. As empresas ao implantar um SGA devem investir tempo para o planejamento, j que as atividades no so simples. As atividades so de uma complexidade onde a administrao da organizao precisa envolver todos em seu processo. Segundo o mesmo autor, a ISO 14000 teve incio na conferncia das Naes Unidas, realizada em Estocolmo (Sucia), no ano de 1972, mas somente teve relevncia e passou a ser tratada com maior importncia a partir da Conferncia das Naes Unidas realizada no Rio de Janeiro em 1992. A ISO 14000 tirou a sua base na publicao pela Bristish Standard Institution da norma BS7750, uma norma sobre gerenciamento ambiental. Ainda, segundo Oliveira (2005), a ISO 14000 tem como uma das prioridades a proteo dos empregados, atravs do cumprimento de toda a legislao e regulamentos. A comunicao entre os
7 stakeholders2 de essencial importncia para a administrao, estabelecendo metas e objetivos, onde implanta uma viso do ambiente como uma forma sistemtica, melhorando, portanto a sua performance. Conforme Oliveira (2005), as normas ISO 14000 foram desenvolvidas pelo comit tcnico TC-207 da ISO, este comit formado por representantes dos pases membros. O comit tcnico teve como base na elaborao das normas ISO 14000 experincia adquirida na elaborao das normas ISO 9000. No Brasil, elas foram desenvolvidas e traduzidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. 2.4.3 O impacto da ISO 14000 nos negcios A conscientizao com os aspectos ambientais da sociedade onde a empresa est inserida, faz com que as organizaes que implantam a ISO em suas administraes, tenham uma vantagem competitiva em relao aos demais concorrentes, pois o consumidor enxergar essa organizao no somente uma prestadora de servios comum, mas sim como uma empresa que est interagindo com o interesse da sociedade. Se o consumidor pode escolher entre duas empresas com preo e qualidade similar, certamente ele dar prioridade a empresa que tem com o meio ambiente uma relao no danosa. Com uma viso voltada para o futuro, os legisladores esto criando leis mais rgidas, imputando sanes aos infratores, obrigando as empresas a encarar com seriedade e responsabilidade a varivel ambiental em sua estratgia operacional. As seguradoras j passam a avaliar os riscos de acidentes ambientais na estipulao de prmios de seguros. Conforme Oliveira (2005), a ISO 14000 permite a empresa demonstrar para seus consumidores que tem uma preocupao com o meio ambiente. A normatizao de cunho voluntrio, sendo desta forma o mercado o grande exigente para a sua utilizao. A certificao ISO 14000 tem validade por 3 (trs) anos. Aps esse prazo dever passar por novas avaliaes. A cada 6 (seis) meses, o sistema auditado para que se verifique a continuidade dos requisitos da norma. O descumprimento pela empresa dos requisitos normativos acarretara na no revalidao da certificao. Em funo disso, Oliveira (2005) descreve os principais objetivos para que as empresas estejam implantando sistemas de gerenciamento ambiental, sendo eles: 0 reduo de riscos com multas, indenizaes, etc.; 1 melhoria da imagem da empresa em relao a performance ambiental; 2 melhoria da imagem da empresa quanto ao cumprimento da legislao ambiental; 3 preveno da poluio; 4 reduo dos custos com a disposio de efluentes atravs do seu tratamento; 5 reduo dos custos com seguro; 6 melhoria do sistema de gerenciamento da empresa. 2.4.4 Certificao ISO 14001 de Sistema de Gesto Ambiental A ISO 14001 o principal documento das normas padres ISO 14000, e foi elaborada aps a srie ISO 9000. Sendo especifico para os elementos mnimos de um SGA efetivo. A ISO 14001 uma norma de gerenciamento organizacional, no uma norma de certificao de qualidade de produtos. Conforme Oliveira (2005), a norma ISO 14001 um processo de gerenciamento das atividades da companhia que tm impacto no ambiente. Alm destes conceitos, Oliveira (2005), cita algumas caractersticas importantes da ISO 14001: Ela compreensiva: todos os stakeholders participam na proteo do meio ambiente (os clientes, os funcionrios, os acionistas, os fornecedores e a sociedade). So utilizados processos para identificar todos os impactos ambientais. Toda e qualquer tipo de empresa poder utilizar a norma ISO 14001, tanto organizaes industriais, como organizaes prestadoras de servios, de qualquer porte ou ramo de atividade.
2
Empregamos o termo Stakeholders ao invs de grupos de Interesse ou partes interessadas por ser mais abrangente, pois incorpora todos os membros da cadeia produtiva, as comunidades, indivduos formadores de opinio, no havendo traduo pra o portugus.
8 Ela pr-ativa: seu foco na ao e no pensamento pr-ativo, no reagindo a polticas e comandos estabelecidos anteriormente. Ela uma norma de sistema: em um nico sistema de gesto, ela refora o melhoramento da proteo ambiental. Contudo a ISO 14001 necessita que as organizaes possam desenvolver uma poltica ambiental com um compromisso para as necessidades, preveno de poluio, e melhoria continua; conduzir um plano que identifica aspectos ambientais de uma operao e as exigncias legais, fixa objetivos e metas consistentes com poltica e estabelece um programa de gerenciamento ambiental; implementar e operacionalizar um programa que inclua uma estrutura e responsabilidades definida, treinamento, comunicao, documentao, controle operacional, e preparao para atendimento a emergncias; confira as aes corretivas incluindo o monitoramento, a correo, a ao preventiva e a auditoria; e faa uma reviso do gerenciamento. Para que uma empresa seja certificada pela ISO 14001 necessrio passar um processo de cinco etapas que inclui a solicitao do registro; reviso da documentao do SGA; uma reviso preliminar no local; uma auditoria de certificao e a determinao da certificao atual. Esta certificao um processo contnuo no ato da certificao inicial e que tem sua continuidade com auditorias que ir avaliar a empresa com uma determinada periodicidade, para certificar se todas as conformidades esto de acordo com os padres da ISO 14001. Contudo Oliveira (2005), afirma que a certificao pela ISO 14001 leva as empresas a ter certos benefcios, seus principais benefcios internos e externos so: Internos: a) melhoria na eficincia das operaes com maior retorno nos investimentos; b) disciplina organizacional; c) reconhecimento e flexibilidade na legislao; d) proteo dos investimentos no SGA; Externos: 0 satisfao das necessidades contratuais; 1 expanso de mercados e da base de clientes; 2 maior competitividade; 3 melhora da imagem para clientes, fiscalizao, funcionrios, investidores, comunidade local. O sistema de gerenciamento ambiental previsto pela norma contm os seguintes elementos: uma poltica ambiental suportada pela alta administrao; identificao dos aspectos ambientais e dos impactos significativos; identificao de requisitos legais e outros requisitos; estabelecimento de objetivos e metas que suportem a poltica ambiental; um programa de gerenciamento ambiental; definio de papis, responsabilidades e autoridade; treinamento e conhecimento dos procedimentos; processo de comunicao do sistema de gerenciamento ambiental com todas as partes interessadas; procedimentos de controle operacional; procedimentos para emergncias; procedimentos para monitorar e medir as operaes que tem um significativo impacto ambiental; procedimentos para corrigir no conformidade; procedimentos para gerenciamento dos registros; programa de auditorias e ao corretiva; procedimentos de reviso do sistema pela alta administrao. 2.4.5 Norma AA 1000 de Responsabilidade Social Kraemer (2005), afirma que as empresas de hoje so agentes transformadores que exercem grande influncia sobre os colaboradores, os parceiros, a sociedade e o meio ambiente. Diante disto, procuram melhorias para o engrandecimento desses setores, com posturas ticas, transparncia em seus servios, responsabilidade social. Os empresrios, neste novo papel, tornamse cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanas estruturais na relao de foras
9 nas reas ambiental e social. Tendo em vista estes anseios organizacionais, a AA 1000 foi desenvolvida pelo Instituto de Responsabilidade Social e tica ISEA, foi criada para assistir organizaes na definio de objetivos e metas, na medio do progresso em relao a estas metas, na auditoria e relato da performance e no estabelecimento de mecanismos de feedback 3, compreendem princpios e normas de processo. Os estgios das normas de processo so: planejamento; responsabilidade; auditoria e relato; integrao de sistemas; comprometimento dos stakeholders. Segundo o mesmo autor, as normas de processo da AA1000 associam a definio e a integrao de sistemas dos valores da organizao com o desenvolvimento das metas de desempenho e com a avaliao e comunicao do desempenho organizacional. Por este processo, focalizado no comprometimento da organizao para os stakeholders, a AA1000 vincula as questes sociais e ticas gesto estratgica e s operaes da organizao. No um padro certificvel e sim um instrumento verificvel de mudana organizacional, derivado da melhoria contnua, e de aprendizagem e inovao para servir de modelo do processo de elaborao; proporcionar mais qualidade a outros padres especficos e complemento a outras iniciativas. 2.4.6 Norma de Responsabilidade Social - NBR 16001/2004 Em 30 de dezembro de 2004 foi criada pela ABNT a NBR 16001:2004, uma norma de Responsabilidade Social que envolve todo o sistema de gesto organizacional, servindo de referncia para as empresas brasileiras que queiram implantar, de forma sistmica, um conjunto de tcnicas de gesto da responsabilidade social. A NBR 16001:2004 foi desenvolvida para saciar os anseios dos empresrios brasileiros, em seus estudos na rea de Responsabilidade Social pioneira, pois a nica que poder certificar as organizaes que iram implant-la. Conforme Ohnuma (2005), a NBR ISO 9001:2000 (Qualidade), a NBR ISO 14001:1996 (Meio Ambiente) e a SA 8000:2001 (Responsabilidade Social), so de inteira compatibilidade com a estrutura da NBR 16001:2004 (poltica, objetivos, planejamento, medio, anlise e melhoria contnua). Portanto, todas as organizaes que estejam implantando algum tipo de sistema de gesto, baseado nas sries de normas relacionadas anteriormente, tendem a ter maior facilidade para implantar e implementar os requisitos da NBR 16001:2004. Segundo o mesmo autor, as organizaes para que possam implantar a NBR 16001:2004 dever em sua poltica e em seus objetivos atender aos requisitos legais e promover o desenvolvimento humano e social, o bem estar da comunidade, a cidadania e o desenvolvimento sustentvel, de forma transparente com a sociedade onde est inserida e tendo sempre considerao com os grupos de interesses todas as pessoas ou grupos que tenham interesses ou que possam ser prejudicados ou afetas pelas aes de uma organizao. A NBR 16001: 2004 tem seu foco nas pessoas; a preocupao baseia-se no ser humano, nas pessoas, na sociedade, o investimento na qualidade de vida das pessoas e no mais apenas nos procedimentos organizacionais e em seus produtos. Hoje o grande interesse da sociedade sobre o retorno social que as organizaes tendem a devolver para a elas. Essa viso gera uma ateno maior para todos os colaboradores organizacionais, so eles que buscam sempre a melhoria operacional de uma empresa, os processos tendem a ficar cada vez mais humanos e com maior envolvimento da sociedade com as organizaes. A sociedade busca este reconhecimento com as empresas, e as empresas buscam uma maior integrao com a comunidade. Em outras palavras, Ohnuma (2005), afirma que as organizaes devem buscar sempre melhorias na qualidade de suas relaes sociais e humanas, considerando os princpios da Declarao Universal dos Direitos Humanos, das Organizaes das Naes Unidas, (1948); as Convenes da Organizao Internacional do Trabalho; as Metas de Desenvolvimento do Milnio
3
Empregou-se o termo feedback para expressar um mecanismo de retorno de informaes. Traduo para o portugus: reao
10 (2000), o Estatuto da Criana e do Adolescente, entre outros documentos que serviram como referncia para a NBR 16001:2004. Para que as empresas possam estar em conformidade com a NBR 16001:2004, vale a pena ressaltar os compromissos e responsabilidades que a organizao dever estar abordando em sua gesto: o compromisso com o desenvolvimento profissional, fazendo dos seus funcionrios colaboradores em potencial; 0 a discriminao durante a contratao de pessoal; 1 aplicando prticas leais de concorrncia; 2 obedecendo aos direitos dos trabalhadores; 3 a promoo da diversidade; 4 a implantao de um sistema de gesto de resduos; 5 a incluso social, entre outros aspectos. Estes compromissos se caracterizam na base mnima de Responsabilidade Social que uma empresa deve implantar em sua gesto organizacional. Conforme menciona a referida norma, o atendimento aos requisitos da NBR 16001:2004, no significa que a empresa socialmente responsvel, mas que tem implantado um sistema da gesto de responsabilidade social. 2.5 MARKETING SOCIAL Para que se possa desenvolver um Marketing social, de estrema importncia definirmos o conceito de Marketing. Segundo Kotler apud Corey (1996, p. 21), Marketing consiste em todas as atividades pelas quais uma empresa se adapta a seu ambiente criativa e rentavelmente. Contudo Kotler e Armstrong (1998, p. 3) dizem que marketing o processo social e gerencial atravs do qual indivduos e grupos obtm aquilo que desejam e de que necessitam, criando e trocando produtos e valores uns com os outros. Uma interpretao mais recente identifica o marketing social como sendo uma metodologia inovadora, capaz de fazer evoluir o modo de lidar com idias, atitudes, conceitos, aes, comportamentos e/ou prticas, visando promover transformaes sociais especficas. 2.5.1 Processos para desenvolver um Programa de Marketing Social Destacam-se alguns pontos determinantes em uma estratgia de marketing social segundo Correa (1997): a) a organizao deve escolher demandas sociais que tenham significado para o negcio da empresa e para o seu consumidor; b) maior comprometimento com o programa deve ser da alta direo, j que o programa estratgico; c) comprometimento de longo prazo deve ser com a demanda social e no com a instituio que a representa; d) programa de marketing relacionado s causas sociais, quando muito longo, deve ser relembrado, associando-se mais de uma marca ou produto demanda social, ou tratando a demanda social sob outros pontos de vistas; e) marketing social, entendido como investimento, um processo educacional de longo prazo que envolve todos os membros da organizao; f) para que o moral e a motivao dos empregados sejam alcanados, essencial que haja sinergia entre o que a empresa oferece externamente - para consumidores e demanda social e internamente; g) com a globalizao, o programa de marketing social deve ser adaptado a cada pas onde se fizer presente; h) as aes internas de uma organizao devem estar consistentes com a campanha de marketing social; i) as doaes resultantes de uma campanha de marketing social devem abranger tambm outros recursos alm dos financeiros, tais como produtos, tecnologia e grupos de voluntrios. 2.5.2 Marketing social nas organizaes A competitividade do mercado exigiu das empresas uma estratgia diferenciada na gesto de pessoas. As organizaes esto buscando novos rumos, novas medidas, programas participativos onde o indivduo seja a pea mais importante da organizao, so estratgias para que se crie uma relao de confiana para enfrentar as mudanas continuas do ambiente.
11 Conforme Angelim (2005), as mudanas ambientais fazem com que as organizaes encarem a administrao de pessoas com um fator humano como a base do sucesso. preciso que as empresas mudem a filosofia da organizao, sendo que o mercado est em constante mudanas e os consumidores esto ficando cada vez exigentes com relao ao exerccio social das organizaes. Segundo Cobra (1997, p. 15) O mundo vive uma era de grandes transformaes. O consumidor deixa de ser consumidor de uma nica regio para se tornar consumidor mundial. Os consumidores esto comeando a escolher o que comprar, com quem comprar e como comprar, essas atitudes fazem com que o mercado fique estreito e as empresas passam a considerar novos valores. Tendo em vista os novos valores, as empresas buscam participar mais diretamente das aes comunitrias atravs da responsabilidade social e ambiental, envolvendo-se atravs de contribuies para o meio ambiente, diminuindo possveis danos decorrente das atividades exercidas pela organizao. Contudo, atuar na sociedade e gerar um sistema de gesto ambiental no faz com que a empresa torne-se socialmente responsvel. As empresas devem preocupar-se primeiramente com os colaboradores organizacionais. A preocupao social e a preocupao organizacional atravs dos trabalhadores fazem com a empresa trabalhe em duas estratgias, a Gesto de Responsabilidade Social Interna - GRSI e a Gesto de Responsabilidade Social Externa - GRSE. A GRSI tem como principal objetivo trabalhar o pblico interno da empresa podendo se estender a empresas parceiras da organizao e fornecedores. Segundo Cobra (1997), para que se haja um sucesso na GRSI, precisa que a organizao inclua em sua poltica algumas aes, tais como: a) cuidar da qualidade de vida do empregado; b) cuidar das condies bsicas de sade e moradia do empregado; c) implantar um plano de cargos e salrios; d) investir na qualificao dos empregados. A partir do desenvolvimento das GRSI a organizao poder realizar aes com a sociedade onde est atuando, passando a exercer a GRSE. Atravs de um marketing social, visando maior retorno de imagem e maior retorno publicitrio como afirma Angelim (2005). A empresa poder implantar estas aes em GRSE atravs de: a) prestao de servios voluntrios para a comunidade, pelos empregados da organizao; b) implantao de um sistema de gerenciamento ambiental; c) implantao de projetos sociais criados pela prpria empresa
12 3 METODOLOGIA 3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA Inicialmente, foram utilizados instrumentos caractersticos da uma pesquisa quantitativa com os funcionrios da empresa DPaschoal Uruguaiana, aplicados pelo grupo para identificar o nvel de conhecimento e o envolvimento dos colaboradores da empresa nos projetos de Gesto Ambiental e de Responsabilidade Social que a empresa desenvolve. Em um segundo momento, na mesma linha metodolgica, foram aplicados instrumentos de coleta de dados junto aos clientes cadastrados nos ltimos sessenta (60) dias no banco de dados da empresa DPaschoal Uruguaiana. Esses instrumentos foram aplicados por meio de telefonemas, diretamente nas dependncias da empresa, com ajuda de um funcionrio indicado pelo gerente e supervisionado por um componente do grupo. O objetivo foi obter informaes que permitissem estabelecer um parmetro da aplicabilidade da poltica que a empresa adota para a Gesto Ambiental e Responsabilidade Social por parte dos colaboradores da empresa e tambm o nvel de conhecimento dos projetos de Gesto Ambiental e de Responsabilidade Social por parte dos clientes da empresa DPaschoal Uruguaiana. Obs: Por dificuldades relacionadas a disponibilidade de tempo no foi possvel realizar a pesquisa com todos os clientes cadastrados no banco de dados da empresa DPaschoal Uruguaiana, conforme o planejado no projeto. Diante disso foi realizada uma pr-seleo com os clientes cadastrados nos ltimos sessenta (60) dias. A pesquisa com os funcionrios seria feita com o nmero total de colaboradores, entretanto, por razes plenamente justificadas, foram pesquisados oito (08) dos dez (10) funcionrios da loja. 3.2 DEFINIO DA REA E POPULAO-ALVO O presente trabalho realizou-se nas dependncias da empresa DPaschoal Uruguaiana, localizada na Avenida Presidente Vargas, n 4501, na cidade de Uruguaiana-RS. Definiu-se para pblico alvo deste trabalho, os dez (10) funcionrios da empresa DPaschoal de Uruguaiana e seus sessenta (60) clientes cadastrados nos ltimos sessenta (60) dias no banco de dados da empresa na cidade de Uruguaiana. 4 EXECUO DA PESQUISA Para que no houvesse falhas, foi aplicado um pr-teste do questionrio, com os funcionrios, oportunidade em que o grupo pode reformular algumas questes e anexar novos questionamentos de extrema importncia para o desenvolvimento da pesquisa. A pesquisa foi realizada primeiramente com os funcionrios da empresa DPaschoal para definir em que nvel de conhecimento dos projetos de Gesto Ambiental e de Responsabilidade Social os mesmos possuam e qual o seu real envolvimento nestes projetos. Em um segundo momento, foi realizada uma segunda pesquisa com os clientes pr-selecionados nos ltimos sessenta (60) dias, para identificar qual o grau de divulgao dos projetos por parte dos funcionrios e qual o nvel de importncia destes projetos para os clientes da empresa. A pesquisa teve uma boa aceitao pelos funcionrios e pelos clientes, facilitando as aes subseqentes. 4.1 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS O instrumento utilizado para coleta dos dados foi um questionrio pr-estuturado, atravs do qual buscou-se estabelecer o nvel de conhecimento, envolvimento e importncia sobre a Gesto Ambiental e a Responsabilidade Social para os funcionrios e clientes da empresa DPachoal Uruguaiana. 4.1.1 Frmula da amostra para coleta dos dados Segundo Richardson et al. (1989, p. 103), cada unidade ou membro de uma populao, ou universo, denomina-se elemento e quando se toma certo nmero de elementos para averiguar algo sobre a populao a que pertencem, fala-se de amostra. Segundo Richardson et al. (1989, p. 118), a frmula utilizada para calcular a amostra : Frmula: n= (P x Q) / (H) / (Z) + (P x Q) / (N) O tamanho da amostra pode ser estabelecido quando implantada a frmula para se obter: - Amplitude do universo; - Nvel de confiana estabelecido; - Erro de estimao permitido; - Proporo da caracterstica pesquisada no universo.
13 4.2 TABULAO E ANLISE DOS RESULTADOS 4.2.1 Tabulao e Anlise dos Resultados da Pesquisa com os Funcionrios. A pesquisa com os funcionrios da empresa DPaschoal Uruguaiana utilizou um questionrio pr-estruturado com seis (06) questes. O nmero de funcionrios que participaram da pesquisa foram oito(08) de um total de dez (10) funcionrios da empresa DPaschoal Uruguaiana. Questo 1: Qual o nvel de conhecimento sobre os projetos sociais desenvolvidos pela DPaschoal Uruguaiana? RESPOSTAS Nenhum conhecimento sobre o tema Pouco conhecimento sobre o tema Grande Conhecimento sobre o tema QUANT. RESP. 0 02 06 % DO TOTAL 0 25 75
0% 1 2 3 75%
25%
Grfico 1 questo 1 da pesquisa com os funcionrios Questo 2: Qual o nvel de conhecimento sobre projetos de gesto ambiental desenvolvidos pela DPaschoal Uruguaiana? RESPOSTAS QUANT. RESP. % DO TOTAL Nenhum conhecimento sobre o tema 0 0 Pouco conhecimento sobre o tema 03 37,5 Grande Conhecimento sobre o tema 05 62,5
Grfico 2 questo 2 da pesquisa com os funcionrios Questo 3: Qual o seu grau de envolvimento com os projetos sociais e de gesto ambiental que a empresa DPaschoal Possui? RESPOSTAS QUANT. RESP. % DO TOTAL Nenhum envolvimento com os temas 02 25 Pouco envolvimento com os temas 04 50 Grande envolvimento com os temas 02 25
14
25% 1 2 3 50%
25%
Grfico 3 questo 3 da pesquisa com os funcionrios Questo 4: Na sua opinio, a poltica de Responsabilidade Social da empresa DPaschoal Uruguaiana, voltada para o seu corpo funcional, pode ser avaliada em qual nvel de satisfao? RESPOSTAS QUANT. RESP. % DO TOTAL Ruim 00 0 Bom 00 0 timo 08 100
0% 1 2 3 100%
Grfico 4 questo 4 da pesquisa com os funcionrios Questo 5: Na sua opinio, referente aos projetos sociais e de gesto ambiental desenvolvidos pela empresa DPaschoal Uruguaiana, qual o nvel da importncia destes no seu trabalho dirio? RESPOSTAS QUANT. RESP. % DO TOTAL Nenhuma importncia no meu trabalho dirio 00 0 Pouca Importncia no meu trabalho dirio 00 0 Grande Importncia no meu trabalho dirio 08 100
1 2 3 100%
15 Questo 6: Na sua opinio, qual o nvel de importncia da utilizao desses projetos sociais e de gesto ambiental em relao aos clientes da empresa DPaschoal Uuruguaiana? RESPOSTAS Nenhuma importncia Pouca importncia Grande importncia QUANT. RESP. 00 03 05 % DO TOTAL 0 37,5 62,5
1 2 3 62,50%
37,50%
Grfico 6 questo 6 da pesquisa com os funcionrios De acordo com os resultados da pesquisa desenvolvida com os funcionrios da empresa DPaschoal Uruguaiana e conforme pode ser observado nos grficos tem-se que: a) Os funcionrios possuem conhecimento sobre os projetos desenvolvidos na rea de Responsabilidade Social e Gesto Ambiental. b) Acreditam nos projetos sociais e ambientais da empresa, consideram importante para o seu dia-a-dia e tambm para os clientes da empresa. c) Possuem ainda pouco envolvimento com as aes de Responsabilidade Social e Ambiental. Atravs da pesquisa realizada e de seus resultados, constata-se que os funcionrios em sua grande maioria, possuem o conhecimento da poltica da empresa e de seus projetos, consideram importantes, mas no possuem um envolvimento em suas aes efetivas compatvel com o nvel de conhecimento e com a importncia que atribuem. 4.1.2 Tabulao e Anlise dos Resultados da Pesquisa com os Clientes. Realizou-se uma pesquisa com os clientes cadastrados no banco de dados da empresa DPaschoal Uruguaiana nos ltimos sessenta (60) dias, atingindo um total de 60 clientes. Foi utilizado um questionrio pr-estruturado com trs (03) questes. O questionrio foi aplicado por meio de telefonemas para os clientes, atingindo um nmero de amostra de cinqenta e dois (52) clientes de um total de sessenta (60) clientes cadastrados. Questo 1: Qual o motivo da sua escolha pela empresa DPaschoal Uruguaiana? RESPOSTAS QUANT. RESP. Melhor Preo e condies de pagamento 11 Qualidade dos servios e produtos 38 Por ser uma empresa que possui responsabilidade social e 03 projetos de gesto ambiental
16
5,77% 1 2 3 73,07%
21,16%
Grfico 7 questo1 da pesquisa com os clientes Questo 2: Voc tem conhecimento sobre os projetos sociais e ambientais que a DPaschoal Uruguaiana desenvolve? RESPOSTAS QUANT. RESP. % DO TOTAL Nenhum conhecimento 10 19.24 Pouco conhecimento 34 65.38 Grande Conhecimento 08 15.38
15,38% 1 2 3 65,38%
19,24%
Grfico 8 questo 2 da pesquisa com os clientes Questo 3: Empresas que adotam uma poltica de Responsabilidade Social e Gesto Ambiental, podem ter influncia em sua tomada de deciso de compra? RESPOSTAS QUANT. RESP. % DO TOTAL No possui influncia na deciso de compra 01 1.92 Pouca influncia na deciso de compra 13 25.01 Grande influncia na deciso de compra 38 73.07
17
1,92% 1 2 3 73,07%
25,01%
Grfico 9 questo 3 da pesquisa com os funcionrios Concluiu-se, atravs da pesquisa desenvolvida com os clientes cadastrados no banco de dados da empresa DPaschoal Uruguaiana que: a) A maioria (73,07%) dos clientes pesquisados procura a empresa DPaschoal Uruguaiana pela qualidade dos servios prestados e de seus produtos. b) Os clientes possuem conhecimento sobre os projetos de Responsabilidade Social e Gesto Ambiental, desenvolvidos pela DPaschoal Uruguaiana, entretanto dos (80,76%) que responderam positivamente, (65,38%) conhecem pouco. c) Os clientes pesquisados declaram em sua grande maioria (98,08), que uma empresa com uma poltica de Responsabilidade Social e Gesto Ambiental poderia influenciar em suas tomadas de decises de compra. Desses, (73,07%) informaram que de grande importncia. Com relao a opinio dos clientes pesquisados constata-se que a poltica de Responsabilidade Social e Gesto Ambiental no est sendo difundida em sua plenitude. Os clientes buscam a DPaschoal motivados pela qualidade dos servios e produtos que oferece, entretanto no possuem suficiente conhecimento sobre os projetos da empresa e, de maneira geral consideram aes sociais e ambientais como um diferencial para a empresa. 5 CONCLUSES E SUGESTES O mercado torna-se mais competitivo com o advento da concorrncia entre empresas e a quebra de monoplios comerciais, aberturas de fronteiras e a globalizao. O marketing, como cincia mercadolgica, desenvolve-se frente s novas exigncias de ressaltar e singularizar uma marca entre tantas outras. Empresas dotadas de posicionamento tico melhoram sua imagem pblica gradativamente alcanando maior legitimidade social. Neste contexto, busca-se entender o fenmeno Responsabilidade Social e Gesto Ambiental das empresas. A noo de Responsabilidade Social e Ambiental decorre da compreenso de que a ao das empresas deve, necessariamente, buscar trazer benefcios para a sociedade, propiciar a realizao profissional dos empregados e promover benefcios para os parceiros e para o meio ambiente. A Dpaschoal, desde o incio, quando o tema Responsabilidade Social ainda no tinha a nfase atual, j aplicava os seus princpios nos relacionamentos com clientes, colaboradores, fornecedores e tambm junto a comunidade. A Fundao EDUCAR, criada em 1989, surgiu da necessidade aprimorar as aes sociais da Dpaschoal, fundamentada em fortes valores que buscam a melhoria das condies sociais e educacionais. Juntamente com a Responsabilidade Social a Dpaschoal, preocupada com as questes relacionadas a proteo do meio ambiente, introduziu em 2002 o SGR (Sistema de Gesto de Resduos) objetivando estabelecer processos que permitissem garantir o encaminhamento ambientalmente correto dos produtos usados retirados dos veculos e deixados pelos clientes nas lojas e recapagens da Dpaschoal. Os produtos usados deixados diariamente nas lojas da Dpaschoal so pneus inservveis, leo lubrificante usado, peas de suspenso ou freios, entre outros que, atravs do SGR so encaminhados para empresas recicladoras homologadas e certificadas pelo rgos ambientais, garantindo o descarte ou reaproveitamento ambientalmente correto dos produtos. Contudo, vale saber at em que nvel a filial Dpaschoal Uruguaiana est integrada plenamente a tais projetos e o quanto utiliza do grande potencial que proporcionam para a imagem
18 social da empresa como oportunidade mercadolgica para a organizao, considerando-os como fatores que contribuem para a obteno de vantagem competitiva. Pesquisa desenvolvida pelo Instituto Akatu e Instituto Ethos em 2004, declara que 72% dos brasileiros pesquisados possuem interesse pela responsabilidade social empresarial. Comparado com outros paises onde a mesma pesquisa realizada, os brasileiros ainda no so uns dos mais exigentes. No Mxico, 83% declaram ter interesse por aes sociais empresariais, os Canadenses 77%, os consumidores da Itlia e os da frica do Sul, com 76% ambos, os consumidores dos EUA, com 67%, e da Alemanha, com 66%. No Brasil e no mundo pesquisas demonstram que o consumidor est mais exigente com relao ao que as empresas contribuem para a sociedade, e em nossa comunidade esta preocupao no diferente. possvel concluir que a divulgao e a conscientizao fariam com que a empresa DPaschoal Uruguaiana tivesse melhores resultados relacionados aos projetos desenvolvidos. Sugere-se para a empresa DPaschoal Uruguaiana que: a) A empresa busque conscientizar os funcionrios e fazer com que possam participar mais efetivamente das aes sociais e ambientais da empresa. Com uma conscientizao maior e um maior envolvimento dos funcionrios, o marketing boca-a-boca das aes sociais e ambientais teria uma maior efetivao, com maiores resultados. b) A empresa desenvolva mecanismos para que os seus funcionrios promovam uma maior divulgao de suas aes de natureza social e ambiental perante seus clientes e a prpria sociedade, para potencializar e consolidar a marca da empresa em nossa sociedade como uma empresa com aes responsveis. c) Buscar parcerias na comunidade para melhor desempenho de suas aes, para que haja um maior contato da comunidade com a empresa. d) Promover eventos como por exemplo, gincanas escolares, para desenvolver a prtica da Responsabilidade Social e Ambiental. Pesquisas mostram que a sociedade procura empresas que possam dar algo em troca para ela. Portanto, o que desenvolvido para a melhoria da sociedade e do prprio meio ambiente pode ser utilizado como uma ferramenta de marketing, para que cada vez mais aes sociais e ambientais possam ser implementadas. As organizaes que viso o crescimento, a diferenciao, esto buscando cada vez mais novas estratgias, para conquistar novos clientes, para que a sociedade em um todo possa envolverse com a empresa. Novas tendncias apontam que o rumo a diferenciao social, tanto no que se refere na responsabilidade social como na gesto ambiental. As empresas devem buscar a melhoria para a qualidade de vida da sociedade, sendo que desta forma estar ao mesmo tempo investindo em sua prpria organizao, atravs de novos relacionamentos, envolvimentos dos stakeholders, o marketing social. Na viso dos autores desse trabalho, que traduzem o tema como uma nova ferramenta para o Administrador, as organizaes devem desenvolver o seu marketing social, e mostrar todos os investimentos aplicados em certificaes, implantaes de normas, implantaes de sistemas de gerenciamentos ambientais e de resduos. Essas implantaes geram uma imagem positiva da empresa perante o seu pblico e a sociedade. Cabe observar que a empresa DPaschoal procura desenvolver seus projetos de Responsabilidade Social e Gesto Ambiental de uma forma filantrpica, sem uma viso mercadolgica. Contudo esse trabalho foi de grande importncia , tanto para o grupo, quanto para a empresa. O estudo desenvolvido, a nova viso que o tema pode oferecer para o administrador e a grande necessidade de transformar aes simples em grandes feitos para a sociedade, fazem com que o administrador possa desenvolver e aplicar ferramentas para beneficiar tanto a empresa quanto a sociedade. Conclumos que para a empresa foi de grande importncia por motivos da mudana comportamental que se observou durante a elaborao do trabalho. Ficando desta forma uma oportunidade de um maior estudo, para que se possa difundir cada vez mais esta idia.
19 ANEXOS
20 PESQUISA DESENVOLVIDA PARA ANALISE DE CONHECIMENTO DE PROJETOS ORGANIZACIONAIS COM OS FUNCIONRIOS DA EMPRESA DPASCHOAL FILIAL URUGUAIANA TRABALHO DE CONCLUSO DA FACULDADE DE ADMINISTRAO DE EMPRESAS DA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA Nome: Assinatura: Sexo: 1) M( ) F ( ) Idade: Funo: Data: ___/___/___
Qual o nvel de conhecimento sobre os projetos sociais desenvolvidos pela DPaschoal Uruguaiana? ( ) Nenhum conhecimento sobre o tema ( ) Pouco conhecimento sobre o tema ( ) Grande conhecimento sobre o tema 2) Qual o nvel de conhecimento sobre os projetos de gesto ambiental desenvolvidos pela DPaschoal Uruguaiana? ( ) Nenhum conhecimento sobre o tema ( ) Pouco conhecimento sobre o tema ( ) Grande conhecimento sobre o tema 3) Qual o seu grau de envolvimento com os projetos sociais e de gesto ambiental que a empresa DPaschoal Uruguaiana possui? ( ) Nenhum envolvimento com os temas ( ) Pouco envolvimento com os temas ( ) Grande envolvimento com os temas 4) Na sua opinio, a poltica de Responsabilidade Social da empresa DPaschoal Uruguaiana, voltada para o seu corpo funcional, pode ser avaliada em qual nvel de satisfao? ( ) Ruim ( ) Bom ( ) timo 5) Na sua opinio, referente aos projetos sociais e de gesto ambiental desenvolvidos pela empresa DPaschoal Uruguaiana, qual o nvel da importncia destes no seu trabalho dirio? ( ) Nenhuma importncia no meu trabalho dirio. ( ) Pouca importncia no meu trabalho dirio. ( ) Grande importncia no meu trabalho dirio. 6) Na sua opinio, qual o nvel de importncia, da utilizao desses projetos sociais e de gesto ambiental em relao aos clientes da empresa DPaschoal Uruguaiana. ( ) Nenhuma importncia ( ) Pouca importncia ( ) Grande importncia PESQUISA DESENVOLVIDA PARA ANLISE DE CONHECIMENTO DE PROJETOS ORGANIZACIONAIS COM OS CLIENTES CADASTRADOS NA EMPRESA DPASCHOAL FILIAL URUGUAIANA TRABALHO DE CONCLUSO DA FACULDADE DE ADMINISTRAO DE EMPRESAS DA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA Nome: Sexo: M( ) F ( ) Idade: Telefone: Data: ___/___/___
21
1) ( ) ( ) ( ) 2) ( ) ( ) ( )
Qual o motivo da sua escolha pela empresa DPaschoal? Melhor Preo e condies de pagamentos. Qualidade dos servios prestados e produtos. Por ser uma empresa que possui responsabilidade social e projeto de gesto ambiental. Voc tem conhecimento sobre os projetos sociais e ambientais que a DPaschoal desenvolve? Nenhum Pouco Grande conhecimento
3 ) Empresas que adotam uma poltica de responsabilidade social e Gesto Ambiental, podem ter influencia em sua tomada de deciso de compra ? ( ) No possui influencia na deciso de compra ( ) Pouca influencia na deciso de compra ( ) Grande influncia na deciso de compr PLANILHA DE CUSTOS Unidade/Quantidade Resma (500) 2 40 Litros
Material de Consumo Papel Report A4 Cartucho Preto HP 692 C Despesas de Locomoo (Gasolina) Material Permanente e Equipamentos Fita para Gravador de udio Microcassette Panasonic Internet ADSL Brasil Telecom 300 kb Servios de Terceiros Pessoa Jurdica Foto Cpias Servios de Telefonia em Geral Encardenao
Unidade/Quantidade 4 1
Unidade/Quantidade 400
3,00
22 CRONOGRAMA PRAZOS ATIVIDADES Escolha do Tema e Orientador Definio da Empresa Pesquisa Bibliogrfica Desenvolvimento do Projeto Concluso do Projeto Entrega do Projeto Final Elaborao do Artigo Cientfico Entrega do Artigo Cientfico Reviso da Pesquisa Bibliogrfica Aplicao do Pr-teste Entrevista c/ a Gerncia da Empresa Desenv. da Pesquisa Metodolgica Anlise dos Dados da Pesquisa Desenv. Identificar os Indicadores da Pesquisa Sugestes dos Dados Coletados Mar. 1 2 Abr. 1 2 Maio 1 2 Jun. 1 2 2005 Jul. 1 2 Ago. 1 2 Set. 1 2 Out. 1 2 Nov. 1 2
23
Concluses
Final de Etapas
24
REFERNCIAS
ANGELIM, Paulo. Marketing social. Acessado em 20 maio 2005. On-line. Disponvel na Internet
<http://www.pauloangelim.com.br/artigos3_uhtml>. ASHLEY, Patrcia et al. tica e responsabilidade social nos negcios. So Paulo: Saraiva, 2004. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Alvino Pedro. Metdodologia cientfica. 5. ed. So Paulo: Prentice Hall, 2002. COBRA, Marcos. Marketing bsico: uma perspectiva brasileira. 4. ed. So Paulo: Atlas, 1997. CORRA, S.C.H. Projetos de responsabilidade social: a nova fronteira do marketing na construo da imagem institucional. COPPEAD/ UFRJ. Rio de Janeiro, 1997. (Dissertao de Mestrado). DONAIRE, Denis. A internalizao da gesto ambiental na empresa. Revista de Administrao USP, So Paulo, v.31, n.1, p. 44-51, jan./mar.1996. ________. Gesto ambiental na empresa. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1999. HISTORIA da Empresa. Acessado em 05 abril 2005. On-line. Disponvel na internet <http://www.dpaschoal.com.br>. KINLAW, Denis C. Empresa competitiva & ecolgica: desempenho sustentado na era ambiental. So Paulo: Makron Books, 1997. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princpios de marketing. 7. ed. So Paulo: Prentice Hall do Brasil Ltda, 1998. KOTLER, Philip. Administrao de marketing: anlise, planejamento, implantao e controle. 4. ed. So Paulo: Atlas,1994. KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Responsabilidade social: uma alavanca para sustentabilidade. Acessado em 20 maio 2005. On-line. Disponvel na Internet <http://www.ambientebrasil.com.br/gestao/sustentabilidade.doc >. LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Maria de Andrade. Fundamentos de Metodologia do Cientfica. 3. ed. Rev. e ampl. So Paulo: Atlas, 19993. MOTTA, Sergio Luis Stirbolov; ROSSI, George Bedinelli. A influncia do fator ecolgico na deciso de compra de bens de convenincia: um estudo exploratrio na cidade de So Paulo. Revista de Administrao USP, So Paulo, v. 38, n.1, p.46-57, jan./fev./mar. 2003. O QUE A ISO 14000?. Acessado em 20 maio 2005. On-line. Disponvel na internet <http://www.hso.com.br/ehes/iso14000.htm>. OHNUMA, Daniel K. Responsabilidade social: sistema da gesto - requisitos. Publicada em dezembro de 2004 pela ABNT a NBR 16001:2004. Acessado em 20 maio 2005. On-line. Disponvel na Internet <http://www.cte.com.br/noticias/noticia.asp?id=106>. OLIVEIRA, Marcos Antonio Lima de. Conceitos ISO 14000. Acessado em 20 maio 2005. On-line. Disponvel na Internet <http://jasconsultoria.vilabol.uol.com.br/ artigoConceitosISO14000.htm>. OS nmeros da pesquisa responsabilidade social das empresas, percepo do consumidor. Acessado em 14 setembro 2005. On-line. Disponvel na Internet <http://www.monitormercantil.com.br/mostra_noticias.asp?Id2=2029159243>. PRODUO consciente ecoeficiente. Acessado em 20 maio 2005. On-line. Disponvel na Internet <http://www.ibps.com.br/index.asp?idmenu=sga/sga>. RICHARDSON, Roberto Jerry. Pesquisa social: mtodos e tcnicas. 2 ed. So Paulo: Atlas, 1989. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estgio do curso de administrao: guia para pesquisas, projeto, estgios e trabalhos de concluso de curso. So Paulo: Atlas, 1996. ROTULAGEM ambiental. Acessado em 20 maio 2005. On-line. Disponvel na Internet <http://www.setor1.com.br/embalagens/seloverde/rotu_lagem.htm>. SISTEMA de gesto ambiental sga's. Acessado em 15 novembro 2005. On-line. Disponvel na Internet <http: //www.agenciaambiental.go.gov.Br/cartilha/cart_7.1_sistem_gest.php> SOUZA, Renato Santos de. Evoluo e condicionantes da gesto ambiental nas empresas . Acessado em 18 abril 2005. On-line. Disponvel na internet <http//www.qmn.com.br/artigos0015.as>. TACHIAZAWA, Takeshy. Gesto ambiental e responsabilidade social corporativa : estratgias de negcios focadas na realidade brasileira. So Paulo: Atlas, 2002. TENRIO, Guilherme Fernando et al. Responsabilidade social empresarial: teoria e prtica. Rio de Janeiro: FGV, 2004. TORRES, C. Quando o social a diferena. Acessado em 18 abril 2005. On-Line. Disponvel na internet http://www.base.br/paginas/diferenca.html. VASSALLO, C. Um novo modelo de negcios. Guia de boa cidadania corporativa. Revista Exame.
25 So Paulo, n. 728, p.08-11, 2000. Denise Antunes Grohe Guilherme Boger guilhermeboger@brturbo.com.br Rodrigo Dora Bessow