Médotos de Contenção de Taludes
Médotos de Contenção de Taludes
Médotos de Contenção de Taludes
Mtodos de
conteno de talude
Obras de Terra
Adriano
1- Muros de gravidade:
So estrutura de suporte de terras, cuja a estabilidade funo apenas do seu peso
prprio, em geral de pedra ou de beto simples ou armado, gabies ou at pneus usados.
Geralmente estes so utilizados para conter desnveis pequenos ou mdios, inferiores a
cerca de 5m. O muro de arrimo a soluo mais comum para segurar um barranco. A
funo do muro de arrimo substituir a terra que foi removida para a feitura de um
plat (uma parte plana)Barrancos de at 2 metros de altura podem ser contidos com um
muro de arrimo feito de alvenaria. Barrancos com mais de 2 metros de altura devem ser
contidos com um muro de arrimo feito de concreto armado. Neste caso, contratar um
Engenheiro Civil, um Geotcnico ou um Tcnico de Edificaes para fazer o Projeto do
muro, Denise (2010).
Figura 4: Gabio.
Fonte: http://www2.condepefidem.pe.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=094ac31d-86df-4e4ab04b-1de3431f31f1&groupId=19941
Consultado em 18 de ago. de 2013.
2-
2-3-5- Ferramentas:
1- Para que seja otimizado o processo de ligao dos vrios elementos deste
muro de gravidade recomendado a utilizao de agrafadoras pneumticas.
Agrafos:
Esto disponveis dois tipos de agrafos:
- Inox: para as redes em Galfan e revestidas a PVC.
- Galfan para as redes galvanizadas e em Galfan (liga zinco-aluminio).
5-1-1 Execuo:
O processo construtivo consiste em cravar as estacas no solo. Eles so
intertravados por meio de ranhuras do tipo macho e fmea, formando paredes verticais.
As estacas-prancha so usualmente cravadas com equipamento bate-estacas, ou por
outros equipamentos que possam exercer fora para o cravamento. Quando so
aplicadas de forma provisria - para escavao de fundaes, por exemplo - so
removidas com um equipamento vibratrio suspenso por meio de uma grua, aps a
construo da estrutura. Nesses casos, recomendado o uso de perfis com furos onde
so engastados os cabos para facilitar o iamento.
A maioria das paredes de conteno de estacas-pranchas precisa de suporte
complementar no topo, alm de estarem embutidas no solo. As cmaras estanques
temporrias normalmente usam contrafixas e pontaletes para escorar a parte interna da
escavao. As paredes de conteno permanentes relativamente altas, contam muitas
vezes com o auxlio de tirantes colocados a certa distncia atrs da parede com o
objetivo de auxiliar o suporte dos empuxos ativos, ARCELOR (2005).
5-1-2- Projeto:
Uma conteno com utilizao de estacas pranchas possui grande parte de sua
estrutura enterrada no solo, existindo desta maneira uma complexa interao entre solo
e estrutura, onde o solo no somente carrega a parte superior da parede de conteno,
mas tambm serve como suporte poro da estrutura que se encontra enterrada . Sendo
assim um estudo do solo detalhado (SPT, Ensaio de Cisalhamento direto, Ensaio de
Cisalhamento Triaxial, entre outros) para saber o perfil do solo deve ser feito, para a
implantao dessa tecnologia.
A execuo de um projeto de conteno com a utilizao de cortinas de estacas
pranchas baseada na sequncia de etapas listada a seguir, USS (1984):
1. Avaliao dos empuxos exercidos sobre a cortina;
2. Determinao da profundidade de cravao das estacas;
3. Clculo dos momentos mximos exercidos sobre as estacas;
4. Determinao das demais foras exercidas;
5. Escolha da seo adequada para a estaca;
6. Dimensionamento do sistema de ancoragem da cortina.
6- Parede diafragma:
A parede diafragma consiste em se realizar, no subsolo, um muro vertical de
profundidades e espessuras variveis, constitudos de painis elementares alternados ou
sucessivos, e aptos a absorver cargas axiais, empuxos horizontais e momentos fletores.
A parede poder ter funo esttica ou de interceptao hidrulica, podendo ser
constituda de concreto simples ou armado, pr-moldada ou de coulis, conforme o
escopo a que se destinar a construo desejada.
Na origem da tcnica de construo de paredes diafragmas aparece o trabalho da
indstria de perfurao de poos petrolferos. Apesar do efeito estabilizador das lamas
nas perfuraes ser conhecidas desde 1900 na indstria petroleira, a primeira publicao
sobre o assunto s aparece em 1913. A bentonita foi introduzida nos sistema de lama em
1929. Progressos tcnicos considerveis s ocorreram no incio dos anos 40. Os
primeiros diafragmas de concreto armado surgem na Itlia nos anos 50; primeiro como
funes de impermeabilizao, mais tarde como obras de conteno. No Brasil a
primeira parede diafragma foi executada pela FRANKI para o Edifcio do Pelletron, na
Universidade de So Paulo em 1969.
As paredes diafragmas podem ser classificadas em quatro tipo:
1. Pr-moldadas: As paredes diafragma pr-moldadas so constitudas por uma
srie de elementos em concreto armado, preparados em usina ou no prprio
canteiro. Esses painis so dimensionados e armados para responder s
solicitaes a que sero submetidos.
2. Plstica: A parede diafragma plstica uma barreira vertical escavada com a
utilizao de coulis (mistura de cimento, bentonita e gua), com o objetivo de
reduzir a percolao horizontal da gua. Para melhorar sua eficincia, a parede
deve penetrar na camada de solo impermevel subjacente.
3. Moldadas in loco: elemento moldado no solo, ou seja, um muro vertical de
concreto armado realizado no subsolo com espessura varivel.
4. Moldado in loco atirantada: elemento moldado no solo, ou seja, muro vertical de
concreto realizado no subsolo com espessura varivel, ancorado ao solo por
meio de tirantes presos no solo.
6-1-1- Execuo:
A execuao e precedida pela construo de um mureta guia que tem o objetivo
o objetivo do caminhamento da parede, servindo de guia para a escavao com
equipamento clamshell e impedindo o desmoronamento dos terrenos prximos, e
garantindo uma altura de lama compatvel com o lenol fretico.
A escavao executada pela penetrao da ferramenta de escavao - clamshell
- e o corte do solo realizado pelo movimento vertical das mantbulas do clamshell. A
medida em que o solo vai sendo retirado introduzida simultaneamente mais lama.
fundamental para a estabilidade das paredes, que sempre seja mantido o nvel da lama,
dentro da escavao, o mais alto possvel.. A escavao deve ser levada at a
profundidade prevista no projeto.
Aps o termino da escavao so montadas as chapas guias verticalmente nas
laterais da parede, formando uma junta fmea, que ser retirada aps a pega do concreto
de preenchimento. Nessa etapa tambm e colocada a armadura que e iada por
guindaste e encaixada dentro da vala.
O processo de concretagem utilizado na execuo das paredes diafragma o
submerso, ou seja, aquele executado de baixo para cima de uma maneira contnua e
uniforme. Tal processo necessita de uma tcnica especial apropriada afim de no
permitir a mistura do concreto, que vai sendo lanado, com a lama bentontica existente
na escavao. O processo consiste em mergulhar um tubo de concretagem - tremonha constitudo por elementos emendados por rosca at o fundo da escavao. Para evitar
que a lama, que se encontra dentro do tubo, se misture com o concreto lanado, coloca-
se uma bola plstica no interior do tubo que funcionando como um mbolo que expulsa
a lama pelo peso prprio da coluna de concreto.
O concreto lanado atravs de funil colocado na extremidade superior da
tremonha. A medida em que o concreto vai sendo lanado na tremonha e penetra na
escavao pela parte inferior, a lama tixotrpica sendo menos densa vai subindo a qual
recolhida por intermdio de bombas que a conduzem aos tanques de acumulao na
central de lama. O tubo da tremonha medida que o concreto vai subindo dentro da
escavao, vai sendo levantado, tendo-se o cuidado, deixar a extremidade sempre
mergulhada no concreto com um comprimento de no mnimo 2,00m.
A operao de concretagem controlada por um operador que tem a qualquer
momento o volume de concreto lanado, a velocidade de lanamento, a altura do
concreto dentro da escavao, etc; para que se tenha uma perfeita segurana durante a
concretagem submersa.
O fornecimento do concreto deve ser contnuo e no se deve permitir interrupo
por perodo de tempo superior a 20 minutos o que pode acarretar danos a continuidade
do fuste concretado da parede.
A concretagem deve ser levada at uma cota superior a cota prevista da ordem de 30 cm
a 50 cm para o arrasamento da parede, porque o concreto que se encontra em contato
com a bentonita apresenta uma baixa resistncia a compresso o qual dever ser
removido posteriormente durante o preparo do topo da parede para execuo da viga de
coroamento.
7 -Solo grampeado:
O solo grampeado um tipo de conteno que possui certas limitaes, mas que,
em muitos casos, pode perfeitamente ser empregado, garantindo estabilidade ao talude a
um valor economicamente vivel. Torna-se, portanto, necessria divulgao do
mtodo executivo deste tipo de conteno para esclarecimento e conhecimento ao meio
tcnico da construo civil.
A tcnica de solo reforado originalmente chamada de Soil Nailing vem sendo
empregada h algumas dcadas em vrios pases. Trata-se de estabilizao de taludes,
de modo temporrio ou permanente, atravs da insero de reforo (barras de ao
envolvidas com calda de cimento) no macio, unido a um revestimento em concreto
projetado e tela de ao.
Ao conjunto barra de ao e calda de cimento foi associado o nome grampo e a
estabilizao de taludes com esta tcnica no Brasil chamada de Solo Grampeado.
O solo grampeado um mtodo de reforo in situ utilizado para a estabilizao de
taludes escavados ou naturais. constitudo a partir da introduo de incluses passivas
(hastes semi-flexveis) no solo e, na maioria dos casos, por uma proteo da face do
talude. Nas estruturas de solo grampeado as incluses so compostas, em geral, por
barras de ao (ou outro metal ou fibras sintticas), envolvidas por calda de cimento e
devem resistir basicamente aos esforos de trao, cisalhamento e momentos fletores.
As barras so introduzidas no terreno a partir de um pr-furo, executado por uma
perfuratriz, e em seguida envolvido por calda de cimento ao longo de todo o seu
comprimento. Este conjunto ser chamado daqui por diante de grampo. Os grampos no
so protendidos e a mobilizao dos esforos se d a partir das movimentaes da massa
de solo.
A distribuio dos grampos (densidade) na face da massa de solo a ser
estabilizada depende, principalmente, da geometria do talude, das propriedades
mecnicas do solo e das propriedades mecnicas dos prprios grampos.
A execuo de uma obra em solo grampeado se processa em trs fases distintas:
escavao, instalao da primeira linha de grampos e proteo da face do talude, esta
sequncia repetida at se atingir a cota desejada. Nos casos onde as caractersticas do
material terroso permitem, as fases de execuo podem variar.
Fi
gura 18 fases construtivas do solo grampeado
Fonte: engenharia.anhembi.br/tcc-09/civil-50.pd
Consultado em 18 de ago. de 2013.
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igura 19 - Partes constitutivas de um Chumbador
Fonte: engenharia.anhembi.br/tcc-09/civil-50.pd
Consultado em 18 de ago. de 2013.
Fi
gura 20 Montagem da aplicao do concreto projetado via seca.
Fonte: engenharia.anhembi.br/tcc-09/civil-50.pd
Consultado em 18 de ago. de 2013.
Fi
gura 21 Detalhe das sombras na projeo do concreto
Fonte: engenharia.anhembi.br/tcc-09/civil-50.pd
Consultado em 18 de ago. de 2013.
7.2
Vantagens e desvantagens:
8- Cortinas atirantadas:
Cortinas atirantadas so estruturas feitas de concreto armado que recebem a
trao de tirantes para conteno de terrenos. Normalmente, os tirantes so elementos de
ao compostos por cabos ou por uma monobarra. "O tirante, basicamente, um
elemento metlico que introduzido no solo para transferir carga de dentro de um
macio para uma parede ou outra estrutura de conteno", descreve Carlos Peo,
engenheiro civil e superintendente comercial da Geosonda, empresa de servios de
engenharia. A poro do tirante imersa no solo tem a sua extremidade ancorada,
enquanto a extremidade externa transfere a carga do sistema para a estrutura de concreto
armado.
A soluo muito usada em obras rodovirias e ferrovirias, em estradas ou
linhas de trem que atravessam serras ou relevos bastante acidentados. Para vencer a
topografia, so feitos cortes nos terrenos, e os taludes resultantes desses cortes so
contidos pelas cortinas atirantadas. Essa estrutura de conteno bastante adotada,
tambm, em reas de deslizamentos em que h necessidade de conter taludes ou
encostas. E, ainda, em casos de aproveitamento do topo de terrenos acidentados para
construo de edificaes. " muito utilizada em reas urbanas densas, onde h um
talude com casas no topo por exemplo. Com a conteno, voc protege as casas de cima
e as de baixo, da encosta, tambm", diz Rodolfo Moreda Mendes, engenheiro civil e
pesquisador cientfico do Instituto Geolgico, rgo de pesquisa vinculado Secretaria
do Meio Ambiente do Estado de So Paulo.
Figura 06 - Cortina atirantada pode ser executada em macios de diversas composies geolgicas,
geralmente em taludes com pouca inclinao
Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/6/artigo227250-1.asp
Consultado em 18 de ago. de 2013
9 -Referncias bibliogrficas:
ESTRUTURAS DE CONTENO DE MUROS DE ARRIMO. Acesso em 18 de
agosto de 2013. Disponvel em: http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/muros.pdf.
BIBLIOTECA ONLINE DE CONSTRUO. Acesso em 18 de agosto de 2013.
Disponvel em: http://construironline.dashofer.pt/?s=modulos&v=capitulo&c=386
MUROS.
Acesso
em
18
de
agosto
de
2013.
http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-1/muros/muros.pdf
Disponvel
em: